História The Last Ride - O primeiro contato.

Lauren Jauregui

O bom de está voltando pra casa é que não estou indo sozinha, vou encontrar meus pais, poder matar a saudade de anos longe deles.

- Pronta? - Ajeitei minha jaqueta e encarei minha avó.

- Eu não sei, não quero deixá-los sozinhos. - Ela sorriu e veio até mim.

- Estaremos sempre aqui, e você não está nos deixando sozinhos.

- Amélia vai cuidar de vocês, mas eu não queria ir…

- Querida, um dia você teria que voltar e chegou a hora. Faça uma favor a mim? - Assentir. - Recomece, Lauren. Faça tudo o que quiser fazer lá, só não se drogue.

- Como se eu pudesse. - Revirei os olhos e ela riu me abraçando.

- Pegou sua bombinha? - Assentir sentindo uma enorme dor no peito por deixar meus avós.

Estou me mudando pra Los Angeles, até agora estava morando com meus avós, quando eu era pequena meus pais me mandaram para Paris pra morar com eles já que não me dava bem com meu irmão por nascer diferente.

Como posso dizer...eu nasci com o órgão genital masculino em vez do feminino, os únicos que me aceitam assim são meus pais, minha irmã Taylor e meus amigos. Meu irmão Chris sempre me tratou mal por ser diferente das meninas. Meus pais não aceitaram isso da parte dele, então decidiram me mandar pra casa dos meus avós. Aqui eu conhece meu amigos e pessoas que me aceitam.

Meus melhores amigos são como irmãos, Veronica e Lucy que são namoradas, Austin, Demi e Keneti o "Kj apa". Eles irão comigo para Miami, já que eles falam que não vão me deixar nunca.

Quando cheguei no aeroporto o meu vôo estava sendo anunciado e meus amigos já estavam ali.

- Eu amo vocês e vou sentir muita saudades, mas eu volto pra visita-los. - Dei um abraço nos meus avós.

- Nós te amos Laur, voltem logo. Amos todos vocês crianças. - Vovó abraçou cada um.

- Até logo minha filha e lembre-se, não deixe ninguém pisar em você, seja fria mais seja educada. - Meu avô me ensinou isso pois sempre que eu chegava em casa chorando e me culpando por ter nascido assim ele me falava: "Você é muito boa, se quiser que te aceitem seja fria com todos, mas não esqueça de ser educada." e então eu seguir seu conselho. - Seu carro chegará em dois dias em Miami. - Assentir. - Agora vão, eu amo todos. 

Nos despedimos e fomos até o portão de embarque. Sentei junto a Demi.

- Pronta?

- Acho que sim. - Segurou minha mão.

- Vamos está juntos certo?

- Certo. - Olhei pela janela do avião e suspirei. - Adeus Paris. Olá Miami. 

Quando meus amigos e eu chegamos no aeroporto de Miami, meus pais e Taylor já esperavam por nós. Assim que Taylor me viu gritou e correu até mim.

- Lauren! - Ela pulou em meu colo. - Eu sentir tanta a sua falta. - Ela estava chorando.

- Eu também sentir sua falta, Tay. - A apertei em meus braços.

- Será que eu posso ganhar um abraço? - Me soltei de Taylor e fui até minha mãe. - Como é bom tê-la de volta querida.

- Eu sentir saudades. - Beijei sua bochecha. - Cadê o papai?

- Talvez eu possa ajudar. - Sorri e o abracei. - Que falta você nos fazia meu amor. 

Sorri e olhei pra trás procurando meus amigos.

- Credo, nem espera. - Ri de Demi que estava segurando as suas mala e a de Vero.

- Desculpe...mas por que você está com as malas da Vero? - Ela apontou com a cabeça pra trás onde vinha uma Vero tentando equilibrar seis malas de Lucy. Começamos a rir. - Deixa eu te ajudar. - Fui até Vero.

- Obrigada, eu já estava morrendo. - Rimos. 

- Alguém ajuda a Demi, por favor. - Minha irmã foi até ela.

- Obrigada, Jauregui pequena. - Minha irmã fez uma careta.

- Eu não sou pequena! - Resmungou e saiu na frente.

- Bem bravinha a pequena Taylor.- Riu.

- Vamos crianças. - Todos fizeram caretas fazendo com que minha mãe risse.

Quando saímos do aeroporto fomos pra uma van que os meus pais alugaram pra nos levar para casa. 

Chegamos em frente da casa em que seria onde morariamos. Ela é linda demais, e não fiquei surpresa com o tamanho, estou acostumada com riqueza já que meus avós são podres de ricos e meus pais não ficam atrás.

- Então Laur….Como você falou que não queria ficar na mesma casa que seu irmão está, pra não causar problemas compramos essa casa do lado da nossa. - Depois que eu fui percebe que na casa ao lado tinha um portão com as letras "J.M" 

- Tudo bem, mamãe. - Saímos da van e paramos em frente ao portão da casa. 

- Uau! - Vero exclamou.

- Ela é linda...- Assentir pra Demi.

- Com certeza. 

- Isso não é uma casa, é uma mansão! - Lucy riu.

- Caraca é maior do que a casa dos meus avós. - Kj apa arregalou os olhos.

- Olha só quem chegou. - Todos viraram. - Bem vinda, aberração. 

- Christopher! Não fale assim com a sua irmã. - Papai brigou e ele riu.

Demi e Vero seguraram minhas mãos, Austin, Kj apa e Lucy estavam atrás.

- Eu falo sim e sabe porque...ela é uma aberração! Você não deveria ter voltando!

- Você não vai falar assim com ela! - Kj apa partiu para cima de Chris acertando vários socos nele.

- Chega os dois! - Papai separou os dois. - Christopher, vai para casa eu estou indo falar com você. - Ele não se mexeu. - Agora Christopher! - Meu pai gritou e ele voltou pra casa. - Me desculpem por isso, Christopher é…difícil.

- Também pesso desculpas senhor Jauregui. - Meu pai assentiu para Kj apa.

- Você está bem? - Vero me perguntou tocando meu ombro.

- Sim.- Eles me abraçaram.

- Lembra do que eu te falei no avião? - Demi perguntou e eu assentir. - Estaremos juntos.

- Crianças, vamos conhecer a casa. - Entramos e minha mãe nos mostrou a sala de jantar, a cozinha, a sala de jogos, a área de lazer a sala e o estúdio de música. - Lauren me falou que vocês gostam de tocar instrumentos então pedir pra fazerem um estúdio aqui. - Comemoramos.

- Gente, o vovô me ligou e disse que o carro de vocês irão chegar depois de manhã, ok?! - Papai informou.

- Tudo bem.

- Ah, eu iria esquecendo. - Entregou as chaves com os nossos nomes. - Os quartos de vocês estão com os nomes de cada um na porta.

- Obrigada. - Fui até meus pais e abracei cada um. - E você também maninha. - Abracei Taylor.

- De nada. - Beijou minha bochecha.

- Deixaremos vocês descansarem, amanhã apareçam lá em casa. - Ela abraçou cada um e desejou boa noite.

Depois de comermos algo subimos pra ver os nossos quartosm Depois de um banho me joguei na cama e fiquei assistindo TV até Vero colocar a cabeça para dentro do quarto.

- Posso entrar?

- Claro. - Sentou na minha cama e me encarou.

- Você está melhor?

- Estou bem, não se preocupe. Eu esperava que ele me recebesse bem depois de anos longe dele, mas ele continua o mesmo. - Suspirei.

- Não esqueça que o Kj apa, Austin a Lucy, Demi e eu vamos está sempre aqui para você. - Me abraçou. - Agora vamos dormir eu estou morta. Boa noite e dorme bem. - Beijou minha bochecha.

- Você também e dorme bem.

- Ah, eu vou dormi muito bem. - Sorriu maliciosa.

- Credo. - Ela riu e saiu do meu quarto.

Todos esses anos que passei longe da minha família, achei que se um dia eu voltasse - mesmo não querendo, achei mesmo que Chris iria me aceitar e me amar. Mas estava errada mais uma vez. Christopher não mudou e aquilo poderia me afetar mais.

Queria poder entende-lo, saber o porquê de tudo que me fez passar, saber porquê me odeia tanto, sei que o único motivo não é porque sou intersexual, posso ver em seus olhos que tem algo que ele guarda pra si e eu vou descobrir, mesmo sendo difícil não só para mim, mas como para ele.

Pela manhã quando acordamos fizemos nossa higiene matinal e logo depois fomos para casa da minha mãe, tomariamos café com ela e avisaram que nossos carros chegariam amanhã de manhã, o que é uma ótima notícia.

Saímos de casa e corremos para a casa dos meus pais, estávamos morrendo de fome e queríamos atacar tudo que estivesse em nossa frente. Demi correu em disparada para a porta da frente da casa dos meus pais e tocou a campainha várias e várias vezes até minha mãe aparecer.

- Qual o seu problema? - Rirmos e Demi beijou a testa de dona Clara.

- Bom dia tia. Estou morrendo de fome.- Ela passou por minha mãe que revirou os olhos.

- Pode entrar, Demi. - Gargalhei e abracei minha mãe antes de entrar sendo acompanhada por meus outros amigos.

Sentamos a mesa, menos Chris já que o mesmo não estava. Praticamente atacamos tudo, Demi e Vero eram as que comiam mais.

- E então, gostaram da casa? - Meu pai perguntou.

- É linda papai. - Ele sorriu.

- Amamos tudo, tio. - Kj falou que boca cheia e minha tia o encarou. - Desculpa.

- Já está tudo pronto para começarem a estudar amanhã, conseguir colocá-los todos com os mesmo tempos de aula.

- Isso é demais! - Demi comemorou. - E obrigada por nos receber.

- É um prazer tê-los aqui, crianças. - Mamãe sorriu.

- Bom, eu vou indo. Tenho treino. - Taylor beijou a bochecha dos nossos pais e depois me abraçou. - Que bom tê-la de volta, maninha. - Sorrir.

Depois do café passamos o dia inteiro com meus pais, fomos para piscina e depois jogamos futebol com meu pai. Minha mãe até se juntou a nós e deu um golaço, graças a ajuda de Kj apa. Quando voltamos para casa já era noite, na manhã seguinte teremos aula e não quero me atrasar.

[…]

Acordei cedo por está nervosa pelo primeiro dia de aula e parece que meus amigos também estão. Descemos e tomamos nosso café da manhã, pegamos nossas bolsas e esperamos na sala o horário para irmos pra escola.

A campainha tocou e todos me olharam, revirei os olhos e levantei para atender.

- Bom dia senhorita Jauregui. - Era um dos seguranças da casa.

- Bom dia.

- Meu nome é Tyler Hoechlin e eu irei trabalhar pra vocês. - Me esticou a mão e eu logo apertei. - Vir avisar que os carros de vocês já estão lá fora. - Quando terminou de falar todos nós corremos pra fora.

- Bebê! - Vero ritou e "abraçou" o carro.

- Amorzinho. - Demi passou a mão no capô do carro.

- Britney, anjinho. - Austin deu um nome ao seu carro e eu também, mas ninguém sabe à não ser meus amigos.

- Mulher da minha vida. - Kj apa beijou l capô.

- Princesinha. - Sussurrei olhando-a pra ver se tinha algum arranhão. Uma coisa que meu avô nos ensinou foi amar carros e corridas, então sempre que dá estamos ajeitando ou correndo com eles.

- Já acabaram de baba aí? - Olhamos para Lucy que revirou os olhos. - Não sei como vocês podem amar essas coisas velhas. - olhamos incrédulos pra ela. - Que foi?

- Se eu não te amasse, nós iriamos termina agora. - Vero a olhou com aquele olhar matador.

- Não dê ouvidos à ela amorzinho. - Demi tocou no carro.

- Ela não sabe o que fala Brity. Eu te amo. - Muitos podem nos chamar de loucos, mas nós amamos nossos carros por ser heranças de nosso avós.

Nossos avós eram corredores de racha. E quiseram passar o amor de correr pros netos e deu certo. 

- Vamos da uma volta? - Meus olhos brilharam tenho certeza.

- Esqueceram que devemos ir pra escola? - Meu sorriso murchou.

- Esqueci disso.

- Partiu escola nova! - Vero gritou.

- Laur. - Olhei pra Demi que me entregou a bombinha de asma. - Tem que se prevenir. - Sorri.

- Obrigada. - Dei um beijo em sua bochecha. - Vamos.

- Lauren. - Vero me chamou abrindo a porta do seu carro.

- O que? 

- Quem chega primeiro? - Parou ao lado do meu carro assim como Austin, Kj apa e Demi. 

- Quem perder vai ter que dá 100 dólares pro ganhador. 

- Fechado! - Kj apa sorriu.

- Estou dentro. - Vero pós o cinto.

- Eu espero vocês lá.- Demi riu.

- Não vai me matar Veronica.

- Pode deixar bebê. - Piscou para Lucy.

- No três. Um, dois, três! - No momento seguinte só foi visto os borrões de nossos carros.

[…]

Quando chegamos na escola a atenção foi toda para nós, tudo bem que chegamos fazendo barulho, mas eu não gosto de pessoas me olhando muito.

- Não valeu, Lauren! - Kj apa exclamou e veio até mim e me deu o dinheiro.

- A Lauren sempre ganha, não vale isso não. - Vero me entregou o dinheiro.

- Não chorem, vocês sabem que a Laur sempre ganha. - Demi revirou os olhos.

- Foi bom fazer negócio com vocês. - Rir e me virei pra frente e vi que todos estavam nos olhando. - Droga. Eu odeio isso.

- Ah, eu amo chama atenção. - Agarrou Lucy pela cintura. 

- Quando você não chama. - Lucy tocou em meu ombro. - Relaxa.

- Vamos ainda temos que ver nossos horários. - Assentimos. - Eu volto logo pra você Brit. - Rimos de Austin e fomos pra dentro da escola. Chegamos na secretaria e pegamos nossos horários.

Como ainda não estava na hora, fomos para o pátio da escola e ficamos conversando. Logo o pátio começou a encher, ficamos em uma mesa afastada que fica debaixo de uma árvore. Observei todos daquele pátio e parei em uma garota tentando a todo custo pegar o celular da mão de outra garota.

- Quem será a garota da cadeira de rodas? - Perguntei a Kj apa que deu de ombros.

- O nome dela é Camila. - Um garoto alto que estava na outra mesa disse revirando os olhos e foi até a garota que o nome é Camila.

- Acho que alguém não gosto de como você chamou a garota. - Kj apa me cutucou.

- É, parece que não.

Não liguei, dei de ombros e continuei a observar todos ali. O garoto que ainda não sei o nome me encarava às vezes, deve ser alguma coisa daquela garota pelo fato de como ele se pronunciou.

Depois que o sinal tocou para entrarmos, demoramos 15 minutos pra acharmos a sala e já tinha professor. Batemos na porta e ele veio até nós.

- Em que posso ajudar? - Ele parece simpático.

- Bom dia, me chamo Lauren Jauregui e esse são meus amigos Veronica Iglesias, Demi Lovato, Austin Mahone,  Lucy Vives e Keneti James, nós somos os novos alunos.

- Ah, sim. Entrem e meu nome é Robert, sejam bem vindos. - Entramos e a atenção foi toda pra nós novamente. - Alunos. Esses são os novos alunos e eles vão se apresentar agora. 

- Oi, meu nome é Demetria Lovato, mas podem me chamar de Demi. - Acenou.

- Meu nome é Veronica Iglesias e só pros íntimos é Vero. - Rir.

- Meu nome é Lúcia Vives, mas podem me chamar de Lucy. - Sorriu.

- Meu nome é Austin Mahone. 

- O meu é Keneti James, mas podem me chamar de Kj apa.

- Meu nome é Lauren Jauregui. - acenei.

- Dêem as boas vindas. - Muitos deram as boas vindas e eu ouvir alguém chamar a Demi gostosa.

- Nossa que gostosa essa Demi. - Demi virou-se pra ele e chegou perto.

- Qual é o seu nome? - Ele ficou todo feliz com isso. Babaca.

- Brendo.

- Então Brendo. Você gosta de mulher certo? - Todos estavam olhando pra eles e Vero ja estava quase no chão de tanto rir junto com Kj apa, Austin e Lucy.

- Sim. Muito! - Ele afirmou e Demi sorriu.

- É, eu também gosto muito e acho que mais do que você. - Piscou um olhou e saiu andando pra uma mesa ao lado de uma menina de cabelos pretos. Todos começaram a rir da cara do garoto.

- Está bem. Sentem-se vou começar a aula. - Vero e Lucy deram sorte de sentarem juntas, Austin e Kj apa sentaram juntos e eu tive que sentar sozinha já que todos me abandonaram.

A aula mais uma vez foi interrompida, e o professor foi até a porta e conversou com alguém por alguns minutos. Logo abriu espaço é a garota da cadeira de rodas entrou sendo acompanhada pelo garoto que me encarava feio.

Ele procurou por algum lugar e o único vazio era ao meu lado. Ele bufou e empurrou a cadeira da garota até a minha mesa, ele tirou a cadeira que estava ao meu lado e colocou no final da sala, a garota empurrou sua cadeira e ficou ao meu lado. Ele voltou e falou alguma coisa para a garota que assentiu e sorriu, logo ele foi embora e o professor voltou a dá aula.

Minutos depois o professor parou de falar e deixou os alunos conversarem, olhei para a garota ao meu lado e ela me encarou.

- Oi. - Sorriu.

- Oi. - Sorrir também.

- Me chamo Camila Cabello. - Esticou sua mão e eu a apertei.

- Lauren Jauregui.

- Você é novata aqui, certo?!

- Exatamente, meus amigos também. - Apontei para eles e ela assentiu.

- Legal. Você estudava em qual escola antes de vir para essa?

- Estudava em Paris. - Ela me olhou surpresa. - Voltei ontem para Los Angeles.

- Uau, sempre quis conhecer Paris. - Sorrimos.

A nossa conversa durou por muito tempo que nem percebemos o sinal tocar.

- Lauren, próxima aula! - Vero chamou e eu encarei Camila.

- Qual a sua aula agora?

- Biologia e a sua?

- A minha também. Vamos juntas?

- Claro. - Sorriu. Pegou seus materiais e colocou dentro da bolsa, fiz o mesmo e me levantei.

- Posso te levar.

- Não quero incomodar. - Neguei com a cabeça.

- Não é nada. Vamos lá. - Empurrei sua cadeira até a sala que seria nossa próxima aula e mais uma vez sentamos juntas.

O tempo foi passando rápido, mas consegui conversar com Camila o bastante para achar a garota super legal e inteligente. Ela é baste tagarela e quase não me deixou falar, ela pedia desculpas sempre que falava muito o que era super engraçado.

Quando a última aula acabou arrumamos nossos materiais, ela deixou cair um de seus livros e eu o peguei.

- Obrigada. - Sorrir.

- De nada.

- Camila. - Olhamos para a porta onde o garoto de mais cedo a encarava. - Temos que ir. - Camila assentiu e me encarou.

- Bom, tenho que ir. Nos vemos amanhã?

- Claro, até amanhã. - Acenou e foi de encontro com o garoto que empurrou sua cadeira para fora da sala.

Logo sair e encontrei com meus amigos no estacionamento, ele sorriram e ficaram me encarando.

- O que foi?

- Parece que está de amizade com a garota da cadeira. - Vero riu.

- O nome dela é Camila e ela é legal. - Dei de ombros.

- Pelo mesmo você sentou com alguém legal em todos os tempos, eu sentei com cada gente chata. - Kj apa reclamou.

- Ei! Eu não sou chato. - Austin o empurrou.

- Não tô falando de você seu bocó. - Revirou os olhos.

- Ok pessoal, vamos pra casa. Estou morrendo de fome. - Vero reclamou.

- Quando você não está, cabeção.- Demi acertou um tapa na cabeça de Vero que mostrou o dedo do meio para ela.

Meus amigos são crianças no corpo de "adultos".