1. Spirit Fanfics >
  2. The Last Ride >
  3. Uma antiga amizade

História The Last Ride - Uma antiga amizade


Escrita por: aevans_j

Notas do Autor


Voltei!

Não postei antes porque tive alguns compromissos, mas aqui estou eu e espero que gostem desse capítulo.

Boa leitura e erros arrumo depois!

Capítulo 18 - Uma antiga amizade


Fanfic / Fanfiction The Last Ride - Uma antiga amizade

Lauren Jauregui.

Coloquei a mão na bochecha e encarei Hailee como se fosse louca e ela é. Hailee Steinfeld foi a primeira garota que fez mentir para os meus avós, ela me mostrou uma revista Playboy quando completei 13 anos, me fez levá-la em uma festa para maiores de idade, arrumou identidade falsas e me ensinou a bater em valentões.

Hailee foi e é a melhor e pior companhia da minha vida.

Demi, Vero e Hailee são o trio do satã. Às vezes desconfio que podem até ser filhas dele.

- Hailee?

- Em pessoa. Quem mais seria? - Sorriu. - Passei apenas 3 anos na Rússia e você quase morreu. Como posso ir embora se sempre que tento me afastar você tenta se matar? Não é porque eu recusei transar com você que isso seja motivo. - Rir e a abracei.

- Eu sentir a sua falta. - Apertei seu corpo.

- Ah, eu também sentir, Lauren. - Me encarou.

- Vai ficar aqui?

- Se tiver um quarto. - Deu de ombros.

- Sempre tem. - Austin piscou.

- Perfeito! - Sorriu. - Agora me fale...- Se jogou no sofá. - Quem é Camila? Você transou com ela?

- Oh, Deus...

Depois que Hailee arrancou tudo de mim, ela foi para o quarto. Subir para fazer uma vídeo chamada com meus avós e Hailee acabou conversando com eles. Despois descemos e fomos arrumar a garagem, estava uma bagunça e acabamos lavando o meu carro.

- Como foi na Rússia? - Perguntei enquanto lavava o capô.

- Foi bastante interessante. - Riu. - Foi um saco.

- Por que? Parecia animada. - Deu de ombros tirando o sabão das janelas.

- Meu pai me colocou em um internato. - Franzir o cenho. - Passei 2 anos presa naquele lugar, você só recebia as cartas porque eu pagava a cozinheira para colocar no correio.

- Por que nunca falou disso nelas? - Paramos de lavar e ela me encarou.

- Porque você estava feliz, estava bem e porque se você soubesse eu nunca mais voltaria para casa.

- Eu não entendo, seu pai parecia legal.

- No começo sim. - Jogou água no capô e fechou a torneira, pegou os panos e jogou uma para mim. Ela parecia incomodada falando dele. - Quando minha mãe morreu fui obrigada a ir morar com ele, não tinha idade para ficar sozinha, ele era o meu guardião legal. No primeiro ano ele me tratou bem, me dava atenção e me apoiava, mas eu sabia que aquilo tudo estava errado. Eu achava que ele era o pai que toda criança queria, mas então só segundo ano ele tirou a máscara. Ele me fazia entregar drogas, armas e outras coisas. Ele dizia que era rápida e isso era o que ele queria e quando eu dizia não, ele fazia isso. - Levantou a blusa e me mostrou as três cicatrizes de corte.

- Hailee...- Ela sorriu.

- Quando ele me colocou no internato achei que seria minha única chance de me livrar dele, estava errada. Lá era um inferno, pessoas te batem, te xingam e te tratam como lixo. Fim de semana eu voltava para a casa do meu pai e tinha que fazer tudo o que ele mandava. Então chegou meu último ano, recebi uma carta da faculdade de Miami e quando soube que estava voltando para casa dos seus pais, aceitei estudar engenharia mecânica aqui.

- E-Eu não sei o que falar.

- Não precisa. O importante é que agora estou aqui, livre. Meu pai morreu e tenho uma herança gigantesca.

- Você matou seu pai? - Ela riu.

- Não, ele morreu de overdose. - Jogou o pano sobre o ombro.

- Prometo que a partir de agora eu não vou tirar os olhos de você. - Me abraçou.

- Eu sei, Lauren. Mas me conta, como é a vida aqui? Três anos fora é muita coisa.

- Você saberá de tudo, prometo. - Sorriu.

- Lauren! - Ouvir o grito de Taylor assim que adentrou pelo portão.

- Oi, aconteceu alguma coisa? - Negou sorrindo.

- Mamãe me mandou procurar por Chris, mas eu não vou não. - Rir.

- Tay, essa é Hailee Steinfeld, uma amiga. Hailee, essa é a Taylor, minha irmã.

- É um prazer conhecer você, Taylor. - Apertaram as mãos.

- O prazer é meu.

- Então, vamos entrar e comer alguma coisa. Aí você pode esperar o Chris. - Assentiram.

- Vem cá, esse Chris não é o seu irmão psicopata? - Hailee franziu o cenho.

- É, mas ele pediu perdão. - Me encarou. - E eu perdoei.

- E eu sei que você sempre está certa. - Assentir e ela me abraçou pelos ombros.

[...]

Acordei assustada com o barulho de socos vindo da minha porta , olhei o horário no celular e estava atrasada para o colégio. Levantei e abrir a porta, Hailee suspirou.

- Finalmente, achei que estava morta.

- Ainda não. - Ela me entregou uma xícara de café.

- Perdeu o horário, todo mundo já foi. Acharam que você tinha ido cedo para pegar a Camila. - Se sentou na minha cama.

- Eu só dormir muito. Meu remédio é novo e parece que me deixa em coma. - Ela riu. - Você não deveria está na faculdade? É seu primeiro dia.

- Começa a às oite e trinta, aliás, está na minha hora. - Ficou em pé. - E você já perdeu a primeira aula.

- Chego a tempo para a segunda. - Ela assentiu.

- Está tudo bem mesmo?

- Tudo é só esse remédio. - Assentiu novamente. - Pode ir, estou bem.

- Ok, mas vai com cuidado.

- Deixa comigo, Hailee. - Ela deu um soquinho no meu braço e saiu. Peguei meu celular e disquei o número do meu irmão, que não demorou para atender.

- Lauren! Onde você está? Procurei por você, mas ninguém sabe onde se meteu.

- Estou em casa, meu remédio me deixou bem cansada.

- Mas está bem?

- Sim, você pode me encontrar aqui na rua de casa?

- Posso, agora?

- Sim, preciso te mostrar uma coisa.

- Está bem, estou indo.

- Ok, avisa o pessoal que estou bem, só que hoje eu não vou.

- Deixa comigo.

Desliguei e fui tomar banho, fui rápida e em pouco tempo sair para encontrar Chris. Eu tinha planos para hoje e isso inclui não ir para aula e muito menos ficar deitada, teria muito trabalho. Quando cheguei na esquina de casa me sentei no meio fio, Chris não demorou e logo chegou.

- Oi. - Parou a moto e me estendeu a mão e me puxou.

- Gostei da moto. - Ele sorriu.

- Valeu, Camila me ajudou a escolher.

- Ela tem no gosto. - Ele assentiu. - Bom, eu tenho que fazer uma coisa e vou precisar se ajuda.

- Claro, quem vamos enterrar? - Rir e neguei.

- Vamos até a casa de Camila, temos que pegar uma coisinha.

- Beleza, sobe aí. - Me entregou o capacete e eu subir segurando nele. - Aproveita a viajem e vamos lá!

[...]

- Você disse que era um coisinha. - Chris resmungou assim que abrir a garagem.

- Acho que não expliquei muito bem.

- Você acha? - Sorrir.

- Oi, crianças. - Sony apareceu e sorriu.

- Oi, senhora Cabello. - Chris sorriu.

- Me chame de Sinu, querido. - Ele assentiu. Como vai, Lauren?

- Muito bem e a senhora? - Me abraçou.

- Tudo perfeito. Vai realmente levar?

- Sim, eu tenho a leve impressão de que Camila vai entrar nessa garagem antes do imprevisto. - Rimos.

- E Como vamos levar ele? - Chris perguntou. - A moto não tem porta-malas.

- Chamei um amigo para ajudar. - Logo ouvir o barulho da buzina de Cole.

- Você pensou em tudo. - Chris resmungou e tirou o pano que estava encima do carro de Camila.

- Lauren...- Sinu sussurrou. - Como? - Me encarou. - Você ajeitou maior parte...Como fez isso tão rápido?

- A parte da frente e a porta do motorista estavam bastante amassadas, mas fui ao ferro velho e peguei algumas coisas para substituir. Foi fácil, mas para arrumar e pintar o resto, vou precisar de ajuda. - Encarei meu irmão.

- Conta comigo. - Assentir.

- Obrigada, Lauren. - Sinu me abraçou.

- Farei de tudo pra vê sua filha feliz. - Sorriu. - Vou levar o carro pra minha casa, quando estiver pronto eu trago.

- Tudo bem, vou deixar vocês pegarem tudo e vou ao mercado.

Ela se despediu e foi embora, logo Cole nos ajudou e pegamos o carro e outras coisas que estavam ali. Levamos para a minha casa e colocamos na garagem onde guardamos ferramentas. Chris e eu logo começamos a trabalhar, precisávamos de tudo perfeitamente pintado e seguro.

Quero entregar tudo do jeito que ele era, não modifiquei nada, iria pintar da mesma cor que era. Apenas as rodas que colocaria as melhores, mas isso vou pedir para Austin me ajudar já que ele entende de pneus melhor do que ninguém.

Resolvemos deixar o resto para outro dia, estávamos cansados e com fome. Quando meus amigos chegaram almoçamos e eles me avisaram que Camila estava preocupada, deveria ir até ela, não queria que se preocupasse à toa.

Pelo que já conheço Camila, ela sempre vai se preocupar e eu amo isso nela.

Camila Cabello.

Harry segurou em minha cintura e eu em seus ombros, estava na fisioterapia, ainda precisava vir, mesmo usando as muletas sinto dores quando fico muito tempo em pé, ele disse que aquilo é por eu ainda não está acostumada a andar novamente, mas logo iria passar.

- Muito bem, você está indo bem! - Sorrir. - Estou orgulhoso, Camila.

- Ah, eu também. - Falei enquanto ele me entregava as muletas. - Quando vou poder me livrar delas? Não que eu estou reclamando, eu até amava minha cadeira e amo as muletas, mas eu quero poder me sentir livre, sem ela. - Ele riu.

- Bom, você está indo super bem, se continuar assim, vai ser mais rápido do que possa imaginar. - Se sentou na cadeira. - Está fazendo as massagens?

- Sim, assim que acordo e quando vou dormir.

- Perfeito então. - Sorriu. - Bom, então está liberada e na semana que vem terá outra consulta. - Me abraçou.

- Obrigada, Harry. - Ele piscou. Me virei e sair da consultório dele, puxei o celular da jaqueta para ligar para minha mãe, mas a ligação de Lauren interrompeu. Franzir o cenho e atendi, para logo ouvir sua voz.

- Você está linda.

- O que? - Rir ouvindo ela fazer o mesmo.

- Você está linda. - Voltou a repetir. - Essa jaqueta fica muito bem em você. - Olhei para o outro lado da rua e lá estava ela encostada no carro, braços cruzados e com o celular na mão, sorrir, ela voltou a colocar o celular na orelha. - Tenho uma idéia.

- É? Qual?

- De ir até aí te dá um beijo.

- Hum...isso é com certeza uma boa idéia. - Ela abriu um lindo sorriso, desligou e olhou para os dois lados para vê se vinha algum carro, assim que atravessou subiu os degraus correndo, segurou meu rosto entre suas mãos e me beijou. Fechei os olhos sentindo seus lábios tão macios.

- Oi. - falou quando afastou o rosto do meu.

- Oi. - Sorrir. - Sentir sua falta. - Ela me abraçou e beijou minha testa.

- Também sentir a sua. O remédio me deixou cansada e acabei me atrasando.

- Ok, você está bem?

- Agora estou e você? - Ajeitou meu cabelo.

- Muito bem. - Mordeu o lábio inferior e me encarou. - O que?

- Eu estou muito apaixonada por você.

- E eu estou por você. - Beijei sua bochecha.

- Vamos, vou levar você para casa. - Me ajudou a descer e atravessamos a rua, ela abriu a porta para mim e colocou minhas muletas no banco de trás. Assim que se sentou no banco do motorista percebi que ela tinha o cenho franzindo.

- Você está bem? - Ela me encarou.

- Achei que tinha visto uma pessoa. - Suspirou. - Acho que é coisa da minha cabeça. Vamos. - Sorriu e eu assentir.

O caminho para a minha casa foi divertido, Lauren cantava na verdade gritada uma música para quem passava por onde estávamos, eles se assustava ou então a encaravam como se fosse louca. Assim que Lauren estacionou em frente a minha casa ela desligou a música e me encarou.

- Entregue, como prometido. - Sorrir e puxei seu rosto para perto do meu.

- Não me importaria em ser sequestrada por você. - Beijei sua bochecha.

- Ah, mas seu pai sim. Ele iria me matar. - Rimos. Ela se inclinou e beijou meu pescoço, meti a mão entre o seu cabelo e puxei sua cabeça para ela me encarar, puxei seu lábio inferior entre meus dentes e sua mão apertou minha coxa esquerda.

A beijei introduzindo minha língua fazendo Lauren chupar e apertar minha coxa mais ainda, me separei assustada assim que ouvir baterem no vidro. Vi Dinah rir que nem louca junto a Sofia, Lauren estava com os olhos arregalados e a respiração ofegante, a encarei com medo.

- Você está bem? Está com falta de ar? - Toquei seu rosto.

- Tudo, foi só um susto e você me deixou assim. - Rir e ela me encarou.

- É melhor eu ir, te vejo amanhã?

- Sim, vejo você amanhã. - Selei nossos lábios e peguei minhas muletas, sair do carro e acenei para Lauren, que piscou e foi embora. Encarei minha irmã e minha amiga, elas sorriam.

- O que?

- Eu já vi você apaixonada, mas agora é diferente. - Sofia deu de ombros e eu franzir o cenho.

- Sofia tem razão, você está apaixonada de um jeito diferente.

- Como diferente? - Seguimos para a varanda de casa.

- Apaixonada por alguém que realmente te ama de verdade e que parece que quer te dá o mundo. - Sofia sorriu e entrou.

- É, você ganhou na loteria dessa vez. - Dinah riu e também entrou. Sorrir e neguei, elas tinham razão, estava apaixonada e dessa vez eu sinto que não é por uma simples pessoa. Lauren é muito mais do que eu pude pedir. 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...