1. Spirit Fanfics >
  2. The Last Ride >
  3. Um início.

História The Last Ride - Um início.


Escrita por: aevans_j

Capítulo 2 - Um início.


Camila Cabello.

Olhei para minha irmã que arrumava minhas coisas no armário e suspirei, ela me encarou e sorriu.

- Tudo bem? - Neguei com a cabeça e ela se abaixou na minha frente. - O que essa cabeça oca está pensando?

- Ah, você sabe…- Ela arqueou a sobrancelha. - Eu quero poder andar!

- Camila, você sabe que logo, logo fará isso. Só tem que ter um pouco de paciência, está indo bem na fisioterapia. - Ela tirou meus sapatos. - O médico disse que se continuar se esforçando assim, logo se livrará dessa cadeira.

- Logo quando? - Ela riu negando com a cabeça.

- Logo. - Revirei os olhos.

- Olha só minhas princesas juntas. - Papai entrou no quarto e logo mamãe veio atrás. Sorrimos uma para outras e ganhamos beijos nos rostos.

- Como foi o dia de vocês? - Mamãe me abraçou e logo em seguida fez o mesmo com Sofia.

- Tudo perfeitamente bem. - Sofia sorriu.

- E o seu hija? - Papai me encarou e Sofia riu.

- Camila estava de amizade nova hoje e Shawn ficou com ciúmes achando que o cargo dele iria por água abaixo. - Sofia junto a minha mãe e meu pai riram.

- Shawn acha que um dia posso esquece-lo, ele é louco. - Revirei os olhos. - Mas sim, conheci uma garota, ela é novata na escola e se chama Lauren. Ela é super legal.

- Não te tratou mal? - Neguei com a cabeça. - Isso é ótimo, filha. - Mamãe sorriu. - Bom, seu pai e eu iremos fazer o jantar. Depois desçam.

- Pode deixar, só irei ajudar a Kaki a tomar banho. - Meus pais assentiram e Sofia me empurrou para o banheiro. - Talvez hoje eu te afoge nessa banheira.

- Você não aguentaria viver sem mim. - Ela deu de ombros e me ajudou a tomar banho.

Tive e ainda tenho momentos difíceis, ser cadeirante não é algo que queremos ou que seja bom. Você se priva de fazer várias coisas, é muito ruim. Meu caso não foi tão grave, ainda tenho possibilidades de andar e minha família me ajuda nesse meu esforço. Meus melhores amigos também me dão forças para continuar o tratamento, mesmo querendo desistir várias vezes.

Depois do jantar fui com meus pais assistir TV, Sofia ficou responsável por lavar as louças e ficou reclamando que eu não queria ajudá-la, não queria mesmo, estava morrendo de preguiça.

Quando deu a hora de irmos para nossos quartos, meu pai me levou nos braços e minha mãe empurava Sofia em minha cadeira. Ela sempre faziam isso, segundo Sofia ela estava cansada de andar.

- Proto querida, durma bem.- Papai beijou minha testa e eu sorrir. - Vamos Sofia, tenho que ler sua história antes de dormir. - Sofia o encarou e revirou os olhos.

- Boa noite Kaki. - Beijou minha testa e saiu com meu pai. Minha mãe veio até mim e me ajeitou em minha cama, me embrulhou com o cobertor e sentou ao meu lado.

- Soube que esse ano terá concurso de música na escola. - Fiquei a encarando e ela sorriu. - Vai se inscrever para participar?

- Nem pensar! - Neguei rapidamente. - Não vou subir no palco de cadeira de rodas e cantar uma música para eles mangarem de mim.

- Eles não irão filha. - Arqueei a sobrancelha e minha mãe suspirou. - Querida, você não pode ter medo pro resto da vida.

- Eu sei mamãe…

- Então prometa para mim que irá pensar sobre o concurso. - Abaixei a cabeça e encarei minha mãe de lado.

- Eu irei pensar. - Minha mãe sorriu animada.

- Isso! - Rir. - Agora durma, você tem aula amanhã.

- Boa noite. - Mamãe beijou minha testa e foi até a porta.

- Boa noite filha. - Desligou a luz e fechou a porta.

Ainda de olhos abertos fiquei observando o teto do meu quarto, apenas a lua deixando um pouco claro para mim. Pensei sobre minha vida antes e agora, teria sido diferente se eu não tivesse sofrido aquele acidente.

Talvez se eu tivesse em outro lugar isso não teria acontecido. Mas tudo tem um propósito, meu pai que sempre fala isso.

Vou confirmar nele e deixa o propósito disso chegar.

[…]

Shawn me encarou e franziu o cenho, se inclinou para me carregar nos braços e me colocou na cadeira de rodas. Fechou a porta do carro e trancou o mesmo, começou a me empurrar para dentro da escola.

- Não vai me contar o porquê dessa cara feia? - Ele perguntou e eu o encarei.

- Você que tem cara feia. - Deu de ombros. - Minha mãe quer que eu participe do concurso de música.

- Não vejo problema algum. - Revirei os olhos. - Qual é?! Você canta bem.

- Mas sou cadeirante. - Paramos de frente para os nossos armários.

- Você sabe que não tem nada haver não é?! - Ele arqueou a sobrancelha enquanto pegava nossos livros. - Você só não anda, mas fala e sabe cantar.

- Grande bosta. - Cruzei os braços e olhei para o porta principal.

Lá estava Lauren, com as mãos dentro dos bolsos de sua calça preta  enquanto caminhava ao lado de uma garoto de cabelo ruivo. Ela sorria enquanto ele a abraçava pelos ombros e contava alguma coisa engraçada para ela.

- Não gosto dela. - Encarei Shawn.

- Por que?

- Ela te chamou de "menina da cadeia". - Rir e ele franziu o cenho.

- E eu sou o que? A garota da espaçonave? - Ele bufou entregou meu livro.

- Você é tão sem graça. - Dei de ombros.

- Oi Camila. - Lauren sorriu assim que chegou perto de mim. Retribuir o sorriso.

- Oi. - Shawn me cutucou. - Ah, Lauren esse é o Shawn. - Lauren esticou a mão para ele que segurou firme.

- Oi Shawn, prazer em conhecê-lo.

- É. - Ele soltou a mão dela e eu rir.

- Esse é o Keneti, meu melhor amigo. - Lauren apresentou e o garoto que sorriu apertando minha mão e logo a de Shawn.

- Me chamem de Kj apa.

- Tudo bem Kj apa. - Ele sorriu para mim.

- Olha só quem está aqui…- Olhamos para Chris um garoto do chato que você enchendo o saco de todos na escola.

- Vejo vocês na sala de aula. - Lauren abaixou a cabeça e tentou ir embora junto com seu amigo, mas Chris a empurrou fazendo-a bater de costa no armário.

- Qual o seu problema? - Kj apa o empurrou.

- Não se mete! - Dois garotos que estavam atrás de Chris seguraram Kj apa.

- Agora somos só nós…- Chris segurou Lauren bela jaqueta. - Aberração.

- Shawn…- Sussurrei e meu amigo parecia petrificado. - Merda…- Suspirei. - Deixa ela em paz! - Falei alto e Chris riu para logo me encarar.

- Cala boca inútil!

- Não a chame assim…- Lauren rosnou fechando suas mãos em punho e empurrou Chris para logo soca-lo.

- Ah, sua aberração de merda! - Ele foi pra cima dela, mas então seus amigos chegaram e começou uma enorme confusão.

- Vamos sair daqui! - Shawn tentou puxar minha cadeira, mas eu travei. - O que foi agora Camila?

- Tem alguma coisa de errado com a Lauren. - Olhamos para Lauren que parecia está tentando respirar e procurando algo na sua bolsa. - Vem. - Fomos até ela que estava encostada no armário do outro lado do corredor.

- Lauren o que você tem? - Ela tentava puxar o ar a todo custo. Shawn se abaixou e segurou o rosto de Lauren.

Olhei em volta e Kj apa e um outro garoto tentavam a todo custo bater em Chris, mas duas garotas os impediam disso. Uma outra garota empurrava os dois garotos que haviam segurado Lauren.

- D-Demi. - Lauren falou com dificuldade e Shawn franziu o cenho.

- Não entendi! - Foi então que me toquei de quem ela estava falando.

- Demi! - Gritei e a garota que empurrava os dois garotos se virou e arregalou os olhos para logo correr até nós.

- Que droga! - Ela começou a procurar algo na bolsa. - Droga! Cadê...cadê...- Chris, Kj apa e o outro garoto ainda estavam discutindo. - Merda! - A encarei quando ela resmungo.

- Demi a Lauren...- Ela estava com falta de ar.

- Procura dentro do bolso da jaqueta dela uma bombinha de asma. - Shawn assentiu e começou a procurar. 

- Aqui! - Ela estava dentro do bolso esquerdo. Meu amigo colocou na boca dela e e espirrou o remédio. Ela voltou a respirar de vagar.

- O-Obrigada...- Olhou pra Demi que a abraçou.

- Babaca você me assustou. - Ela sorriu fraco.

- Desculpa...- Ela olhou pra cima e viu Kj apa discutindo com Chris. - M-Me ajudem a ficar de pé.- Shawn e Demi a ajudaram que logo andou até os três. - Chega... - Kj e o outro garoto a encaram.

- Você está bem? - O ruivo parecia realmente preocupado.

- C-Crise…

- Nem pra ter morrido. - Kj aos iria para cima dele, mas Lauren segurou seu braço.

- C-Chega...e-eu preciso ir pra casa. M-Meu peito está doendo. - Na mesma hora Kj apa a segurou.

- Está bem, vou te levar. - Ele encarou Chris. - Ainda não terminamos. - Chris apenas trincou o maxilar. - Vamos.

- E-espera. - Lauren pediu e Kj apa parou de andar. Eles se viraram para mim e para Shawn. - O-Obrigada.

- Fica bem. - Pedi e ela sorriu cansada.

- Obrigado de coração. - Seus amigos agradeceram e nós assentimos. Ele se viraram e foram embora, logo percebemos que todos que estavam no corredor olhavam para nós.

- Vem, vamos sair daqui. - Shawn sussurrou e me empurrou.

- Será que Lauren vai ficar bem?

- Acho que…- Suspiramos e seguimos nosso caminho para a aula.

Seria difícil assistir a aula e está preocupada com uma garota que acabei de conhecer.

Lauren Jauregui.

Kj apa me colocou sentada no sofá e meus amigos ficaram ao meu redor. Demi sorriu e tocou minha mão, podia ver a preocupação no rosto de todos eles, não queria que passassem por aquilo.

- Eu estou bem. - Sussurrei me encostando no sofá.

- A primeira vez que falou isso, acabou parando no hospital. - Austin me entregou um copo d'água e meu remédio.

- Preciso descansar, só isso. - Entreguei o copo ao meu amigo que assentiu. - Lu você…pode ver como Camila está?

- Claro Laur. - Sorriu. - Vero e eu iremos até ela.

- Vamos sim, depois te daremos notícias. - Vero piscou e saiu com Lucy.

- E você vai descansar. Vou fazer algo pro almoço. - Demi ficou em pé e encarou os garotos. - Kj apa, leva Lauren pro quarto e Austin você me ajuda na cozinha.

- Eu lembrei que tenho que-

- Tem que me ajudar na cozinha! - Demi puxou nosso amigo e Kj apa me pegou nos braços.

- Está gorda. - Revirei os olhos e ele sorriu. - Você vai ficar bem logo, coisa ruim não morre rápido. - Dei um leve tapa em seu peito e ele riu.

Entramos em meu quarto e ele me colocou na cama, me ajudou a tirar a jaqueta e o meu tênis. Ajeitou os travesseiros em minha costa e sentou ao meu lado.

- Sabe de uma coisa. - O encarei. - Você não é uma aberração, você é uma garota especial e pra mim…- Suspirou. - Uma enorme baleia. - Joguei o travesseiro nele e o mesmo gargalhou.

- Você é tão idiota. - Ela deu de ombros e levantou.

- E você me ama. - Revirei os olhos. - Acho bom você descansar, depois venho buscá-la para o almoço senhorita. - Fez reverência e piscou. - Descanse bastante! - Beijou minha bochecha e saiu do quarto.

Suspirei e fechei os olhos.

Talvez voltar para Miami não foi uma boa ideia. Ter que enfrentar meu irmão todos os dias pode ser difícil e pior…muitas pessoas irão se envolver.

- Christopher dê um abraço na sua irmã. - Chris me encarou e cruzou os braços.

- Eu não vou abraça essa idiota!

- Christopher! - Minha mãe chamou sua atenção e eu abaixei a cabeça.

- Tudo bem mamãe…- Sussurrei e ela se abaixou na minha frente, Taylor ria e estivava seus braços para mim.

- Lembre-se você é especial não uma aberração. - Sussurrou e me abraçou.

- Não se preocupem, iremos cuidar bem dela. - Meu avô segurou em meus ombros.

- Obrigada papai. - Minha mãe abraçou meu avô.

Peguei Taylor nos braços, ela estava com três anos e não sabia muito bem o que estava acontecendo, mas sentia que eu iria partir. Com meus oito anos eu não pretendia ir embora.

- Volta? - Sorrir para ela e assentir.

- Volto logo. - Deixei ela no chão e fui até meu pai, o abracei pela cintura sentindo seu beijo em minha cabeça.

- Eu te amo querida. - Olhei para o meu pai que chorava.

- Também amo você papai.

Me separei dele e fiquei de frente para o meu irmão, ela revirou os olhos e eu sorrir de lado.

- Tchau Chris.

- Vai tarde aberração.

Suspirei e me virei para o meu avô. Ele esticou a mão enquanto sorria, segurei sua mão e a última pessoa que olhei antes de ir para dentro do jatinho do meu avô, foi para Chris. Ele estava de costa segurando o braço de nosso pai, pude ver que seus ombros balançavam, sinal de que chorava.

- Não se preocupe querida, você não vai sentir falta de tudo isso por muito tempo.

- O senhor acha? - Ele sorriu.

- Eu prometo.

[…]

Depois do almoço Vero me levou para fora de casa e ficamos na garagem, ela arrumava o carro enquanto eu observava e às vezes dava uma ajuda.

- Fomos até a escola buscar o seu carro e até tentamos falar com a Camila. - A encarei.

- Não conseguiram?

- Ela já estava indo embora com aquele garoto lá. - Assentir. - Ela é bonita.

- Não começa. - Revirei os olhos e levantei.

- Qual é Lauren. - Limpou as mãos no pano e sorriu se encontrando em seu carro. - Você tem que conhecer pessoas.

- Eu já conheço, você, Kj apa, Austin, Lucy e Demi. - Ela fez uma cara tipo "Tá de brincadeira não é?!". - Não preciso conhecer gente nova.

- Não estou falando de conhecer pessoas para serem amigos.

- Ah, não comece de novo Veronica! - Fui para o lado de fora da garagem e ela me seguiu.

- Você não pode ficar sozinha pra sempre. - Me virei para ela e toquei em seus ombros.

- Eu tenho vocês, é tudo que preciso. - Ela suspirou e eu sorrir. - Te vejo lá dentro. - Voltei para dentro e subir para o meu quarto, tomaria um banho e depois chamaria os meninos para jogarem comigo, mas antes ligaria para os meus avós.

Acabou que levei uma bronca por não ter liga antes, meu avô perguntou se estava tudo bem por ouvir minha respiração irregular, disse que estava cansada por ter corrido com Tay no park, o que é mentira.

Depois de jogar com meus amigos o bastante fomos jantar, como sempre, brincamos mais do que comemos.

Meus amigos vieram até o quarto comigo mesmo eu dizendo que não era necessário, ainda estava fraca por hoje mais cedo. Depois que me deixaram no quarto cada uma foi para o seus devidos quartos, acabei pegando no sono rapidamente.

No dia seguinte eu acordo muito pior. Meu peito dói e minha respiração está chiando mais do que panela de pressão.

Levantei, fui ao banheiro e fiz minha higiene matinal. Sair do quarto e vou devagar descendo as escadas e quando eu chego no último degrau eu simplesmente apago.

Demi Lovato.

Olho mais uma vez no celular e nada de Lauren descer para tomar café, talvez ela tenha dormido demais.

- Vou acordar nossa baleia. - Kj apa levanta e eu vou junto. - Ué, fica aí.

- Eu não. - Ele revira os olhos e saímos da cozinha quando derrepende meus olhos arregalam. Lauren estava desmaiada no chão. - Lauren!

- Merda! - Kj apa grita e isso faz com que todos venham para a sala. Nós dois corremos até Lauren que tinha um corte na testa por causa da queda. - Acho melhor levá-la para o hospital. - Ele a pega nos braços.

- Vou pegar os documentos! - Austin corre para o andar de cima.

- Vou pegar o carro. - Vero avisa e correr para fora de casa.

- Demi, avisa a tia Clara. - Lucy manda enquanto ajuda a Kj apa levar Lauren para o carro de Vero, apenas assinto com a cabeça e corro para a casa ao lado.

Toco a campanhia várias vezes até o tio Mike aparecer. Ele franzir o cenho sem entender.

- O que houve menina? - Respiro fundo.

- Lauren teve uma crise, Kj apa e Vero levaram ela para o hospital. - Nesta hora tia Clara aparece preocupada e ouve tudo.

- Nossa menina…- Tio Mike se vira para a esposa que deixa lágrimas caírem. - Temos que ir Mike.

- Claro, vamos sim, só temos que avisar a Taylor. - Ele pega a chave de seu carro e começamos a correr para fora da casa. - Ela não atende!

- Eu vou até a escola e aviso, Lauren precisa de vocês. - Ele assentem e logo entraram no carro.

Corro para o meu carro e vou direto para a escola, estaciono o carro de qualquer jeito e corro para dentro do prédio. Procuro por Taylor e a encontro conversando com Camila e Shawn.

- Taylor! - Exclamei correndo até ela que se assustou.

- Ei! Tudo bem? - Eu nego. - O que aconteceu?

- Lauren, ela foi para o hospital.

- O que? - Camila chama nossa atenção. - O que aconteceu?

- Ela sofre de asma e acabou desmaiando agora cedo, Kj apa a levou para o hospital. - Expliquei rapidamente. - Temos que ir Taylor.

- Claro, vamos!

- Eu vou com vocês. - Camila falou e nos a encaramos.

- O que? Camila! - O garoto franziu o cenho.

- Shawn…- Ele suspirou.

- Estamos logo atrás. - Assentir e saímos da escola.

Taylor veio comigo em meu carro, logo atrás estavam Shawn e Camila. Chegamos o mais rápido possível lá e Lauren estava sendo examinada, suspirei e me sentei ao lado de nossos amigos, tia Clara e tio Mike estavam conversando com Taylor e tentavam acalmar a garota.

- Lauren vai ficar bem. - Sussurrei para os meus amigos e nos abraçamos, era bom tê-los assim.

Passou quase meia hora quando o doutor veio até nós, Camila que estava no quanto conversando com Shawn veio para mais perto.

- Vocês são familiares da senhorita Jauregui? - Todos assentiram. - Ok, ela está bem. - Suspiramos aliviados. - Mas ela terá que ficar de repouso, nada de esforço por uma semana, passarei remédio e fiquem de olhos nela.

- Obrigada doutor. - Mike agradeceu e o homem disse que era o seu trabalho, ele esperou Lauren acordar para poder liberar as visitas.

Então seus pais e Taylor foram os primeiros, depois fomos nós.

- E aí! - Kj apa gritou entrando no quarto fazendo Lauren rir. - Como te falei, coisa ruim não morre cedo. - Ele beijou o rosto de Lauren todo, fazendo a mesma gargalhar.

- Que bom que está bem, branquela. - Austin a abraçou e beijou sua mão.

- Que susto do cacete! - Vero deu um tapa na testa de Lauren e logo a abraçou.

- Você é má. - Ela resmungou para Vero que sorriu.

- Um dia, você quem irá matar todos nós. - Lucy riu indo até Lauren. - Que bom que está bem. - Abraçou Lauren e logo se separou para mim ir até ela.

 - Você me deu um susto garota. - A abracei. - Não faz isso comigo, eu sou cardíaca. - Riu.

- Obrigada por cuidarem de mim. 

- Sempre vamos cuidar maninha.

Lauren e eu nos conhecemos em um momento muito difícil da minha vida, ela também estava em uma fase difícil e ela sempre esteve aqui pra mim e eu pra ela.

- Juntos sempre, lembra? 

- Juntos sempre. - Nos abraçamos e depois tivemos que sair para Camila e Shawn entrarem.

Sinto que Lauren irá gosta da visita.

Camila Cabello.

Shawn bateu na porta e logo ouvimos o "pode entrar", entramos e Lauren franziu o cenho. Sorrir enquanto Shawn empurrava minha cadeira para perto da cama.

- Camila. - Ela se sentou direito na cama e sorriu. - O que faz aqui?

- Soube que estava no hospital, vir saber como está? Na verdade nós viemos ver como está. - Ela encarou Shawn e deu um breve sorriso para o meu amigo e assentiu.

- Estou bem, preciso ficar de repouso por uma semana. - Deu de ombros.

- Demi me contou que você sofre com a asma. - Ela me encarou. - Você é forte. - Segurei sua mão e a mesma encarou o toque. - Fico feliz de saber que está bem.

- Obrigada por vir. - Sorrir. - Obrigada também Shawn.

- Que bom que está bem. - Ele deu um sorrisinho de lado.

- Bom, não posso ficar muito tempo, mas prometo ir vê-la.

- Você sabe onde eu moro? - Sorrir.

- Taylor é uma grande amiga e sempre estávamos na casa de seus pais. Só não sabia que você é irmã dela.

- Ah, ninguém sabe na verdade. - Sorrimos e Shawn forçou a garganta.

- Bom, vou indo e prometo ir vê-la.

- Obrigada Camila. - Ela se inclinou e beijou minha mão.

- Fica bem Lauren. - Falei e beijei sua bochecha.

- Temos que ir agora Camila. - Shawn afastou a minha cadeira fazendo-me ficar longe de Lauren. - Melhoras Lauren.

- Obrigada Shawn, até mais. - Acenamos e saímos do quarto.

- Você é chato, já falei? - Olhei para cima e meu amigo revirou os olhos.

- Mas não vive sem mim. - Suspirei.

Ele tem razão, não viveria sem ele. Shawn sempre foi o melhor cara de todos, um irmão mais velho e grande amigo e eu o amo demais.

Agora preciso falar com Taylor para que eu possa visitar Lauren, algo me diz que a garota precisa de mim. E quando sinto, sei que é verdade!


Notas Finais


E então, estão gostando?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...