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História The Last Ride - O inesperado


Escrita por: aevans_j

Capítulo 23 - O inesperado


Fanfic / Fanfiction The Last Ride - O inesperado

Lauren Jauregui. 

Minha mãe segurou minha mão e sorriu, suspirei apertando a dela. A secretaria nos chamou, acompanhamos ela até o consultório da médica, entramos e nos sentamos.

- Seja bem vindos. Sou a doutora Kidman, Nicole Kidman. - Apertou nossas mãos. 

- É um prazer conhece-la. - Falei, e ela sorriu.

- O prazer é meu. - Ela sentou. - Falei com seus pais por telefone, e expliquei um pouco sobre a cirurgia. - Entrelaçou os dedos. - É uma cirurgia chamada termoplastia brônquica, e como todas, a riscos, essa é um pouco mais complicada. - Suspirou. - Quando eu soube que a neta de Merlin é asmática, eu propus a cirurgia. Ele estudou todos os artigos que mandei para ele, e me disse que você estava em Londres, e que me passaria para falar com seus pais. - Ela se inclinou para frente. - Provavelmente viu que a cirurgia funcionou nos dois pacientes, mas infeliz um perdeu a voz...foi uma terrível notícia quando aconteceu. - Lamentou. - Mas fazia parte, hoje ele pode não falar, mas sua respiração é normal. Ele consegue correr, nadar por mais tempo, e fazer várias coisas que ele antes não podia.

- E você acha que posso fazer isso, se fizer a cirurgia? - Ela assentiu. - Qual a porcentagem de que eu fique com sequelas?

- Estudei mais, e fiz o procedimeto em alguns voluntário que estão em observação, até agora apenas nove mostrou resultado, mas eu vou ser sincera, darei cinquenta e nove por cento de chance de você ter sequelas. - Assentir. - Olhe, Lauren...- Me enacrou. - Quero ajudar você, e tudo bem se não quiser, mas estarei aqui pra ajudar você a ter uma vida melhor. - Assentir. - Vou deixa você pensar, e...

- Eu quero. - A cortei. Meus pais me encararam surpresos, assim como a doutora. 

- Filha, você pode pensar se é isso mesmo. - Mamãe me fez a encarar.

- Eu quero ter uma vida normal, ou pelo menos, um pouco normal. - Suspirei. - Já cansei de depender de uma bombinha para respirar direito, ou ficar indo à consultas semanais. Eu só quero viver. Mesmo tento chances de ter sequelas depois da cirurgia. 

- Ok, ok. - Papai assentiu. - Se é isso que quer, tudo bem.

- Michael! - Minha mãe o encarou. - Isso pode ser perigoso.

- Mas é uma decisão da nossa filha, que pela primeira vez está pedindo que nossa ajuda para ajudar ela. - Mamãe suspirou.

- Está bem. - Encarou a doutora. - Quando começamos?

[...]

- E o que ele disse? - Olhei para Camila que estava sentada, enquanto eu massageava seus pés. 

- Que aquele colapso aconteceu mais para que eu voltasse a andar. - Sorriu. - Eu estou tão feliz, eu estou finalmente andado novamente, eu só vou usar uma das minhas muletas para dá apoio até que eu posso andar sem. 

- Eu estou muito feliz por você. - Sorrir. 

- Mas me fala, como foi na consulta?

- A doutora explicou o procedimento, e eu vou fazer. - Camila me encarou.

- Lauren, eu vou está bem aqui pra você. - Sorrir beijando sua coxa. 

- Obrigada. - Ela piscou. - Então, o que quer fazer hoje? - Ela se encostou na cama, e pensou, para logo sorrir de lado. - Às vezes, eu sinto que esse sorrisinho que você me dá é porque vai me matar. - Ela gargalhou.

- Bom, eu estava pensando...- Tirou as pernas de cima das minhas, e se sentou sobre minhas coxas, ficando de cara para mim. - Poderíamos tirar nossas roupas, aí você pode...

- Filha, sua mãe e...- Arregalei os olhos segurando na cintura de Camila, assim que olhei para porta vi o pai de Camila em pé, e com a mão na maçaneta. 

- S-Senhor Cabello, eu posso explicar. - Joguei Camila para o lado, que a todo custo tentava segurar o riso.

- Sofia! - Alejandro gritou, e logo Sofia apareceu desesperada. 

- O que? O que foi? - Olhou para nós e depois para o pai dela. - O que foi, papai?

- Quero que sente entre Lauren e Camila. - Sofia franziu o cenho.

- Ué, por que?

- Porque eu estou mandando. - Falou, e Sofia fez o que ele mandou, mesmo não entendo. - Quero que fique assim, até Lauren ir embora. - Assim que ele fechou a porta do quarto, Camila gargalhou. 

- O que está acontecendo? - Sofia se levantou, e nos encarou.

- O que está acontecendo é que seu pai vai me matar. - Levantei. 

- Papai entrou no quarto assim que eu sentei no colo de Lauren. - Camila riu, deitando de lado na cama e encarando a irmã que gargalhou.

- É, parece que agora eu sou a guarda-costas da minha irmã mais velha. - Se deitou ao lado de Camila. - Lauren, me responde uma coisa?

- Claro, o que é? - Ela se acomodou na cama e me encarou. 

- Você já pensou no que vai fazer da vida? Depois da escola, qual curso vai cursar? - Me sentei na ponta da cama, de frente para as duas Cabello.

- Já pensei, e tenho tudo planejado. 

- Hum, nos conte. - Camila me encarou curiosa, assim como Sofia.

- Bom, na verdade eu já tinha planejado tudo, tudo mesmo. Assim que eu terminar a escola irei deixar as cartas para algumas faculdades, da Suíça, Amsterdã, e Nova York. 

- Para que curso? - Camila se sentou. 

- Economia. Meus avós querem que eu assuma a empresa. - Sorrir.

- E você não pode cursar uma faculdade aqui em Londres? - Franzir o cenho.

- Eu já tenho tudo planejado, Londres não está entre as faculdades que eu quero. 

- Ok, mas você já pensou como iremos ficar?

- Wow, acho melhor eu ficar ali no corredor...- Sofia levantou e saiu.

- Iremos ficar bem. - Dei de ombros. - Só vou estudar um pouco longe.

- Um pouco longe? - Ela riu. - Você acha que vai dá certo?

- E por que não daria? - Franzir o cenho novamente.

- Temos ótimas faculdades aqui, por que quer tanto ir pra longe? - Levantou.

- Porque esse era o meu plano desde sempre.

- E quando você iria me incluir nele? - Levantei quando ela gritou.

- Camila...

- Não, eu quero saber. Você iria me incluir nele? Ou só ia falar quando fosse aceita nas faculdades? 

- Camila, eu ainda nem sei se vou ser aceita, por quê está assim?

- Responde! Você iria me incluir nele? - Me encarou, e eu pude ver seus olhos lacrimejados. 

- E-Eu...

- Quer saber...- Ela virou de costa para mim. - Saí daqui, eu preciso arrumar meu quarto.

- Camila, o que está acontecendo?

- Só vai embora. - Suspirei. 

- Tá bom...- Sussurrei, e me aproximei. - Eu te amo, até mais. - Deixei um beijo em sua testa, e fui embora.

- Ei, tá tudo bem? - Sofia perguntou assim que fechei a porta do quarto. - Eu ouvir ela gritando.

- Eu não sei o que aconteceu...- Falei perdida. - Você pode ficar com ela?

- Claro, deixa comigo. - Assentir. - Te aviso qualquer coisa.

- Tá bom, obrigada. - Ela assentiu e eu sair da casa dela. 

Entrei no meu carro, e fui pra minha casa. Quando cheguei vi meus amigos na sala assistindo alguma coisa.

- Laur! - Demi gritou sorrindo. - Vem assistir filme, temos pipoca aqui. 

- Não, obrigada. - Sorrir levemente. - Estou cansada, vou me deitar. - Ela franziu o cenho.

- Está tudo bem? - Isso chamou a atenção de todos.

- Vai ficar. - Acenei e subir.

Eu não entendia o porquê de Camila ter agido daquele jeito. Eu estava perdida, e sem saber o que fazer.

- Merda. - Sussurrei me deitando na cama.

[...]

Kj apa me cutucou e apontou para frente, levantei a cabeça do meu livro e vi Camila caminhar até nós. Estamos no refeitório estudando, bom, eu estava tentando, já que não conseguia porque uma certa latina estava me deixando preocupada.

- Podemos conversar? - Ela perguntou assim que ficou de frente para mim. Meus amigos ficaram em silêncio, e eu suspirei.

- Tá bem. - Levantei pegando minha mochila, e fechando o livro. 

- Vamos para o estacionamento. - Assentir, e assim fomos andando. - Olha, me desculpa por ontem. - Falou assim que me encostei em meu carro, ela ficou de frente para mim, se apoiando na muleta, e ajeitando a alça da mochila em seu ombro. - Eu fui estúpida.

- Não fale isso. - Ela me encarou. - Você não é estúpida. 

- Eu fui, eu gritei com você sem motivos sérios. Eu nem sei porque gritei. - Bufou, e se encostou ao meu lado. - Eu acho que fiquei chateada porque você não me disse sobre seus planos. 

- Não achei que iria te incomodar. - Falei dando de ombros. - Me desculpe, eu deveria ter dito. 

- Não...- Negou. - Você está planejando sua vida, não sabemos se estaremos juntas ainda, então cada uma deve fazer isso. - Suspirei.

- No dia em que eu pedi você me namoro, eu incluir você na minha vida. - A encarei. - Incluir você no meu futuro, e em cada momento. Eu deveria ter compartilhado com você, e eu não fiz isso.

- Acho que o pedido de casamento me deixou um pouco mexida. - Franzir o cenho. - Você me pediu em casamento, e eu só consigo pensar nisso agora, eu não sei porquê, mas eu não paro de pensar. Agora sobre suas faculdades, e como seria se eu aceitasse o pedido. - Ela se virou. - Eu quero ficar com você, um futuro, mas estou com medo.

- Não precisa ter.

- Eu sei, eu me sinto segura com você, e é por isso que não paro de pensar no pedido.

- Tudo bem, vamos fazer assim. - Segurei suas mãos. - Para de pensar nisso, vamos pensar em outra coisa.

- Tipo o que? - Sorrir.

- Tipo isso. - Puxei seu corpo para o meu, segurei seu rosto e a beijei. Sua mão livre segurou minha cintura, e apertou. Ela se virou me empurrando contra o carro, e me segurou pela jaqueta. - Camila...- Sussurrei entre o beijo quando ela fez pressão com sua perna em minha virilha. 

- Hum? - Beijou meu pescoço.

- Estamos em um estacionamento. - Suspirei quando ela enfiou a mão por debaixo da minha blusa e tocou minha pele com sua mão quente.

- Já sei. - Se afastou e me puxou pela mão, até a quadra. - O depósito. - Sorriu abrindo a porta, e me empurrando, como estava escuro não deu pra vê nada, tiramos nossas mochilas e ela me empurrou até a parede e me beijou rapidamente. 

- Espera. - Tentei, mas ela continuou. 

- Tira isso. - Empurrou minha jaquela dos ombros, tirei e joguei em algum lugar que não fazia questão de saber. A puxei para meus braços, a beijando novamente. 

Sentir suas duas mãos dessa vez, ela havia jogado a muleta no chão. Ela puxou a blusa do corpo, e eu me livrei da minha, sentir seu corpo quente entrar em contato com o meu, me fazendo soltar um gemido baixo. Suas mãos desceram para a minha calça, ela rapidamente desabotuou minha, enquanto eu procurava o zíper da saia que ela estava. Ela abaixou minha calça até meus joelhos, e quando eu tirei a saia que ela estava a fiz tomar impulso e entrelaçar suas pernas na minha cintura, e a empurrei contra parede.

- Vou pegar a camisinha. - Sussurrei.

- Não, nós já fizemos isso sem, e não aconteceu nada. - Ela sussurrou de volta.

- Tem certeza? - Sentir seus lábios indo até minha orelha esquerda.

- Toda certeza. - Ela passou a mãos esquerda por meu pescoço e desceu pelo vale dos meus seios, passou por entre nossos corpo, até chegar no elástico da cueca que eu usava, abaixou fazendo meu pênis sair pra fora. Levei a mão até sua calcinha e puxei pra o lado, fazendo meu pênis entrar em sua buceta. - Isso...- Gemeu e apoiou a cabeça em meu ombros esquerdo.

Passei meu braço esquerdo pela sua cintura e ajudei ela a descer e subir, seus gemidos se misturou com os meus. 

- Lauren! - Exclamou quando deixei um chupão em seu pescoço. 

- No depósito de uma quadra? - Falei entre a fala ofegante e os gemidos. - Nunca achei que faria isso.

- Cala a boca. - Camila gemeu logo depois. - Só me come. - Sorrir dando estocadas nela.

Mordi meu lábio inferior quando ela mordeu meu ombro e cravou suas unhas na minha cintura.

- Lauren.- Gemeu.

- Camila. - Gemi ao mesmo tempo, e gozamos.

Fiquei parada ali, com ela em meus braços, sentindo sua respiração em meu pescoço, então começou a acontecer. Meus pulmões não sentiam o ar.

Sair de dentro de Camila, e me afastei subindo minha calça, tentei achar minha mochila enquanto tentava puxar o ar.

- Lauren. - Ouvir Camila chamar. - Lauren, tá tudo bem? 

- A-Ar. - Falei, ou ao menos tentei.

- Caramaba. - Ela acendeu a lanterna do celular e apontou pra mim, me sentei no chão, e ela se ajoelhou na minha frente, pegou minha mochila e tirou a bombinha de lá, espirrando o remédio em minha boca. Puxei o ar com toda a minha força. - Ei, eu sinto muito. - Segurou meu rosto.

- N-Não é a sua culpa. - Falei tocando seu queixo com o meu dedão. - Tá tudo b-bem. - Ela suspirou.

- Vou vestir minha roupa, aí vamos até a enfermaria.

- Não precisa. - Suspirei. - S-Só foi mais uma crise.

- Mesmo assim iremos. - Ela se vestiu, e me ajudou a vestir minha blusa. Pegou sua muleta, e nossas bolsas. - Vem, consegue levantar?

- Sim, eu consigo andar. - Levantei, mas mesmo assim ela agarrou em minha cintura. - Amor...

- Não reclama. - Sorrir para o seu jeito mandão. - E para de sorrir.

[...]

Passou uma semana, depois que fui pra enfermaria eles haviam me liberado, Hailee quem me buscou na escola, e perguntou o motivo do meu cansaço, e claro que não falei, mas depois ela descobriu quando Camila, apareceu em uma madrugada chuvosa e simplesmente me atacou na frente de todos os meus amigos. 

Sim, ela me atacou. Me beijou que até feriu minha boca na hora, mas pelo visto ela não estava nenhum pouco preocupada. Ela vem estando insaciável, não sei o que é, mas no começo eu amei, só que ela quer transar a cada intervalo de aula, ou em qualquer lugar que estamos. Por isso que essa semana eu estou fugindo dela.

Só atendo seu telefonema para dizer que a amo, e mando mensagem. Na escola, eu fiquei com meus amigos e com ela, mas toda vez que ela queria sair pra transar em algum lugar, eu começava a conversar com um dos meus amigos, o que a deixava irritada e ia embora. 

Agora estou aqui, dentro do meu carro e só com os olhos e a minha testa a mostra, olhando para o estacionamento para ver se Camila já chegou, mas pelo visto a barra está limpa. 

- Lauren? - Me assustei com Shawn que riu quando eu me virei pra ele. - Do que está se escondendo?

- Não do quê, mas sim, de quem. - Olhei de um lado para o outro, sair do carro.

- E de quem está fugindo? - Ela franziu o cenho.

- Da sua amiga psicopata. - Ele riu.

- O que Camila fez? - O encarei rapidamente. 

- Ela quer ser o Christian Grey versão feminina, e quer que eu seja a Anastásia dela. - Ele gargalhou mais ainda. - Não tem graça. Eu preciso ir antes que ela me ache.

- Lauren! - Arregalei os olhos e olhei pra trás, Camila vinha praticamente marchando até nós. 

- Por favor, não deixa ela me levar. - Pedi quase chorando a Shawn. - Eu prometo fazer qualquer coisa!

- Me coloca em uma corrida. 

- Feito. - Falei rapidamente. 

- Beleza. - Ele ficou na minha frente, de braços abertos. - Se quer ela, vai ter que passar por cima de mim.

- Cala a boca, Shawn. - Camila revirou os olhos. - Por que está me evitando? - Me encarou.

- Não estou. - Ela arqueou a sobrancelha. - Ok. - Suspirei. - Você está insaciável, eu só quero descansar um pouco. - Falei me escondendo atrás de Shawn que continuava de braços abertos.

- Então, quer dizer que eu não te dou descanso? - Eu Arregalei os olhos quando vi seus olhos lacrimejados. - Eu estou te deixando intediada?

- Não! - Falei rapidamente, e sair detrás de Shawn, indo até ela. - Não foi isso que quis falar, amor. - A abracei e olhei lada Shawn pedindo ajuda, e ele só deu de ombros e foi embora. - Você não faz isso, me desculpa falar assim.

- Eu só queria está mais com você.

- Eu sei. - Beijei sua testa. - Mas eu preciso descansar, você não estava calma esses dias. - Ela sorriu envergonhada. - Tudo bem, já foi. Vem cá. - Me abraçou. 

- Eu te amo.

- Também te amo. - Sorrir.

- Podemos ficar assim, abraçadas? - Perguntou me encarando.

- Claro, podemos sim. - Sorrimos.

Depois que fomos para aula, ela se acalmou, passamos o intervalo juntas com nossos amigos que agora se sentam em apenas uma mesa, todos juntos. Quando a aula acabou fomos para o estacionamento, como o carro de Shawn havia quebrado, eu daria uma carona pra ele, então estávamos esperando. Camila sentada sobre o capô do meu carro, e eu entre suas pernas.

- Como está indo essas pernas? - Perguntei apertando a suas coxas.

- Funcionando. - Rimos. - Quando é sua cirurgia?

- Vou fazer uns exames essa semana, então, provavelmente semana que vem.

- Ok, vou está na sala de espera torcendo pra você. - Selou nossos lábios. 

- Camila, eu estava pensando...- A encarei. - Sobre o que falou.

- Sobre?

- Eu ter que ir para longe quando for aceita em alguma faculdade. 

- Lauren, eu fui egoísta com o que eu disse. - Passou as mãos por meus ombros. 

- Não, você tem razão. - Suspirei. - Eu não incluir você nos meus planos, eu só pensei em mim. - Beijei sua mão. - E é por isso que pensei sobre tudo, irei conversar com meus avós e meus pais, irei ver algumas faculdades daqui. 

- Lauren, não precisa fazer isso. - Ela suspirou. - Eu não quero prender você aqui, não quero fazer isso com você.

- Não é você, tem minha família. Agora que Christophe e eu estamos bem, que tenho novos amigos, e minha irmã está crescendo...- Sussurrei. - Eu já perdir muita coisa da vida deles, e eu preciso ficar aqui, preciso está com eles, e sei que meus avós irão entender. - Toquei seu rosto. - E eu não quero perder nada que conquistei aqui. - Sorrimos.

- Eu te amo, Lauren.

- Também te amo, Camila. - Beijou a palma da minha mão. 

- Ei, desculpa o atrasado, o professor queria conversar comigo. - Shawn sorriu.

- Tudo bem, estávamos só conversando. - Me afastei de Camila. - Já podemos ir? 

- Sim. - Destravei o carro, e Shawn foi o primeiro a entrar.

- Sabe o que lembrei. - Encarei Camila enquanto segurava a porta para ela. 

- O que?

- Que você me prometeu uma dança, só nós duas.- Sorrir.

- Ok. - Rir. - Senhorita Camila, você gostaria de sair essa noite comigo? 

- Vou pensar. - Riu entrando no carro.

- Cruel. - Fechei a porta e dei a volta, só que o que me impediu de entrar no carro foi a pessoa que parou perto dele.

- Lauren. - Franzir o cenho vendo ela respirar fundo.

- Ashley?! - Fiquei confusa, e fui até ela. - O que está fazendo aqui? 

- O que você quer? - Camila saiu do carro, e Ashley a encarou.

- Está andando? - Ela sorriu de lado. - Que bom. - Franzir o cenho, Ashley não era alguém que ficaria feliz por outra pessoa.

- Você não me respondeu. - Chamei sua atenção, ela deu uma rápida olhada para trás, e voltou a me encarar.

- Eu tenho que fazer isso. - Se aproximou, eu eu segurei em seus ombros mantendo ela afastada.

- Ashley, não. - Disse séria, e vi seus olhos lacrimejados, fiquei mais confusa. 

- Você não entende, eu tenho que fazer isso. - Sussurrou.

- O que está acontecendo? - Camila se aproximou de nós. - Por que está chorando?.

- Olha, eu não queria fazer isso tá bem, não queria está aqui, mas estou sendo obrigada. - Suspirou limpando as lágrimas. - O casamento não é opção para mim, Lauren. - Me encarou.

- Do que está falando? - Perguntei. 

- Meus avós me mandaram, eles precisam que eu me case com você, se não nossa empresa vai falir, e você é nossa única esperança.

- Se nos casarmos, iremos manter o contrato. - Assentiu.

- Eu estou feliz por você, não queria ter que estragar tudo assim. - Bufou. - Mas se eu não fizer nada, meus avós irão tirar meu nome da empresa, que era da minha mãe. 

- Tem alguém vigiando você? - Camila perguntou, e ela assentiu. - Ok, entra no carro. 

- O que? - Olhamos confusa para Camila.

- Foda-se seus avós, com todo respeito. - Encarou Ashley. - Eles só estão pensando neles, não em você ou na sua mãe. Se você ficar em Londres, poderá recomeçar, e eu vou ajudar. 

- Como?

- Vai terminar a escola esse ano?

- Estudo em casa, então já terminei. 

- Ok, suas cartas de recomendações? 

- Estão comigo. - Camila voltou Assentir.

- Se entregar suas cartas aqui em Londres vai conseguir uma faculdade rapidinho, emprego eu consigo te arranjar.

- Eu não posso. - Ashley suspirou.

- Olha só, você quer fazer o que seus avós estão mandando?- Negou. - Então pare de fazer, e pela primeira vez na sua vida faça o que seu coração manda. - Camila abriu a porta do carro, e puxou a cadeira, Shawn foi para o lado dando espaço. - Se quiser mudar de vida você vai entrar nesse carro, e vai passar um tempo com a minha família, iremos te ajudar, mas se quiser continuar como está, faça o que veio fazer.

Ashley encarou Camila por um tempo. Olhou para trás, e depois para mim, e para o carro.

- Foda-se aqueles velhos, eu vou viver a minha vida. 

- É assim que se fala, garota! - Camila fez um high-five com ela. - Vamos para minha casa, mais pais vão ajudar. 

Ashley se sentou ao lado de Shawn que foi simpático com ela e puxou uma conversa. Camila iria entrar quando a puxei pelo braço, e a beijei.

- Você é incrível. - Sussurrei.

- Eu sei. - Piscou e entrou no carro.

Eu escolhi a mulher certa.


Notas Finais


Camila foi incrível! O que acharam?

Ashley merece redenção, e toda proteção!


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