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História The Last Ride - Surpresa antecipada


Escrita por: aevans_j

Notas do Autor


HELLOOOOOOOOOOOOO

como estão? Tudo certinho por aí?

Sumir? Claro, mas tô aqui kkk. Enfim, a fic tá pra acabar, e espero que estejam preparados.

Erros arrumo depois e boa leitura!

Capítulo 25 - Surpresa antecipada


Fanfic / Fanfiction The Last Ride - Surpresa antecipada

Lauren Jauregui.

Abrir lentamente os olhos, o quarto estava com iluminação fraca, apenas os dois abajus iluminavam, toquei levemente o pescoço e sentir o incômodo, olhei para os lados, e meus pais estavam dormindo no sofá, e na poltrona ao lado da cama Camila dormia com a cabeça apoiada no ombro.

Levei a mão até a sua que estava sobre o braço da poltrona, ela logo abriu os olhos, me encarou e abriu o mais lindo sorriso.

- Ei, você acordou. - sussurrou, se inclinou e beijou minha mão. - Você tá bem?

Assentir, encostando com a outra mão no pescoço.

- Você deve está incomodada, não é? - Assentir novamente. - Tenho que chamar a médica, você pode esperar? - Assentir. Ela beijou minha bochecha e sorriu. - Eu te amo, e já volto. - Apontei pro meu peito e depois pra ela, ela sorriu mais ainda.

Antes de sair do quarto ela chamou meus pais, que logo estavam perto de mim, não demorou, Camila e a médica logo chegaram.

- Oi, Lauren. - A médica sorriu. - Como você se sente? - Levantei o polegar. - Isso é bom, você terá que ficar em observação por alguns dias, mas depois vai poder ir pra casa, aí só acompanhamento pra ver se sua voz irá voltar. - Assentir. - Seus avós entraram em contato, pediram perdão por não estarem aqui, mas que amam você. - Sorri. - Bom, vou deixar você descansar, amanhã pela manhã venho ver como está, ok?! - Assentir e toquei sua mão.

- Obrigada, doutora. - Camila sorriu, e eu assentir para ela, agradecendo por falar por mim.

- Foi uma honra. - Se despediu e foi embora.

Peguei meu celular, que minha mãe havia me devolvido, e digitei rapidamente perguntando sobre Taylor e Chris.

- Bom...a Sofia levou a Tay pra casa, ela precisava fazer a tarefa de casa. - Minha mãe sorriu levemente.

- E o Chris...- Meu pai coçou a barba e encarou Camila, franzir o cenho e encarei a mesma.

- Chris me pediu para levá-lo até um clínica de reabilitação. - Fiquei mais confusa. - Ele precisa de ajuda, e preferiu fazer isso agora, porque sabia que estariam preocupados e ocupados com você, ele não queria se despedir, me pediu para fazer isso. - Neguei sentindo meus olhos lacrimejados. - Ele disse que ama você, que está fazendo isso por vocês, ele precisa de ajuda. - Chorei nos braços da minha mãe.

Quando me acalmei, meus pais ficaram mais um pouco, depois foram embora, Camila quem ficou comigo, ela se deitou ao meu lado e segurou minha mão.

- Sei que está chateada comigo...- Virei meu rosto para ela. - Mas Chris confiou em mim, eu não poderia quebrar um promessa que fiz. Ele vai ficar bem, eu me certifique, só que as visitas não podem acontecer, não por enquanto. - Suspirei. - Eu sei, isso é chato, mas logo Chris vai voltar, e vai ficar melhor, você vai ver.

Apertei sua mão e trouxe de encontro a minha boca, deixei um beijo ali e ela sorriu.

- Isso quer dizer que me perdoa? - Dei de ombros e ela gargalhou. - Lolo...- Beijou minha bochecha. - E agora? - Neguei. - Desceu para o meu pescoço. - Hum? - Neguei, ela se sentou sobre mim, se inclinou e mordeu meu lábio inferior. - Nada? - Arqueou a sobracelha.

Puxei seu rosto contra o meu e a beijei, eu gostava tanto do gosto dela, cada canto da boca dela me levava do céu ao inferno. Sua língua tocou a minha e era como uma explosão de gostos.

- Pra uma muda, você tá bem tarada. - Camila se afastou, mas continuo encima de mim, olhamos para porta, e Vero sorriu de lado, logo atrás estava Dinah e Demi.

- Vocês são chatas, puta merda. - Camila desceu da cama e suspirou.

- Não temos culpa se toda horas vocês querem fazer mamãe e mamãe. - Demi se jogou sobre minhas pernas. - Como você tá? - Levantei o polegar, e ela sorriu.

- Olha, sexo no hospital é muito errado, ainda bem que era a gente, não uma enfermeira tarada. - Dinah riu, e bagunçou meu cabelo.

- Verdade, e cuidado com as enfermeiras taradas, elas gostam de dá banho nas pessoas. - Vero sorriu safada. - Ela vai pegar no seu bichinho.

Revirei os olhos, e mostrei o dedo do meio para elas. Estavam fazendo isso porque eu não posso falar, mas se eu voltar a falar, eu vou contar tudo pra Lucy.

- Vocês são podres. - Camila riu. - Vou na lanchonete, fiquem de olho nela. - Camila piscou para mim, e saiu.

- Vocês já transaram quantas vezes? - Vero sorriu, revirei os olhos.

- Soubemos o que Chris fez. - Demi tocou minha mão. - Ele fez o certo, sei que agora ele quer mudar, e eu estou o apoiando ele nisso.

- Todas nós. - Dinah se sentou. - E antes que você pergunte, não sabíamos, apenas Camila, ela quem nos contou. - Assentir. - Ah, o pessoal vai vir visitar você amanhã, hoje só entramos porque foi escondido. - Sorriu divertida.

- Eu sei, eu sei, a gente não presta. - Assentir rindo para Demi.

Passamos quase a noite toda ali, as meninas conversam, eu só observava, mas estava me divertindo. Acabei pegando no sono no meio da conversa, quando acordei Camila estava encima de mim, dormindo.

Suspirei abraçando seu corpo, e acabei pegando no sono novamente. Quando voltei a acordar, estava sozinha na cama, suspirei e olhei para a porta do banheiro, ela estava lá.

- Bom dia. - Sorriu.

Me sentei e encarei ela.

- Você quer tomar banho? A médica vai vir depois. - Assentir. - Eu até te ajudaria, mas acabei de tomar banho. - Sorriu de lado, peguei o travesseiro e joguei nela, gargalhou pegando uma das toalhas e jogou para mim. - Vai lá. - Beijou minha testa.

Depois de tomar banho, a médico veio até o quarto, fez alguns exames, e disse que iria voltar mais tarde pra mais uma avalição, Camila foi pra casa, e Taylor ficou comigo, ela iria ficar o dia todo, e provavelmente meus pais ficariam comigo no decorrer dos dias que eu ficaria ali.

[...]

Quando voltei, meus pais pediram para ficar com eles, claro que confiavam nos meus amigos para cuidar de mim, mas eles queriam cuidar de mim, pelo menos agora, eu aceitei, então fui pra casa dele.

Voltei pra escola, ainda tinha provas, minha voz ainda não havia voltado, eu estava preocupada, mas aquilo eu já esperava.

- Lauren! - Encarei Ashley. - Sei que não pode falar, mas vou falar com você assim mesmo. - Ri. - O que você acha, eu estava pensando em chamar o Kj apa pra sair, mas estou com medo. - Peguei meu celular e digitei, mostrei a ela. - Uma ótima ideia? Será que ele aceita? - Assentir. - Bom, vou tentar. - Sorrir.

Me ajeitei no sofá, e Camila logo desceu, e se sentou ao meu lado.

- Tenho uma ótima notícia pra você. - Arquei a sobrancelha. - Chris me mandou essa carta, e pediu pra entregar pra você, ele falou que sente sua falta, e que irá poder ir pro baile. - Me entregou a carta, sorrir e guardei no bolso do meu casaco.

Voltamos a assistir o filme com os pais dela, estava tudo indo bem, eu me sentia bem, só preocupada com o possibilidade de não voltar a falar, mas isso eu estava tentando fazer.

Tem alguns dias que estou treinado, abrindo a boca para tentar falar, a médica também me ajudava muito, até Ashley que vem se mostrando uma ótima pessoa.

Li a carta de Chris quando cheguei em casa, ele pediu perdão por não avisar a ninguém, disse que aquilo era por ele, e pra nos fazer bem, eu entendo ele, só que me machucou.

Estamos a pouco tempo de terminar o ensino médio, alguns professores já haviam fechado as notas, e até alguns entregaram as cartas.

Agora todos estavam preocupados com os jogos e show de talentos, Camila estava com medo, mas disse que iria cantar, Shawn está ajudando com a música. Meus amigos estavam nervosos, nada comparado a Dinah que parecia surtar a cada dia, ela iria jogar vôlei e Normani viria assistir, então por isso o surto.

Hoje era dia de consulta, e como todos estavam ocupados, vim sozinha.

- Então, vamos tentar? - Assentir para a médica. - Tente falar qualquer palavra. - Abrir a boca mas nada saia. - Lauren, sei que está com medo, mas você tem que tentar, se concentre e soltei qualquer coisa.

Suspirei, estava com raiva por não conseguir.

- Lauren, você tem que tentar. - Falou assim que eu levantei, mas uma tentativa fracassada. - Bufei, negando. - Claro que consegue, você só tem que parar de achar que isso não vai acontecer.

- Eu não conseguido! - Gritei, e arregalei os olhos.

Ela gargalhou levantando as mãos para cima.

- Você conseguiu! - Rir abraçando a mesma. - Conseguimos, Lauren.

- C-Conseguimos. - Falei com um pouco de dificuldade.

[...]

Peguei o celular, e liguei para Camila, ela estava na escola ensaiando com Shawn.

- Oi, amor. - Falou assim que atendeu. - Por que está ligando? Eu não gosto de falar sozinha, Lauren. - Rir baixinho.

- O-Oi, amor. - Teve um silêncio, até que ouvir algo caindo, e Camila xingando.

- Lauren? Você tá falando? - Gritou e eu rir.

- S-Sim.

- Onde você tá? Eu vou aí, Shawn corre! - Rir.

- Onde vamos? Camila, espera! - Ouvir Shawn falando distante, provavelmente correndo atrás de Camila.

- Amor, onde você está?

- E-Eu te e-encontro na sua c-casa.

- Tá bem, eu te amo.

- E-Eu também te a-amo.

- Caramba, isso é tão bom de ouvir. - Rir. - Vem rápido.

Desliguei e seguir para casa dela, não demorou, ela estava sentada nos degraus da varanda, assim que sair do carro ela sorriu e ficou em pé. Abrir os braços, ela correu e me abraçou.

- Amor, você tá falando. - Me beijou.

- E-Estou. - Me beijou mais uma vez.

- Temos que comemorar.

- Sem sexo. - Sofia apareceu, e nos abraçou. - O que acha de uma corrida? - Arqueou a sobracelha.

- Isso não é uma má ideia. - Camila deu de ombros.

- Tá bom. - Falei e beijei a bochecha de Sofia.

- Mas agora vamos comer o bolo que a mamãe fez pra Lauren. - Sofia nos puxou para dentro. - Mamãe só faz bolo pra noras, e nada pras filhas.

- Você fez alguma cirurgia? - Sinu perguntou a Sofia depois que me abraçou.

- Não.

- Então, não tem bolo. - Sorriu.

- Está vendo, minha mãe te ama. - Camila revirou os olhos se sentando.

- Vocês são chatas, isso sim. - Sinu piscou, e eu ri.

Camila Cabello.

Chegamos no local onde começaria a corrida, Lauren já estava falando sem gaguejar, ela tem feito acompanhamento com a médica, seus exames estão perfeitos, até agora não teve nenhum ataque de asma, e eu estou muito feliz.

- Hum, olha só quem está aqui! - Cole gritou abrindo os braços e abraçou Lauren. - Como você tá?

- Melhor impossível. - Sorriu.

- Fico feliz por você.

- Obrigada, e como vai ser?

- Bom, primeiro temos uma proposta...pra você. - Apontou para mim.

- O que? - Franzir o cenho.

- Quando espalhei sobre a corrida, muitos, mas muitos mesmo apostaram em você.

- Não, eu não corro mais. - Sorri sem jeito.

- Eu sei que foi difícil pra você, mas por que não volta? Você sempre amou isso. - Suspirei.

Claro que eu sempre amei correr, mas eu ainda tinha medo, foi por minha causa que eu quase matei minha irmã, acelerei e isso custou muito.

- Eu não posso.

- Claro que pode. - Lauren sorriu. - Uma hora você vai ter que dirigir. Você me disse que eu não tinha que ter medo, mas você tá tendo agora, e eu vou repetir pra você. - Segurou minha mão. - O medo é só mais um obstáculo, que eu tenho certeza que você pode pular.

- Ela tem razão. - Shawn piscou.

- Eu não sei...eu não tenho um carro. - Tentei fazerem desistirem.

- Me dá meia hora. - Lauren encarou Cole.

- Todo tempo do mundo. - Sorriu.

- Sofia e Taylor ainda estão em casa? - Lauren perguntou a Shawn.

- Provavelmente. - Lauren assentiu e se afastou com o celular, ficou alguns minutos nele e logo voltou.

- Elas já estão vindo.

- O que você tá aprontando?

- Surpresa. - Beijou minha bochecha. - Pode anunciar que Camila vai correr, contra mim.

- O que? Uma corrida histórica? Tá brincando! - Cole arregalou os olhos. - Esse era o meu sonho!

Correu e subiu encima de uma carro, pegou o megafone e chamou atenção de todos.

- Boa noite a todos, e bem vindos! - Todos gritaram. - Hoje, nessa linda cidade iremos ter a volta de uma de nossas melhores corredoras...não sei se vocês se lembram, mas só uma palavra. - Fez uma pausa. - Estrabão. - Todos começaram a gritar, e muitos que estavam por perto de mim, falaram que eu era perfeita. - Ela não queria muito, mas por sorte conseguimos, e o melhor ainda...nessa corrida de hoje, teremos não só uma das melhores, como teremos duas! Jauregui versos Estrabão! - Todos gritaram ali, ou meu nome ou de Lauren. - Ainda da tempo de apostarem, então aproveitem porque daqui a pouco vai ter poeira.

Suspirei, e Lauren me abraçou por trás.

- Vem comigo. - Sussurro, ela segurou minha mão e me levou um pouco mais afastada da mutidão, com suas mãos ela tapou meus olhos.

- O que está fazendo? - Rir.

- Eu iria te fazer essa surpresa só no baile, mas essa noite é especial também. - Falou assim que paramos. - Eu fiz de tudo pra ficar perfeito, espero que você goste.

Tirou suas mãos do meu rosto, minha boca abriu com o choque, fazendo meus olhos se arregalarem.

- Lauren...- Sussurrei colocando as mãos sobre a boca e me aproximando do carro, que algum tempo estava na minha garagem, destruído por causa do acidente.

- Eu espero que você tenha...- Cortei sua fala pulando nela, e a beijando.

- Eu te amo, eu te amo muito. - Ela abraçou minha cintura e riu.

- Então você gostou?

- Eu amei, você é perfeita, Lauren. - Sorriu.

- Por que não vai lá ver? - Desci do seu colo, e corri até o carro, seus bancos novos, volante, painel, estava tudo perfeito, eu estava encantada.

- Eu nem sei como agradecer você...- Me virei para ela, que se aproximou.

- Não tem que agradecer, se você tá feliz, eu estou mais do que satisfeita. - A beijei, a beijei passando todo meu amor pra ela.

- Sem sexo! - Me afastei e encarei Sofia que estava logo atrás, jogou a chave em minha direção que logo peguei. - Já dirigir, e é perfeito. - Piscou.

- Eu vou correr.

- O que? Isso é sério? - Se aproximou.

- Muito! - Falei animada, e abraçando minha irmã mais nova.

- Isso é demais, vou correr pra apostar em você, então não me decepcione.

- Acho que é melhor apostar cinco dólares, porque ela vai correr comigo. - Lauren sorriu de lado, e cruzou os braços.

- Isso é um desafio? - Arqueei a sobracelha.

- Uh...agora que vou apostar caro na minha irmã, ela vai fazer você comer poeira, Jauregui. - Sofia bateu no braço de Lauren que riu.

- Estão, Jauregui...vamos apostar quem chega primeiro? - Estiquei a mão, que ela prontamente apertou.

- Vamos, Estrabão.

- Gente! Tá na hora. - Vero gritou.

- Te vejo na pista. - Lauren avisou andando de costas, a segurei pela jaqueta e a beijei antes de entrar no carro.

- Eu amo você.

- Eu também amo você. - Piscou e correu para o carro dela.

- É melhor você ganhar, vou apostar cem dólares. - Sofia bateu na minha bunda.

- Não se preocupe, vou fazer elas comerem poeira. - Falei entrando no carro, e suspirei sentindo o conforto, coloquei o cinto.

- Você consegue, eu sei que sim. - Sofia bateu na porta. - Vai lá, Estrabão.

Liguei sentindo o motor fazer barulho, aquela sensação era tudo que eu mais precisava. Acelerei indo para a linha de partida, fiquei ao lado de Lauren, que me olhou pela janela e piscou. No outro lado estava Vero e Lucy.

- Faz a Lauren perder, eu apostei em você. - Lucy gritou.

- Você não apostou em mim? - Vero a encarou indignada.

- Essa noite não, amor. - Sorriu. - Essa é a da Camila.

- Perdeu, Vero. - Debochei.

- Você vai perder. - Vero mostrou língua.

- Essa noite não. - Sorrir e olhei para frente.

- Estão prontos? - Cole perguntou no megafone ouvindo todos gritaram, e nossos motores roncarem. - Jauregui versos Estrabão, eu nasci pra isso. - Riram. - Todos! Um...- Levantou um dedo. - Dois...- Gritou. - Três!

Acelerei.

Aquela sensação me invadiu, meus pulmões cheios de ar, o vento que batia pela janela, o cheiro, tudo aquilo me fez fechar os olhos por um segundo, assim que abrir segurei firme no volante e acelerei.

Lauren estava liderando, logo atrás vinha Demi e Hailee, que essa noite resolveu correr. Ao meu lado estava Vero e do outro um cara que nunca vi.

Troquei de marcha, e acelerei, ultrapassando Demi que buzinou, fiquei ao lado de Hailee que gargalhou.

- Você não vai me passar! - Gritou.

- Já passei. - Sorrir e acelerei passando dela, colei na traseira de Lauren. A todo custo tentei passar, e ela não me deixava, desviamos de vários carros, muito buzinavam e xingavam, eu conhecia aquela cidade como a palma da minha mão, e assim que passamos pela principal, dei um cavalo de pau e entrei e uma rua estreita, acelerei, entrando em outra, e mais outra, eu sabia onde iria sair, e foi como planejado.

Se eu pudesse gravar a cara que Lauren fez quando me viu sair da rua escura, e ficar ao seu lado, eu teria gravado e guardado para sempre.

- Impossível! - Gritou.

Sorrir e pisquei.

Ela acelerou, fiz o mesmo, estávamos lado a lado.

Já estávamos voltando, faltava pouco para chegar a linda de chegada, as pessoas tinham se afastado,as gritavam, vi o carro logo atrás de nossos amigos. Fiz a minha melhor jogada, fui para trás do carro de Lauren, que vi franzir o cenho, sorrir de lado, e quando a vi levando a mão para trocar de marcha, virei o volante, e buzinando, ela se assustou, e eu peguei aquilo como vantagem, pisei no acelerador, e passei dela, ouvindo um "puta merda!" de surpresa, sorrir e como planejado, cheguei primeiro.

Sair do carro ouvindo gritos, e mais gritos, eu não poderia mentir, sentia falta daquilo.

Observei Lauren sair do carro assim que estacionou ao lado do meu.

- Eu fiz você comer poeira. - Ela me puxou pela cintura, grudando nossos corpos.

- E eu amei. - Sorrimos, e nos beijamos.

- Gente, a polícia! - Alguém gritou.

Encarei Lauren que sorriu.

- Vamos no seu carro. - Ela jogou a chave para Lucy. - Leva pra mim, por favor?

- Claro, vai lá. - Sorriu.

Entramos no meu carro, e eu a encarei.

- Corra. - Acelerei.

A polícia nos perseguiu por algum tempo, mas acabou desistindo, entramos em uma rua mais calma.

- Caramba, eu sentir falta disso. - Comentei assim que estacionei perto de uma árvore, e como estava escuro e ninguém nos veria, subir no colo de Lauren, a beijando.

- C-Camila. - Me chamou entre o beijo.

- O que foi? - A encarei.

- Dentro do carro?

- Por que não? Ninguém está nos vendo. - Beijei seu pescoço.

- Vamos para o de trás. - Passei entre os bancos, e sorrir quando ela tirou a jaqueta, mas paramos assim que a luz e o barulho da viatura veio encima de nós. - Merda. - Lauren olhou para trás, e dois policias vinham até nós.

- Saiam do carro! - Saímos com as mãos para cima. - Estão presas. - Pegou as algemas.

- O que? Por que? - Me fiz de sonsa.

- Não se faça de idiota, garota. - Ele disse assim que me colou sentir da viatura com Lauren. - Vocês estavam na corrida, e vão pagar. - Bufei.

Eu estava muito ferrada.

[...]

Olhei para Lauren que segurava o riso, chutei sua perna assim que o delegado entrou.

- Camila Cabello, você de novo. - Era o mesmo delegado que cuidou do meu caso quando Aidan quase morreu. Ele se sentou e me encarou.

- Quanto tempo, não é?! - Dei meu melhor sorriso.

- Lauren...Jauregui? - Ele encarou Lauren. - Seus avós são famosos, o que eles achariam disso? Corrida? Isso é bastante sério.

- O carro é meu, eu quem estava dirigindo, ela não tem nada a ver. - Falei rapidamente e Lauren me encarou.

- Não, ela não tem culpa.

- Bom, a senhorita Cabello acabou de falar que o carro é dela, e aqui diz que é. - Apontou pro monitor do computador. - Me diz, o que vocês estavam fazendo lá no escuro? Só vocês duas. - Sorriu olhando pra mim, e depois para Lauren, que franziu o cenho. Eu já sabia da fama daquele delegado, ele sempre estava com adolescentes, sei disso porque muitas das líderes de torcida da escola falam que pegavam ele.

- Ligue para os meus pais. - Falei, e ele sorriu.

- Por que não conversamos, podemos só nós dois, ou os três, pra mim tanto faz. - Suspirei, e Lauren percebeu que eu estava desconfortável.

- Sabe, porque não chama mais alguém? - Ela se inclinou, e o nojento sorriu. - Meu advogado. - Fechou a cara na mesma hora. - Meus avós tem os melhores advogados do mundo. Olha, seria muito hilário saindo amanhã nos jornais...- Ela levantou as mãos que ainda estão algemadas. - Delegado é preso por assédio, aliciamento de menores, e por acusações de estrupo. - Lauren sorriu.

- Você não faria...

- Claro que faria, eu sou uma Jauregui, eu posso fazer o que eu quiser. - Falou seria. - E se olhar mais uma vez pra minha namorada, eu acabo com a sua vida. - O homem ajeitou a gravata enquanto Lauren se ajeitava sobre a cadeira. Ele apertou um dos botões do telefone.

- Liberem o carro que foi aprendido.

- Sim, senhor.

Lauren sorriu.

- Foi uma ótima escolha. - Ele tirou nossas algemas.

- As acusações não serão feitas, acho que foi um engano, e peço desculpas. - Ele falou sem nos olhar.

- Claro, obrigada. - Lauren abriu a porta para mim, e saímos dali, pegando a minha chave na recepção e fomos para o carro.

- Isso foi muito bom. - Rimos. - Me deixa adivinhar, seu avô te ensinou.

- Minha avó. - Sorriu, me abraçando pela cintura.

- Isso foi muito sexy. - Sussurrei passando o nariz por sua bochecha.

- Você acha? Eu vou me formar em advocacia então. - Gargalhamos.

- Isso seria muito bom. - Beijei sua bochecha.

- Vamos pra casa?

- Espera. - Segurei seu rosto e a beijei. - Obrigada, de novo por ter feito isso. - Apontei para o carro.

- Ainda é pouco perto do que quero te dá. - Sorrir.

- Eu amo você.

- Também amo você.


Notas Finais


Então, o que acharam?


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