História The Last Ride - Misturas de sentimentos

Camila Cabello.

Ajeitei minha blusa e encarei Lauren, ela me deu um leve sorriso, enquanto ajeitava sua calça. Abrir a porta, olhei para os dois lados, e como não havia ninguém, saímos rapidamente.

- Temos que parar de fazer isso aqui.. - Entrelaçou nossos dedos.

- Vamos parar, só depois da formatura. - Falei divertida ouvindo sua gargalhada.

- Sabe, eu queria poder te levar em um lugar.

- Onde? - Ajeitei a mochila em meu ombro.

- Em um restaurante, fica perto da ponte, aí depois poderíamos ir lá. - Se encostou no armário ao lado do meu, e cruzou os braços.

- Claro, quando?

- Amanhã a noite.

- Perfeito. - Segurei seu rosto e beijei sua bochecha.

- Camila? - Me afastei de Lauren, e franzir o cenho.

- Froy. - Arquei a sobrancelha.

- Podemos conversar? - Ele sorriu, se fosse a algum tempo atrás eu com certeza iria me derreter por ele. Colocou as mãos no bolso da jaqueta do time, e me encarou depois de passar seus olhos por Lauren.

- Não vai rolar, temos que ir. - Peguei meus livros e Lauren me ajudou a colocar na mochila.

- É rápido, eu prometo.

- Ela disse que não. - Lauren falou séria, e entrelaçou nossos dedos.

- Não perguntei pra você. - Debochou. Dei um leve aperto na mão de Lauren, e voltei a encarar Froy. - Vamos conversar. - Mandou dessa vez.

- Então tá, fale o que quer.

- Vamos conversar só nós dois, Camila. - Sua fala saiu com raiva. - No estacionamento.

- Froy, você não manda em mim. - Fechei o armário atrás de mim. - E se quer falar alguma coisa, pode falar na frente dela.

Ele suspirou, e negou.

- Está bem, queria saber se quer ir ao baile comigo. - Gargalhei.

- Você é idiota? - Lauren perguntou e deu uma passo a frente.

- Idiota aqui é você, acha mesmo que você é boa o suficiente pra ela? - Sorriu para Lauren.

- Já chega, Froy.

- Não. - Ele riu. - Acha mesmo que você vai ter algo a mais fora daqui com ela? Camila ama uma aventura, e vamos concordar, todos aqui queriam saber como é uma garota com um pênis. - Acertei um tapa em seu rosto.

- Você não vai fazer isso, Froy. O que eu sinto por ela jamais chegará aos pés do que eu sentia por você. Ela é a mulher pelo qual eu daria a vida, já você não passou de uma paixão colegial, que eu jamais repetiria.

- Você é uma péssima mentirosa, Camila. - Ele apertou meu pulso.

- Tira suas mãos nojentas dela. - Lauren o empurrou fazendo soltar meu braço.

- Ou o que sua aberração de merda? - Segurou Lauren pela jaquela e empurrou contra o armário.

- Solta ela, seu imbecil. - Tentei empurra-lo, mas o mesmo me empurrou e acabei caindo no chão.

- Eu vou te matar. - Lauren tentou se soltar.

- Tenho certeza que não vai. - Ele levantou a mão em punho e socou o rosto de Lauren.

- Para com isso! - Gritei e levantei, mas sentir mãos ao redor da minha cintura. Eram os amigos de Froy. - Me larga.

Tentei me soltar, mas os dois seguraram meus braços.

- Você acha mesmo que ela vai te dá o que eu te dei? - Froy me encarou com raiva. - Eu só terminei com você porque não andava, mas eu te amo, Camila. - Sorriu e segurou Lauren pela jaqueta novamente. No corredor só estávamos nós já que maioria estava no refeitório, e outros na sala.

- Não faz isso. - Supliquei, encarei Lauren que piscava tentando se recuperar do soco. - Froy, não faz isso com ela, por favor.

- Cala a boca! - Me deu um tapa. - Você só fala, fala e fala, que merda.

- Você é um otário. - Lauren sussurrou.

- Você quer realmente morrer. - Froy desferiu um soco encima do nariz dela.

- Para com isso! - Gritei.

- Eu só vou parar quando você voltar pra mim. - Ele estava com raiva, Froy nunca foi um cara legal, com ninguém, e as drogas que ele usava só o deixava mais escroto.

- Eu te odeio. - Gritei.

- Tem certeza que a ama? Está querendo me ver matar ela? Você é patética sua vadia. - Ele segurou o rosto ensanguentado de Lauren e sorriu. - Vou te socar até você se afogar no seu próprio sangue.

- Se afasta. - Shawn puxou Froy pela jaquela e o jogou no chão. - Seu desgraçado. - Socou o rosto de Froy várias e várias vezes.

- Lauren. - Corrir assim que me soltaram. Percebi que Austin e Kj apa havia chegado e os afastados. - Você consegue respirar?

- S-Sim. - Segurou em seu nariz. - Isso dói.

- Me perdoe. - Sussurrei. - Shawn! - Gritei por meu amigo que ainda socava Froy. - Ajudem aqui. - Pedi para os meninos que correram até Shawn e o tiraram de cima de Froy.

- Eu vou matar você seu desgraçado!

- Shawn, já chega. - Toquei seus ombros e ele me encarou, e depois a Lauren.

- Vamos levar ela para a enfermaria. - Assentir.

- O que está acontecendo aqui? - O gestor se aproximou correndo com dois seguranças

- Eu cuido disso, vão para a enfermaria. - Austin avisou, assentimos e Shawn me ajudou com Lauren.

Passou algumas horas dentro da enfermaria, Shawn machucou um pouco sua mão, então teve que enfaixar, Lauren não quebrou o nariz, mas teve que ficar com um saco de gelo sobre o rosto, fiz um pequeno curativo no lábio já que cortou com o tapa que Froy me deu. Só fomos liberados quando nossos pais chegaram.

- Nossos advogados estão cuidando disso. - Papai me abraçou, e beijou minha testa. - Froy foi preso, e será encaminhado para uma clínica de reabilitação, não irá incomodar novamente.

- Me perdoe. - Pedi ao encarar Lauren com o saco de gelo ainda sobre o nariz. - E-Eu...não era pra isso acontecer.

- Jamais peça desculpas, não foi sua culpa, meu amor. - Ela sorriu, e beijou minha mão.

- Ele que é um babaca. - Shawn suspirou, e eu imediatamente o abracei.

- Obrigada, ainda bem que apareceu. Vocês também, obrigada. - Encarei Kj apa e Austin que sorriram.

- Cadê aquele bastardo? - Olhamos para trás e Hailee junto a Demi e Vero seguravam barras de ferro. - Onde ele tá? Eu vou matar aquele desgraçado.

- Meu Deus, o que estão fazendo aqui? - Clara perguntou assustada. - O que é isso?

- Vamos matar aquele bosta, eu vou enfiar essa barra de ferro-

- Não precisamos saber. - Clara falou rapidamente antes que Demi terminasse sua frase. - Ele foi preso, já passou, agora vamos todos embora, nossas crianças precisam descansar.

- Clara está certa. - A mãe de Shawn suspirou. - Vamos, querido.

- Tchau, e qualquer coisa me liguem. - Beijou minha testa e a de Lauren.

- Pode deixar. - Lauren sorriu.

- Hailee, vem comigo? - Shawn fez sua cara de quem consegue tudo, e logo Hailee sorriu deixando a barra cair.

- Vou sim, bebê. - Segurou a mão do namorado e acenou para nós.

- Te vejo amanhã? - Lauren veio até mim assim que todos se distanciaram para entrarem em seus devidos carro.

- Claro, nosso jantar ainda está de pé, certo?! - Tirei o saco de gelo do seu nariz assim que ela assentiu. - Você tá bem mesmo?

- Estou, amor. - Sorriu, me puxando pela cintura. - Eu não sentir falta de ar.

- Verdade, eu fiquei preocupada com isso, e olha só, parece que deu certo a cirurgia. - Passei meus braços pelos ombros dela.

- Pois é. - Se aproximou e selou nossos lábios, logo se afastando para gemer. - Droga, isso dói. - apontou para o nariz. Deixei um leve beijo encima dele.

- Para melhor.

- Ah, eu tô me sentindo melhor agora. - Sorriu e beijou o canto da minha boca. - O seu também vai melhorar.

- Eu te amo.

- Também amo você, Camz. - Sorrir. - Agora, é melhor eu ir, tenho certeza que minha mãe vai querer que eu vá a algum médico.

- Errada não está. - Beijei seus lábios rapidamente. - Até amanhã.

- Até, minha princesa. - Piscou.

[...]

Passei as mãos por meu vestido, e sorrir quando vi o reflexo de Sofia pelo espelho. Me vire e ela bateu palmas.

- Você está linda. - Caminhou até mim, e ficou atrás de mim.

O vestido azul com bolinhas brancas que ia até metade das minhas pernas, e de alça fina, caia perfeitamente com o saltinho branco que me acompanhava, e a casaco branco que levaria caso fizesse frio. Meu cabelo preso em um rabo de cavalo, com a franja sobre minha testa, encostando em minhas sobrancelhas.

- Obrigada, maninha. - Sorriu.

Ajeitei os brincos, e entreguei o colar que Lauren havia me dado nas mãos dela, que logo prendeu em meu pescoço.

- Onde irão? - Se jogou em minha cama.

- Em um restaurante perto da ponte, aí depois vamos para lá.

- Eu acho vocês duas umas fofas. - Encarei minha irmã. - Acha que podemos casar em casal? Tipo, Taylor e eu, você e Lauren.

- O que...- Ela levantou a mão me mostrando o anel de noivado. - Sofia! - Exclamei.

- Ela me pediu em casamento essa manhã, dentro do banheiro da escola. - Riu. - Eu sei, é tão cedo para eu me casar, mas estamos juntas desde o oitavo ano, e eu a amo.

- Você contou para os nossos pais?

- Sobre isso...- Sorriu pra mim.

- Quer minha ajuda para contar?

- Por favorzinho. - Apertou minhas mãos. - Papai vai querer matar a Tay, e se você me ajudar a explicar, que não iremos nos casar amanhã. - Revirou os olhos. - E que deixaremos para nos casar só depois da faculdade, o que dá bastante tempo para saber se é isso mesmo que queremos, ele vai entender, e sobre a mamãe, irei contar depois a ela, sei que ela entenderá.

- Meu Deus, Sofia. - Rir. - Você está feliz não é?! - Ela assentiu sorridente. - Eu também. - Rimos. - Eu quero sua felicidade acima de tudo.

- Então, isso quer dizer que vai me ajudar?

- Claro! - Ela comemorou e me puxou para um abraço.

- Obrigada, obrigada, Kaki! - Beijou meu rosto.

- Tudo por você.

Depois de comemorar com Sofia, desci para esperar Lauren que não demorou a chegar, corrir para abrir a porta assim que a campainha tocou, e suspirei ao encarar minha namorada.

Lauren estava com uma calça social preta, com a camisa branca de manga curta por dentro, com os saltos preto, e com seus fios de cabelo soltos.

- Você está linda. - Falamos juntas e acabamos rindo.

- Trouxe isso para você. - Me entregou uma rosa branca.

- Obrigada, meu amor. - Selei nossos lábios e me afastei.

- E esse é para Sofia, para desejar felicidade a ela. - Lauren falou assim que pedi para ela entrar.

- Sofia, Lauren está aqui! - Exclamei chamando por minha irmã.

- Oi, Laur! - Abraçou minha namorada e sorriu.

- Sofia, isso é pra você, e meus parabéns, espero que vocês sejam muito felizes. - Sorriu entregando o buquê para minha irmã que sorriu mais ainda.

- Obrigada, Lauren, você é incrível. - Lauren piscou para ela.

- Bom, podemos ir? - Encarei Lauren que assentiu. - Dê um beijo em nossos pais e em Ashley, avise que chegarei tarde. - Beijei o rosto da minha irmã.

- Pode deixar, e um ótimo encontro para vocês. - Acenou enquanto saímos de casa.

- O que...cadê o seu carro? - Franzir o cenho quando vi um Jaguar parado ali.

- Probleminha com uma das rodas. - Sorriu e abriu a porta. - Esse também é meu, só que eu só uso para ir em eventos importantes.

- Chique. - Brinquei a fazendo rir. Ela logo se sentou no acento do motorista. - Qual restaurante iremos?

- The River. - Respondeu assim que acelerou.

- Aquele restaurante é maravilhoso. - Ela assentiu.

- Como você e o Shawn estão? - Franzir o cenho. - A música, amor. - Sorrir.

- Ah, sim. Já escolhemos, é de minha autoria. - Ela me encarou animada.

- Estou doida para ouvir.

- Em breve, e aliás, vou precisar da sua ajuda.

- Qualquer coisa. - Segurou minha mão enquanto prestava atenção na rua.

- Você sabe tocar piano não é?! - Assentiu. - Vou precisar de você pra tocar pra gente.

- Vai ser uma honra, minha deusa. - Beijou minha mão e eu sorrir.

- Droga, você é tão fofa. - Ela riu.

- Não tem como discordar. - Sorriu convencida.

- E uma idiota. - Gargalhamos.

Ela parou o carro na entrada do restaurante, logo o manobrista veio e abriu a porta para ela, que saiu e entregou a chave. Sair do carro, fui em direção a ela que esticou a mão para mim, segurei prontamente e caminhamos para a entrada, uma mulher loira sorriu.

- Boa noite, e bem vindas.

- Boa noite. - Desejamos.

- Reserva?

- Sim, está no meu nome, Lauren Jauregui.

- Ok, me acompanhem por favor. - A seguimos passando por entre as mesas, fomos para o lado de fora, onde ficava a varanda com várias mesas e cadeiras por ali. - Como a senhora pediu, reservada e de frente para a Ponte. - Sorriu indicando a mesa, Lauren puxou a cadeira para mim que sorrir agradecida, e me sentei. - Vou pedir para um garçom vir atende vocês.

- Obrigada.

- Se precisarem de qualquer coisa estarei por aqui. - Sorriu. - Tenham um bom jantar. - Se afastou.

- Você planejou tudo? - Perguntei assim que ela se ajeitou na cadeira.

- Com certeza, você merece. - Segurou minha mão por cima da mesa.

- Boa noite, senhoras Jauregui. Meu nome é Theo e essa noite irei atende-las. - Sorrir para Lauren que me encarou assim que ele nos chamou por seu sobrenome. E devo admitir, o meu nome se encaixa perfeitamente ao sobrenome dela.

- Boa noite.- Ele sorriu e nos entregou os dois cardápios.

- Irei deixá-la escolher, assim que quiserem pedir estarei atento.

- Obrigada, Theo. - Ele sorriu novamente e se afastou.

- Bom, parece que está noite estamos casadas. - Lauren falou divertida e beijou minha mão. - Senhora Cabello-Jauregui.

- Não tenho como negar essa honra, senhora Jauregui-Cabello. - Sorrimos.

- Os avós de Ashley procuraram os meus. - Tirei os olhos do cardápio e a encarei. - Eles querem que ela volte, que tem uma nova proposta de casamento.

- Mas que desgraçados. - suspirei. - Ashley sabe?

- Não, eles foram justamente até meus avós para me fazer convencer Ashley a voltar e se casar.

- Impossível.

- Não vou fazer isso, ela merece ser feliz e escolher o que é melhor para ela ou não. - Assentir. - Mas vou dizer isso a ela, e ela resolve.

- Ela está feliz aqui, e eu não quero que ela volte para lá...- Lauren sorriu. - Eu gosto dela, ela é uma pessoa incrível.

- Eu sei.

- Mas enfim, como está o seu nariz? - Mudei de assunto.

- Melhor, sinto só um formigamento.

- Sinto muito pelo o que o Froy fez. - Suspirei.

- Ele é um idiota, isso não é novidade, mas você não tem que se desculpar por algo que não foi sua culpa, e eu não quero você fazendo isso, tá bem?! - Assentir. - Vamos pedir?

- Vamos.

Depois de pedirmos, e esperarmos um pouco os nossos pratos chegaram, jantamos conversando sobre o noivado de nossas irmãs, como Chris ainda não enviou cartas, e que estava sendo difícil para a família tê-lo longe.

A sobremesa veio depois, um delicioso doce de pote, rimos quando Lauren sujou as mãos tentando ao máximo pegar o morango e acabou por cair no chão.

- Não ria. - Emburrou a cara.

- Ok, ok. - Sorrir e segurei sua mão.

Depois de sairmos do restaurante, Lauren deixou o carro estacionado e seguimos andando até a Ponte do Brooklyn. Havia algumas pessoas por ali, alguns veículos passavam, crianças e adolescentes, casais de idosos, e adultos.

- Vamos nos sentar ali. - Apontou para o banco, nos sentamos e logo passei as pernas por cima da dela. Ela segurou em meus joelhos e sorriu.

- Obrigada pelo jantar, foi perfeito. - Beijei sua bochecha.

- Foi sim. - Encostou-se no banco. - O baile já é daqui a duas semanas.

- Esse ano correu tão rápido. - Ela assentiu. - Você vai cursar economia?

- Sim, preciso assumir as empresas dos meus avós. - Segurei em sua mão. - E você? Ainda não me disse qual curso você quer.

- Economia. - Ela sorriu. - Meus pais vão se aposentar, e querem que uma das filhas tomem conta, e bom, Sofia ama moda e vai para Nova York fazer isso, e eu vou ficar pra cuidar de tudo.

- Isso é ótimo. - Assenti.

- Sim. - Ficamos em silêncio. - Vamos dançar? - Ela franziu o cenho quando levantei e a puxei para ficar em pé.

- Aqui, agora?

- Sim, aqui e agora. - Rir pegando o celular da minha pequena bolsa, entrei no aplicativo de música e coloquei.

- Eu amo essa música. - Sussurrou colocando uma de suas mãos em minha lombar, a outras pegou minha mão esquerda e colocou entre nossos corpos. Passei a mão direita onde estava segurando o celular por baixo do seu braço.

Deitei a cabeça em seu ombro e fechei os olhos. Surround Me tocava baixo, mas era o suficiente para ouvirmos.

Lauren deixou um beijo delicado sobre meus lábios, fazendo me sorrir e abrir os olhos. Ela me encarava com seu olhos verdes brilhantes e um sorriso tímido, ela me girou e logo puxando meu corpo para o seu, a ponta dos meus dedos caminharam por seu rosto, contornou seus lábios e queixo.

- Eu sou loucamente apaixonada por você. - Sussurrei.

Ela me encarou mais ainda, me puxou pela nuca e me beijou, me fazendo sentir mais borboletas pelo estômago, e meu coração bater tão rápido que podia jurar que ela estava ouvindo.

Era isso que me fazia ama-lá, a sensação de ter vários sentimos dentro de mim, de sentir calor, formigamentos, frio na barriga e quase uma parada cardíaca toda vez que ela me olha e diz que me ama.

Eu queria aquilo para a vida toda, posso soar desesperada ou rápida demais com esses sentimentos, não temos um ano, mas eu quero cada coisinha do lado dela, e se for para acontecer vai acontecer, e se não for, não quero ter essa ligação com mais ninguém.