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História The Last Ride - O jantar.


Escrita por: aevans_j

Notas do Autor


Voltei e... AAAAAAAAAAAAAAAAAAA 6 ANOS DE FIFTH HARMONY E EU NÃO TÔ BEM! EU AMOOOOOOOOO ELAS E SEMPRE VOU AMAR!

PODEM ESTÁ SEGUINDO CAMINHOS SOLOS, MAS EU SEI QUE SEMPRE ESTÃO JUNTAS UMA PRA OUTRA! AMO AQUELAS SAPATONAS E A PASTORA!

ENFIM! Demorei porque tô sem tempo como já avisei aqui, conseguir escrever esse aqui, lembrando que nem tudo que estou escrevendo estava anteriormente nela, por isso muitas vezes demoro para atualizar.

VOU PEDIR UMA MÚSICA E QUERO MUITO QUE VOCÊS ESCUTEM ELA OK?!

MÚSICA: Nonbelievers - Jorge Blanco

Erros arrumo depois, boa leitura!

Capítulo 5 - O jantar.


Lauren Jauregui.

Estacionei o carro no estacionamento e desci, olhei em volta e vi o carro de Shawn estacionando, Camila estava com ele como sempre. Ele saiu do carro rindo e foi até o porta malas, pegou a cadeira e a abriu, logo depois foi até Camila e a colocou na cadeira. Ela olhou em volta até que sorriu assim que me viu, acenou e eu fiz o mesmo, falou algo para Shawn que suspirou e assentiu, então começaram a vir até mim.

Coloquei minha jaqueta e coloquei as mãos dentro dos bolsos da mesma. Eles pararam em minha frente e Camila sorriu mais ainda, fazendo com que eu fizesse o mesmo.

- Bom dia.

- Bom dia. - Responderam.

- Então Lauren...- Shawn chamou minha atenção e eu o encarei. - Camila me disse o que fez por ela. - Olhei rapidamente para Camila que sorriu. - Eu quero agradecer por isso, é um momento importante e quero agradecer de verdade pelo o que fez por ela.

- Eu não fiz nada, foi ela quem fez. - Shawn assentiu e sorriu. E aquilo foi estranho já que ele nunca foi com a minha cara.

- Bom...

- Camila! - Ouvimos o grito de Dinah, amiga de Camila que logo chegou perto de nós. - Olá chãozinho. - Beijou a bochecha de Shawn que revirou os olhos.

- Oi sapatão. - Ela sorriu.

- Oi Lauren. - Deu um soquinho em meu ombro direito e eu sorrir.

- Olá Dinah.

- O que houve Dj? - Camila perguntou e Dinah falou algo em seu ouvido, Camila arregalou os olhos e riu. - Vamos! Lauren, Shawn eu vejo vocês depois. - Mandou beijo e Dinah saiu empurrando Camila.

Shawn e eu nos encaramos e ele colocou as mãos nos bolsos do moletom. Ele franziu o cenho e eu fiz o mesmo, ele se aproximou e eu prendi a respiração, tirou as mãos dos bolsos e me puxou para um abraço. Arregalei os olhos, não esperava aquilo.

- Obrigada por fazê-la acreditar. - Se afastou. - Não conte a ela que fiz isso se não eu mato você. - Assentir. - Ainda não gosto de você Jauregui. - Disse antes de ir embora.

- Ah...ok. - Sussurrei e andei para dentro da escola, meus amigos haviam saído mais cedo de casa, queriam se escrever para entrar em algum time da escola. Se eu fosse entrar para algo, seria o grupo de estudos.

Ao longe vi Taylor sorrindo para a irmã de Camila, abrir o armário e olhei novamente para elas, acenaram e eu fiz o mesmo, mas logo arregalaram os olhos e assim que me virei para ver o que as mesmas olhavam dei de cara com Chris, ele tinha os olhos vermelhos e segurava um taco de baseball.

Fechei o armário e segurei a alça da minha bolsa firme na mão direita, logo Taylor e Sofia chegaram ao meu lado. Chris parou na minha e eu engoli o seco, ele segurou firme o taco.

- Você...

- Christopher vai embora. - Taylor mandou.

- Cala a boca! - Gritou e Taylor se assustou.

- Christopher e melhor você ir. - Foi a vez de Sofia.

- É melhor você fazer isso. - Encarou Sofia e sorriu de lado, eu sabia que se elas não fossem ele iria fazer alguma coisa com elas.

- O que você quer? - Dei um passo a frente e ele sorriu mais ainda.

- Quero bater um papo com você.

- Não vamos deixar. - Taylor mais uma vez se pronunciou.

- Vão embora. - Mandei e elas me encararam.

- Lauren...

- Sofia, leva a Taylor pra longe daqui. - Encarei rapidamente Sofia que assentiu. Não queria que minha irmã visse, seja lá o que for que Chris queira fazer.

Sofia levou Taylor para longe, mesmo minha irmã se debatendo nos braços da garota.

- Como sempre protegendo a irmãzinha mais nova...- Ele se aproximou mais ainda.

- O que você quer? - Perguntei mais uma vez e ele levantou o taco.

- Pergunta rápida...- Sorriu. - Sabe quem é a filhinha do papai e da mamãe? - Franzir o cenho. - Você sua aberração de merda! - Assim que levantou o taco pronto para bater, fechei os olhos e esperei pela dor que não veio, assim que abrir os olhos Shawn segurava o taco e encarava Christopher. - Solta!

- Pergunta rápida Chris...- Shawn arqueou a sobrancelha. - Você é rápido? - Quando meu irmão o encarou, Shawn acertou um soco no rosto dele o fazendo cair no chão. - Você está bem? - Assentir e peguei o taco da mão dele.

- Obrigada.

- Eu te devia essa. - Sorriu. - Agora vamos, ele logo estará de pé.

Assentir e Shawn me puxou para longe, não olhei para trás, porque se eu olhasse iria sentir pena dele.

Logo toda a escola estava sabendo, não demorou para que mandassem chamar Shawn e eu para a diretoria. Lá Chris segurava um saco de gelo contra o nariz e o maxilar, olhei para o lado onde estava a mãe de Shawn que assim que o viu foi até o filho e conversou baixinho com ele.

A porta da sala foi aberta e por ela passou meus pais, eles vieram diretamente comigo e começaram a fazer perguntas, se estava tudo bem, se tinha me machucado.

- Mãe, pai...- Sorrir. - Eu estou bem. - Eles suspiram e encararam Christopher.

- O que aconteceu com você? - Mamãe foi até ele que revirou os olhos.

- Senhora Jauregui, foi culpa minha. - Shawn se pronunciou e minha mãe o encarou.

- Não! - Eles me encararam. - Não foi culpa sua. - Shawn franziu o cenho. - Chris quem queria me bater com um taco de baseball, Shawn apenas me protegeu.

- Você fez o que? - Meu pai se virou para Chris.

- Ela quem me irritou dessa vez!

- Isso é mentira! - Shawn exclamou e começou uma discussão entre todos alí, menos eu que a todo custo tentava falar algo.

- Gente. - Chamei e ninguém me encarou.- Gente! - Gritei e assim eles pararam. - Olhem só, eu não fiz nada para Chris, Shawn me protegeu, eu estou bem, vamos para casa e resolvemos isso.

- Eu não vou a lugar nenhum. - Chris levantou e saiu da sala. Meus pais suspiraram e encararam Shawn.

- Obrigada por proteger nossa menina. - Minha mãe sorriu e abraçou Shawn.

- Não foi nada. - Sorriu para minha mãe.

- Vou atrás de Christopher, terei uma conversa séria com ele. - Meu pai saiu e nos deixou alí.

- Querida irei te esperar no carro. - Assentir para a minha mãe. Logo ela e a mãe de Shawn saíram, ele me encarou e franziu o cenho.

- Por que seu irmão é assim com você? - Perguntou enquanto abria a porta para que eu passasse, logo estávamos andando pelo corredor.

- Longa história, vamos dizer que isso tudo aconteceu desde que éramos crianças...tive que ir embora por causa disso. - Ele me encarou novamente e me fez parar.

- Por que não faz ele parar? - Franziu o cenho. - Não é a primeira vez que ele faz isso, você deveria por um ponto final. Porquê não faz?

- Eu não sei...- O encarei. - Acho que tenho medo.

- Medo de quê?

- Medo de perder meu irmão de vez.

[...]

Joguei a bola de basquete em direção a cesta, mas ela não entrou, suspirei e tentei novamente, nada.

- Está chateada, com raiva, preocupada ou estressada? Se for, não vai acertar. - Olhei para Austin que pegou a bola e veio até mim, me sentei no chão e ele fez o mesmo, ficando ao meu lado. Estávamos fora da casa, a cesta de basquete ficava encima da porta da garagem do carro de Vero.

- Talvez eu esteja sentindo tudo isso. - Ele me empurrou de leve e sorriu.

- Sou seu amigo, pode contar pra mim. O que te deixou assim? - Suspirei.

- Chris...

- O que aquele cão fez? Eu vou dá um soco nele! - Rir já que ele não é de brigar.

- Shawn já fez isso. - Ele franziu o cenho.

- Shawn? Aquele amigo da sua namorada?

- Ela não é minha namorada, mas sim é ele.

- Ok, o que ele fez dessa vez?

- Eu não entendi muito bem, só queria que eu respondesse quem era a filhinha da mamãe e do papai. Disse que era eu, foi quando ele tentou me acertar com o taco e Shawn não deixou.

- Eu vou matar ele. - Bufou.

- Sabemos que você não mata nenhuma mosca. - Ele me encarou indignado e eu sorrir.

- Ah, mas eu sou bom em uma coisinha. - Sorriu de lado e eu franzir o cenho. - Cócegas!

Gritou e pulou encima de mim, ele começou a fazer cócegas em mim e eu não parava de rir.

Depois de bastante tempo ele parou. Agora estávamos deitados alí no mesmo lugar, olhavámos para o céu e contávamos como o tempo fez tudo melhor, bom, boa parte dele.

- Você lembra de quando nos conhecemos? Você ficou a fim de mim. - Olhei incrédula para ele.

- Foi bem eu que chorei horrores quando o amor da minha vida disse que gostava de garotas.

Flashback on

Segurei a mão esquerda de meu avô assim que sair do carro, o motorista sorriu para mim e me entregou a bolsa. Joshua é um homem legal, me trata como filha.

- Boa sorte menina e tenha um ótimo dia.

- Obrigada Joshua, tenha um bom dia também. - Ele acenou e eu entrei na escola com o meu avô. Olhei em volta e suspirei, é um lugar novo, com pessoas novas e...um lugar sem minha família.

- Lembre-se querida, qualquer coisinha é só pedir para um adulto ligar ok?! - Meu avô sorriu e eu assentir.

Paramos em frente a porta da sala e ele se abaixou para ficar da minha altura, ele tocou em meus ombros e me encarou firme, ele sempre fazia isso e eu sempre desviava o olhar.

- Olhe para mim, não desvie. - O encarei.

- Eu não consigo...- Iria olhar para o chão, mas ele segurou o meu rosto.

- Você vai se acostumando. - Sorriu. - Quero que saiba que está em um lugar diferente ok?! Estamos aqui para você, então, o que acha de entrar lá e fazer novos amiguinhos? Você consegue, só precisa ser você mesma.

- Vou tentar...- Ele negou.

- Você vai fazer isso. - Assentir. Ele beijou seu dedo indicador e o médio para logo encostar em minha testa. - Tenha um bom dia querida.

- Pra você também vovô. - O abracei e depois entrei na sala, havia outras crianças alí e nenhuma me olhou entranho, andei até a mesa onde um garoto praticamente dormia e o cutuquei. Ele levantou a cabeça e sorriu tirando o cabelo da cara.

- Posso sentar aqui?

- Pode sim. - Me sentei e ele se virou para mim. - Meu nome é Austin Mahone e o seu?

- Lauren Jauregui. - Apertei sua mão.

- Gauregui?

- Jauregui.

- Rauregui?

- Não, é Jauregui.

- Jorge?

- Jauregui.

- Juregue?

- Jaureguiii.

- Jauregui.

- Isso.

- Ufa, nome difícil Lorena. - Acabamos rindo.

Anos depois

Olhei para Austin que segurava um buquê de flores, Vero segurava o riso junto a Demi do seu lado, estávamos no meu aniversário de 15 anos e Austin me chamou para conversar com ele perto da piscina. Kj Apa estava atacando comida por aí junto com Lucy.

- E-Eu quero t-te pedir uma coisa. - Franzir o cenho.

- Ok, pode pedir. - Ele engoliu o seco.

- Primeiro quero fazer uma coisa. -  Ela se aproximou, arregalei os olhos quando ele me puxou e grudou nossos lábios. Quando nos separamos ele sorriu.- Quer namorar comigo?

Foi então que me engasguei, ele ficou desesperado assim como minhas amigas, Vero deu um soco na minha costa e quase cuspi o meu coração.

- Você está bem? - Perguntou preocupado.

- Austin... não podemos namorar.

- Por que? - Franziu o cenho.

- Porque...Porque eu sou lésbica. - Ele não teve outra reação a não ser chorar.

- Você é o amor da minha vida e partiu meu coração! - Gritou e saiu correndo.

- Poxa Laur, você era o amor da vida dele. - Demi gargalhou e eu fiquei sem graça.

Flashback off.

- Ainda bem que você entendeu.

- Você foi a única garota que partiu meu o meu coração. - Gargalhamos.

- Me perdoe por isso, deveria ter dito que estava apaixonada por você. - Revirou os olhos.

- E Camila?

- O que tem ela? - Ele riu.

- Vai deixá-la esperando? - Franzir o cenho. - Lauren, o jantar!

- Ai meu Deus! - Levantei rapidamente. - Vou me atrasar, tchau! - Ele acenou enquanto ria.

Ainda bem que Lucy havia separado minha roupa, agradeceria mais tarde. Quando terminei de me arrumar me despedir dos meus amigos e dirigir para a casa de Camila, assim que cheguei toquei a campainha e o pai dela atendeu.

- Boa noite Senhor Cabello.

- Boa noite. - Me deu espaço para passar e eu me virei para ele.

- Eu trouxe uma garrafa de vinho... não sei se irão gostar. É de 1976.

- Está falando sério? - Me olhou surpreso.

- Sim, posso dizer que é um dos melhores. - Entreguei a ele.

- Com certeza não irei levar pra casa do meu irmão, vou levar um qualquer. - Falou animado e eu rir. - Vamos, estávamos esperando. - O seguir até a sala onde Camila conversava com quem eu julguei ser sua mãe. - Lauren chegou.

Assim que Camila me viu, meus lábios se separaram para sorrir, ela estava linda e parecia feliz por me ver alí. Veio até mim e eu me abaixei para beijar sua bochecha.

- Você está linda.

- Obrigada, você também está. Achei que não viria.

- Não sou acostumada a quebrar promessas. - Sorrimos.

- Lauren, está é a minha mãe, Sinuhe. Mamãe, está é Lauren.

Fui até ela que me puxou para um abraço apertado, fiquei surpresa, mas abracei Sinuhe. Ouvir a risadinha de Camila e sorrir.

- É um enorme prazer conhecê-la senhora Cabello. - Sinuhe sorriu.

- O prazer é meu e me chame de Sinu. - Sorrir. - Aliás, Camila me contou o que fez por ela, obrigada por isso, você não sabe que fez uma família sorrir mais ainda.

- Camila está errada. - Toque o ombro de Camila. - Não fiz nada, ela quem fez.

Eles sorriram para mim, logo Sofia desceu desesperada.

- Eu não tenho roupa! Não vou mais. - Bufou e se jogou no sofá. - Oi Lauren.

- Olá Sofia. - Sorrir.

- Você tem muitas roupas Sofia. - Camila revirou os olhos.

- Não uma muito feia para queimar os olhos dos nossos tios. - Todos riram. - Então...acho que não vou.

- Acho melhor arrumar uma roupa logo, todos devem está lá e se a família não for eu irei deixar você de cartigo.

- Tô indo! - Sofia saiu correndo.

- Mamãe irei com Lauren no carro dela, estaremos logo atrás de vocês.

- Ok querida, podem esperar lá fora se quiserem, só iremos esperar sua irmã. - Camila assentiu e me chamou com a cabeça. Fomos para fora e decidimos entrar no carro e esperar os pais dela alí dentro.

- Por que vocês não gostam da família de vocês? - Camila me encarou. - Vamos dizer que eu percebi isso.

- Quando eu sofri o acidente e descobriram que não estava andando, meus tios falaram a minha mãe que eu seria um peso morto para ela e para o meu pai, depois que Sofia se assumiu também foi outra coisa, eles sempre falam que ela é uma pecadora, que vai pro inferno...se eles soubessem que...

- Soubessem?

- Que eu também sou lésbica. - Ela me encarou.

- Seus pais sabem?

- Sei lá…- Deu de ombros e sorriu. - Devem saber sim, só querem que eu fale.

- Você não falou porque tem medo de que mais uma vez eles julguem a sua família. - Ela assentiu.

- Você me entende tanto! - Rirmos. Olhei para fora e os pais de Camila e Sofia saíam da casa, o pai dela veio até o carro e olhou pela janela, pra ser exata diretamente para mim.

- Siga o carro, nada de levar minha menina para outro canto se não eu caço você até o inferno. - Arregalei os olhos e ele sorriu. - Cuidado na estrada.

Olhei para Camila que riu e colocou o cinto de segurança.

- Ele não é tão mal, só não tente me sequestrar ou me magoar, pois ele vai te caçar até o inferno. - Olhei para frente e assentir. Talvez eu esteja morta até o final da noite.

- Eu sou apenas uma adolescente. - Comentei.

[…]

Assim que chegamos a casa dos tios de Camila vi que não era apenas familiares já que a rua estava quase sem espaço para estacionar carro. Quando conseguimos todos se reuniram e Alejandro tocou o meu ombro.

- Se eles falarem besteira, quero que tire Camila daqui. - Assentir para ele.

- E Sofia?

- Ela vai fazer um barraco, pra distrair eles. - Assentir. - Apenas faça o que eu peço e assim você pode tentar ter algo com a minha filha. - O encarei. - Acha que não percebe como olha pra ela? - riu. - Eu sou velho, mas não doido.

- Espero que ele não esteja te ameaçando. - Camila se aproximou e eu neguei. - Melhor entrarmos. - Assentimos e eu quem levei Camila, os pais dela iam a frente, Sofia estava do meu lado.

- Apenas ignore os olhares, eles são idiotas quando se trata de nossa família. - Sofia sussurrou para mim. - E lá vem o primeiro…

- Alejandro. - Um senhor alto sorriu e olhou para o pai de Camila. - Como vai querido primo?

- Muito bem Roberto e você?

- Tudo ótimo. - Olhou para Sinu que apenas assentiu, logo ele olhou para Camila e Sofia. - Como estão meninas? Soube que está fazendo fisioterapia…vai voltar a andar?

- Não sei, pergunta pra sua mãe. - Camila respondeu e eu segurei o riso.

- Nossa, que amor. - Ele sorriu. - E você Sofia…

- Sim, ainda sou lésbica. - Ele negou.

- Quem é você? - Ele me encarou e eu dei um passo a frente, estiquei a mão e ele apertou.

- Lauren Jauregui.

- Espera, você é neta do Merlin? - Sorrir de lado e ele sorriu animado.

- Não…sou sua chefe e você está demitido. - Ele arregalou os olhos.

- Você não pode fazer isso.

- Claro que posso, sou dona de todas as empresas do meu avô, faço o que quiser. Pegue sua carta de demissão, sem outra carta de recomendação, seja feliz com o emprego que arranjar, mas fora das empresas como a de meu avô.

Ele respirava fundo, trincou o maxilar e saiu pisando firme, a família Cabello ficou me olhando.

- Você é dona das Corporação Jauregui? - Alejandro me perguntou surpreso.

- Não absolutamente dona, mas sou neta do dono. - Dei de ombros. - Aqui tem algo sem álcool? - Olhei em volta.

- Vou buscar. - Alejandro ainda estava surpreso. - Querida, me acompanhe.- Sinu assentiu e foi com o marido.

- Você é incrível. - Sorrir para Camila.

- Irei pegar alguma coisa para comer, fiquem bem aqui. - Sofia sorriu.

- Estávamos pensando em fugir. - Camila comentou.

- Então esperem eu me alimentar. - Rirmos e ela foi atrás da mesa de comida.

Olhei em volta e havia algumas pessoas dançando, olhei para Camila que negou.

- Senhorita Cabello, me conceda uma dança? - Estiquei a mão e ela riu.

- Estou em uma cadeira de rodas, acha que irei dançar? - Rir e me abaixei em sua frente.

- Eu posso jogar aquela senhora de cadeira de rodas que está conversando com Sofia e pegar a cadeira dela para ficarmos iguais. - Camila olhou para onde sua irmã estava e riu.

- Não seria uma má ideia…- Rirmos. - Se eu dançar com você, promete não ficar chateada se eu passar com a roda por cima dos seus pés? - Acabamos rindo novamente e eu empurrei sua cadeira para o salão.

- Prometo. - Parei em sua frente e segurei sua mão, fazendo a mesma rodar com a cadeira, Camila riu. - Não é tão ruim assim, certo?!

- Ok, Jauregui. - Sorrir.

- Olha só…- Nos viramos e tinha um garoto, provavelmente da minha idade. - Não sabia que a cadeirante também é lésbica.

- Desculpe-me…- Me aproximei dele e sentir a mão de Camila apertar a minha. - Quem é você?

- Froy Gutierrez. - Soltei a mão de Camila e sorrir para ele. Ele vestia um terno preto e segurava uma taça de champanhe. - E você?

- Lauren Jauregui.

- Já ouvir falar de você…neta do Merlin. - Assentir.

- Então Froy, você não tem o direito de ofender Camila. Enquanto eu estiver aqui, você irá respeita-lá. - Ele riu.

- Sinto informar, mas não é porque você é rica que manda em tudo…- Ele aproximou. - E eu falo com a minha ex namorada do jeito que eu quiser. - Tranquei o maxilar. - Não é, sua vadia. - Sussurrou para Camila.

O empurrei e o mesmo deixou a taça cair no chão, assim, chamando a atenção de todos.

- Eu falei que não iria deixar você tratá-la mal. - Ele riu.

- E vai fazer o que? - Neguei.

- Lauren…vamos embora. - Olhei para Camila e ela tinha os olhos lacrimejados. Assentir e me virei para levá-la embora dalí, como Alejandro pediu. Mas parei assim que o idiota falou.

- Vai ser mais uma que essa vadia vai usar. - Me virei e caminhei até ele.

- Lauren! - Camila chamou, mas eu ignorei e soquei tão forte aquele babaca o fazendo cair no chão.

Ouvir todos ao mesmo tempo falarem "Meu Deus", olhei para o garoto que estava deitado e segurava o nariz enquanto gemia de dor.

- Isso não foi nada, mas se entrar no meu caminho ou se eu souber que chegou perto de Camila, eu acabo com você e juro por Deus que irei matar você. - Me virei e empurrei Camila para fora, abrir a porta do carro e a coloquei no banco do passageiro, não falamos nada quando entramos, apenas acelerei para longe dalí.

[…]

Peguei uma pequena estrada, o que deixava o caminho iluminado era as luzes dos pequenos portes e o farol do carro. Virei o voltante e subir com o carro no gramado e parei alí.

Camila não havia falado nada e provavelmente ela estava esperando que eu falasse algo. Apertei o volante e sentir uma pequena dor, suspirei e observei Camila tirar o sinto e se vira para mim.

- Estamos no Greynolds Park, não se preocupe, aqui não é perigoso. - Ela assentiu.

- Obrigada por me defender…mas não queria que tivesse feito aquilo. - A encarei. - Eu me preocupei com você. - Segurei suas mãos.

- Não sentir falta de ar ou dor alguma, estou bem sim?. - Ela suspirou e assentiu. - Mas eu quero saber se você está.

- Eu estou sua boba. - Me abraçou. Fechei os olhos e sentir seu cheiro. - Só não me faça querer levantar da cadeira outra vez. - Rirmos e nos separamos.

- Sabe o que eu gosto nesse carro? - Apertei um pequeno botão ao lado do rádio. - Posso fazer isso com o teto. - O teto do carro começou a ir para trás e Camila sorriu.

- Uau! - Falou animada.

O vento bateu em nossos rostos e a luz da lua nos iluminava, sair do carro e dei a volta, abrir a porta do passageiro e Camila franziu o cenho. Me estiquei e coloquei o CD, aumentei o volume e sorrir a pegando nos braços. Fomos para frente do carro onde nossas silhuetas eram iluminadas pelo farol.

PLAY NA MÚSICA!

- Você realmente vai fazer o que eu estou pensando? - Sorrir.

- Você me concedeu uma dança, não pode quebrar isso. - Segurei firmemente seu corpo ao meu, fiz com que ela ficasse em pé como pode sobre meus pés. - Apenas deixe com que eu te leve…

Camila encostou a cabeça em meu ombro, passou o braço direito por debaixo do meu braço e segurou em meu ombro. A outra mão descansava sobre o meu braço direito, sentir seu sorriso sobre a minha pele.

- Namorei com Froy antes do acidente…ele jogava futebol, Shawn também era do time. Quando sofri o acidente, Froy ainda foi me visitar no hospital, mas depois que soube que eu provavelmente não voltaria andar ele me deixou. - Suspirou. - Disse que não podia namorar uma garota cadeirante, seria demais para ele…me chamou de vadia manipuladora, entre outras coisas. - Apertei seu corpo contra o meu. - Não o julgo, ele tinha razão.- Franzir o cenho.- A líder de torcida que usava todos ao seu redor, achava que todos eram escravos dela, os tratava mal, a vadia que brincava com o sentimento de todos eles e pior…- Soltou uma pequena risadinha. - Ela não estava olhando para quem queria o seu bem. Só viu isso quando quase morreu, apenas quem ela mais repugnava estava alí e a fez ser alguém melhor. Eu mereço o ódio dele.

- Não, você não merece isso. - Toquei seu rosto com a minha mão direita e a segurei firme com a esquerda. Ela me encarou. - Você apenas queria encontrar a sua luz…agora que encontrou merece todo amor do mundo. Você merece o mundo, Camila. - Nos encaramos profundamente até ela puxar meu rosto para perto do seu.

Nossos lábios tocaram e com esse toque veio uma onda de calor, não um calor ruim. Era uma sensação boa que eu nunca havia sentido. Seus lábios se abriram contra os meus, fazendo com que eu fizesse o mesmo, eles brincaram enquanto nos faziam sorrir entre eles.

Assim que o ar faltou nos separamos, tínhamos nossas testas encostadas uma na outra, Camila ainda segurava meu rosto e eu a segurava em meus braços. Ela abriu os olhos e me encarou.

- Eu não sei se deveria ter feito isso...mas não quero parar. - Sussurrou.

- Não quero que pare.

E mais uma vez naquela noite nos beijamos, não sei o que acontecia amanhã, eu queria está com ela naquela noite.


Notas Finais


O que acharam? Em breve eu volto!


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