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História Last kiss - I'm drunk


Escrita por: jacktaradao

Notas do Autor


oiiiiiiiiiii genttee aqui estou eu atrasada de novo pra variar :O
Já adiante boa parte do próximo cap, então juro que não vai demorar para postar. Me desculpem mesmo por demorar tantoTTTT eu não estava conseguindo escreve, deu branco na minha cabeça, mas ai tomei vergonha na cara e fui escrever... não posso deixar quem esta gostando da fic na mão sei como é ruim t.t
espero que gostem
and
sorry qualquer erro
Boa leitura!!

Capítulo 7 - I'm drunk


Fanfic / Fanfiction Last kiss - I'm drunk

Pela manhã acordei com o com os toques de mensagem do meu celular, desci para sala e me joguei na poltrona mais próxima do sofá que minha mãe estava sentada.

— Que horas são? — bocejei esfregando os olhos para espanta o resto do sono.

— Dez horas, acordou tarde hein — ela estava de baixo de um coberto parecia que tinha adormecido no sofá.

— Está de folga hoje? — Perguntei.

— Sim. — mamãe falou olhando para a tv, o volume estava tão baixo que parecia estar no mudo. 

— Vou fazer chocolate quente — fiquei de pé e apontei sobre meu ombro para cozinha. — Aceita um também? 

— Está sendo tão boazinha logo de manhã?

— Hoje é o seu dia de descanso então aproveita.

 Depois de uma rápida passada pela cozinha para pegar as xícaras, leite e a caixa de chocolate em pó, voltei com duas xícaras na mão e sentei ao seu lado no sofá.

— Pode me explicar agora o porquê faltou aula pela manhã ontem? É nem pense em mentir mocinha. —- disse pegando a xícara.

Suspirei sabendo perfeitamente que essa pergunta chegaria mais cedo ou mais tarde.

Contei para ela sobre toda a minha trajetória na noite retrasada, e sobre o trabalho de biologia, mas é claro que modifiquei algumas partes: como ter ido na casa do Jackson. Nem sonhado minha mãe poderia saber que dormi fora e principalmente na casa de um garoto. Resumi a história em ter chegado tarde em casa depois da minha saída e ter adormecido o bastante para me atrasar, e o Jackson apenas estava lá como um amigo para me dar uma carona. 

— Agora que falou disso me lembro da sua mensagem. Tudo bem filha, só espero que não falte mais aula ok? — Um sorriso leve e cansado surgiu em seus lábios. Aquele era um dos poucos momentos que me causava uma paz interior, é como se eu estivesse protegida do mundo perto da minha mãe, talvez seja por conta de ela estar presente poucas vezes na minha vida e sempre ocupada.

— Mãe posso fazer uma pergunta? 

— Fale — ela deu um cole em seu chocolate quente.

— Porque a senhora nunca fala sobre o papai? -— eu sabia que essa pergunta era bastante delicada, mas a curiosidade sempre falava mais alto. Porque em nenhum momento a ouvi menciona a existência do meu pai e sempre que eu perguntava a resposta era mesma "você só precisa saber que ele está bem longe, e não vamos mais tocar nesse assunto está bem?"

— Já conversamos sobre isso filha. Por favor não insista.

— Tudo bem — minha voz não podia estar mais carregada de decepção como agora. Soltei um ar pesado que estava nos meus pulmões e descansei minha cabeça em seu ombro. Não é como se algo fosse mudar se eu soubesse sobre meu pai.

— Vamos falar sobre algo melhor! — ela falou voltando a sorrir. — Como está indo na escola?

— Está ótimo, já até fiz novas amizades em tempo recorde.

Na mesma hora me lembrei do convite que o bambam tinha me feito…seria hoje? Naquela hora decretei a mim mesma que não iria de jeito nenhum, estava com medo da Jessi descobrir que fui para tal comemoração e resolvesse acabar de vez com minha vida. Mas por outro lado eu não podia deixar de ir nos lugares por medo de uma peituda loira, afinal quem me chamou foi o bambam pensei na possibilidade de ir e falei para minha mãe:

— Hoje mesmo tenho um lugar para ir será que posso? - levantei as sobrancelha instintivamente como um modo de convencê-la.

— Hum não sei... que horas?

Bambam não tinha falado a hora, então chutei que seria na parte da noite.

— Umas nove horas.

— Tudo bem, só não volte muito tarde para casa e não... - antes que ela terminasse de passar as instruções do que eu não poderia fazer seu celular tocou, dez segundos de ligação e sua resposta foi apenas:

— Estarei aí em uma hora.

— Trabalho? — perguntei depois que ela desligou.

— Sim — sem mais delongas mamãe levantou em um pulo do sofá.

— Pensei que estava de folga hoje.

— Também pensei, mas surgiu algo urgente... Não sei que horas irei volta então volte para casa mais cedo tudo bem? 

— Certo mãe, não se preocupe.

Minutos depois ela desceu as escadas já uniformizada e saiu apressada pela porta.

Subi para o meu quarto e peguei meu celular na escrivaninha. Uma mensagem:

"É o bambam, você vai?"

" Como você tem o meu número?" Digitei, não lembrava de ter passado meu número para ele.

"A Yura me passou" 

Pensei por 1 segundo, como ela pode compartilhar meu número tão facilmente.

" Ok, estarei lá. Posso levar a Yura também?"

"Como quiser, vai ser divertido"

Nos minutos seguintes consegui convencê-la de me acompanhar o que não foi tão difícil a mesma aceito na hora, e ainda bem, porque nem morta eu iria para um lugar que cheirava a encrenca e que provavelmente ficaria rodeada de garotos –sozinha-.

Combinamos dela vim para minha casa e chamarmos um taxi.

 Em torno das oito horas Yura já estava na minha casa.

— Ainda estou me perguntando o porquê você foi convidada para uma party dessa e eu não.- disse Yura dentro do meu closet procurando alguma roupa que eu pudesse emprestar.

— Não é uma festa é só alguns alguns amigos do Bambam que vão se reunir... e aliás eu te convidei, então fique satisfeita.

— Esses amigos que vão se reunir tem alguma coisa a ver com a Jessi-teta-grande? Você ainda não me explicou o porquê ontem ela estava prestes a te matar... — disse saindo do closet. — Esse está bom? 

Eu podia jurar que aquele vestido era da minha fantasia de fada da oitava série.

—- É uma longa história. E não, não está bom.

— Mas eu gostei...

— Eu vou sozinha se você usar isso.

 

 

  [..]

 

 

 

Coloquei a jaqueta enquanto Yura pagava o taxista, o local estava o mesmo, cheio de pichações, cigarros no chão e garrafas quebradas a única diferença era que no lugar que antes ficava CLOUDNINE escrito em neon, agora estava uma faixa improvisada com Fliperama do JR.

— Uau isso que se chama uma noite de aventura — falou Yura que agora estava do meu lado. — Não consigo nem imaginar o que pode acontecer com a gente depois de entrar em um lugar desse.

Respirei fundo. Eu tinha três regras em mente quando aceitei o convite do bambam. 

Primeira, em hipótese alguma vou beber qualquer tipo de coisa que me ofereçam.

Segunda, manter todos os tipos de garotos longe de mim.

Terceira, chegar em casa antes de meia noite.

Parecia bem simples era só seguir elas que eu estaria bem, convenci a mim mesma.

— Não vai acontecer nada com a gente — falei tentando tranquilizar mais a mim mesma do que ela.

 

Entramos cortando a multidão que mexia os corpos no ritmo da música tão alta que fazia o chão vibrar, e fomos em direção das mesas que ficavam perto do bar.

Bambam começou a acenar indicando onde eles estavam.

— Pensei que tinha desistido de vim. — falou ele enquanto me sentava ao seu lado e Yura fazia o mesmo já conversando com alguém o Jinyoung, realmente ela nunca perdia tempo de boca fechada.

— Quase desistir —respondi.

—- Esses aqui são o JB e o Rap Monster — disse Bambam quando dois garotos sentaram na mesa com garrafas na mão.

— Pode me chamar de Namjoon.... Rap monster é só apelido para os outros temerem mas acho que uma garota bonita como você deve saber meu nome. — reconheci bem quem era ele, era o que estava em cima ringue anunciando os competidores. Tinha os cabelos platinados agora, mas pela sua altura era impossível não reconhece-lo.

— Liza — me apresentei olhando para os dois só então me toquei que o tal do JB era o garoto com piercing nos lábios e de aparência desleixada que o deixava bonito.

— Jaebum estudava na mesma escola que a gente — continuou Bambam.

— Estudava? — perguntei por um segundo imaginando ele abandonar a escola para viver em uma vida no crime frequentando esses lugares.

— Terminei ano passado, finalmente sai daquele inferno — interviu Jaebum enquanto entornava uma garrafa que com certeza era álcool, o cheiro era bastante forte mesmo de longe.

Todos estavam bem animados principalmente depois que o Jackson tinha chegado, a conversa incessante chegava a ser até mais alta que a música e os mais escandalosos era o bambam e o Jackson até a Yura entrava nessa.

O clima estava tão descontraído que nem me dei conta que estava com uma garrafa pela metade na mão, de tanto insistirem que apenas um pouco não fazia mal acabei cedendo.

Eu já podia sentir o efeito da bebida como se fosse um formigamento que me deixava mais alegre. Ok, tudo bem quebrar a primeira regra, não é?

— É melhor pegar leve na bebida, deve ser sua primeira vez, estou certo? — comentou o JB chamando minha atenção.

— Não preciso pegar levar, e não. Não é minha primeira vez. — era mentira, eu só não tinha ido com a cara desse garoto, como ele podia ser tão cínico de agir normalmente perto do Jackson.

— Garotas como você não pode ficar bebendo desse jeito. — sua boca se curvou em um sorriso travesso.

— Porque não? Claro que posso. 

— Ainda é inexperiente nesse ramo, com uma só garrafa duvido que fique em pé.

— Vou mostrar sou muito boa nisso...

  Reuni todos os copos de shot da mesa e os enchi até o topo com alguma bebida que eu mal conhecia mas sabia que era forte só pelo cheiro.

— 10 wons por shots, vamos ver se eu fico de pé depois — falei com tom de voz audacioso.

— Não parece uma boa ideia...mas gosto de apostas, primeiro as damas. — eu não sabia o porquê mas o sorrisinho dele me deixava se certa forma irritada.

Joguei uma moeda em um dos copos, entornei a bebida que descia queimando a minha garganta e finquei a moeda entre os dentes.

— Sua vez. — devolvi o sorrisinho.

 Na terceira rodada eu já podia sentir minha visão ficando turva

— É melhor você desistir se não vai acabar perdendo feio pra mim. — falou ele com aquele maldito sorrisinho

Estava prestes a protestar quando percebi que Yura não estava mais do meu lado.

Levantei sentindo minhas pernas bambas e minha visão embaçada, com dificuldade entrei na multidão de corpos dançantes, e mesmo nas condições que eu estava consegui atravessar a pista de dança -em parte apoiando nas pessoas- segui rumo a fora, ela não iria me deixar aqui sozinha, mas não custava nada ter certeza.

No estacionamento o odor de urina no asfalto molhado por conta da chuva fez meu estômago embrulhar.

— Ah qual é garota! Vamos nos divertir um pouquinho... não precisa ter medo.

Escutei uma voz masculina que parecia estar um pouco mais distante de onde eu estava.

— Me solta se não vou gritar seu imundo! — mesmo com os pensamentos lentos por causa do álcool, identifiquei de quem era a outra voz: Yura. 

Aliviada por saber que ela não tinha me deixado para trás, corri cambaleando em sua direta. 

— Ah que bom te encontrei... já está tarde... é melhor voltarmos — falei apoiando-me no carro.

— Mais uma para festa?! Assim o papai não aguenta — disse o cara que estava ao lado de Yura. Ele me parecia família, exalava um cheiro estranho como se fosse algo além de bebidas, olhei para Yura a procura de resposta, e recebi um apreensivo. Ela com certeza não estava gostando daquilo.

— Vamos... — segurei a mão dela com o intuito de sair logo dali, minha mente parecia está em estado de alerta, até mesmo consegui estabilizar minhas pernas bambas.

— A onde as gracinhas pensam que vão? Nem comecei a brincadeira — ele agarrou meu braço me impedindo de avançar. Tentei me desvencilhar, mas o efeito da bebida deixava meus movimentos fracos e retardatários.

— Me solta se não... 

— Se não o que? Vai começar a chorar? — ele apertou mais ainda meu braço me sacudindo, o babaca estava se divertindo com meu estado.

Senti meu rosto queimar de raiva, respirei fundo enchendo os meus pulmões com o odor do estacionamento e do cara a minha frente. É como uma reação rápida me senti satisfeita quando meu estômago embrulhou indicando que toda a comida do dia iria para fora.

Fiz questão de mirar e vomitar bem em cima do idiota.

— Ah sua vadia porca! — vociferou, o babaca que só agora conseguia reconhecer. Era o Elliot, tinha o visto no ringue lutando com Jackson na última vez.

Meus cabelos foram puxados me tirando de perto da Yura que começou a gritar na mesma hora.

Fui jogada no capô de um carro do estacionamento, com o rosto colocado a lataria gelada meu corpo estava sendo empresado pelo idiota e mesmo com a Yura desesperada tentado afasta-lo de perto de mim. Elliot nem sequer se moveu.

— Me solta! — tentei chuta-lo. Não conseguindo nenhum efeito. Minha cabeça estava em colapso senti que iria vomitar novamente ou apagar de vez, porém. Com o canto da minha visão vi um vulto voar sobre o babaca, me deixando livre.

Elliot foi de encontro ao chão com o nariz e a boca minando sangue.

— Gosta de se diverti a força com garotas? — Jackson parou ao meu lado com os punhos cerrados e a respiração descompassada como tivesse corrido até aqui.

— Ah vamos lá Jackson sei que também gosta de uma diversãozinha —  o cara tentou se levantar limpando a boca.

Em um segundo Jackson o tinha agarrado pelo colarinho, ficando cara a cara.

— Mexa com elas novamente que te quebro ao meio mesmo fora do ringue! — falou entre dentes o empurrando em seguida.

Em estado catatônico mal percebi que estava sendo arrastada pelo Jackson, comecei a procurar Yura que já estava ao meu lado me segurando também.

— Para onde estamos indo? — perguntei confusa, focando em apenas alcançar os passos apressados dos dois. 

— Vou levar vocês para casa — respondeu Jackson taciturno. 

— Mas eu preciso... —fui interrompida quando simplesmente me colocaram no Banco de passageiro a força.

— Precisa ir para casa isso sim! — completou abruptamente entrando no carro junta a Yura que foi no Banco de trás.

A única coisa que vinha em mente era: o meu celular, ele ainda estava na mesa. Eu tinha que voltar, mas de jeito nenhum esses dois iriam me deixar sair, vão pensar que quero fugir por ainda está a efeito do álcool.

Se a sorte estiver ao meu lado e um milagre acontecesse alguma alma boa que estava na mesa iria me devolver. 

 Depois que o silêncio se instalou no carro Yura foi deixada em casa, se despediu de mim, mal ouvi o que a mesma tinha falado, mas concordei sabendo logo estaria em casa na minha cama quentinha.

 As luzes da rua pareciam girar enquanto passávamos. 'Oh céus, por que Jackson estava dirigindo tão rápido?'

— Será que tem como ir mais devagar? — falei lutando pra não olhar pela janela. Aquilo estava me deixando tonta.

— Se eu for mais devagar que isso vamos chegar nunca. 

Contrariando totalmente o meu pedido ele acelerou ainda mais. Com certeza ele estava de mal humor.

— Estou ficando com vontade de vomitar. 

—- Se você vomitar no meu carro juro que te jogo para fora!

Como um bichinho assustado me encolhi no canto e respirei fundo tentando não ficar enjoada.

— Porque está agindo desse jeito? — balbuciei como medo de abrir mais a boca e não conseguir controlar.

— Desse jeito como?

— Desse jeito oras... carrancudo, a gente mal se falou hoje.

— Não estou não — ele falava enquanto dirigia pelas ruelas.

— Ta sim, está irritado com alguma coisa...

—Tem razão estou irritado. 

— Posso sabe o porquê?

— Só de imagina o que poderia ter acontecido se eu não chegasse a tempo, me irrita, o que tinha na cabeça para sair sozinha nesse estado? — ele parou o carro em frente à minha casa.

— Eu estava procurando a Yura ta legal? E não é como você se importasse — sai do carro tentando me equilibrar. — Valeu pela carona e por ter me ajudado.

— Consegue chega até a porta? 

— Sim, tenho duas pernas.

— Que agora mal funcionam.

— Muito engraçado Jackson.

 

[...]

 

Acordei com os ruídos da Rua que pareciam martela minha cabeça, mal conseguia abrir os olhos por conta da claridade que entrava pela janela. Uma dor infernal estava presente na minha cabeça e no meu estômago. Minha primeira ressaca. 

Ao lado da cama o criado mudo jazia um copo e uma cartela de aspirina. Junto com meu celular.

Então me lembrei de ter precisado da ajuda do Jackson para chegar até minha cama. 

Peguei o celular aliviada por não ter perdido ele. “2 mensagens com número desconhecido”

"O que seria de você sem um ótimo amigo como eu? Peguei o seu celular na mesa antes de sair me agradeça depois. E tome a aspirina que deixei, vai se sentir melhor."

Nem precisei pergunta quem era, já sabia. de cara Jackson.

Na segunda mensagem tinha apenas uma foto: minha entrando no carro do Jackson.


Notas Finais


enfim fooi isso me desculpem pelo atraso e pelos erros TT
obrg por lerem


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