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História Last kiss - Rage


Escrita por: jacktaradao

Notas do Autor


ahhhh atrasei de novo eu sei im sorry kkk mas quem é vivo sempre aparece ne mona?
finalmente postando mais um cap, espero que gostem kissus xoxo
boa leitura
e
desculpa qualquer erro s2

Capítulo 8 - Rage


Fanfic / Fanfiction Last kiss - Rage

— Ela tinha me ligado antes é por isso que sair para atender a ligação. — no 3 terceiro horário a demora do professor resultou em uma boa conversa entre eu e Yura que fez questão de explicar como tinha sido a reação da sua mãe ao chegar tão tarde em casa.

— Ainda bem que não estava me deixando sozinha naquele estado. — fiz cara de choro e apesar de toda a sua explicação ainda me sentia abandonada pelo fato dela nem ao menos ter avisado, e me deixado em pânico bêbada.

— Não seja boba é claro que eu nunca faria isso. — disse ela debruçando sobre a mesa.

—Todos em seus lugares. — ditou o professor de física carrancudo.

— Até o intervalo. — sai de perto da Yura e me direcionei ao meu lugar de sempre: ao lado do Jackson.

— É bom saber que agora consegue andar em linha reta. — falou Jackson rindo, quando me sentei ao seu lado.

— Não enche ta! — abri meu caderno tentando ignora-lo.

— Relaxa juro que não conto a ninguém.

— Vou me lembrar da próxima vez não aceita carona sua.

— Duvido que recuse um convite meu. — soltou um sorriso convencido.

— Espere para ver!

— Eliza algum problema? — o Professor chamou minha atenção, só então percebi que talvez eu tenham falado um pouco alto demais.

— Não professor. — falei timidamente recebendo olhares curiosos da turma.

— Assim espero. Mas antes de continuar a aula, a diretora pediu que você comparecesse a sala dela. — finalizou o professor antes de voltar para Lousa.

Ainda incomodada por receber atenção de todos sai da sala completamente confusa, o porquê eu estava sendo chamada na diretoria. Não lembrava de ter feito algo errado. Falei tanto assim durante a aula?

[...]

— Entre, por favor. — disse uma mulher de meia idade abrindo a porta assim que bati. — Você deve ser a Eliza certo?

— Sim. — falei e acomodando-me na cadeira em frente da enorme mesa da diretora.

— Imagino que não saiba o porquê está aqui. — disse enquanto descansava os braços sobre a mesa rodando uma caneta entre as palmas das mãos. — Normalmente não falo com os alunos diretamente, mas recebi denúncia de três alunas e achei que algo de errado estivesse acontecendo.

— Denúncia? — perguntei não entendendo nada que a mais velha estava falando.

— Disseram que você as perturbam após as aulas, tem ideia de alguma coisa que possa ter feito esses dias? — seus olhos interrogativos encararam-me sobre os óculos.

— Eu não fiz isso, devem ter me confundido com alguém...

— Pensei que talvez possa ter sido um engano porque você é um dos poucos novatos dessa escola, e dificilmente novatos arrumam problemas, mas não posso deixar isso passar em branco se é me entende.

— Vou ter que fazer alguma coisa? — me entreguei de vez, não importa o quanto eu tentasse nega que eu não havia feito nada, eram três denúncia contra minha palavra.

— Limpe o laboratório hoje e amanhã após as aulas... se você diz que não fez nada tem alguma ideia do porquê falaram isto?

Por mais que eu pensasse apenas a imagem da Jessi vinha na minha cabeça, além do mais também poderia está relacionado a estranha foto que recebi no domingo, mas como não tinha certeza apenas neguei novamente:

— Não senhora.

[...]

Yura estava encostada no armário enquanto esperava que eu pegasse meu livro de economia.

— O que aconteceu? — Yura perguntou — Não me diga fez que algo de errado?

— E porque não? Rebeldia as vezes deixa a vida mais interessante.

— Wow! Então vamos com calma querida! Nesse ritmo vai virar uma completa malfeitora, mas o que você fez?

— Hum nada de mais - peguei o livro e fechei o armário.

— Andou assustando criancinhas ou não fez a lição de casa?

— Quase isso, vou ter de ficar depois da aula para limpar o laboratório. — não queria falar para yura que alguém tinha feito denúncia contra mim e que eu achava que a Jessi estava por trás de tudo.

— O que foi? — perguntei quando ela ficou apenas me encarando.

— Nada. Nadinha mesmo. Estou apenas admirada, então a verdadeira Liza faz travessuras e fica de castigo após as aulas?

— Sim, sou uma caixinha de surpresa. É melhor irmos agora se não vamos chegar na aula atrasadas. — alarmei quando percebi que não restava ninguém além de nos duas no corredor.

 

Depois do término das aulas esperei que todos saíssem. E fui para o laboratório, diferente do eu achava, não era a única. Tinha alguns alunos que também ficavam após as aulas.  É no laboratório tive ajuda de uma garota chamada Oh Hani que por tentativa de fugi da escola ficou com a tarefa de uma semana limpando as salas de aula.

E por mais que eu tentasse pensar que passar dois dias limpando o laboratório após as aulas não era nada demais. Não conseguia, tinha certeza que a Jessi armou tudo. Enquanto arrumava os tubos de saia maquinei inúmeras formas de revidar mesmo sabendo que nenhuma funcionária porque a Jessi é a Jessi faria cem vezes pior se eu ousasse fazer algo. Então se essa era sua reação por ciúmes, ou seja, lá o que for, eu não poderia mais ficar perto do Jackson.

Quando finalmente terminei, recolhi as minhas coisas e enviei uma mensagem para minha mãe avisando que chegaria tarde em casa.

Eu estava quase passando pelas portas da escola até ouvi meu nome. Me virei nem um pouco surpresa ao ver a Jessi com três garotas diminuindo a distância entre nós.

— Dessa vez não tem como fugi Liza — disse Jessi — Parece que dá última vez não entendeu bem meu recado.

— Ah Jessi para de ser infantil, estamos no fundamental agora? Vai me bater? — afrontei rezando para que minha voz não me traísse e mostrasse o quanto estava nervosa.

— Se for preciso vou deixar marcas como aviso. — vociferou e mandou que segurassem meus braços.

Olhei para os lados a procura de alguém, mas não tinha ninguém nem mesmo as tias da limpeza ou algum segurança fechando a escola.

— Por que age desse jeito? Por que quer desconta algo em mim que não fiz... se não acredita em mim acredite no seu namorado. — meu coração parecia bater 100 vezes mais rápido ao ver que ela pegou um isqueiro de uma das garotas e acendeu um cigarro, eu tinha que amenizar a situação. — Pelo que sei a infiel da história é você.

— Então aquela vadia da Yura contou para você não foi? — seus olhos cuspiam fogo enquanto tragava o cigarro.

Agora além de me ferrar coloquei a Yura nessa também.

— Nada disso estaria acontecendo se vocês duas não tivessem entrado no meu caminho. — balbuciou entre dentes e despejou todo o ar tragado no meu rosto.

 E antes que eu pudesse reagir senti meu braço ser puxado e na palma da minha mão Jessi afundou o cigarro ainda aceso, a dor da queimadura fez meus gritos ecoaram pelos corredores vazios.

— O que pensa que está fazendo?! — puxei meu braço de volta e sai das garras das garotas que seguravam.

— É só um aviso, feche essa maldita boca e não conte nada a ninguém, ou vai ter uma dezena de marcas como essa pelo corpo.

Não aguente, movida pela raiva avancei na Jessi, faria um Belo de um estrago em seu rosto se aquelas idiotas não tivessem me segurando novamente colocando meus braços para trás, começaram a falar coisas que não dei ouvidos, meu corpo estava tremendo de cólera.

Senti me chutarem por trás das minhas pernas me fazendo ficar a ajoelhada.

— Que porra você está fazendo Jessi? — escutei a voz do Jackson na entra, espantada parei de lutar contra o aperto delas.

 — J-Jackson? — Jessi ficou tão surpresa quanto eu — o que está fazendo aqui?

— Queria ter uma conversa com você, me disseram que ainda estava na escola. Agora me explica o que está fazendo com a Eliza. — disse ele em tom de cólera aproximando-se.

— Sei que dá carona a ela Jackson, e você sabe o quanto fico irritada. E não é a primeira vez que...

— Por causa disso acha que pode machucar a Liza? —  ressoou irritado, fazendo as garotas que me seguravam me soltar.

— E por que tanto defende ela hein? Vocês dois tiveram algo não é?

— Não, não tivemos. Agora você, eu sei que teve com JB.

Os segundos de silêncio se prolongaram em um clima tenso. Recebi uma furtiva olhada da Jessi de acusação.

— Quem falou te falou isso? É mentira!

— O JB me contou o que aconteceu, ontem, ele é meu amigo acha mesmo que ele não falaria nada? — seu tom de voz calmo estava carregado de rancor, como se estivesse preste a explodir; ele passou as mãos nas têmporas e olhou intensamente para Jessi esperando mais uma defensiva.

Coloquei-me de pé pegando minha bolsa, me virei e sair. Eu poderia ter esperado por mais alguns minutos, mas não achei conveniente ficar no meio daquela quase briga. Além do mais estava ficando muito tarde.

Entrei no banheiro, coloquei minha mão de baixo da torneira tentando aliviar a dor da minha mais recente cicatriz, queria fazê-la pagar de todas as formas possíveis mesmo sabendo que não teria a menor chance. Eu estava muito acima de atitudes como xingar e brigar a não ser que estivesse lidando com a Jessi.

Quando voltei me senti aliviada ao perceber que não tinha mais ninguém, havia apenas corredores escuros e a saída que eu tanto desejava desde cedo.

Parei os passos no meio do caminho já no estacionamento. Jackson estava encostado na sua moto com as mãos no bolso.

— O que está fazendo aqui? — perguntei olhando em volta com medo de mais uma aparição surpresa.

— Deixe-me te dá uma carona. — ele ofereceu.

— Eu vou caminhar.

— Já está tarde e escuro.

— Eu sei, não sou cega, e me lembrando do que falei hoje de qualquer maneira eu não iria aceita. — não estava afim de me mete em mais problemas e ignora-lo era a única solução. Continuei andando até sentir sua mão de leve me parando.

— Se for por causa da Jessi... terminei com ela. — disse ele calmamente

Me segurei para não demostrar surpresa e uma pontada de felicidade com sua confissão.

— Sim, é por causa da Jessi, mas duvido que ela pare! — vire-me para encara-lo.

— Então será que vou ter que te ensinar a se defender? — arqueou as sobrancelhas sugestivamente.

— Eu sei me defende. — ergui meu queixo apesar da mentira. O fazendo rir

— Na verdade, já tive aulas de kickboxing. —  uma vez. Com 11 anos. Quando minha mãe me levou para o treinamento dela.

— Me dê um soco. O mais forte que conseguir!

— Eu... Não sou fã de violência desnecessária.

— Estamos sozinhos aqui — ele se aproximou mais.

— Não me provoque! Se não posso fazer um belo estrago no seu rosto. — recuei instintivamente.

— Algo que duvido muito. Então aceite a carona e eu te ensino a se defender.

— Eu já disse que ... — fui interrompida quando ele colocou o capacete na minha cabeça de surpresa.

— Não vai querer que eu te leve a força, não é?

— O carro quebrou de novo? — Soltei um suspiro de derrota e montei no assento atrás dele, eu não era muito fã de moto não parecia nem um pouco seguro, além do capacete sambar na minha cabeça de tão grande que era.

— Não. Só estou variando um pouco. — ele acelerou e saiu do estacionamento. Lancei meus braços ao redor dele como se fosse um abraço de urso ao contrário.

 

[...]

 

Quando alcançamos minha casa, Jackson parou a moto na entrada e pulou fora.

— Obrigada pela carona, te vejo amanhã. — removi meu capacete entregando a ele.

— Não vai me convida para entra não? — disse se dirigindo aos degraus da varanda.

— Minha mãe deve chegar daqui a pouco então...

— Não é como se ela já não tivesse me visto. E estou morto de fome que tal me paga pela carona.

— Não sei porque ainda insisto em ser boa com você — digitei o código de entrada e abri a porta. — Vai em frente. Vou tentar fazer algo para o jantar.

— Você. Cozinhado? — ele passou por mim entrando primeiro.

— Sim, ainda tenho muitos talentos escondidos.

— vai ser melhor ainda se me ajudar. — coloquei meu blazer e minha bolsa no pendurado e me dirigir a cozinha com ele me acompanhado. Arregacei as mangas lavei minhas mãos e peguei os ingredientes para fazer kimpab uma das poucas coisas que aprendi a fazer com Sra.Lee.  Quando fui pega a panela olhei de soslaio para o meu reflexo em uma das frigideiras suspensas no pendura-panelas. Meu cabelo! Parecia um que um ninho gigante tinha sido feito na minha cabeça. Eu bati uma mão na minha boca. Era Por isso eu não era nem um pouco fã de motos.

Jackson riu.

— Eu volto logo, vai cortando as verduras — disse, me apressando para fora da cozinha.

Subi as escadas troquei meu uniforme e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo. Fiquei imaginando o que minha mãe acharia de encontrar Jackson de novo aqui em casa, dessa vez não tinha mais desculpas. Só espero que a sorte esteja do meu lado e que ela demore mais hoje.

— Por que ainda não começou a corta os tomates? — falei ao vê-lo mexer nos armários.

— Como faço isso sem uma faca?

— Nunca esteve em uma cozinha? — abri a gaveta e peguei a faca e depois a tábua.

— Não na sua.

— Algumas coisas são óbvias a onde estejam em qualquer cozinha. — coloquei na pia os ingredientes. — Vem aqui, vou te ensinar a corta tomates.

— Sabe acho que faz bem o seu tipo ser chef de cozinha. — ele se moveu para o meu lado rindo pela minha breve irritação.

— Primeiro pega a faca — disse o ignorando seu comentário. Pressionei a faca pelo tomate e o dividi em dois sobre a tábua de corte. — E corta o tomate, pronto! Muito fácil.

O encarei percebendo seu olhar sobre mim. Como se tivesse analisando-me. Completamente sem graça deslizei a tábua para sua frente. E peguei a panela a enchendo de água.

Após o jantar, passei a tarefa para o Jackson de lavar os nossos pratos em troca de ter comido do meu delicioso kimbap. Enquanto eu secava.

— Por que está tão calada? — disse enquanto secava as mãos.

— Imaginei que quisesse pensar, sei lá. — soltei um suspiro enquanto terminava de guardava as louças no armário.

Jackson pegou minha mão que estava com curativo provisório, e me olhou com olhar penoso. — Me desculpa por isso, você está bem?

— Não é como se eu tivesse perdido a mão, sim estou bem. — dei uma risada sem graça tentando descontrair o clima.

Jackson puxou as mangas do meu casaco pelo pulso cobrindo minha mão com ela fazendo a mesma coisa com a outra, senti o tempo para e meu coração aumentar as batidas a cada segundo com sua aproximação repentina. Dei um passo singelo para trás até sentir a bancada gélida da pia.

Seus olhos vidrados aos meus não me davam resposta do que ele pretendia, um sorriso de canto surgiu em seus lábios mais convidativo que nunca. Abri minha boca com receio. De repente ele me levantou na bancada, meus pensamentos estavam à Beira da fantasia, embora desde início eu tentasse corta qualquer tipo de sentimento nutrido pelo Jackson, não podia negar que sentia atração.

Meu rosto estava no nível do dele, seus lábios estavam tão próximos, avermelhados e macios a qual um dia já me peguei pensando em experimenta-los. Ele esparramou suas mãos do lado de fora dos meus quadris aproximando-se mais ainda. Suspirei descompassadamente antes de volta aos meus sentidos.

Não, não estava certo, isso não estava certo, não com Jackson. Ele acabou de termina o namoro. Não era certo fazer isso no mesmo dia.

— Acho melhor você ir. — falei em um fio de voz. — Definitivamente deveria ir.

— Ir para cá? — sua boca estava em meu pescoço. — Ou para cá? — arrepios tomaram de conta do meu corpo inteiro, pequenas descargas elétrica se fizeram presentes quando seus lábios se moveram para o lóbulo da minha orelha deixando uma pequena mordida torturante ali. Meu cérebro não conseguia mais processar pensamentos lógicos e a ideia de que aquilo era errado foi completamente deixado de lado.

Der repente meu celular tocou no bolso de trás assustando-me. Minha mãe!


Notas Finais


obrigada pela paciência de vcs e espero que tenham gostado


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