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História Last Wish - Realidade


Escrita por: pinkblooded

Notas do Autor


O capítulo atrasou, mas chegou! Espero que aproveitem <3

Capítulo 2 - Realidade


Fanfic / Fanfiction Last Wish - Realidade

Nunca havia acontecido nada entre eles, mas depois do último show Aoi tinha certeza de que alguma coisa havia mudado. A atração que sentiu por Uruha naquele dia inteiro não havia ido embora mesmo depois de uma semana inteira tendo se passado. Era estranho, continuava sendo algo novo, mas não era como se ele odiasse isso tudo.

 Na verdade, adorava.

 O corpo do loiro parecia a cada dia se tornar mais tentador, seu cheiro cada vez mais atrativo e seu rosto cada vez mais bonito, sempre com uma expressão que beirava a inocência, porém transbordava erotismo. A forma com que o ar parecia se tornar rarefeito quando ficavam a sós, fazendo com que seu coração falhasse algumas batidas para que então passasse a bater com o triplo de velocidade, o deixava maluco.

 Ele não tinha certeza de como Uruha se sentia quanto a si, todavia estava adorando jogar aquele jogo de sedução o qual pareciam disputar. Os olhares que eram dirigidos a ele com aqueles olhos cor de mel adornados por longos cílios escuros eram irresistíveis, apesar de o mais velho não saber decifrar a mensagem que lhe mandavam. Não tomava partido, pois temia que o que ele queria não era o mesmo que o mais alto queria. Não pretendia agir de forma precipitada.

 De certa forma, Yuu sentia-se envergonhado sempre que fazia contato visual com Kouyou. Em todos os momentos que isso acontecia, automaticamente o fazia recordar o tanto de vezes que havia fantasiado com o corpo de curvas provocantes do mais novo ao longo daquela semana. Quantas vezes já tinham sido? Ele já nem lembrava mais.

 Além de tudo o moreno geralmente tinha um sono não muito tranquilo, o que o levava a se remexer de um lado para o outro, coisa que o acordava várias vezes em uma noite só. Já havia se acostumado com a situação e se conformado de que aquilo não tinha solução, levando em conta também que seus desejos ocultos não-tão-ocultos-assim por Uruha só fizeram com que aquilo piorasse visivelmente.

 Não tinha um dia sequer em que os sonhos em que percorria o corpo do loiro, explorando cada mínimo pedaço de pele com voracidade e lhe dando o máximo de prazer possível, não insistissem em persegui-lo. Acabava por dormir menos ainda do que o normal, pois era obrigado, na maioria das vezes, a levantar e ir para o banheiro se aliviar.

 Naquela sexta-feira pela manhã ele havia tido um sonho relacionado a uma música que havia ocasionalmente ouvido, e isso finalmente o fez perceber que mesmo se quisesse, era impossível de impedir aqueles pensamentos. Qualquer coisa era motivo para gerar cenas indecentes em sua mente: provavelmente se assistisse ao filme ”Black Snake Moan¹” o resultado seria um Kouyou nu preso por fortes correntes, imitando cordas em uma imobilização bondage². Não que isso tivesse acontecido, é claro.

 O short azul marinho preso ao quadril por um largo cinto de couro preto fazia conjunto com uma camiseta azul claro de mangas curtas e largas, adornada por botões brancos. A cada passo dado em sua direção, a pistola guardada por um coldre³ preto logo ao lado da cintura se movimentava junto a seu corpo, o que fazia também com que as algemas prateadas penduradas no cinto batessem em sua coxa esquerda. O emblema dourado em seu peito refletia a luz do sol, fazendo com que gerasse um leve brilho. Por fim, um chapéu* azul de aba preta escondia parcialmente suas madeixas loiras e lisas.

 A cada passada dada pelo homem, um som abafado era proferido pela grossa sola de seus coturnos negros. O moreno sentado dentro do carro já nem se importava com o motivo de seu veículo ter sido parado na estrada, pois no momento estava ocupado demais observando a beleza extasiante do policial parado à sua frente.

 -Com licença senhor, poderia descer do carro? –sua voz era calma.

 -Oh, claro... –desço até rolando do barranco se quiser, complementou em pensamento.

 -Estamos fazendo uma séria investigação pelas redondezas, terei que pedir para que não se incomode em ser revistado. De frente para o carro, por favor. Mãos na cabeça. Isso...

 Começando pelos ombros, vagarosamente deslizou as mãos pela cintura do mais velho até que chegassem às suas nádegas. Apalpou-as, tendo certeza de que nada suspeito havia sido escondido por ali. Ao agachar, deixando em vista as coxas carnudas, checou as pernas do moreno, logo levantando e passando seus braços por baixo dos do civil para que pudesse conferir a parte frontal de seu corpo.

 Com esse movimento os dois corpos quase ocupavam o mesmo espaço, de tão próximos que se encontravam. O mais baixo conseguia sentir a respiração quente do policial diretamente em seu pescoço e aquilo o atiçava, pois era uma das áreas mais sensíveis de seu corpo, que continuava sendo bolinado em um ritmo lento e agonizante.

 -Creio que achei algo interessante aqui –sentiu o loiro sorrir antes de mordiscar o lóbulo de sua orelha e apertar sua ereção com vontade, o fazendo soltar um gemido languido.

 Aparentemente ele não era o único excitado ali, pois sentia algo duro roçando dentre seus glúteos e tinha certeza absoluta de que não era a arma que o outro carregava. Perceber isso apenas fazia com que seu membro endurecesse cada vez mais, gerando uma ereção dolorosamente prazerosa que suplicava por atenção.

 Sentiu uma das mãos do policial desabotoar e abrir o zíper de seus jeans, enquanto a outra por baixo de sua blusa segurava sua cintura com força, apertando a pele a ponto de deixa-la avermelhada. A boca de lábios delicados, em um ato de selvageria, atacava seu pescoço de forma que provavelmente lhe renderia marcas depois. Em questão de segundos, suas ações se tornavam nada mais do que total inconsciência em prol de prazer físico.

 Rapidamente girou seu corpo, ficando frente a frente com o loiro e sentindo um baque nas costas por ter sido pressionado contra a lataria do carro. Olhou dentro das íris cor de mel do homem que ali o havia encurralado, mordendo o lábio inferior e partindo para um beijo voraz, fazendo seus corpos se aproximarem novamente com um puxão ao envolver a cintura do mais alto com ambas as mãos.

 O zíper já aberto das calças do moreno facilitou a entrada de uma mão que ia ao encontro do membro desperto, deslizando sobre o tecido escuro da boxer que o cobria e massageando o local. Logo os dedos esguios se esgueiravam para dentro da peça, fazendo um breve contato com a ereção. Sua calça foi então abaixada até a altura do fim das nádegas junto com a cueca, dando ao outro acesso total às suas partes baixas, sendo masturbado em meio a outro beijo.

 O homem de cabelos negros não conseguia conter os gemidos que de tempos em tempos insistiam em ser proferidos por suas cordas vocais, interrompendo os beijos. A sensação do toque de suas línguas quentes conjunta aos movimentos de vai e vem em seu membro e ao caminho levemente ardido que as unhas do policial trilhavam em seu corpo o fazia sentir que não demoraria a ejacular.

 Vociferando um longo gemido ao pé do ouvido daquele que o masturbava, Aoi finalmente chegou ao ápice, sujando as vestes de Uruha com seu indecente fluído esbranquiçado.

 Inutilizando a tarefa do despertador de seu celular, Yuu repentinamente acordou, levantando em um susto suas costas do colchão e apoiando o peso do corpo nos braços. Sentia o suor fazendo com que o tecido de sua blusa branca colasse na pele, proferindo-lhe uma sensação desagradável. Não apenas a blusa, mas também sua cueca se encontrava em uma situação de calamidade, e certamente não era aquela que usaria pelo resto do dia.

 Levantou, confirmando pelo horário que chegaria mais cedo do que de costume ao ensaio naquele dia. Dirigiu-se até o banheiro, jogando as roupas sujas em um lugar qualquer e abrindo a porta de vidro do box para que pudesse tomar uma ducha, tendo fé de que a água gelada pudesse também lhe lavar da mente as cenas do último sonho.

 Infelizmente para ele, só de lembrar que havia sonhado com o colega de banda já imediatamente fez com que seu corpo reagisse àquilo de forma nada inusitada.

-----

 -Nossa, chegou cedo hoje, Yuu! –Kai exclamou, indo de encontro ao guitarrista com um de seus sorrisos de covinhas e o abraçando, dando dois fortes tapas em suas costas. Se ele ainda estava meio sonolento, aquilo com certeza terminou de acorda-lo. –Legal!

 -Como é animado esse nosso líder! –riu o loiro de moicano, que afinava seu baixo. –Bom dia, Yuu-chan. O relógio biológico te acordou hoje? –sorriu sugestivo.

 -Dá um tempo, cacatua.

 Por que diabos ele sempre sabe o que não era pra saber? Que merda heim.

 -Tu tá parecendo um peixe morto com essa cara, Aoizinho.

 -Sinto muito se a fábrica não me mandou uma extra pra substituir essa... –bufou. –Vê se para de me encher o saco logo de manhã e termina de afinar esse teu baixo, desgraça.

 -Uii cuidado, ela tá braba –levantou as mãos como se demonstrasse rendição, recebendo um rolar de olhos em resposta.

 -Nossa, quanta animação já tão cedo –Uruha sorriu, tirando das costas a capa que guardava sua guitarra e a colocando ao lado do banco em que se sentava. –Ué, chegou mais cedo Aoi? Geralmente é o último a botar o pé no estúdio –riu.

 Ouvir a voz do loiro falando consigo lhe causou um arrepio que percorreu seu corpo inteiro.

 -Hum, sim –riu roboticamente, nervoso, a voz quase falhando mesmo com a minúscula sentença. Toda vez que conversava com ele, se sentia meio estranho.

 Para a sua salvação, Ruki entrou no estúdio, fazendo com que o breve diálogo fosse interrompido.

 -Good morning... –bocejou.

 -Bom dia Taka, gostei da blusa nova –elogiou Kai.

 Ruki pareceu acordar com a frase do baterista.

 -Ah, essa? –puxou a barra da larga blusa preta de mangas curtas, com a estampa de um personagem caricato dirigindo uma motocicleta*. –Hai –sorriu, parecendo ligeiramente envergonhado.

 -Uruhaa, quer saber o motivo de o Aoi ter chegado mais cedo hoje? –Akira sorriu quadrado, esperando por uma resposta. Antes que pudesse recebê-la, o assunto da conversa interrompeu:

 -Para com essa merda, cacete!

 -Me obriga –mandou-lhe um beijinho, piscando os olhos inocentemente.

 -Ah, vai ver se eu tô na esquina... –rolou os olhos. Esperava que Uruha não estivesse prestando atenção, mas obviamente estava. Todos estavam.

 -Vou não, perda de tempo. Teu horário de rodar bolsinha é outro –riu em deboche.

 -Puta que o pariu, tu é um fodido mesmo, Reita –xingou, o vendo responder com um sorriso e fazendo um “V” com os dedos indicador e médio de ambas as mãos.

 -Aliás, fodido não –fez uma pausa. –Eu só fodo –piscou o olho direito para Ruki, que ficou vermelho como um pimentão e lhe mostrou o dedo do meio com agressividade.

 Uruha observava a cena com o rosto apoiado na mão, com o cotovelo escorado em sua guitarra. Seus olhos continham um brilho de profunda observação enquanto esboçava um pequeno sorriso.

 -Err... Pessoal? –Kai interrompeu o circo com o cenho franzido, acenando de leve com a mão para que prestassem atenção nele. –Será que a gente pode começar com o ensaio...? –deu um sorrisinho ainda com o cenho franzido.

 -Hai –responderam.

 Afinal de contas, tinha que ter alguém responsável ali para tomar conta daqueles alunos do primário.

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 Já tinha passado da hora do almoço há algumas horas e agora a banda estava na pausa do ensaio que faziam durante o meio da tarde. Uruha havia saído para pegar alguma coisa gelada para tomar na máquina automática que a PSC tinha no andar de baixo, enquanto isso o restante dos membros permanecia dentro do estúdio. Todos menos Aoi, que parecia perdido em outro mundo.

 Quando Kouyou voltou à sala, o moreno sequer percebeu que o encarava. Havia situações em que ele não conseguia, ainda que inconscientemente, segurar os olhares lascivos que jogava em cima dele, situações em que tão profundamente perdido nos pensamentos sujos produzidos por sua mente, parecia viajar para outra dimensão. Uma dimensão em que Uruha era todo seu.

 O loiro deu um gole na garrafa de chá verde que tinha comprado, se abaixando na frente do mais velho e o encarando fixamente com as sobrancelhas arqueadas.

 -Jogo do sério? –perguntou.

 Aoi arregalou os olhos, sentia seu rosto pegar fogo, mas não conseguia se afastar. Travou.

 -Por que tão tá perto de mmmmim? –a frase confusa e o “m” arrastado da última palavra fizeram com que o mais novo risse.

 -Não sei? –se aproximou um pouco mais, a ponta de seus narizes se encostavam. Estavam tão próximos que Yuu não conseguia nem focar o rosto do outro. Estava tão assustado que não percebeu o sorriso de diversão dele.

 -BEIJA, BEIJA, BEIJA! –Reita gritou com as mãos ao lado da boca, o que fazia sua voz parecer um pouco mais alta. Aquilo direcionou a atenção do moreno para si, seus olhos arregalados o mandavam calar a boca, mas não conseguia pronunciar a advertência.

 Kai, Reita e Ruki riam enquanto Uruha continuava com o rosto quase colado ao de Aoi. O loiro aproveitou o barulho para sussurrar uma frase diretamente dedicada a quem estava à sua frente, ainda o olhando nos olhos.

 -Quer que eu te beije...? –indagou abaixando o olhar por um segundo, seus lábios estavam semiabertos.

 Aoi abriu a boca, tentando falar alguma coisa, mas novamente foi em vão. Kouyou riu, cutucando sua barriga com os indicadores e o fazendo finalmente, ainda que mudo, se mexer.

 Levantou-se, e em pé na frente do mais velho, com as mãos na cintura, suspirou.

 -Alguém pode fazer a alma do Aoi voltar pra cá, antes que se perca por aí? Acho que ele não tá passando muito bem não –formou um bico com o lábio inferior, levantando as sobrancelhas.

 -Acho que minha pressão baixou... Licença –disse repentinamente e saiu pela porta sem olhar para ninguém.

 

 PUTA MERDA. O que foi que acabou de acontecer? Indagava mentalmente encarando o próprio reflexo no espelho do banheiro, após ter lavado o rosto.

 Com uma das mãos apoiadas no mármore, deslizou a outra da testa até o queixo, retirando o excesso de água que insistia em escorrer e pingar em cima da pia. Secou o restante com a própria blusa, passando os dedos entre seus cabelos, liberando sua visão e suspirando alto. Respirou fundo, decidindo não ser maricas e voltar para o ensaio.

 -É só fingir que passou mal, é só fingir que passou mal, é só fingir... –tentava convencer seu próprio reflexo, porém sem muito sucesso.

 -É só fingir o que? –ouviu uma voz conhecida vir da porta de entrada do banheiro. Virou o rosto para enxergar, tentando não acreditar em quem via parado ali.

 -Uruha...? –observou o loiro escorado no batente, de braços cruzados.

 -Eu mesmo –sorriu. –E então, o que dizia mesmo? Sobre fingir alguma coisa... –andava lentamente na direção de Aoi, que a cada passo se afastava um pouco mais, até que não teve mais para onde andar e acabou batendo as costas em uma das divisórias marmorizadas das cabines do banheiro.

 Kouyou parou à sua frente, o prendendo ali com os braços esticados um de cada lado da cabeça do moreno, as mãos fixas nas portas ao lado. Era encarado tão profundamente quanto minutos antes dentro do estúdio, fazendo com que seu coração quase saísse pela boca. Não fazia ideia do que fazer senão encara-lo também.

 -Sabe, Yuu –esticou a mão para abrir a porta da cabine à sua direita, empurrando o mais novo ali dentro, o fazendo bater as pernas no vaso sanitário e cair sentado em cima da tampa. Sem dar-lhe as costas, travou a fechadura.

 Do ângulo em que Aoi o enxergava parecia ainda mais alto do que já era, dando-lhe um ar imponente. Esperava que ele terminasse sua frase.

 -Eu passei a semana inteira tentando te dar umas indiretas, jogar uns olhares... –antes que pudesse perceber o que estava acontecendo, Uruha havia sentado em seu colo com uma perna de cada lado de seu corpo. –Mas me parece que não deu muito certo. Será que assim consegue entender? –envolveu os braços em seu pescoço e mexeu o quadril, fazendo movimentos circulares com o objetivo de causar atrito com o membro do moreno.

 Aoi nada falava, mas sua respiração era alta e ofegante. Mordia os lábios, levando as mãos ao quadril do loiro em resposta imediata aos seus movimentos, como incentivo para que continuasse o rebolado. Suas ereções se tocavam mesmo com o empecilho do tecido das calças, que já começavam a incomodar a ambos. Escondeu o rosto perto da curva do pescoço de Kouyou por um momento, apertando seu quadril com mais força e soltando um gemido.

 Levantou o rosto, puxando o acima do seu para um beijo urgente que havia desejado aquela semana inteira. Xingava a si mesmo internamente por ter sido idiota e não ter dado um jeito de aquilo acontecer antes, mas de qualquer forma não adiantava mais se martirizar. Colocou aqueles pensamentos inúteis de lado e voltou toda a sua atenção para a situação em que encontravam.

 A boca de Uruha era macia, seu interior continha um leve sabor do chá verde que havia antes sido tomado. Suas línguas se enroscavam desesperadamente, como se nunca mais fossem ter a oportunidade de fazer isso. Era um beijo cheio de desejo, e a vontade de ambos era que ele jamais terminasse, porém precisavam recuperar um pouco do fôlego perdido, tendo assim que relutantemente separar suas bocas.

 O zíper de Kouyou foi rapidamente aberto, o botão da calça sendo quase arrancado com a pressa de quem o abria. Sorriu com malícia, seus olhos brilhavam em expectativa. Voluntariamente se levantou, retirando o jeans e o jogando em cima da caixa d’água do vaso sanitário. Antes que voltasse para o colo de Aoi, também abriu suas calças, abaixando-as até os joelhos do moreno.

 Aoi observou o corpo do guitarrista parado à sua frente, o devorando com os olhos e apertando suas coxas macias. Levantou também, retirando a blusa que bloqueava a visão total que queria ter, descobrindo a pele alva e macia. Agora só faltava aquele maldito pedaço de pano... Certamente, aquilo era muito melhor do que em seus sonhos.

 Abaixou a cueca, liberando a ereção pulsante do loiro. Masturbou-o lentamente enquanto distribuía beijos, chupões e mordidas na extensão de seu pescoço, e em resposta, Uruha com a cabeça pendida para o lado soltava gemidos e suspiros que eram música aos ouvidos de Yuu.

 O moreno foi interrompido e novamente sentado na tampa do sanitário, suas cuecas em seguida sendo abaixadas e indo parar aos seus pés, se juntando com as calças. Kouyou terminou de retirar a própria cueca e mais uma vez sentou em seu colo, dessa vez juntando seus membros com a mão e masturbando ambos como um só.

 Onde suas peles se tocavam havia suor, pois o calor que emanava de seus corpos fazia com que a cabine ficasse quente. A mão esquerda que Uruha apoiava no mais velho apertava seu ombro com força, as unhas várias vezes sendo fincadas em sua pele e a dor se tornando apenas um detalhe sem muita importância. Seu peito subia e descia pela respiração afoita, os cabelos encostando nas costas por a cabeça estar pendida para trás. Aoi se sentia privilegiado por poder ter tal visão.

 Sentia o quadril do loiro se movimentar para que a masturbação se tornasse mais intensa, o instigando a também mover o seu da forma que era possível. Olharam-se nos olhos, ambas íris nubladas por prazer, tornando o momento ainda mais memorável.

 Uma onda mais forte de prazer passou pelos corpos dos dois, e antes que chegassem ao ápice Kouyou em um rápido movimento levantou a blusa do moreno, para que não sujasse. Aumentou a velocidade de seus movimentos, e dando início a mais um beijo para que os gemidos mais altos fossem abafados, gozaram quase ao mesmo tempo.

 Estavam suados e exaustos, porém satisfeitos. Apesar disso, teriam que voltar para o ensaio de qualquer forma. Sorriram em cumplicidade, aproximando seus rostos e novamente unindo suas bocas em um beijo quente. 


Notas Finais


Glossário dos numerozinhos:
¹No Brasil, o filme tem o título "Entre o Céu e o Inferno" https://filmow.com/entre-o-ceu-e-o-inferno-t4945/
²Tipo de fetiche que consiste basicamente em amarrar e imobilizar consensualmente o parceiro.
³Coldre: http://www.ventureshop.com.br/fotos/grande/2104fg5/coldre-de-cintura-pm-longo-em-nylon-preto-treme-terra.jpg
*4 O chapéu é assim, porém sem o distintivo http://static8.depositphotos.com/1472772/965/i/950/depositphotos_9655371-stock-photo-policeman-hat-from-various-angles.jpg
*5 Estampa da blusa do Ruki: https://img1.etsystatic.com/000/0/6339475/il_fullxfull.284930099.jpg
E se alguém teve dificuldade em vizualisar o banheiro, ele é assim: http://2.bp.blogspot.com/-7qavMktD8b4/UlcClVyKjAI/AAAAAAAAAQQ/DS3_8uOFbiw/s1600/Araguaia+Shopping+-+Banheiro+Masculino02.JPG

Pequena dose de lemon, tomara que tenham curtido, heh~
Beijinhos, see ya <3
[Provavelmente eu não consiga atualizar na semana que vem, então já vou me desculpando agora ;u;]


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