História Lavender - Souta Namino

Há cerca de vinte anos atrás, uma franquia chamada Pokémon foi banida do mundo. Era uma franquia que corria pelo mundo inteiro. Como foi simplesmente jogada fora do dia pra noite, não entendo porque. Mas de algo sei. Tem algum tipo de conspiração acontecendo entre estes lugares... Tenho certeza.
Meu nome é Souta Namino. Tenho treze anos. Cabelos azul escuro. Olhos azul marinho. Vestimentas azuis. Tenho fascínio pelo item esquecido pela história... Pokémon. Antes um jogo/anime contagiante que todos conheciam ao menos um por cento do que se tratava. Agora, algo que ninguém sequer faça a mínima ideia do que se trata.
-Souta, estou saindo. Já sabe, né?-minha mãe, Irinova, falou.
-Sim...-respondi secamente.
Ela nenhuma importância deu ao meu tom... Apenas saiu. Eu moro junto de meus pais. Minha mãe é uma bailarina russa chamara Irinova Monkevich. Após se casar com meu pai, Kenshirou, ela adotou o nome Namino e parou de dançar por conta de um tendão destendido. Meu pai Kenshirou é o presidente de uma empresa de contabilidade, por isso nunca passa tempo algum em casa por conta do trabalho. Minha mãe fica em casa quase sempre. Só saí para ir às compras. Não me dou bem com nenhum deles. Tenho richa com ambos. Apesar de a richa com minha mãe ser menor por ela sempre estar lá. Mas pra ser sincero... Acho que ela me detesta por ter feito ela perder a vida de bailarina... Quando ela engravidou de mim, ela perdeu toda a graça que tinha... Seu único consolo é que ela ia ter um casal de gêmeos. Porém... Enquanto eu ainda estava no ventre dela, eu estava em uma posição errada. Estava virado pras costas dela. Eu chutei as costas dela... Ela foi pega tão de surpresa que caiu com tudo no chão... Quando teve a mim e minha irmã... Somente eu sobrevivi. Com a queda dela, minha irmã que iria se chamar Illya, acabou falecendo com o choque que recebeu, me salvando. Desde então ela me culpa por isso. Meu pai também estava ansioso pela filha... Pra ser sincero... Mesmo que Illya tivesse nascido... Acho que nada teria mudado entre nós... Eu continuaria sendo ignorado pelos meus pais.
Eu passo o dia inteiro no meu notebook. Eu não vou à escola, estudei em casa sobre a vigia severa e ríspida da minha mãe... Contra minha vontade, me tornei alguém inteligente. Mas exatamente por isso, me deixam sozinho em casa por horas a fio. Acabei aprendendo coisas. Como por exemplo, a lenda do tema de Lavender Town de Pokémon Red and Green do Game Boy. Há quem diga que essa música emitia uma frequência que agia no subconsciente de quem a ouvisse. Isso causava uma tendência suicída na pessoa. Dizem que foi por causa disso que vários suicídios aconteceram no Japão. Quando me dei conta... Enquanto eu tentava invadir o HD da polícia pra ter certeza disso, um maldito anúncio.
-Que idiotice. -mas logo que vi... -Hum? "Gosta de Pokémon? Então clique e obtenha todas as curiosidades que quiser!"...? Hã? O que é isso? Um Firewall da polícia em forma de piada? Humpf. É simplesmente ridículo.
Eu já ia fechar quando...
Clique...
-Hã?!-eu olhei ao redor... -Quem é!?
Clique...
-M-maldito!! Quem é você!?
Clique...
Q-quando dei conta... E-eu... S-senti minha mente do nada ficar vazia... M-minha mão não se movia sozinha... E-eu... Cliquei... Meu computador começou a pifar, eu joguei ele na cama e me afastei, começou a faiscar e a sair fumaça. Por precaução peguei um extintor e subi de volta pro meu quarto. Já ia usar o extintor quando ouvi uma música estranha... Melancólica e aguda. Fiquei tentando ouvir a origem desse som tão estranho... Quando me dei conta... Vinha de meu telefone. Não fazia sentido algum, a música que tocava em meu telefone era a padrão dele... Não tinha como uma música dessas tocar! Era um número desconhecido. Receioso, eu atendi.
-Alô?-perguntei.
Não obtive resposta. Só ouvia estática. Era estranho. Falei alô várias vezes e nada. Enfim desliguei aquela porcaria. É o que dá ainda ter Octacore quando já lançaram o DuoDecimCore. Mas aí... Minha cabeça começou a ficar estranha... E-ela começou a rodar... Eu caí de joelhos no chão tentando me acalmar... Fiquei fitando o chão até minha cabeça parar de girar... Quando me senti melhor... Não me via no meu quarto... Mas em algum lugar antigo e abandonado...