História Le Chant des Sirènes - Prólogo

Prólogo

Havia uma lenda, que contava a história de dois jovens apaixonados, um pirata e uma garota da classe alta. Como eles se encontram sendo de mundo tão distintos?  Isso as pessoas não sabiam dizer, mas diziam que ele havia a sequestrado e faria uma chantagem ao pai da jovem, em meio desse tempo um amor aflorou entres os dois, um sentimento forte e puro, fazendo os dois de classes totalmente diferente verem o que sempre sonharam um no outro.

O pai da garota obviamente não permitiu o relacionamento, não havia mais nada no mundo que ele repudiasse mais do que ver sua filha junto de um pirata, ultraje, um conde como ele, podre de rico e respeitado por todos tendo um pirata como genro? Inconcebível.

A garota obviamente não aceitara as recusa de seu pai e tentara o máximo tentá-lo fazer mudar de ideia, mas o velho conde era egoísta e cabeça dura, não enxergava um palmo abaixo do nariz, o pirata era apenas um inseto que ele queria eliminar esmagando, nada mais.

A garota se recusa a acreditar no apeudetismo* de seu pai, ela sempre viverá triste e solitária até conhecer o pirata que lhe proporcionará tamanho momentos de alegria que ela jamais tivera em toda sua vida,e estava dispostas a fazer qualquer coisa por essa felicidade.

Já o conde não acreditava na inépcia de sua filha, jogar tudo o que tinha e poderia ter por um simples pirata ladrão.

O casal decidira que a melhor solução seria fugir, já que seu pai não lhe concedia a bênção, a garota concederia a si própria. O conde descobrindo sobre o plano do casal, trancara sua filha sem poder sair em nenhum momento, a levou para uma cidade sem mar, e presa a sete chaves e iria se casar com uma pessoa de seu nível.

O jovem apaixonado não sabia o paradeiro de sua amada, e a procurava em todo lugar e não a achava em lugar nenhum, tomado pela tristeza segue de volta ao navio.

O casal sofrerá bastante com a separação e a depressão os consumia, a bela jovem que era sempre vista sorrindo estava decadente, era possível ouvir seus choros e soluços durante a noite e ate mesmo no dia, seu pai sabia que sua filha sofria, mas se recusava a permitir que sua filha ficasse com uma pessoa tão baixo nível, preferia que a filha morresse de solidão a permitir isso.

Já o jovem capitão estava sempre deprimido e nem mesmo o mar com aventuras de tesouros perdidos o animava, se afundava na bebida alcoólica achando ser um curativo para sua dor, a tripulação quase desistia de seu capitão.

Algumas pessoas não compreendia, como poderia amar tanto? Como poderiam sofrer tanto? O conde pensava, no que aquilo os beneficiava? Mas pessoas de mentes fechadas nunca compreenderiam o verdadeiro sentido do amor, eles salvaram um ao outro.

Disposta a lutar por esse amor que as pessoas tão desconheciam, a jovem decide pedir ajuda a Anfitrite a deusa do mar, pediu que permitisse que ela ficasse com seu amado, a deusa concedeu o pedido,mas disse que teria uma condição, ela seria sua serva, a jovem prontamente aceitou, a deusa disse  que para que ficasse com seu amor, teria consequências, a jovem aceitou, faria qualquer coisa.

Permitindo que a jovem pudesse ir ate seu amado, ela ganhou uma bela calda no local das pernas e ganhando brânquias para que pudesse nadar e respirar na água, a jovem foi atrás de seu amado, para atrair o seu amado, decidiu cantar, sua voz estava mais melodiosa, mas com tamanha beleza e a voz encantadora a jovem chamou atenção dos marujos fazendo eles ficarem hipnotizados, não era a real intenção da moça, mas mal sabia ela que aquela era uma das consequência, os marinheiros se jogaram na água hipnotizados bela beleza indescritível e pela voz que parecia puxa-los, acabaram se afogando, e seu amado  assustado com tamanha desgraça mal havia notado a jovem, assustada pela poder que teve sobre aqueles homens, a jovem foge se escondendo da vergonha e peso no coração.

O jovem foi sentenciado a morte pelo crime de matar a garota por quem era apaixonado, afinal ela estava desaparecida e ninguém sabia seu paradeiro.

A jovem pediu a deusa para que voltasse a ser humana, a deusa disse que voltaria assim que saísse da água, mas não seria possível que ficasse, pois uma das condições seria que ela fosse sua serva, e mesmo que se tornasse humana teria de voltar para o mar, a jovem decidira deixar para lá e sofrerá calada.

O amor que um dia fora tão lindo e forte, causará também mais tristezas aos dois, muitas pessoas não compreendiam o por que de um amor tão belo fazer isso?

E assim foram feita as sereias, as servas Anfitrite a deusa do mar, dizem que suas beleza era algo que desafiava a lógica, que poderiam ser a reencarnação da deusa Afrodite, seu canto era um dos mais lindos, e hipnotizava os marinheiros os fazendo ir atrás e acabar se afundando, as sereias ficaram conhecidas como demônios, que roubava a vida de marinheiros e os levava para o fundo do mar e se alimentava de suas carnes, e assim sempre se mantinham belas, e com seus poderes.

Assim ninguém ousava ir atrás de uma sereia, ninguém ousava se aproximar.

Ninguém até um garoto de cabelos róseas desafiar o perigo.

Fim.

"Os amantes não veem as mais belas loucuras que cometem.

-William Shakespeare-"