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História Le Chant des Sirènes - Capítulo VIII


Escrita por: IzzySilveira

Notas do Autor


OIII GENTE, eu to viva hahah
Demorei um pouco, mas finalmente postei, estava ansiosa para escrever, mas a falta criatividade me fez reescrever algumas vezes, mas finalmente esta pronto!
Desculpem qualquer erro e boa leitura!

Capítulo 9 - Capítulo VIII


Capítulo VIII

Magnólia 1659

 O céu estava nublado, as nuvens escondia o que poderia ser um maravilhoso dia de sol, as nuvens eram escuras e tapava qualquer indício de luz, como se para lembrará de sua imensa dor e vazio, de sua solidão que a apavorava. O grande vazio que sua vida havia se transformado, a solidão a cercava e nada mais fazia lhe companhia a não ser sua depressão. A arrastando cada vez mais para o escuro e se permitindo se entregar a dor, que estar longe dele lhe causava.

 Olhava na janela vendo os homens ao redor da casa, com suas espadas e armas com pó negro, não permitindo a entrada nem sequer de uma mosca. Soltou o ar pesadamente aceitando sua prisão domiciliar, colocou a mão na fechadura e em uma tentativa em falso , tentou abrir a janela sem muito efeito, nem ao menos respirar um ar puro, seu pai estava lhe permitindo. Guiou os olhos até a porta vendo fechada e sabia que tinha no mínimo três homens lá fora. Fechou os olhos irritada, se sentia sufocada, sentia uma imensa dor e apertou a maõ em seu peito, puxou suas pernas até seu peito e as abraçou, deitando a cabeça sobre os joelhos e permitindo se abraçar em sua tristeza.

 Ela ouviu o barulho da pesada porta sendo aberta, nem ao menos se deu o trabalho de olhar, sabia quem era. Os passos pesados e largos, de um homem decidido e orgulhoso foram se aproximando. Permaneceu do mesmo modo, encolhida como se para tentar parar sua dor.

 - Que lamentável!- a voz grossa do homem que um dia amará, lhe causava arrepios pelo corpo, sem saber definir como reagir a tal voz.- Você está lastimável!- ódio escorria da voz do homem, ela tremeu, mas não demonstrou fraqueza, permaneceu em sua bolha.- o quanto mais pretende se rebaixar? O quanto mais pretende me rebaixar?- finalmente se virou olhando para o homem, alto e robusto como sempre, um renomado conde. A peruca branca lhe deixava de certo modo, mais jovem, os olhos verdes opacos como que sem vida, pele pálida e sua altura combinava com seu semblante de alguém orgulhoso. Olhou com desprezo para a garota.

 - O senhor já fora um homem bom papai!- a voz fina da garota era fraca, mas decidida. O homem a olhou e colocou as mãos atrás das costas, estufando o peito com medalhas para lembrar as pessoas quem ele era.

 - Você já fora uma garota mais inteligente.- a garota o olhou com seu semblante normal, com a face carregada de tristeza.- Mavis.- a garota abaixou a cabeça, era triste que seu pai nem ao menos mais parecesse seu pai, demorará tempo demais para perceber o quanto orgulhoso seu amado pai era.

-E..e.eeu o amo!- sentia os olhos arderem, e seu pai enrijecer o corpo, o homem fechou os punhos os apertando com força.- Eu o amo papai!- a garota o olhou com os verdes que já foram cheios de vida.

 -NÃO ME CHAME ASSIM!- Mavis arregalou os olhos, sentindo um aperto no peito, como se fosse possível sentir mais dor.- Você deixou de ser minha filha, quando se envolveu com aquele marginal!- o ódio era extremamente visível na voz do homem.- enquanto eu me preocupava com seu sequestro, você havia se envolvido com aquele homem baixo, traindo seu próprio pai.- ele apertou os lábios em uma linha fina.- Você não é minha Mavis.- a garota sentiu uma lágrima escorrer de seu rosto, se levantou um pouco fraca, e colocou as mãos na cintura do homem a sua frente.

 - Não fale assim dele papai.- o homem fechou os olhos, respirando fundo, o ódio que sentia era algo descomunal.- me permita amá-lo!- encostou a cabeça loira no peito do homem, na intenção de conforto, mas tudo que receberá fora uma frio como uma pedra. Retirando as mãos da jovem e a jogando no sofá o homem permaneceu da mesma maneira, sem se abalar.

-Nunca!- as palavras cortaram o coração da jovem.- Não ouse mais me pedir isso.- o homem se retirou batendo forte a porta atrás de si.

 A jovem colocou a mão no coração tentando amenizar a dor, sentia as lágrimas cair, escorregou até o chão, apertando a roupa e se permitindo chorar, gritava como se para todos ouvir sua dor, como se para ouvirem um pedido de socorro. Fechava os olhos enquanto lágrimas caiam de seu rosto, podia sentir seu coração rachado, em pedaços.

 Por que ? Por que ela tinha que sofrer tanto? Seria tão mais fácil se ao menos ela se permitisse se esquecer dele, mas só de pensar já a assustava, nunca poderia esquecê-lo, nunca poderia deixá-lo. Seu coração nunca permitiria, seu coração pertencia a ele e somente ele, e não a nada mais que ela pudesse fazer.

 Abriu os olhos com sua visão embasada por conta das lágrimas, permitiu se lembrar de cada momento que passará com ele, como se um escape para sua dor, lembrava de seus beijos, de seu toque, de cada palavra de amor proferida, das noites de amor. Como poderia alguém amar tanto? Como poderiam ser tão diferentes e se completarem? Como se toda sua vida não fizesse sentido até ele aparecer e dar sentido a tudo. Abriu os olhos e se deitou no chão frio, com sua dor cada vez maior, até que se afundou no choro de sua tristeza novamente.

**

Em algum lugar do mar: atualmente.

Havia pegado no sono, do jeito que havia se encostado, levará apenas alguns segundos para cair em seu profundo sono. Suas pálpebras estavam pesadas demais para se manter abertas, um descanso lhe parecia bastante agradável, nem ao menos havia visto quando dormirá. Abrindo os olhos devagar fora percebendo que realmente se renderá ao sono, mas sua coluna estava ali dolorida para lembrará, que a escolha do local não fora muito agradável.

 Levantou a cabeça devagar com a vista meio embaçada, analisava o local, colocou a mão no pescoço que doía pela má posição. Erza olhou em como se encontrava, sentada em uma cadeira havia deitado a cabeça na cama em que Jellal dormia. Olhou para o azulado que dormia profundamente analisando cada movimento do sobe e desce de seu peito, depois do susto queria ter a certeza que seu amigo estava bem. Mesmo com a cura de Lucy, Jellal estava com o corpo pesado e dolorido, exatamente como a sereia havia o alertado, preferiu voltar para o navio e a ruiva insistiu em acompanhá-lo, tinha medo que o orgulho do azulado o impedisse de avisar de qualquer dor ou fraquejo.

 Jellal não havia negado a ajuda da ruiva, afinal gostava da companhia da mesma, e iria aproveitar a oportunidade para fazer suas piadas para deixar a ruiva sem graça. Se negou em deitar na cama da ruiva enquanto a mesma ficava na cadeira, mas ninguém conseguia argumentar com a Erza, era bastante decisiva e sempre levava as pessoas por suas falas, bastante persuasiva quando quer.

 Erza se espreguiçou tentando se livrar do incomodo que havia em seu corpo, e se levantou colocando a mão nas costas, sentia se uma velha. Ouviu um barulho e olhou para Jellal que acordava enquanto fazia uma careta, fazendo Erza sorriu do estado do jovem, os olhos verdes olharam para a ruiva a analisando.

-Poderia ter dormido na cama... comigo!- ele sorriu de lado, fazendo a revirar os olhos.- Mas aparentemente dormir com um homem como eu pode ter sido algo, muito impactante, eu compreendo.- ele piscou enquanto se sentava, Erza fazia uma careta, preferindo ignorar.

 -Esta melhor?- ela colocou a mão na cintura o olhando, para ver se finalmente o azulado estaria cem por cento curado.

- Sim, essa magia de sereia e realmente algo impressionante – Erza concordou, Jellal a olhou e lembrava do desespero da ruiva, na determinação dos olhos dela em livrá-lo do animal peçonhento, Erza realmente era incrível e determinada, era forte, mas se assustava só de imaginar em perder seus amigos.- Obrigado Erza!- a ruiva o olhou com os olhos castanhos arregalados , as bochechas ficaram coradas e desviando o olhar, e agindo como se não fosse nada demais, sussurrou para o azulado.

-Não fora nada.- ela voltou a olhá-lo com os olhos apertados, a bipolaridade dela era algo a se surpreender.- Não faça algo assim novamente, você acha que é especial por acaso?

-Sou especial para você, não sou?- Erza bufou cruzando os braços, Jellal sorriu e se levantou da cama ficando de frente para a ruiva, colocando a mão sobre a cabeça da ruiva, a fazendo olhá-lo.- Não se preocupe Erza, eu sempre irei protegê-la, não se lembra? Eu lhe devo minha vida.- A ruiva piscou com pequenos reflexos do passado passando em sua mente. Jellal sorriu enquanto piscava para a ruiva.- e eu não sou de morrer fácil, não vai se livrar de mim, tão facilmente.- Erza sorriu revirando os olhos.- Eu não posso deixá-la para qualquer um, tenho que escolher um digno.- Erza piscou olhando para baixo enquanto Jellal já estava a procura de suas botas. -Por que Lucy salvou a gente, quando não era obrigação? 

- Por que ela é boa.- Erza falou como se fosse óbvio, pegou as botas do azulado e jogando em suas costas , que fez uma careta ao ser acertado.- Lucy não é ruim, tem um coração bom e uma pureza em seu coração, quando se apega intimidade com ela, você vê que ela é boa e inocente.

-Então por que Natsu e duro com ela?- Jellal olhava para Erza enquanto calçava as botas, a ruiva deu de ombros.

-Acho que Lucy trás lembranças desagradáveis a Natsu, todos sabemos que tem coisas no passado dele, coisas que nenhum de nós sabe.- Erza pensava no amigo, era divertido e animado, era alguém extremamente nervoso, mas era sempre prestativo aos amigos, era fato que Natsu mudará um pouco o comportamento com a chegada da sereia, era um pouco duro com a loira, mesmo quando ela já havia mostrado ser do bem.- Acho que Natsu está começando a olhá-la de outra forma, mesmo sendo uma sereia, acho que Natsu vai dar uma chance a ela, ele sabe que ela é boa, talvez algo o impede de acreditar.

-A algo bastante interessante com esses dois!- Jellal sorriu, fazendo Erza pensar em seus dois amigos, e reparar que Natsu e Lucy eram oposto, mas também bastante parecidos.

**

Enquanto andava via suas marcas de pé pelo chão, rastros que ficavam para trás o mostrando de onde viera, gostava sempre de olhar para trás e vê as marcas de seus pés desaparecem devagar, o fazia lembrar de nunca esquecer de onde veio, mesmo que o caminho fosse apagado, ele saberia de onde viera.

Era um homem firme e decisivo no que queria, suas ambições na vida sempre foram mulheres e tesouros, de certa forma era algo estridentemente inútil e materialista, mas suas ambições agora se tornaram sua filha, sua filha Cana, proteger e cuidar agora era o que ele desejava fazer, desejava ir em aventuras com seus amigos e sua preciosa filha, que descobrira a pouco tempo, mas já a amará, era engraçado o fato de ter sempre convivido com sua filha ao seu lado e nem ao menos imaginar que era sua filha. Ficará surpreso ao descobrir, mas fora invadido por um grande sentimento de alegria, um preenchimento lhe dando vida e um significado em sua vida, sua filha era tudo que tinha, ela era o caminho no qual ele sempre tinha que voltar.

Olhou para a porta a sua frente e bateu duas vezes, fazendo a portar emitir um som por toda a pequena casa, ouvirá a voz o mandando entrar, e abrindo a porta fora entrando casa a dentro, encontrará o pequeno velho sentado no sofá enquanto fumava seu pequeno cachimbo.

-Ora Gildarts, você já está bem velho!- o velho abriu um enorme sorriso, fazendo o ruivo devolver com um sorriso grande por rever seu mestre.

-Você também já não está no fim da vida?- se aproximou do velho que engasgou com a fumaça, e tossir descontroladamente.

-Que absurdo, eu ainda estou inteiro.- o velho olhou a redor a procura de mais alguém.- onde está aquele garoto barulhento?

-Vai vir, decidir por vir mais cedo, não estava sentindo minha falta?- Gildarts sorriu de lado se sentando na poltrona e colocando o pé na pequena mesa a frente.

- Sinto falta de jovens bonitas, não de velhos decrépitos.- Gildarts fez uma careta enquanto o velhote gargalhava.- Mas já que está aqui, posso conversar com você.- o velho olhou ao redor atento a qualquer coisa.- Como está Natsu? – o ruivo respirou fundo, soltando o ar pesadamente, fazendo Makarov apertar os olhos curioso.

-Ele já causou problemas com a sereia.- Makarov arregalou os olhos.- ele ficou descontrolado, seus olhos haviam perdido a vida é estava apenas o ódio.- Makarov colocou a mão no queixo pensativo.

-Temo que algo possa acontecer ao garoto.- Gildarts apertou os olhos curioso.-  Porlyusica me falou sobre a possibilidade do garoto perder a sanidade.

-Não deveríamos convencê-lo a desistir desse tesouro?- Makarov balançou a cabeça em negação.

-E desde quando alguém consegue convencer o Natsu a desistir?- Gildarts soltou o ar pesadamente, sabendo que era verdade.- prefiro confiar no Natsu.- Makarov olhou para o ruivo colocando a mão no queixo.- Acho que Natsu também tem medo, mas ele está se testando, ele quer provar até onde pode chegar.

-Não podemos fazer algo para ajudá-lo?- Gildarts perguntou preocupado com o garoto, Natsu era como seu filho, ou uma pessoa bem próxima, era importante para ele.

-Não, isso é uma coisa do Natsu e ninguém mais, só ele pode resolver.- Makarov respirou fundo.- nem ao menos sabemos o que acontece com ele, só sabemos que uma grande escuridão o rodeia.- Os dois abaixaram a cabeça, preocupados e com sentimento de Invalidez, que nada podiam fazer ao seu amigo, infelizmente era uma luta interna que apenas o rosado travava.

**

Sua mente vagava no mais profundo de seu subconsciente, ela sabia que estava em uma espécie de sono, não lembrava de sua última lembrança, mas sabia que definitivamente não estava de volta ao mar.

Olhava ao redor, o oceano estava como sempre, mas aquela parte em especial, estava escura e fria, causava um certo arrepio na espinha de Lucy, algo lhe estava deixando sem reação, algo lhe estava deixando em estado de alerta. Seus olhos vagavam para a escuridão a procura de qualquer pista que fosse, do objetivo de estar ali. Não encontrava nada além do vazio e imenso mar, com a energia quente e contagiante do Fairy Tail, Lucy havia se esquecido em como vazio e solitário o mar podia ser.

-Não a nada que possa fazer!- ouviu uma voz esganiçada, fazendo a loira se assustar e olhar ao redor, novamente não via nada.- Apenas desista, você não irá conseguir Lucy!- a loira uniu as sobrancelhas em questionamento, queria e deveria saber quem era esse ser que lhe dirigia palavras.- Você não será capaz!- a loira não podia compreender tais palavras, mas no fundo sabia do que estavam se referindo.- ninguém nunca conseguiu.- Lucy balançou a cabeça tentando dispersar tais palavras de sua mente, fechou os olhos com força e os abriu, tinha determinação e nada a faria mudar de ideia.

Sentia uma leve dor de cabeça incomoda, abriu os olhos devagar, colocou a mão na testa, sua cura também curava sua pequena enxaqueca. Olhou ao redor tendo a visão embaçada, abriu e fechou os olhos na tentativa de  normalizar. Passou a mão pelo tecido, ah cama, era confortáveis, e ela admitia gostar de dormir nelas, aquela em especial estava mais macia deixando seu corpo leve, virou se esbarrando em algo e uniu as sobrancelhas analisando no que havia esbarrado, quando sua vista voltou a normal viu um corpo forte ao seu lado, levantou os olhos analisando o corpo definido até o rosto esculpido, lábios grossos, olhos fechados em um sono de paz, o cabelo caia sobre a testa e poderia até mesmo dizer que dormindo parecia com o anjo, a imagem realmente distorcida de como era de verdade, reparando com quem estava na cama, gritou se sentando e assustando o rosado que olhou como se não fosse nada e voltou se a dormir.

-Por que estou aqui?- o rosado se manteve de olhos fechados com os braços em baixo da cabeça, seu peitoral estava exposto mostrando a boa forma do pirata.

-Não se lembra?- a loira apertou os olhos vasculhando suas memórias, se lembrando de cada momento, da conversa seria que tiveram. Natsu abriu um olho vendo a reação da sereia e voltou a fechá-lo.- agora lembrou? Fique sabendo que me deve uma camisa.- a loira estava distraída na lembrança da conversa com o garoto, lembrará do que ele havia passado, que fora abandonado pelo próprio pai, definitivamente cada um havia suas cicatrizes por dentro. De certo modo Lucy podia compreender os motivos do rosado após a descoberta, mas não que fosse simpatizar com o ele , mas talvez uma convivência pacífica da parte dela, afinal Lucy poderia ter personalidade forte, mas preferia evitar brigas, achava exaustivo, e preferia não se estressar com o pirata.- Não me deve um agradecimento? por te tirar de lá?- Lucy o olhou com as sobrancelhas em pé.

-Você fez aquilo para benefício próprio, por que alguém poderia descobrir de seu plano.- ele deu de ombros.- Eu agradeço quando o ato e de altruísmo, não para benefício próprio.- ele fez uma careta voltando a fechar os olhos.- me desculpa.- Natsu abriu os olhos tão rápidos quanto o fechou, não conseguia e nem queria disfarçar a surpresa, não espera o obrigada de qualquer maneira, mas o desculpa definitivamente ele não esperava, nem ao menos o cogitava.-  digo pelo que as sereias o fez passar, queria dizer isso por elas.

-Não é você quem tem que dizer.- Natsu se sentou olhando a sereia de cabeça abaixada com os cabelos loiros sobre o rosto, parecia ser algo difícil dizer aquelas palavras para o rosado.- Não tem por que se preocupar .- Natsu disse indiferente, não conseguia compreender a loira.

-Sim, mas não posso ignorar isso, são minhas irmãs.- Natsu a olhou atentamente.- Eu não deveria pedir desculpas a você, mas não consigo ignorar esse fato.- ela levantou o olhar para o homem a sua frente.- posso ser tudo o que você falou, mas admito quando uma de nós está errada, elas nãos tinham o direito de fazer isso a você.- Natsu arregalou os olhos, a sereia o surpreendia cada dia mais, aparentemente a pureza não era apenas em sua bela face.- se fizer algo a mim novamente, aí sim não sentirei remorso por elas.- ela apontou do dedo na cara dela, com seu rosto em uma carranca, Natsu sorriu de lado quando a loira se levantou da cama e no mesmo momento Laxus entrou.

Laxus olhou no rosto dos dois, vendo o rosto corado da loira que após cumprimentar Laxus, saiu batendo a porta atrás de si. O loiro ficou paralisado enquanto em sua mente vagava vários pensamentos nada decentes, em busca de alguma explicação plausível, olhou para o rosado que agia como se nada tivesse acontecido, se espreguiçando enquanto saia da cama.

-Olha, se eu não soubesse que você morreria, eu imaginária coisas erradas.- o loiro sentou na cadeira de modo esparramado, com um sorriso provocativo no rosto, Natsu por outro lado não dera muita bola.

-Você pensou do mesmo jeito.- o rosado tacou a calça que vestia no loiro enquanto ia em direção ao guarda roupa, o loiro tirou a peça do rosto bastante irritado e arregalou os olhos diante da falta de vergonha do rosado.

-Por que está jogando isso em mim? E por que está pelado na minha frente?- o rosado deu de ombros enquanto se vestia, já Laxus tapava o rosto com uma das mãos.

-Você que invadiu meu quarto sem ser chamado.- depois de se vestir o rosado foi até o loiro.- Por que está aqui?

-Temos que encontrar o mestre!- Natsu fez uma careta e bateu na própria testa.- Você esqueceu não é?- o rosado fingiu que nada havia acontecido e começou a procurar seu chapéu.-  Por que Lucy estava aqui? 

-Eu a trouxe bêbada e ela acabou por pegar no sono.- o loiro assentiu enquanto se levantava e os dois caminhavam até a porta.- e eu não dormiria no chão desconfortável apenas por que ela estava na minha cama.- o loiro deu um sorriso de lado, enquanto caminhavam para fora da cabine, o vento fresco lhes recebiam bem, os marujo pareciam bêbados e estavam lentos e atrapalhados, tudo parecia de certa forma como sempre. A sereia já estava em seu tanque, passando as mãos nos longos cabelos loiros, era realmente uma bela vista, Natsu a olhava meio intrigado, as atitudes da sereia o surpreendia, era de fato notável a diferença dela com a quais ele já encontrou. Seria Lucy realmente diferente? Seria ela realmente boa? Parecia impossível uma sereia ter bom coroação, mas as evidências estava indo contra seus argumentos, que estava ficando cada vez mais inválidos.

Passou direto, seu destino agora era encontrar Makarov o capitão anterior a ele, seu mentor, seu mestre assim como para todos ali presente. Todos cresceram juntos com país piratas de uma geração inteira da fairy tail, cresceram juntos mesmo que alguns aparecia depois, todos cresceram juntos e criaram um grande laço entre si, forte o bastante para suportar toda humilhação ou qualquer outra coisa que passaram, que ia de um desastre a um nada desde que estivessem juntos, para eles isso era suficiente, estar juntos lhe davam forças, lhes davam um motivo para lutar, para enfrentar qualquer coisa que lhes surgissem no caminho, para enfrentar infinitas aventuras.

Quando chegaram ao ponto de encontro, onde um velho senhorzinho junto de um grande ruivo os esperavam, o velho tinha um brilho de ansiedade, mas era notável seu nervosismo, Natsu não poderia dizer o por que. Makarov sempre fora calmo, eram poucas as vezes que realmente alguém o conseguirá tirar do sério, ele costumava dizer que a única maneira de irrita-lo era mexer com seus filhos, seus tripulantes que sempre cuidou e protegeu.

Natsu olhou o velho com uma sobrancelha em pé, como se quisesse pegar qualquer detalhe que fosse, poderia Makarov estar doente? Ou outra coisa? Apenas pensar nisso já deixava o jovem reprimido, gostava bastante de seu mestre e pensar em perdê-lo era uma ideia que o assustava de uma maneira que ele não conseguia expressar.

-Então velhote, algum lugar que queira ir?- o velho abriu o sorriso largo costumeiro, e se levantou do baú que estava sentado, ele era baixo de uma maneira assustadora e mais assustador era raiva que o mesmo poderia sentir.

-Para o navio!- Laxus e Natsu trocaram olhares, não entendendo o que o pequeno senhor dizia, eles deveriam apenas se encontrar falar sobre os planos e descobertas e depois cada um seguia seu caminho, com a benção do antigo capitão.- Eu vou ir com vocês.- o senhor notou o olhar de surpresa dos dois é sorriu.- achou mesmo que eu deixaria vocês ir sem mim?- o velho sorriu de escárnio.- Eu irei, apenas como um marujo, seguirei você capitão.- ele piscou para o rosado que sorria de orelha a orelha sem conseguir disfarçar a animação.- Mas, claro que serei um marujo com alguns benefícios.

-O que está planejando velhote?- Laxus o olhou desconfiado, Makarov deu de ombros descendo e indo em direção ao navio com o ruivo atrás de si, Laxus olhou para Natsu e depois deu de ombros indo atrás de seu avô. Natsu ficou parado olhando o horizonte, ele sabia que estava entrando em uma aventura em que a volta seria conturbada, estava confiante mesmo que a única coisa que o dava segurança era seus amigos, mas para ele era suficiente e ele não desistiria.

Natsu deu um sorriso, e decidiu por ir atrás de seus companheiros que nem ao menos sentiram a falta do rosado. Ao dar o primeiro passo, Natsu sentiu um calafrio por todo seu corpo que o fez paralisar, seus olhos olhava sem foco para o chão, sentia seu corpo tremer e ele nada podia fazer, sentia o frio ao redor o fazer encolher. A escuridão foi surgindo em volta de si, o cheiro de morte era presente e forte, olhou ao redor não vendo nada mais do vazio e da destruição, nada além da morte. Podia ouvir gritos e vozes, o chamando, o chamando para aquela imensa escuridão, e no fundo algo dentro de si queria seguir e se afogar no escuro. Natsu fechou os olhos com força.

-De novo não!- era sempre assim, a escuridão fazia questão de mostrá-lo que ela está ali com ele. Abriu os olhos depois e uns minutos de calma e estava normal novamente, ainda sentia o calafrio e seu corpo imobilizado, mas a escuridão não estava mais ali.

Fim!

" Quando estiveres sozinho sentido-se triste, lembre-se que a solidão ajuda você a compreender a importância de termos alguém.

-Paulo Roberto Avelino de Oliveira-"


Notas Finais


FIIIIM!!!!
Espero que tenham gostado, novos mistérios e aventuras estão pela frente.
Obrigado a todos pelo carinho, que comentaram e favoritaram.
O próximo não tem previsão, mas tentarei ser rápida.
Beijocas e Arigatou!
I.C.S


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