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História Le Noir - Moon JongUp


Escrita por: SunHee_sun

Notas do Autor


Olá pessoas lindas! Que é BABY levanta a mão aee uhuuul \õ/
Pois é meu povo, que comeback foi aquele? B.A.P não tem dó do coração da tia aqui hahaha ainda não me recuperei dos tiros.
E é justamente nessa vibe de Skydive que trago mais uma fic pra vocês hehe eu usei a temática e o mv como inspiração para essa história, obviamente que não é uma fic sobre o MV em si, mas posso dizer ele que a alma dessa fic <3 eu vou sempre estar puxando alguns pontos presentes no MV e os trazendo aqui para a nossa história.
Essa será uma fic mais pesada, o que vai exigir bastante de mim haha mas eu vou me esforçar para fazer o meu melhor. Fighting! xD
Nela veremos um JongUp ao estilo de Skydive hehe aliás, que atuação foi aquela? Todos os meninos foram incríveis atuando, mas o JungUp simplesmente tirou meu chão e tudo o que era meu xD meu coração quase parou na cena final dele com o Dae, mds nem sei o que dizer saushau.
E se você, leitor(a), ainda não viu o MV dá uma olhadinha, são 10 minutos de puro choque hehee.
Só pra constar, o álbum está mais do que incrível *---* não consigo parar de ouvir!

Agora chega de textão e boa leitura xD

Capítulo 1 - Moon JongUp


Fanfic / Fanfiction Le Noir - Moon JongUp

[ JongUp POV’s]

 

O relógio marcava quase três da manhã, o cheiro quente de bebida e sexo preenchia todo aquele quarto.

Ah... como senti falta disso.

Fazia alguns dias que eu havia acabado de voltar. Passei quatro anos naquela porra de prisão na Sibéria. Será que depois de anos de enclausuramento as pessoas se tornam melhores? Não, óbvio que não. Eu sou a prova disso. Ao contrário do que sempre me diziam, de que eu iria aprender com a minha desgraça eu sei que me tornei pior e, no final das contas isso é bom, pois tenho muitas contas para acertar aqui, do lado de fora. Principalmente com Himchan...

Enquanto eu estava “fora” aquele filho da puta ficou com tudo o que era meu, até minha puta de estimação ele fez questão de se apossar, mas ele sabe que os dias dele estão contatos.

-Hey, onde o Himchan escondeu a chave? – Questionei MinA, a minha “bonequinha”.

-Não sei... ele nunca me disse nada a respeito. –me respondeu entre gemidos.

-Mentira! – num jogo rápido sai de dentro de MinA e quando ela percebeu o ar já começava a lhe faltar.

-Jo-jong...up...- Ela tentava tirar com todas as forças minha mão que espremia aquele fino pescoço.

-É óbvio que você sabe... –sussurrei no ouvido dela – você já dormiu com tantos homens pra abrir caminho para eu matá-los que é impossível que você não saiba os segredos de Himchan.

-E..Eu..Jong...up – matá-la seria muito fácil, mas seria muito desperdício também, eu preciso de MinA pra acabar com Himchan. Ela é a peça principal desse jogo, e eu estou a fim de ganhar...

-Faz quase cinco anos que ele está te comendo, MinA... não pense que eu sou idiota, ok? –Falei enquanto a masturbava.

-JongUp... você voltou ainda mais insano... – me disse com uma certa dificuldade enquanto recuperava o ar que havia lhe tirado.

-Eu sei- ri soprado- eu não tenho nada a perder e a única coisa que você pode perder é sua vida, concorda?

 

 

[ MinA POV’s]

 

-Eu sei- ele riu sarcasticamente- eu não tenho nada a perder e a única coisa que você pode perder é sua vida, concorda? –JongUp tirou de baixo do travesseiro uma pequena faca mais do que afiada e ficou se divertindo ameaçando cortar meu pescoço.

Não há dúvidas de que JongUp voltou da prisão ainda mais insano e sanguinário.

-Acho que você não quer ser minha primeira vítima, não é? –Ele ria, mas eu sabia que ele não acabaria comigo porque ele precisa de mim pra acabar com Himchan, mas eu também sei que ele seria capaz de me machucar.

-Eu vou descobrir pra você.- disse encarando os olhos cerrados daquele homem.

-Ótimo.- riu satisfeito guardando a faca.

Não era de se duvidar que o quarto de JongUp estivesse cheio de armas escondidas, sempre foi assim. Talvez agora estivesse um pouco pior.

Afinal JongUp não é um cara malvado qualquer como você pode estar aí pensando. Ele, eu, Himchan e mais um outro pessoal fazemos parte de um esquema de tráfico de órgãos e quando ele foi preso, Himchan assumiu seu lugar e tudo o que era dele, inclusive eu.

Eu sei que JongUp fará de tudo pra ter o poder nas mãos novamente, e quando digo tudo é tudo mesmo, pois ele é do tipo que não aceita perder, ele não tem medo de matar e nem de morrer.

 

                                                    ***

 

Minha vida nesse mundo obscuro começou alguns anos atrás...

 Eu fazia parte de uma das famílias mais tradicionais da Coreia, mas acabei me envolvendo com um cara que me engravidou e caiu no mundo no dia seguinte e, obviamente, minha família nunca aceitou isso, eles queriam que eu abortasse a criança, mas eu não queria... talvez eu fosse uma boa pessoa.

Para não sujar o nome da tradicional família Park, fui deserdada, expulsa daquela casa e da vida daqueles que um dia eu chamei de família.

Fiquei na rua por meses, eu já era uma verdadeira mendiga nos becos de Seoul, e esse pouco tempo foi suficiente para acabar com qualquer resquício de bom caráter que me restava. Nas ruas aprendi a trapacear, vender meu corpo pra ganhar uns trocos pra comer e a matar pra sobreviver. Sim, matar...eu já matei um pessoa, mas, como eu disse, matei pra sobreviver. É na rua onde você encontra o pior lado das pessoas e conhece o seu pior lado também.

Numa noite fria de inverno eu estava, como de costume, fazendo ponto numa esquina qualquer esperando alguém disposto a pagar uma noite de sexo, até que apareceu um cara bem vestido, perfumado, confiante e que me fez uma proposta.

Era JongUp. Ele me disse que tinha um prostíbulo e que me queria para ser uma de suas “protegidas”. Depois que fui entender que ser uma “protegida” significava obedecê-lo como se fosse meu dono.

-Mas eu estou grávida...- questionei. Me lembro claramente.

Minha barriga já estava bem grande, eu já havia perdido as contas de quanto tempo estava nas ruas, por isso supus que tivesse com uns sete ou oito meses... isso já não fazia mais diferença.

-Seu bebê terá um futuro melhor do que se nascer na rua... aqui ele será presa fácil. É incrível como ainda tenho a voz de JongUp atirando essas palavras ao vento enquanto acendia um cigarro.

No fundo, JongUp não estava mentindo, pois as ruas são piores do que uma selva... a única lei que existe é que os fracos sempre perderão para os mais fortes.

-Ok...- respondi encarando aquele homem que fumava calmamente seu cigarro enquanto o vento gelado batia em sua face. Nesse mesmo momento pude ver o sorriso mais sarcástico que já havia presenciado na minha vida. Se fiquei com medo? Sim, fiquei, mas como eu não tinha nada a perder, apenas aceitei e segui aquele homem.

Chegando aqui no prostíbulo, fiquei em “descanso” até minha criança nascer, até hoje eu não sei se era um menino ou uma menina, pois não cheguei a pegá-la nos braços. Na verdade, JongUp havia dito que a minha criança havia nascido morta, mas alguns anos depois descobrir que ele havia vendido meu filho- ou filha- para um casal de coreanos que moravam nos Estados Unidos.

Aí que eu entendi o que ele quis dizer quando me falou que meu filho teria um futuro melhor... mas, para ser sincera, acho que foi melhor assim. Que futuro essa criança teria com uma mãe prostituta e um pai desconhecido?

Me prostituir aqui não foi nada além do normal, afinal eu já fazia isso na rua. A única diferença é que agora eu tinha mais “conforto” e “segurança”. Com o tempo acabei ficando, como se fala aqui, “requisitada”  e JongUp soube usar isso a seu favor me “promovendo” à prostituta de luxo. A partir de então eu passei a ser a “bonequinha” dele, ou seja, a puta de estimação, como se diz no   linguajar dos homens daqui.

JongUp foi muito esperto, pois ao fazer isso ele permitia que eu transasse apenas com os caras importantes da Coreia, isso era vantajoso para ele, pois eu conseguia descobrir informações valiosas que posteriormente eram usadas por JongUp quando precisasse eliminar alguém que estivesse atrapalhando seus planos, e muitas das pedras que estavam em seu caminho eram justamente esses caras poderosos que frequentavam o prostíbulo.

Foi aí que de uma simples prostituta acabei virando integrante desse esquema de tráfico de órgãos.

O prostíbulo é muito além de apenas um lugar de putaria, ele serve de fachada para esconder as ações ilegais do mercado negro e onde é possível conhecer todos os podres dos poderosos, desde empresários até políticos. Ele serve para atrair vítimas também, muitas das prostitutas que se rebelam são mortas e seus órgãos são vendidos.

Aqui é apenas um pequeno pedaço de um esquema milionário e cruel...

 

-MinA, MinA, minha bonequinha...- JongUp voltava a me acariciar. Começou roçando seus lábios sarcásticos no meu pescoço.

Pra falar a verdade já havia me acostumado com isso... ele muda de personalidade de uma hora pra outra.

-Himchan investiu pesado em você, heim? –disse enquanto tirava meu anel de brilhantes e passava a admirá-lo.

-Sim, pra lavar o dinheiro. –respondi.

JongUp deu de ombros jogando o anel em um canto qualquer do quarto e voltando a se concentrar na nossa transa, que nunca terminava.

 

 

[ JongUp POV’s ]

 

 

Fazia tempos que eu não tinha uma transa de verdade, e MinA sabia fazer muito bem, disso eu não posso reclamar.

Himchan havia me dito que não queria que eu relasse um dedo nela, certamente eu não ia acatar ordens de um palhaço como ele, principalmente porque MinA é minha, pois foi eu quem a tirou da rua e a trouxe para o prostíbulo. Tudo o que Himchan julga ser dele na realidade é meu e eu voltei para deixar isso claro. Quando eu entro num jogo é pra ganhar.

-Hey JongUp! – ouvi Himchan gritando e logo em seguida senti um punho acertando um soco no meu maxilar.

-O que é? Com que autoridade você rela em mim? –ri de canto apreciando o sangue que escorria e a dor que queimava no local.

-Filho duma puta, eu falei pra não relar na MinA! – sacou a arma e apontou pra minha cabeça. Gargalhei.

-Ué, mas por que não? Já que ela é minha...ou melhor,  tudo isso que você julga se seu... é meu! Foi o meu pai quem começou a construir tudo isso aqui, otário. – dava pra ver a raiva esvaindo dos olhos de Himchan.

-Teu cú. A única coisa que você tem é sua vida, que por sinal terá um fim agora. Saiba que não estou disposto a ter que aturar você no meu caminho, Moon JongUp.

Himchan preparou a arma. Sim, ele vai atirar. Ele não vai pensar duas vezes em destroçar meus miolos . Pensei comigo, era extremamente delicioso ver aquele desgraçado se corroendo de raiva por minha causa.

Himchan cerrou os olhos. Inspirou. Expirou. Tudo parecia se mover em slow motion. Era divertido. Era prazeroso ver a gana dele em me ver morto. Ele começou a mover o dedo, agora era questão de segundos e eu estaria morto. 3...2...1...

-Vai com calma aí, tiozinho. – Não contive a gargalhada ao ver a desgraça de Himchan.- um suspiro e você morre.

Que delícia foi ver como meu menino havia crescido. Sim, era Zelo quem apontava o fuzil na nuca de Himchan.

-Zelo? – ele questionou reconhecendo a voz.

-Yeah, eu mesmo. –ele preparou o fuzil para atirar a qualquer momento.

Zelo sempre aparece em boa hora, é sorrateiro, silencioso e sempre surpreende. E além de tudo é pontual. Um segundo a mais e Himchan haveria disparado contra a minha cabeça.

-Tsc tsc que má sorte, heim, Himchan- sshi – falei esbanjando ironia e o desafiando. 


Notas Finais


E aí o que acharam? hahaha deixe sua opinião nos comentários, ela é importante pra mim saber o que eu posso consertar no próximo capítulo *--*

Obrigada por lerem Le Noir e vamos apoiar os meninos nesse comeback e dar muito orgulho pro nosso líder <3


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