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História Le Noir - Ação


Escrita por: SunHee_sun

Notas do Autor


Olá pessoas bonitas e cheirosas \õ/

Trago para vocês mais um capítulo de Le Noir. Na verdade eu não sei muito bem o que dizer ou como avaliar esse capítulo, pois ele é apenas um gancho para o que realmente está por vir...
Eu até tinha pensado em colocar tudo em um único capítulo, mas iria ficar muuuuito extenso e provavelmente eu demoraria um século até escrever tudo hahah então resolvi dividir em duas partes.

Mas enfim, espero que gostem! Agradeço pelos comentários, favoritos e a todos que estão acompanhando a fic <3 vocês me fazem muito feliz *-*

Então... boa leitura!

p.s: eu não consegui revisar a fundo, então provavelmente haverá alguns erros por aí hehe espero que não se incomodem muito com isso xD

Capítulo 7 - Ação


Fanfic / Fanfiction Le Noir - Ação

[ MinA POV’s ]

 

Após o caos que havia sido o dia de ontem, acordei esperançosa em não ter que olhar pra cara de JongUp, pelo menos por hoje. Na verdade não queria olhar pra cara de ninguém além de Zelo, que talvez fosse o único que conseguisse me enxergar como gente.

Ao abrir os olhos me deparei com um lugar totalmente diferente do qual eu costumo acordar. Só então me recordei que havia dormido no quarto do Zelo.

Me levantei e ainda com um pouco de dificuldade fui até o banheiro. Meu pé doía, mas nada se comparava com a dor de ontem. Acho que o remédio fez efeito...

Liguei o chuveiro que havia naquele pequeno banheiro e deixei a água escorrer pelo meu corpo, e me permiti relaxar depois de ter acordado de um pesado real.

Aquele quarto era o mais simples e mais precário do Le Noir, havia alguns pontos de mofo, principalmente no banheiro, e a luz do dia não entrava de maneira abundante no cômodo, mas mesmo assim esse agora era o lugar mais aconchegante do mundo.

- Noona. – ouvi a porta abrir e uma voz ressoar pelo quarto.

Fiquei calada e como não obteve resposta, Zelo veio até o banheiro e aqui me encontrou.

- Bom dia, noona. – me disse com um largo sorriso no rosto. – se sente melhor?

- Sim, estou melhor. – respondi através do vidro do box que estava embaçado por conta do vapor.

Quando digo que Zelo ainda preserva a criança perdida que sempre foi eu não falo brincando. Ele queria me falar alguma coisa, por isso se dirigiu até o vidro, mas ao invés de abri-lo, o que seria o mais plausível, ele colocou as grandes mãos no box para desfazer as gotículas de água que ali havia se formado, permitindo com que seus olhos encontrassem meu corpo nu que estava sentado de baixo do chuveiro.

Mas apesar de tudo, Zelo é um homem adulto e sabe das coisas desse mundo. Se ele tentou disfarçar o quanto seus olhos percorriam meu corpo ele falhou gravemente.

Era mais do que visível a maneira como ele me olhava, como os olhos dele percorriam cada centímetro de pele que me cobria. Eu resolvi não falar nada, apenas deixei que ele continuasse para ver onde isso iria chegar.

Resolvi abrir a folha de vidro que nos separava e isso acabou o surpreendendo, pois agora ele não precisava desviar o olhar do vapor que insistia em se acumular no vidro.

- T-tem comida... ali. - apontava o dedo para um lugar qualquer, que supus ser fora do banheiro. – você deve estar com fome.

- Zelo, tá muito na cara. – falei rindo da cara de idiota dele.

- Hã?! – respondeu surpreso me dirigindo o olhar, como se houvesse caído em si novamente. – Como foi?

- Nada não – foi inevitável não rir ao ver a reação dele. – Zelo, me faz um favor?

-Faço... – ele se aproximou inocentemente quando pedi para que chegasse mais perto para me ouvir.

Não pensei duas vezes em me aproveitar da proximidade e selar a boca dele com um beijo. Foi um beijo simples, mas sincero para demonstrar a minha gratidão por tudo o que ele me fazia.

- Obrigada, tá? – ele me olhou surpreso, tocando os próprios lábios com o dedo e eu não me importei em fazer um pequeno carinho no seu rosto mesmo estando com a mão molhada, pois sabia que ele também não se importaria.

- Er, e-eu... noona. – ele estava claramente nervoso – te espero lá fora.

Ele ria bobo feito uma criança que ganha doce e não podia evitar meu encantamento diante daquela cena. Era incrível como Zelo transitava tão livremente entre duas personalidades tão opostas.

Ele saiu todo atrapalhado do banheiro enquanto indicava o local da toalha e eu fiquei repensando essa cena enquanto terminava de tomar meu banho.

Meu dia até que começou bem, espero que continue assim...

Concluí e desliguei o chuveiro.

 

 

[ Zelo POV’s ]

 

Fui pegar alguma coisa para dar de comer à MinA, mas não achei nada descente aqui na cozinha do Le Noir, por isso decidi ir até um café não muito longe daqui comprar alguma bebida e algumas coisas para ela comer.

Quando cheguei de volta dei de cara com JongUp hyung, mas evitei de lhe dirigir muito o olhar, apenas o cumprimentei com uma reverência, como de costume, e segui em frente sem dar satisfação para quem era a sacola que eu havia acabado de comprar. Provavelmente ele deduziu que aquelas coisas eram para MinA.

Achei que minha noona ainda estaria dormindo quando eu chegasse, mas fui surpreendido ao ver a cama vazia.

No primeiro momento fiquei receoso, com medo de JongUp ter vindo atormentá-la enquanto eu estava fora, mas me senti aliviado ao escutar o chuveiro ligado e constatar que MinA estava tomando banho.

Fui até lá para avisá-la que havia trazido comida, mas ao vê-la completamente nua do outro lado do vidro acabei cedendo aos encantos dela e não conseguia pensar em nada além daquele corpo nu que estava bem na minha frente.

Já fazia algum tempo que eu não ia pra cama com ela, na verdade eu não foram muitas vezes, por isso foi inevitável não consumir aquela mulher com os olhos, pois a cada lugar que eu dirigia o olhar eu me lembrava das noites que vivi com ela na cama.

Às vezes eu me sentia muito estranho em relação à MinA, tinha vezes que a vontade de satisfazer meu desejos mais pecaminosos naquele corpo falava mais alto, mas ao mesmo tempo eu queria apenas cuidar e protegê-la do mundo. Seria isso normal? Eis uma pergunta que sempre me faço.

- Zelo, tá muito na cara. – escutei uma voz me tirar o transe.

- Hã?! – respondi encontrando uma MinA risonha.

- Nada não – ela ria e tive certeza que era de mim. – Zelo, me faz um favor?

-Faço...

Me aproximei quando ela pediu para que chegasse mais perto, como se quisesse dizer algo em voz baixa.

Mas MinA é traiçoeira e eu inocentemente cai na armadilha dela sendo surpreendido por aquela pequena boca colada a minha, ou seja, toda minha luta contra os meus desejos em relação a ela foi por água abaixo.

No entanto foi inevitável não sorrir, não me sentir bem diante daquele gesto inesperado. Eu sei que fiquei com cara de bobo, ou melhor, eu tenho certeza disso! Por isso resolvi sair daquele banheiro e ir me recuperar do lado de fora.

Noonaaa... assim você não colabora. Repreendi MinA em pensamento.

 

 

[ MinA POV’s ]

 

Desliguei o chuveiro e ao terminar de me enxugar vesti uma calcinha que havia encontrado no guarda roupas de Zelo, calcinha esta que havia sumido há algum tempo do meu armário, diante disso só pude constatar que Zelo havia roubado a peça sabe-se lá pra que... na verdade eu sabia bem o porquê, mas resolvi não questionar. E como eu não estava no meu guarto e não queria ir até lá pegar uma roupa, acabei colocando apenas uma camiseta velha dele, que virou praticamente um vestido no meu corpo.

- Jun, terminei. – disse saindo do banheiro. – estou com fome... você tinha falado alguma coisa de comida?

Terminei de falar e me deparei com Zelo fechando a porta rapidamente.

- Aconteceu alguma coisa? – resolvi perguntar.

- Não, nada não noona.

Ele me segurou pelo braço, me guiou até a cama e entregou um copo de chá gelado e uma sacola cheia de pães.

 

 

[ Zelo POV’s ]

 

 

Aguardava pacientemente MinA sair do banho quando fui surpreendido com alguém batendo na minha porta. Não era muito comum ter alguém incomodando a essa hora, já que a maioria aqui acorda muito tarde.

Resolvi atender. Talvez fosse meu hyung, mas estranhei ao ver Yongguk do outro lado da porta.

- Só vim avisar que faremos nossa reunião hoje, após o almoço. Então procure não se atrasar, pois Himchan tratará de assuntos importantes.

- Ah, ok... – respondi pensativo.

- Você viu MinA? A procurei em todos os lugares, mas não a encontrei. – disse com a voz grave e calma de sempre.

- Ela está aqui, está tomando banho. – respondi.

- Diga a ela que deve estar junto também, pois ela será uma peça importante na ação que Himchan está planejando. – Mal deu tempo de Yongguk terminar de falar quando ouvi MinA me chamar e, por isso, acabei fechando a porta na cara de Yongguk, mas não me preocupei com isso. Sabia que ele não se importaria.

O que realmente me preocupava eram os planos de Himchan, eu já tinha mais ou menos em mente o que ele pretendia fazer, ou melhor, o que MinA teria que fazer e eu realmente não queria que ela participasse disso. Pelo menos não por esses dias, pois o emocional dela já estava um trapo e eu temia que as coisas piorassem por conta dos planos de Himchan.

- Aconteceu alguma coisa? – ela me perguntou curiosa.

- Não, nada não noona.

Tratei de desviar o assunto levando-a até a cama e dando-lhe o que comer. MinA devia estar tão faminta que não perdeu muito tempo em me questionar em busca de mais detalhes.

Fiquei observando MinA dar cada mordida naqueles pães, era bom vê-la se sentindo melhor do que ontem.

- Hum, quer? – ela me oferecia um pedaço do que estava comendo.

- Pode comer, noona. Já tomei café assim que levantei. – na verdade eu estava mentindo, mas não me importava, para mim valia mais a pena vê-la saciando a fome do que eu acabar com a minha. Depois que ela ficasse satisfeita, eu iria comer alguma coisa se sobrasse.

- Comeu o que? Nunca tem nada decente pra comer nesse lugar... dá pelo menos uma mordida.

MinA se aproximou de mim trazendo o pão até a minha boca.

- Morde. – ela insistiu e eu acabei dando uma mordida.

Ver MinA tão próxima só me fez ter certeza do quanto ela é linda, do quanto a amo e do quanto a quero ver bem e feliz.

Por fim, acabamos dividindo aquele restante de comida. Eu realmente estava com fome, mas deixei que MinA comesse os outros que ainda estavam na sacola.

Quando eu estava engolindo o último pedaço do pão quase morri quando descobri que ela estava vestindo a calcinha que havia roubado do guarda roupas dela. Ela achou a calcinha!!!!

- Tá tudo bem, Jun?? – ela me perguntou preocupada.

- Como você achou isso aí?! – perguntei ainda um pouco engasgado.

- No seu armário, ué. – me respondeu indiferente e logo depois caiu na gargalhada.

- Achei que tivesse escondido isso direito... – resmunguei pra mim mesmo.

- Só uma pergunta, pra que você roubou minha calcinha? – perguntou como quem não quer nada

- Nada não, só deu vontade. – falei tentando disfarçar o assunto.

- Sei...

Óbvio que ela sabia a real, só estava querendo me constranger.

- Aposto que foi pra bater pensando em mim. – disse provocativa.

- Noona! Não fale essas coisas... – agradeceria se o assunto morresse ali mesmo.

- Vai me contrariar dizendo que não? – me perguntou e calado eu fiquei.

É aquele velho ditado... quem cala consente.

- Vem cá. – MinA se deitou na minha cama, indicando que eu fosse até ela.

Não pude deixar de apreciar aquela cena. MinA vestindo a calcinha que sempre me acompanhava nos momentos mais íntimos e sem sutiã, apenas com uma velha camiseta que ela encontrou no meu armário, uma camiseta de tecido leve que se acomodava perfeitamente entre as curvas dela, deixando em destaque as formas daqueles seios.

- Vem cá, deita aqui comigo. – MinA me ordenou novamente.

Não pensei duas vezes em fazer aquilo que me falava, mas ao invés de simplesmente deitar ao lado dela, permaneci com meu corpo sobre o dela, apoiando o peso com os braços e joelhos enquanto a tinha de baixo de mim.

Daquele ângulo eu podia ver MinA pelas melhores perspectivas. Bastava eu abaixar o olhar e poderia apreciar aquele corpo que tanto me enlouquece e se eu levantasse novamente o olhar eu daria de encontro com aquele par de olhos que eu tanto amava.

- Noona... saranghae. – vi os olhinhos dela se fecharem ao abrir um largo sorriso no rosto. Por isso não pensei duas vezes em encher sua bochecha de beijos.

Eu queria mesmo é beijá-la com intensidade, tê-la só pra mim naquela cama. Mas eu tinha consciência de que MinA estava fragilizada depois de tudo o que passou e seria egoísmo da minha parte ignorar tais fatos apenas para satisfazer meus desejos. Não tenho coragem de fazer isso, MinA é importante demais pra mim.

 

 

[ MinA POV’s ]

 

 

Meu dia estava sendo tão bom, que era de se suspeitar. Eu ainda estava no quarto do Zelo e não pretendia sair de lá tão cedo, na verdade não queria ver a cara de nenhuma das figuras que habitavam o Le Noir.

- Jun...- falei deitando- o do meu lado e ficando de frente para ele.

- Hm, pode falar. – me disse tirando os cabelos que insistiam em ficar na frente dos meus olhos.

- Posso ficar aqui? Hoje não quero ter que dá de cara com ninguém. Por favor, deixa eu ficar...- pedi fazendo biquinho.

- Poder você até pode, mas...- Zelo pareceu escolher as palavras que usaria. – como eu diria... a gente vai precisar ir a uma reunião depois do almoço.

- Reunião? – perguntei. Foi clara a mudança do tom da minha voz – mas...

- Himchan pediu para nos avisar e você sabe como ele é intolerante à faltas nas reuniões. Pra falar a verdade, eu não queria que você fosse...

- Tudo bem... melhor irmos. – toda a animação que eu havia conseguido reunir nessas primeiras horas do dia se esvaiu com essa notícia.

Eu realmente não estava a fim de ir, mas sei que se Himchan convocou todo mundo assim de uma hora para outra, era por motivos importantes.

- Eu vou estar com você, tudo bem? Você não vai precisar se quer chegar perto no hyung... – Zelo tentou me tranquilizar.

Ele sabe do que aconteceu entre mim e JongUp?

Eu não havia contado nada, mas pela fala dele suspeitei que ele houvesse descoberto alguma coisa.

- Jun... eu e seu hyung, a gente não... – fui interrompida antes que pudesse terminar.

- Noona... não precisa dizer mais nada, não se preocupe.

Num ato inesperado, Zelo me abraçou permitindo com que meu rosto afundasse no seu peito e todas as minhas angústias de certa forma se aliviassem.

 

                                                    ***

 

Me permiti descansar mais um pouco, não estava com fome e por conta disso preferi não almoçar. Talvez seria melhor fazer isso depois da reunião.

Ao se aproximar do horário, Zelo me trouxe uma troca de roupas para ir à maldita reunião.

Desci juntamente com Zelo e foi extremamente desagradável ter que dar de cara com Daehyun e JongUp. Ambos estavam sentados em lados opostos do sofá circular do lounge, se fuzilando por meio de olhares. Eu não queria ter que sentar ao lado de nenhum dos dois. Por isso resolvi me sentar ao lado de Yongguk, que estava no centro. Zelo me acompanhou e sentou-se do meu lado.

O ambiente ficou ainda mais pesado com a minha chegada.

JongUp olhava para Daehyun querendo matá-lo, Daehyun olhava para mim e quando eu devolvia o olhar se esquivava virando o rosto na maior cara de pau.

JongUp também me olhava, ou melhor, seu olhar me atravessava e quando eu dirigia meu olhar ele continuava me encarando da mesma forma. Zelo olhava ora para Daehyun, ora pra JongUp, ora pra mim e Yongguk em meio ao fogo cruzado de olhares.

- O que aconteceu aqui? Quem tentou matar quem? – disse incomodado.

- Cala boca que a conversa não chegou aí. – JongUp jogou tais palavras pra Yongguk.

- Grosso... – revirei os olhos diante do ato de JongUp.

- Tá reclamando do que? Eu não falei com você. – esbravejou pra cima de mim.

- Ei, ei, ei não fala assim com ela, otário. – Daehyun me defendeu.

- Cala boca, seu merda. Que morrer?! – ameaçou Daehyun.

- Já entendi... tá todo mundo querendo se matar. – Yongguk concluiu consigo mesmo.

- Vocês dois, tratem de calar a boca! Hoje eu não estou disposta. – chamei atenção – os dois estão estourados e ainda querem mais briga.

- Uiii hoje não estou disposta e mi mi mi. – JongUp falou me imitando de uma forma bem irritante.

 - Aish, vai tomar no cú, JongUp. – falei desprezando aquela cena patética.

- Quem dá o cú aqui é você, MinA. – ria debochado – que por sinal é bem apertadinho. – dizia e eu sentia vontade de esganá-lo até a morte.

- Tá se achando o comedor né! – Daehyun também não perdia a oportunidade de tirar uma da cara de JongUp caindo na gargalhada logo em seguida.

- Já fodi muito mais do que você, disso eu tenho certeza. – riu demonstrando toda sua irritação e caminhando em direção a Daehyun.

- Então dessa vez o que acha de ser comido? – Daehyun não aprendia. Aliás os dois não aprendiam, estavam estourados da noite anterior e mesmo assim queria mais briga.

- Acho que quem vai ser comido aqui vai ser você e eu vou fazer questão de depois comer MinA bem na tua frente. – JongUp segurou Daehyun pelo colarinho, gargalhando, deixando transparecer todo o ódio que as provocações de Daehyun lhe causavam.

- Duvido! – Daehyun não pensou duas vezes em cuspir na cara de JongUp.

Não preciso se quer mencionar o quão puto JongUp ficou, ele já estava prestes a quebrar os dentes de Daehyun quando surge um YoungJae naquela sala para interromper o “momento de diversão” de Moon JongUp.

- Epa, epa, epa... vamos parando com a putaria, porque estou me guardando pra de logo mais a noite! – YoungJae falava seu com jeito animado de sempre, passando por entre os dois e vindo em minha direção para me bajular.

Agradeci a todos os deuses por YoungJae ter chegado, o clima melhorou consideravelmente no lounge e logo Himchan chegou para iniciar a reunião.

- É o seguinte, teremos uma ação logo mais a noite. – chegou vomitando as palavras enquanto jogava um pilha de papéis com a ficha de diversas pessoas.

- Como assim tão repentinamente? – Zelo protestou.

- Iremos tirar Park Chung Ho do nosso caminho.

- Park Chung Ho??!! – todos indagaram surpresos.

- Sim. – Himchan respondeu calmamente.

 

As “ações” são como chamamos as emboscadas para dar fim em alguém que se opõem aos planos do esquema. Eu geralmente não participo pegando em armas, eu entro antes indo pra cama com a vítima para abrir caminho para os outros executarem a ação e esse era justamente o meu maior medo.

Senti meu corpo gelar ao ouvir o nome daquele monstro. Park Chung Ho... se existe alguém mais sarcástico de JongUp é esse cara. Eu já tive que ir para cama com ele fui brutalmente torturada por aquele homem.

- MinA, você foi requisitada por ele. – Himchan jogou a bomba. – esta noite.

Foi inevitável não recordar cada ato sarcástico daquele velho. Ele era um ogro, um nojento, que só conseguia gozar se visse sangue na cama.

Não foram uma ou duas prostitutas que haviam morrido na mão dele e eu não duvido de nada, pois da última vez eu quase morri também.

Meu mundo caiu quando ouvi Himchan dirigir tais palavras a mim. Era TUDO que eu não queria ouvir. Não tive coragem de falar nada, apenas enterrei meu rosto entre meus joelhos e aceitei minha sentença.

 E eu achando que teria um dia melhor...

- Desculpa, mas a minha noona não vai participar disso! – Zelo se levantou imediatamente impondo sua objeção.

- É óbvio que não vai. Você, Himchan- sshi, se quer me consultou para saber se eu deixo MinA deitar com esse homem. Você esqueceu que ela é minha protegida?! – Ouvi a voz de JongUp esbravejar. No fundo ele devia saber do meu desespero.

- MinA era sua protegida, agora ela é minha! – Himchan impôs autoridade, mas antes que se iniciasse uma outra briga, Daehyun tomou a palavra.

- Eu... eu acho que seja arriscado demais. Park Chung Ho já matou mais de cinquenta mulheres, ele está dentre os mais procurados da polícia e...

- Ele pode tentar matar MinA, de novo. – YoungJae constatou minha desgraça.

- Acho que deve haver uma outra maneira de tirarmos ele do caminho. – Yongguk falou, mas Himchan se quer deu bola.

- Não concordo. Essa é a melhor oportunidade de acabarmos com Park Chung Ho. – Himchan se manteve firme.

- Himchan, você está louco? Se quer temos um plano de ação! – YoungJae tentava convencê-lo.

- Chamei vocês justamente para isso, YoungJae. Agora temos dois membros do departamento de inteligência da polícia, então não vai ser uma tarefa muito difícil, ainda mais para vocês que estão infiltrados nesse meio e conhecem bem a bandidagem. – era nítido o tom de vitória nas palavras de Himchan.

- Mas mesmo se estivéssemos numa ação policial iríamos primeiramente estudar muito bem nosso alvo. E teríamos uma equipe que contaria com uma outra equipe de reforço e... – Himchan o interrompeu.

- Acontece que vocês são uns merdas. Nós estamos em pé até hoje, não foi a primeira vez que estamos armando uma emboscada e nem será a última, mas nem por isso precisamos de uma tropa para vencer. –  Himchan disse diretamente para Daehyun. – você é apenas um novato aqui, não conhece nem metade do que somos capazes de fazer.

Não tirei o olhar do chão, mas percebi que Daehyun dirigiu o olhar para mim e passou a me olhar fixamente ansiando por uma palavra que fosse.

- E você, MinA... o que acha disso? – YoungJae questionou.

- O engraçado é que ninguém me pergunta se quero fazer isso. – joguei a indireta pra Himchan.

- E desde quando você tem o poder de escolher com quem vai pra cama? – Himchan não perdeu tempo em escolher suas palavras.

Resolvi ficar calada, afinal do que me adiantaria dizer o que eu penso?

- MinA...- Himchan caminhou até mim e se sentou na mesinha de centro ficando frente a frente comigo. – olha pra mim.

Eu apenas levantei a cabeça e o encarei indiferente.

- Você sabe que não podemos negar quando uma prostitutas nos é requisitada, ainda mais quando se trata de uma prostituta de luxo como você. Ou seja, você terá que ir pra cama com aquele homem de qualquer jeito. – antes de prosseguir, Himchan suspirou e segurou uma das minhas mãos – agora só resta você escolher entre ir e acabar morta, ou ir e ter Park Chung Ho morto ao seus pés.

A escolha é sua... As palavras de Himchan acabaram por torturar qualquer resquício de paz que poderia haver em mim.


Notas Finais


Então gente, o que acharam? >.< será que os planos de Himchan irão dar certo?

"Aguardem o próximo episódio huehueheu"

Se cuidem, pessoinhas bonitas <3 tenham uma boa semana e beijos da tia!


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