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História Le petit lâche, Couleur tomate. - Conto com você


Escrita por: Prih000

Capítulo 9 - Conto com você


 — A quanto tempo você sabe?  — Seu rosto não expressava emoções, mas seus olhos imploravam pela verdade. O ruivo mergulhou no azul cobalto, seu corpo foi envolvido por uma energia nova e desconhecida que arrancou suas forças para fugir.

 — Já tem algum tempo. Ladybug.  — A turbulência de ondas Cobalto se chocaram com as profundas aquarelas turquesa. A afogando no emaranhando de emoções, sua respiração descompassou. Completamente exposta. A maior fraqueza de Ladybug, sua identidade fracassada de Marinette.

Marinette queria correr, mas Ladybug queria forçar Nathanael a manter segredo. As duas realidades gritavam dentro da menina, que não sabia a quem atender. As lagrimas começaram a marejar os seus olhos. O ruivo percebeu a confusão que surgia dentro dela, segurou o pulso dela para que não fugisse ou desmoronasse.

— Eu jamais contarei a alguém quem é você. Confie em mim.

Não teve certeza se as suas palavras eram as certas para aquele momento. Contudo, para a garota, não haviam outras melhores. Respiração após a outra, voltou a se acalmar. Até relaxar os músculos de suas costas e voltar e encarar o rosto do Nath. Dessa vez o viu diferente, não como um colega de classe completo estranho, contudo agora estava mais próximo e real.

— Obrigada Nath, eu conto com você. — Essas palavras o pegaram completamente despreparado, seu coração pulsou louco em seu peito tingindo seu rosto de um único tom de vermelho. Percebeu que ainda a segurava, a soltou no mesmo instante tentando parecer menos bizarro possível.

— Oi Trixx. — A pequena kwami vermelha com pintinhas pretas apareceu, saindo da bolsa se aproximando do ruivo. Natahanael recuou receoso, ver criaturas aladas saírem do nada, ainda era perturbador.

— Oi? Esqueceu que não estou falando com você? – O pequeno raposa jogou sua cabeça para fora do terno, com expressão fechada, era uma amargura antiga que ele ainda não havia superado.

— Ainda sobre aquela maça? — Tikki revirou os olhos, achou que as centenas de anos seriam o suficiente para que ele superasse, mas obviamente as coisas não funcionavam assim para o marrento — Já disse que não a comi.

— Ssh! Silêncio. — Marinette exigiu, puxando rapidamente a kwami para sua bolsa e empurrando o raposinho para dentro do terno, certificando-se que mais ninguém os observava na sala.  O pobre Nathanael petrificou tenso com a aproximação repentina.

— Sua barbara! Você sabe com quem está falando? Tikki controle sua serviçal.

— Agora está falando comigo? —Tikki demonstrou estar nitidamente zangada. — Ela não é serva, é a minha amiga Marinette. — Foi a última coisa que disse antes de entrar na bolsa. 

— Eu sinto muito pela minha grosseria. — A jovem mestiça disse compreensiva, ao temperamento do pequenino. — Mas vocês não podem aparecer aqui em sala, alguém pode entrar e nos descobrir.

Trixx meneou a cabeça aceitando o raciocínio da moça, mas não sua imposição.

— Ma-Marinette t-tem razão. — O ruivo finalmente manifestou, mesmo ainda completamente corado e evitando os olhos da moça. — Te-temos que manter n-nossa identidade em segredo.

— Nath. — Ouvir seu nome em apelido sair pela boca da menina, foi um chamado irrecusável. Novamente estava sufocando com o azul de seus olhos, naquele ponto ela o tinha nas mãos, qualquer coisa que pedisse, seria obedecido prontamente, mesmo fosse a própria vida. — Nós devemos conversar depois da aula. Tem um risco grande de ter alguém aqui.

— Claro. Então nos conversaremos depois da aula? — Precisou confirmar se havia compreendido a ordem.

— Sim. — Sorriu, um sorriso quente e convidativo. Nathanael se sentiu tentado a encurtar a distância entre os dois, porém não o fez, seguir seus instintos era algo que não fazia antes de consultar seus medos e seu medo de fazer algo estúpido o deteve.

— Marinette! — O grito de um terceiro que acabava de entrar na sala, se deparando com a cena, fez que os dois se afastassem simultaneamente. Os dois sentiram como se uma eletricidade ultrapassasse todo o corpo com o susto de serem surpreendidos no meio de um segredo. Quase como se estivessem fazendo algo errado.

— Pois não. — Marinette virou o rosto para encara quem a chamava, chocou-se os ver o loiro de olhos verdes, que pareciam em chamas. A menina se lembrou do compromisso feito antes com o seu amado e agora havia feito outro, com o nível de prioridade maior. Bateu sua mão na testa ao se dar conta que perderá a oportunidade de uma vida.

— O professor está te procurando. — O tentou escondeu sua irritação na fala, A apesar de mestiça não notar, para Nathanael ficou claro o nervosismo. — E está chamando o outro também. — Apontou para o ruivo.

— Ah?! Sim, eu estou indo. — A garota desceu os degraus de sala correndo e direção ao Adrien, mas antes de chegar ao loiro fitou o desenhista com um sorriso o convidando para a seguisse.

— E-Eu vou depois. — Porem não foi depois, não teve forças em suas pernas para caminhar até o pátio.

Adrien sentiu algum clima diferente do que ele sempre costumava a ver na pequena mestiça inconsciente a presença do ruivo. Pareceu com vínculo. Adrien conhecia vínculos, conhecia sentimentos envolto por alguém que você aprecia. Isso o deixou inseguro, sentimento equivocado para aquele instante, algo que o loiro não deixou de notar, entretanto não pretendia se aprofunda. Havia algo mais importante naquele momento. Afastar Marinette. Pousou a mão no ombro dela, que estremeceu com o toque e o acompanhou. Antes de atravessar a porta lançou um olhar carregado com labaredas de ira verde. Um olhar familiar para o desenhista.

 

A pior combinação do Colégio Françoise Dupont eram as aulas de matemática após educação física. Os jovens voltavam cansados demais para prestar atenção nas matérias. Nathanael era um dos que não poderiam ter essa desculpa, já que matou a aula, mas o jovem herói não prestou atenção na matéria. Com certeza sua nota nesse semestre não seria uma das melhores, porque sua falta de atenção não estava limitada a uma matéria, entretanto a sua situação atual. Nem para seus desenhos ele conseguia voltar. Tomado por uma alegria que nunca antes sentira, uma alegria maior que a sua voluptuosa imaginação o proporcionava. Conversar com a mestiça foi muito melhor todas as vezes que cogitou. Hora ou outra os olhares dos dois se encontravam, mas com um tom alegre para ambos, cheios de um segredo especial.

Marinette pensou em ir perguntar o motivo de Nath não ir ao pátio, entretanto achou melhor não ir para manter a identidade. No final da aula era inevitável ficar infeliz, afinal ela cancelou o encontro do século. Ainda teve que inventar qualquer desculpa esfarrapadas para ele.

O loiro notou a desculpa esdrúxula, mas não a conseguiu dizer se era mentira ou não. Marinette era uma menina que se não conseguia ler com tanta facilidade, ou melhor, as garotas em geral eram sempre excêntricas para serem lidas.

Marinette saiu a frente e esperou o ruivo no parque ao lado da escola. Alguns minutos depois Nathanael foi para o mesmo local. A mestiça não conseguiu aguentar a espera ele chegar no banco que estava, correu em direção do menino abrindo um falatório.

— Nath eu confio em você, mas tenho um pedido muito importante para fazer. Nunca conte para o Chat Noir quem eu sou, nem mesmo que sabe quem eu sou.

— Chat Noir? Porquê? — Estranhou o pedido e sabia que se arrependeria de ouvir a resposta, mas não deteve sua maldita língua.

— É que... Ele acredita que sou uma garota incrível, que sou a Ladybug. Se ele souber quem eu sou de verdade, vai ficar super desapontado. — A mestiça morria no fim de sua fala. Nath viu outro garoto, além de Adrien que ela queria impressionar, entretanto não deixou-se abater com isso.

— Marinette, para mim, nenhuma outra pessoa no mundo poderia ser Ladybug, somente você. — Ela o encarou cética, mas ele não parou, embalado por uma energia que só tinha quando mergulhava o profundo cobalto — Você é incrível, bondosa, altruísta e determinada.

— E-eu não sou tudo isso. — Concluiu nitidamente envergonhada, nunca sabia como agir ou o que dizer. Ser elogiada era uma coisa que não estava habituada, porque não tinha a capacidade de ver suas qualidades.

— De fato você não é. — Ele sabia que ela não acreditaria, afinal a observava todos os dias e sabia que ela ignoraria qualquer elogio. — Você vai além do que meus olhos conseguiram ver.  Mas se você quer permanecer em silencio, assim vou fazer. Por mim, ele nunca saberá...

As palavras lançadas criou dois bobos corados em plena praça. Nathanael ficou envergonhado pelo que disse e Marinette envergonhada pelo que ouviu. Ele poderia ser capaz de fazer algo, além de sua covardia.


Notas Finais


Ola meus linduuusss
muito obrigada por todos os comenntário, para aqueles que ainda não respondei, ode deixa que logo respondo.

logo logo vou fazer uma quest sobre o casal que deve ser o kanon dessa fic.
ps.próximos caps adrinette fofo e marichat :>


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