1. Spirit Fanfics >
  2. Le Petit Secret >
  3. Tulipes Blanches

História Le Petit Secret - Tulipes Blanches


Escrita por: AnnaCookiee

Notas do Autor


Olá! Quero dizer que estou bem orgulhosa desse cap... Espero que gostem porque estou com uma baita dor nas costas!

Desculpe a demora! Obrigado pelos favoritos e pelos comentários!! AMO VOCÊS <3


A capa ta meio ruim, mas sou horrivel em fazer capas! Me esforcei para fazê-la, espero que gostem...


Beijos!

Capítulo 15 - Tulipes Blanches


Fanfic / Fanfiction Le Petit Secret - Tulipes Blanches

Inacreditável. Surpreendente. Cara-de-pau.

 

As únicas palavras que vinham na cabeça de Shinya ao pensar sobre Guren. Em como ele pode ser inacreditável ao dar-lhe uma incrível noite onde não saiu de sua cabeça por dias. Surpreendente por dizer-lhe que era para esquecer da noite – o que era impossível. -. E cara-de-pau por aparecer na floricultura com um enorme buquê de tulipas brancas.

 

Ao encarar o mais alto, segurou-separar não rir ao ver o mesmo de terno negro como seus cabelos jogados para frente.

 

Ao ver o modo como seus cabelos, que pareciam desarrumados, foi o suficiente para o albino de olhos azuis saber que tinha algo de errado.

 

 

Ao descer o olhar e observar melhor e ver o buquê, conseguiu ver o papel na cor bege, com uma letra elegante.

 

 

E riu.

 

 

Riu sem graça. Não acreditava que um dos homens mais ricos de Paris estava na sua frente, com um buquê que tinha cerca de três dúzias de flores que significavam o perdão.

 

Tirou o avental, e caminhou até Guren, o mesmo entregou o buquê para Shinya, que aceitou prontamente.

 

 

- Obrigado pelo buquê... – Agradeceu ao maior, colocando as flores sobre o balcão.

 

 

- Isso significa que estou perdoado? – Se aproximou do Hiiragi.

 

- Não. Trazer uma enorme peça com flores brancas não significa que está perdoado. – Declarou.

 

- Semana passada.. Minha mulher faleceu, antes do meu filho reencontrar ela.

 

 

Shinya gelou, olhou o maior, incrédulo.

 

E sem dizer nada, pegou duas xícaras, enchendo as mesmas com um chá.

 

A partir desse momento, o clima ficou tenso.

 

...

 

 

- Achei que amava minha esposa... – Bebericou o liquido quente, encarando o menor, que prestava atenção em cada palavra. – Mas me enganei... Eu amava ela. Até que conheci outra pessoa.

 

Hiiragi ergueu o cenho, duvidoso.

 

- Essa pessoa me deixou sem dormir por dias, me fez relembrar as emoções que sentia quando era jovem... – Continuou, jogando o cabelo para trás, o mesmo caiu sob o rosto do homem de olhos roxos.

 

 

- Quem é essa pessoa? – Cortou o maior.

 

- Até que está um pouco apressado, não é? – Rebateu, com um sorriso sarcástico no rosto.

 

Shinya desviou o olhar, colocando açúcar no chá.

 

- Acabei me confundindo e enganei essa pessoa, destruí seus sentimentos... E por isso, voltei atrás dela, para consertar cada arrependimento meu.

 

 

Arrependimento. Uma palavra forte? Talvez. Para certas pessoas, nem o significado sabe. Mas para outras, sabe muito bem o significado dessa palavra amarga. E Guren Agreste sabia muito bem, afinal, passou anos carregando o peso dessas palavras amargas.

 

Estava exausto delas, queria retirar cada tonelada de arrependimento que pesava em seus ombros.

Shinya foi a solução para isso, mas ignorou o albino, devido ao ser enorme orgulho.

 

E como dito pelo garoto: O arrependimento que torno-lhe uma pessoa fria.

 

Se arrependimento matasse... Guren Agreste já seria um homem morto.

 

...

 

- E o que ela disse? – Hesitante, Shinya disse, sem encarar o Agreste, com medo do seu olhar presunçoso.

 

- Se for perguntar para alguém... Olhe para ela. – Dito e feito, depois da fala de Guren, o albino encarou o maior, e viu aquele olhar que fez seu coração pesar.

 

O olhar suplico por perdão.

 

Quase derrubou a xícara que continha o líquido adoçado ao ver o olhar dele.

 

Um homem orgulhoso, ganancioso, manipulador olhando-o com um olhar que implorava por perdão?!

 

- Shinya... Sei que deve me odiar... Mas... Eu quero recomeçar tudo de novo, com você. Vou abdicar meu lugar.  Planejo pegar certa quantia, o bastante para viver tranquilamente, e fugir. Sei que meu filho é responsável, e Nathalie pode cuidar muito bem da empresa até ele se formar! Eu quero fugir para um campo cheio de flores, com você.

 

Deixou a peça de porcelana deslizar pelos dedos, espatifando-se no chão.

 

Estava louco! Deixar seu filho e sua bela vida para fugir com um qualquer? Era exatamente igual livros de romance que Shinya lera depois de se separar, onde o casal livrava-se de todos e fugiam, como apaixonados!

 

- Está louco! – Levantou-se abruptamente, encarando o maior.

 

- É a minha decisão... Quero seguir em frente... Com você.

 

 

Uma simples frase fez seu corpo balançar. Suas pernas bambearam e seu coração tremeu.

 

Sua mente estava funcionando a mil, não sabia o que responder.

 

...

 

 

Aquele sentimento novamente... Aquele sentimento que Guren tanto temia, e pensava que depois de se livrar dele, seria livre.

 

Seu passado tinha que voltar, e com fazer os erros do maior levar o mais precioso do homem.

 

Segurou o corpo pálido do menor, que tinha um filete de liquido carmim escorrendo do canto da boca. Sabia que Shinya estava prestes a morrer por sua culpa, e se arrependia disso.

 

Eles iriam ser felizes, iam fugir, se casar, ter um casa só deles e ter um filho, que chamariam de Tulipe.

 

Tulipa... A flor do perdão, a flor que tinha o branco mais puro que os cabelos de Shinya Hiiragi.

 

Ao olhar aquela cor que estava levemente manchada pela lama com o sangue do menor, fez seu corpo tremer.

 

Iria ficar sozinho. Iria ficar somente ele e seus arrependimentos.

 

E num grito mudo, encarou o céu nublado, onde chovia pequenas peças de gelo.

 

Era tudo culpa do Akuma que criara.

Tudo culpa pelo seu egoísmo.

Tudo causado pela sua obsessão de retirar o enorme peso do arrependimento.

 

Quando Guren Agreste poderia ser um homem livre e feliz?

 

“Breve é a loucura, longo é o arrependimento.”

 

Onde tinha visto essa frase? Provavelmente num dos milhares de livros que lera na biblioteca de sua escola. Aquela frase lhe dera as forças que precisava.

 

Aquela frase lhe fez lembrar do sorrisos as pessoas que mais lhe importavam.

 

Mesmo em diversas línguas, Guren sentia o verdadeiro significado da frase.

 

O arrependimento dói, não é mesmo?

 

Era tudo culpa de Ferid Bathory.

 

...

 

Loucura

substantivo feminino

1. distúrbio, alteração mental caracterizada pelo afastamento mais ou menos prolongado do indivíduo de seus métodos habituais de pensar, sentir e agir.

2. sentimento ou sensação que foge ao controle da razão.

 

 

 

 

Arrependimento

substantivo masculino

1. pesar ou lamentação pelo mal cometido; compunção, contrição.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...