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História League of Legends- A lenda de Lucian - Sobre a lâmina da espada


Escrita por: CarlosAleandro

Notas do Autor


Cara, vocês viram o mapa de Piltover. Nossa, meu coração chegou a sair do peito. Amei aquele mapa. Espero que gostem deste capítulo. Trabalhei muito nesse.

Capítulo 40 - Sobre a lâmina da espada


Fanfic / Fanfiction League of Legends- A lenda de Lucian - Sobre a lâmina da espada

  Em Demacia, os presos eram marcados com o símbolo da cidade, um martelo e uma espada, que significavam, honra e valentia, porém, o símbolo para os presos ficava entre grades vermelhas, significando que isso não existe para os que não seguiam as normas do reino.

–Está pensando em fugir? –Perguntou Bernardo se aproximando de Yasuo, que tentava se reguer novamente.

–Ainda tem forças depois de perder o equilíbrio e ser arremessado contra a parede? –Perguntou Rigit sem perceber que um circulo de fogo formava-se no chão onde pisava. Yasuo percebendo, arregalou os olhos, pulou rapidamente do chão, pôs os pés contra a parede e pulo contra Rigit, que sentiu a dor em sua barriga que foi acertada pela cabeça do samurai que jogo-o para trás.

–Rig... –Disse Bernardo quando foi surpreendido com a ereção de chamas sair do chão.

–Ele é nosso! –Gritou o de fogo verde junto de Brand e o Alaranjado.

  Rigit olhou para Yasuo, Yasuo olhou para ele e sem pensar duas vezes, se levantou e voltou a correr entre as casas, mesmo com suas costas doídas por causa da batida.

–Temos que sair daqui! –Disse Bernardo puxando Rigit que ainda sentia sua barriga doer.

–Tem razão. –Disse o touro se levantando e indo com seu irmão. –Temos que ir atrás do samurai.

–Temos?!

–Sim, temos. Sinto que ele é importante e vai nos ajudar.

–Com o quê? Há nos tostar vivos junto a ele?

–Sempre otimista, não é, Bernardo? –Gargalhou Rigit se posicionando e indo em direção ao castelo de Demacia.

–Sempre. O pior é que sempre te sigo depois de discordar tanto. Que droga.

  E lá se foram eles atrás de Yasuo.

                                                                 *

–AHAHA! –Gargalhava Wewel do lado de Lucian, que teve um corte leve em sua face. O atirador estava assustado com a suprema velocidade de seu oponente. ‘Como alguém como ele pôde ser pego sendo daquele jeito?’ –Perguntava-se Lucian. –Supreso, garoto. Aposto que não esperava por isso. –Falou Wewel.

  Lucian, ao ouvir “garoto”, deixou o medo de lado e rapidamente se afastou indo para trás. Ao mesmo tempo que ia para trás, posicionou suas armas para frente e atirou nos olhos de Wewel, que ficou cego por um tempo, deixando Lucian retomar sua postura.

–Ousado! Muito ousado. Sabe, atirador, eu amo pessoas ousadas. Elas me fazem delirar por sangue. –Disse Wewel coçando seus olhos nervosos. –Sabe, eu achava que muitos dos abençoados haviam morrido com as notícias que soubi. Aí quando sai do inferno que é onde estava, vi dois humanos de olhos amarelos.

–Hã?! Dois? Quem?

–Só direi se conseguir sobreviver. Pelo contrário, nascerá da nervóa negra, procurando por respostas, preso a uma curiosidade. Ahaha! Então, topa esse desafio, abençoado?

  Naquele instante, Lucian paralisou, seria uma daquelas duas pessoas alguém que conhecia? Só restava arriscar para saber.

–Eu topo! –Disse Lucian preparando sua arma hextec e se posicionando para o pior.

–Que comece o jogo! –Disse Wewel dando impulso para frente e aparecendo na frente de Lucian e dando um ataque que seria fatal se Lucian não usasse sua arma como uma adaga para se defender.

  Wewel, que não era besta, tinha movimentos rápidos, sendo assim, após Lucian desferir seu ataque, girou e deu um chute na barriga de Lucian, que foi pra trás. Mas, o atirador não se deixou vacilar por causa do chute, interrompeu seu trajetório indesejado e deu um tiro de Chama Ardente, pegando no corpo de Wewel. E, sem perder tempo, Lucian atirou enquanto Wewel ainda estava com o Disparo Ilumido no corpo, dando dano mágico.

–Pirralho! –Disse Wewel sentindo sua roupa queimar. Então jogou uma pequena adaga na direção de Lucian, que desviou iniciando a Perseguição Implácavel. Mas, Wewel advinhou aquele movimento, então saltou e deu um chute certeiro no rosto de Lucian, fazendo ele girar no ar e cair no chão perdendo uma de suas armas, que voou para longe de seu alcance.

  Lucian tentava se levantar, mas foi parado pelo pé de Wewel em suas costas o esmagando.

–Vacilou, garoto. E este é seu fim e está é mais uma glória para o nome de Wewel. Advinha, Wewel, o matador do prometido.

  ‘Droga....’ –Pensou Lucian apreciando a suposta lâmina que iria entrar em seu corpo para roubar-lhe a vida.

–AAAAAAh! –Escutou Lucian e Wewel um grito distante, mas que já estava próximo. A última coisa que Wewel viu foi aquela maçã quebrar seu crânio e sangue jorrou para tudo que foi lado.

  Aquela maçã não era de ninguém menos que, Taric, em fúria.

–Taric! –Gritou Lucian aliviado ainda no chão. Mas, foi silencia pelos golpes furiosos que Taric dava no que havia matado. Quando Lucian olhou o rosto do Demaciano, viu as lágrimas escorrerem pelo rosto liso e belo daquele que subiu o Monte Targon.

–Taric! Taric! –Gritou Lucian se levantando. –Chega, Taric! Ele morreu! –Disse o rapaz tentando parar o Demaciano, que caiu de joelhos no chão, após ser acalmado.

–Eles mataram minha mãe.... Eles mataram ela! –Gritava Taric desesperado e ensopado do sangue imundo do irmão de Jinx.

  Lucian havia paralisado naquele instante, se lembrou das noites que havia passado chorando na cabana de Lux e dos dias em que perdeu aqueles que já sorriram e estiveram com ele. Mas, não era o momento de derramar lágrimas novamente. Segurou os ombros do Demaciano e fixou os olhos nos olhos dele, dizendo:

–Taric, não é hora de chorar. Esse povo. O seu povo precisa de você agora. Pra eles, você é a esperança, então não seja a tristeza. Brilhe como sempre brilho. –Disse Lucian com seus olhos cheios de lágrimas prestes a decerem sua face, porém eram seguradas nas pálpebras dos olhos amarelos do abençoado.

  Taric por um momento sentiu firmeza naquelas palavras duras e formosas que lembravam o apoio de Draven, seu pai.

–Tem razão. –Disse Taric enxugando suas lágrimas e recuperando sua postura. – Eu preciso ser a esperança neste momento. Preciso ser novamente o brilho de Demacia.

–Vamos, ainda não acabou. –Disse Lucian puxando Taric pelo braço.

  Os dois agora adentravam pelas ruas cheias de dobras e perfeitas de Demacia, que estava em loucura.

                                                                       *

  Frel Jord, Terras do Norte. Terras da antiga rainha Ashe.

  Os seus estavam escuros, ouvia-se as nuvens se chocando umas com as outras parecia que elas estavam se preparando para a Guerra do Norte que, em breve, iria acontecer. Santieif suspirava e observava o ar gelado sair de sua boca assassina.

–Aguisart disse que avistou as criaturas de gelo e cristal negro logo à frente. –Disse Voli para seu líder.

–Era o que tinha de se esperar. Desde que vi aquele garoto entrar no meu castelo, senti que muitas coisas iriam acontecer novamente. Que os Ursines apareceriam para Summer Rift novamente. O pior é que desta vez não temos os vândalos dos vikings para nos ajudar.

–É o que eu diga, Sant. Olaf me faz tanta falta agora.... –Disse Voli com um dos chifres do capacete de Olaf pendurado em seu pescoço peludo.

–Sempre soube que você não pertencia ao nosso clã. Você quando conheceu esse Viking, é como se ele te mostrasse a liberdade, e você agarrou. Mas, nunca achei que você seria livre com ele, livre do clã. Pelo contrário, você trouxe ele para o clã. Foi como você sempre estivesse esperando por ele para se jogar, se juntar ao clã. Mesmo que isso durasse sua vida toda. Você estaria esperando por ele. –Revelou Santieif olhando os trovões que rugiam atrás das nuvens negras do céu.

–Você sempre notou isso de mim? –Perguntou Volibear sorrindo.

–Sim... E eu sempre esperei você. Que pena que esse tempo acabou. –Disse Santieif dando as costas para Voli que ficou paralisado ao ouvir as palavras do seu grande amigo de infância.

–Vistam suas armaduras, preparem suas garras, usem o que os trovões e seus pais e treinadores lhe ensiram durante anos, luas e sois. Hoje se encontraremos com nosso mais terrível e traidora inimiga. Lissandra, A Bruxa Gélida! –Exclamou Santieif botando o seu capacete e indo pra frente de seu enorme exército.

–Santieif! –Gritava Voli descendo da torre e tentando encontrar o seu grande amigo, porém não conseguiu, as tropas eram muitas e ele se encontrava na frente de todos. Temia que não conseguisse falar com ele por uma última vez.

–Então eles não hesitaram.... Prazeroso. –Disse Lissandra na frente do seu exército. Tinha aquela voz vazia e tentadora de morte. –Lutem meu povo. Enquanto eu liberto nosso querido Vel’koz, O Olho do Vazio. O terceiro Guerreiro Lendário de League of Legends. –Disse ela indo para dentro do castelo de Howling Abyss.

                                                                   *

  Sobre fogo e concreto Yasuo passava e se desviava, sempre correndo na direção do grande castelo dos Jarvans, o desespero de entrar era grande, queria alcançar sua tão desejada espada e fazer com que aqueles ninjas pagassem por ameaçarem sua existência, por terem entrado em seu caminho. Mas, de repente, uma pilastra de madeira cai em sua frente, havia sido queimada minutos antes de quase passar por de baixo dela.

–Ahaha! –Gargalhou Brand de frente para Yasuo, que olhava para algum lugar onde pudesse escapar, mas ali não havia. –Cercado finalmente.

–Não aboblinhas Brand. –Interrompeu o Alaranjado formando uma bola fervente em suas mãos. –Este é o fim para ele, não deixarei ele escapar desta vez.

–Não! –Disse o alvoroçado de fogo verde empurrando os dois para ter a chance de ele acabar com a missão dos três. –Ele é meu!

  Por causa do alvoroço do ninja de fogo verde, o alaranjado perdeu o controle e arremeçou a grande bola de fogo fazendo a parede da casa do lado esquedo de Yasuo ser explodida.

 ‘Uma abertura!’ –Exclamou Yasuo na sua cabeça após se proteger da explosão e ver o resultado da mesma. Então, sem perder tempo, pulou para dentro da casa escura de porta arrombada.

–Olha o que você fez, seu retardado! –Disse o Alaranjado segurando o de verde segurando ele pela garganta. Ao fazer isso, o fogo do verde passou para o alaranjado que acabou sugando toda a energia matando o de verde.

  Por um minuto Brand e o Alaranjado se manteve em silêncio, mas logo surgiu uma gargalhada no ar.

–AHAHAH! –Gargalhou o Alaranjado. –Estava mesmo cheio deste desgraçado. O bom é que matei e acabei pegando o poder dele me fazendo mais forte.

–É bom saber disso. –Disse Brand dando uma pedrada na cabeça quente e laranja do ninja que gargalhava, fazendo ele ficar tonto e vulnerável. Brand aproveitou e segurou ele como ele fez com o verde.

–Brand seu desgraçado! –Exclamava o Alaranjado sentindo a alma fervente sair de seu corpo e passar para o corpo de Brand, que sugava o poder com a boca aberta.

   E, quando o poder foi passado, Brand mudou de forma. Seu fogo estava azul. Mais do que azul! Seu fogo estava espiritual. Suas pegadas ficavam marcadas no chão e ainda em chamas. Suas chamas faziam as paredes ficarem queimadas. Aquele poderera sobrenatural. Então, após apreciar o que havia se tornado. Foi atrás do Samurai.

  Yasuo, quando entrou na casa, se deparou com o corpo de uma senhora. Ele estava na casa de Taric e de seus pais. O samurai já estava decidido a sair dali, quando notou aquela inicial.

  ‘Será um N ou um Z?’ –Perguntava-se ele. Então, quando estava pensando tanto naquilo, foi checar a ferida da mulher. Puxando a senhorinha para deixa-la de barriga pra cima, notou que ali havia dois cortes; um desconhecido e o outro famíliar. O de Zed. Estava mais do que claro que ele havia ido para Demacia. Mas aquele não era o momento adequado para se abalar com com uma charada solucionada. Tinha que pegar sua espada e parar seu inimigo.

  Então lá se foi Yasuo passando pela porta arrombada e saindo pelas ruas cheias de Demacianos berrando e correndo para sair da capital. Yasuo então seguiu o fluxo do desespero, corria conforme todos corriam.

  De repente uma explosão vinda das costas do samurai e de todos. Quando olhou para trás, aquele fogo espiritual manjou sua alma de desespero e tristeza. O Procurado se lembrou da Guerra de Ionia, quando seu ancião morreu, quando falhou com sua missão. Então caiu no chão como se a vida quisesse derruba-lo, para-lo por aquele instante.

 

–Você matou ele e por isso vim ao seu encontro, para fazê-lo pagar pela morte dele e a desonra de nossa família. –Dizia o outro samurai; era uma leve lembraça de um dos dias que manteve em fuga.

–Irmão, eu não matei ele. –Dizia Yasuo segurando sua espada. –Eu não faria isso.

–Eu não acredito nas palavras de um assassino.

–Então me perdoe por isso. –Disse Yasuo desarmando seu irmão e enfiando a espada no peito dele. –Me perdoe...

 

–Me perdoe... –Disse Yasuo caído no chão em meio aos Demacianos desesperados e uns pegando fogo espiritual, que não os queimava a pele, mas sim suas almas e espíritos.

–Yasuo, cadê você?! –Exclamava Brand aparecendo na rua em que Yasuo estava.

–Vamos, seu samurai estúpido. –Disse Rigit aparecendo do lado de Yasuo. –Não te conheço, mas preciso que você faça o que tem de fazer.

–Yasuo. –Venho uma voz do nada. –Sinto muito por tudo. Por não ter confiado em você quando você tentou me alertar. Eu agora acredito em você. Então se levante e pegue sua espada, ela está na terceira sala, onde está a espada do grande general de Demacia. Siga o vento e o vento te levará.

 ‘Essa voz....’ –Dizia Yasuo na sua cabeça e desnorteado. –‘Irmão...’

  Yasuo se levantou e continuou andando em direção ao castelo. Mas, sentiu uma quentura vindo em sua direção. Brand havia lançado uma bola de fogo espiritual na direção dele. Mas aquela bola não atingiu Yasuo, e sim Rigit, que lançou na frente da bola.

–Irmão! –Gritou Bernardo vendo a cena.

  Yasuo olhou para trás, mas só viu de relance a cena. Havia aparecido dentro do castelo dos Jarvans.

–Hã?!

–Prossiga. –Falava o vento.

  Então Yasuo olhou em sua volta e deparou com três portas, e prosseguiu para a terceira. Quando dobrou, se deparou com um espirito. O espirito de Garen.

–Eu sou Garen, O Poder de Demacia em espirito. Você não é bem-vindo aqui.

–Isso é o que saberemos. –Disse Yasuo sacando sua flauta da cintura.



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