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História League Of Mutants - Em busca de respostas.


Escrita por: Nandiota

Notas do Autor


OLÁ MEU POVO E MINHA POVA.
LEIAM ISSO AQUI, POR FAVOR!
Sem explicações longas, deixarei pro próximo capítulo (QUE JÁ TÁ ESCRITO AAAAAAAAAAH)
Eu vou RESPONDER OS COMENTÁRIOS DO OITO E DO NOVE mais tarde, porque estou sem internet, usando a da vizinha e só pega na sala. PAPAI MANDOU IR PRO QUARTO E ELE QUEM MANDA, NÉ NÃO?
Desculpem a demora, mas no próximo eu explico melhor. Só digo uma coisa:
Passei por maus bocados, mas tô viva porque vaso ruim não quebra, amém.
UM BEIJO, E EU ENTENDO QUE AS PESSOAS TENHAM PARADO DE LER PORQUE EU DEMORO MUITO.
Se eu não postar hoje de noitinha (ou madrugada), sexta eu posto pra vcs.

Capítulo 10 - Em busca de respostas.


- Ela era minha mãe. – Confessou, depois de alguns segundos em que apenas o silêncio predominava. – Morreu há alguns anos.

- Por que... O que ela...? – Ele não sabia direito o que perguntar, mas sentia que Alicia conseguia entender o que ele queria dizer.

- Eu não sei. – Alicia riu sem humor. – Não sei por que ela fez o que fez, mas sei que me pergunto isso todos os dias. Ela não só foi uma péssima mãe, como uma péssima pessoa. Ela quem me colocou aqui. Eu nasci aqui. – Explicou, sentindo os olhos marejarem um pouco. Não queria chorar por aquela mulher de novo, e muito menos na frente de Paulo Guerra.

- Eu sinto muito. De verdade mesmo. Independente do que temos um contra o outro, isso tudo é uma merda, Alicia. Não deveria te assombrar assim. Ninguém merece isso. – Paulo falou, olhando nos olhos de Ali, que desviou o olhar logo em seguida.

- Não é tão fácil assim. Eu queria poder colocar uma pedra nisso tudo, mas ainda existem muitas perguntas sem resposta, e eu não posso e não consigo deixar isso assim.

- Você quer respostas?

- Óbvio. Não dá pra conviver com uma coisa dessas, Guerra.

- Então ok, vamos procurar essas respostas. – Paulo falou, levantando.

- O quê? Ficou maluco? – Alicia perguntou, levantando também.

- Alicia, você quer resposta mas não faz nada, só se martiriza. Se quer respostas, vai atrás delas. Eu te ajudo. – Ele prometeu, e a morena o olhou temerosa.

- Por que você quer me ajuda? – Perguntou acuada, estranhando a bondade alheia.

Não só por vir de Paulo, mas por vir de alguém. Ninguém nunca se importara com ela.

Não que ela tivesse tido todo esse contato com alguém antes, mas...

- Por que eu não te ajudaria? Além do mais, mesmo sendo esquisita, você ajuda a minha irmã. E eu continuo não gostando muito dessa proximidade de vocês duas, mas eu consigo superar. – Paulo falou, e sorriu de lado ao ver a carranca que Alicia formara quando ele dissera a palavra “esquisita”.

- Você é muito metido.

- Ah, tá bom. Anda logo, esquisita. Você precisa de respostas e eu preciso de comida. Nossa primeira parada vai ser o refeitório. – Paulo falou, puxando Alicia pela mão, que nem conseguiu contrariar.

                                                                       ...

- Ah, isso aqui tá uma bagunça! – Daniel exclamou, enquanto juntava uma montanha de papéis em uma prateleira.

Sua ideia de ter um assistente era boa e urgente, mas ninguém parecia bom o suficiente para o cargo.

Ninguém.

E isso fazia com que ele se sentisse... Fazia com que ele sentisse, o que já era estranho.

Daniel era um gênio, mas era mais que isso. Era quase um robô. Ou talvez fosse um robô.

Ele não conseguia ter empatia, e apesar de já ter quebrado a cabeça diversas vezes por isso, ele acabou vendo sua consequência como uma benção.

Não queria sentir.

Parecia atrapalhar o QI, e ele realmente não queria que isso acontecesse com ele.

- Olá! – Uma voz extremamente animada ecoara, fazendo Daniel levantar os olhos dos papéis que analisava.

- Oi... – Respondeu meio confuso, não entendendo o que uma de suas colegas de classe fazia no local.

- Ouvi dizer por aí que um gênio desorganizado estava precisando de um assistente... Ou no meu caso, uma assistente. Carmen Carrilho. – A menina estendera a mão, fazendo Daniel rapidamente apertar.

Ela não se parecia nadinha com a Carmen que havia se apresentado no primeiro dia de aula.

Aquela Carmen não conseguia dizer um “oi” sem ficar vermelha, e com certeza não apareceria se oferecendo pra ser assistente.

- Hm... Ok. Eu só preciso saber se você consegue... Sabe, organizar. E também preciso de alguém inteligente. Não querendo dizer que você é burra! – Daniel apressou-se, e Carmen abanou as mãos, como se não estivesse se importando.

- Deixe-me ver isso aqui. Está uma bagunça, hein. – Ela falou, negando com a cabeça. – Pode analisar minha ficha enquanto isso. Eu sei que você já sabe o meu poder, a minha idade e essas coisas. Vou arrumando enquanto isso. – Decretou, deixando um Daniel embasbacado para trás.

Não se importando com a presença alheia, Carmen começou a analisar os papéis e organizar de forma rápida, enquanto Daniel coçava a cabeça confuso, e realmente começava a analisar a ficha da mesma.

- Ótimas notas, parabéns. – Daniel murmurou, olhando o histórico escolar da menina.

- Eu me esforço, geninho. Nem todo mundo nasceu sendo uma enciclopédia humana.  – Carmen falou, fazendo Daniel sorrir de lado.

Apesar da garota ser meio abusada e completamente maluca – já que uma hora era tímida que só ela, e na outra estava o chamando de “geninho” -, ela era a candidata mais promissora a se tornar sua assistente.

- Ok, parece que eu acabei por aqui. – Ela falou, após uns bons minutos organizando o que Daniel chamava de “escritório”.

- Nossa! – O menino exclamou. Tinha ficado extremamente focado lendo uma das redações de Carmen, que havia esquecido que alguém estava na sala.

- E então, acho que já pode tirar a plaquinha de “precisa-se de um assistente”, né? – Arqueou a sobrancelha, e Daniel riu.

- Tudo bem, senhorita Carrilho. Acho que você é minha mais nova assistente.

- Pode me chamar de Ca. A gente se vê amanhã. – Carmen falou sorrindo, e logo depois deu um beijo no rosto de Daniel, saindo como se nada tivesse acontecido.

O menino, claro, não havia entendido nada – o que era raro -, mas ele havia gostado daquela Carmen.

Parecia uma pessoa completamente diferente da outra.

                                                                         ...

- Eu quero aquele sanduíche ali! – Laura apontou para um sanduíche de presunto, que estava simplesmente lindo.

- Ótima escolha, Laurinha. – Eloísa sorriu bondosa, indo até o tal sanduíche, mesmo sabendo que Laura provavelmente ficaria indecisa e a faria pegar outro.

- Na verdade... Aquele de frango tá bem mais bonito, né? – Colocou a mão no queixo, e Eloísa riu como sempre fazia.

Laura era uma comédia.

- Ô Laura, escolhe logo. Eu quero comer também, sabia? – Jaime falou, completamente impaciente.

- Calma meu gordinho, deixa a Laurinha escolher com calma.

- Obrigada, tia Elô. – Laura fuzilou o menino, que fez um bico.

- Desculpa tia, mas ela é muito lerda. Minha barriga vai entrar em colapso daqui a pouco. Já viu o meu tamanho? Se eu ficar muito tempo sem comer, eu posso até morrer. Isso tá no livro de química! – Jaime falou, fazendo as duas rirem da cara dele.

Eloísa, ao mesmo tempo em que ria, não conseguia se sentir completamente feliz.

Queria que seu gordinho a visse como a mãe que ela era, não como a “tia da cantina”, mas ele nunca saberia de nada, afinal.

Era o seu trato com a diretora Olívia para estar ali. Deveria se contentar em ser a “tia”. Era melhor do que nada.

- Isso não é química, Jaime.- Laura rolou os olhos divertida, tirando Eloísa de seus devaneios. – Acho que vou querer o de presunto mesmo... Mesmo que o de frango esteja... Ai que maldade!

- Maldade comigo, isso sim. – Jaime falou impaciente, e Eloísa riu.

- Por que não fica com os dois, Laurinha? Prometo que não conto pra ninguém, se você não contar. – Falou, vendo os olhos de Laura brilharem e a mesma dar dois pulinhos de alegria.

- Você é a melhor, tia Elô! – Lau exclamou, fazendo Jaime falar um “aleluia”.

- Eu vou querer dois também, viu tia? – Perguntou, já de olho no lanche da amiga.

- Claro que sim, meu gordinho. – Eloísa sorriu, entregando os dois do de sempre do menino.

Ela estava ali desde que Jaime completara cinco anos, que fora quando a diretora Olívia assumira o lugar, a deixando cuidar da cozinha.

Sempre o tratara com carinho e amor, mesmo tratando todos os outros da mesma forma bondosa, ele sempre seria o seu menino.

Desde que o vira pela primeira vez, ela soubera que podia passar o tempo que fosse, ele era e sempre seria o seu gordinho. 


Notas Finais


Obrigada por ler até aqui <3


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