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História League Of Mutants - Anseio pela liberdade.


Escrita por: Nandiota

Notas do Autor


Então pessoas, olha quem reapareceu?
Me desculpem pela demora, eu fiquei numa bad muuuuito coisada e confesso que só consegui sair depois de ter conversado com duas pessoas muito importantes. (Wal e Ju, muito obrigada <3)
Se não fosse por aquelas conversas, eu provavelmente teria desistido de tudo, pq eu tava muito mal.
Enfim, eu quero agradecer muito pelos comentários, eles me motivaram de montão e fizeram com que eu ficasse mó felizinha.
Ah, esse capítulo tá pequeno, MAS EU PROMETO QUE VOU TENTAR COMPENSAR VOCÊS.
Un beso Dulce e boa leitura!

Capítulo 3 - Anseio pela liberdade.


- Eu estudei com o Jorge por dois anos e nunca vi ele assim, Davi. – Val afirmou, dessa vez realmente preocupada.

- A gente não entende muito o poder do Jorge, Val, mas eu sei que ele é muito poderoso. Você sabe “Todo poder há uma consequência” e a do Jorge é horrível.

- É, certa vez ele me disse que viu a morte da mãe dele. – Valéria contou, e Davi assentiu triste. Era horrível. Na verdade, ter poderes tinha mais contras do que prós. Pelo menos pra quem vivia naquela situação.

- É, eu não queria estar na pele do nosso amigo. – Davi falou, abraçando a namorada mais forte. Jorge havia voltado cabisbaixo, e com um aspecto horrível – sem contar o humor do cão -.

Os amigos entendiam. Não podiam julgar Jorge, ele via coisas difíceis quase todos os dias.

Infelizmente, ninguém estava impune. Todos tinham seu peso pra carregar, ele só esperava que um dia pudesse ficar mais leve.

                                                                               ...

- Olá, eu sou a professora Helena. – A mulher bem vestida entrou, e todo o falatório que estava naquele lugar acabara. Bom, ninguém era burro. Com dezesseis anos, todos iam para a última ala. A ala do controle da mente e do corpo. A tal aula preparatória. Uma merda. Ninguém ali era professor; na verdade, Mário suspeitava que fosse um bando de drogado querendo dar aulas sobre coisas que não viveram. Por que não, os “professores” não tinham nenhum tipo de poder, apenas atuavam com base nos relatos e exames que os adolescentes eram obrigados a dar/fazer. – Vou ser a professora de prática de vocês, e vou ensinar a controlarem e usarem seus poderes.

- Sim, para sermos bastante úteis sendo usados como armas. – Mário elevou a voz, dirigindo-se para a professora. O silêncio na sala ficara mortal.

Mário era uma das pessoas mais revoltadas com o modo em que eram tratados. Ele só não queria mais ver crianças entrando naquele lugar chorando, adolescentes em depressão, amigos se matando... Ele só não queria mais. Seu espírito animal clamava por liberdade, ele não queria mais ficar preso.

- Qual é o seu nome, rapaz? – A professora perguntou séria e Mário não se intimidou.

- Mário Ayala. – Ele desdenhou, e a professora pegou uma prancheta para conferir.

- Se for pra pegar o nome dele, pega o meu também. Jaime Palilo. Ele só disse o que eu não tive coragem.  – O grandão falou, e toda a sala o olhou assustado. Até Mário se assustou com a atitude, mas logo o garoto sorriu cúmplice para o menino, que logo retribuiu.

- Se for assim, assina meu nome também. – Valéria falou levantando-se e puxando Davi junto, que tinha uma cara de medo. Se não fosse por Valéria, ele nunca se meteria nesse tipo de confusão, mas se não fosse por Valéria, ele também não viveria. – Valéria Ferreira, ao seu dispor. – A menina piscou irônica e a professora não esboçou reação alguma.

- Da-Davi Rabinovich. – Davi pronunciou seu nome de forma engraçada, fazendo Valéria dar um cutucão no menino.

- Antes que mais alguém se levante, posso pedir para que todos se acalmem e me deixem falar? – A professora perguntou divertida e todos se entreolharam, completamente confusos. -Eu sei como essa situação é horrível e que vocês acham que todos querem seu mal, mas eu não. Juro que não. Eu quero tentar ajudar vocês a se defenderem, mas não posso fazer muito. Eu só não aguento mais ver crianças sofrendo por algo extremamente mesquinho. Olhem pra mim, eu não posso fazer muito. Vocês têm a arma, eu só posso ensinar como usá-la. Se vocês vão ou não lutar pelo que querem, só cabe a vocês. – A professora falou e todos se entreolharam. Poucos naquela sala se conheciam, mas eles queriam. Tinham idades diferentes, mente diferentes, aparências diferentes e poderes diferentes, mas tinham uma coisa igual: o anseio pela liberdade.

Se fossem perder ou não, só queriam lutar.

Alicia olhava aquilo tudo perplexa. De um dia pro outro sua vida virara de cabeça pra baixo e ela estava suspeitando que assim era bem melhor.

Ela sempre quisera sair daquele lugar, mas confessava que sua esperança ia se esvaindo a cada dia mais. 

Quanto mais tempo ela ficava presa ali, mas se sentia desesperançosa, mais se sentia encurralada. Ela quase não tinha mais tempo! 

Legal, ela tinha seus poderes, mas do que eles haviam adiantado até aquele momento? 

Enfim, a tal professora tinha razão. Ela tinha a arma, e ela iria lutar. 

Era a primeira vez que ela sentia que podia sair daquele lugar, que podia fazer tudo o que quisesse. E o mais importante: Sentia que poderia ser livre.

Só não sabia como. 

Ainda.



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