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História League Of Mutants - Meus sentimentos, minhas regras.


Escrita por: Nandiota

Notas do Autor


Então galera... Tá brabo.
Tô com problemas e não, eles não são de bloqueio.
Eu tô com problemas sérios de saúde e agora de ânimo também. Eu escrevi porque, relendo a fanfic, eu percebi que não podia simplesmente deixar as pessoas que gostam dessa estória sem atualização por tanto tempo.
Eu mesma estaria maluca se fosse minha leitora.
Só quero que saibam que eu ainda tô aqui e não vou abandonar vocês.
E bom, eu amei os comentários do capítulo anterior.
Espero que não desistam de mim e saibam que eu amo muito cada um de vocês.
Vou continuar escrevendo e vou tentar não demorar tanto, mas por favor, não vejam isso como uma promessa.
Besos <3

Capítulo 7 - Meus sentimentos, minhas regras.


- Bom, acho que isso é algo para se pensar, não? Vejamos, todos temos dificuldades e limitações, vamos mesmo deixar isso nos atingir ao ponto de não conseguirmos levantar? – A professora perguntou, depois que todos ficaram em silêncio.

- Desculpa professora, mas a senhora nunca entenderia como é estar no nosso lugar. – Laura murmurou, fazendo a professora olhar penalizada para os rostos à sua frente.

Era difícil. Alguns tinham cascas tão grossas, que às vezes realmente conseguiam confundir.

Felizes, fortes, amargos, nojentos, burros, corajosos... Cada um tinha um rótulo, ninguém se resumia a ele.

- Vocês tem razão. Mas e aí? Vão ficar se lamentando? – Helena perguntou ácida, fazendo todos se entreolharem.

- O que você quer que a gente faça? – Kokimoto, um asiático ruivo e exótico perguntou, fazendo toda a sala o apoiar.

- Vocês que precisam me dizer. Eu tô aqui pra isso, galera. Nunca se esqueçam. – Com isso, Helena fez com que todos pensassem. Pensassem não só no futuro, mas no passado distante onde já foram livres.

- Eu ainda tenho que fazer aquele teste e tal? Sabe, eu não sou muito bom em testes. – Jaime falou, recebendo a atenção de todos na sala.

- Não é um teste, Jaime; apenas uma demonstração. – A mulher explicou, vendo o fortão fazer careta. – E sim, você ainda precisa demonstrar seus poderes.

- Vocês que sabem. – Jaime de ombros, indo até a porta que havia no local. Como se estivesse tomando café, o menino retirou a porta do batente, levantou-a acima da cabeça e despois jogou a mesma no chão, fazendo todo mundo o encarar como se ele fosse o próprio incrível Hulk.

Ele até gostava de pensar isso, na verdade.

- Caraca, quer ser meu guarda-costas? – Valéria perguntou com os olhos arregalados, fazendo os que não estavam tão perplexos rirem.

- Jaime, isso foi incrível! Você tá de parabéns. – A professora sorriu bondosa para o menino, que apenas abanou com a mão.

- Pelo menos um teste em que eu fui bem. – Ele sorriu maroto, voltando para seu lugar.

- Jorge? – Helena chamou o menino, que foi até o local, sentindo os olhos curiosos o acompanharem.

Não precisaria demostrar seus poderes, afinal, todos o conheciam e sabiam do seu poder. Ele geralmente era chamado para ajudar em aulas práticas e seus poderes sempre eram solicitados.

Ele era um rato de laboratório que trabalhava junto com os cientistas.

Pena que isso não o salvaria por muito tempo.

- Preciso mesmo? – O menino perguntou meio cansado, e a professora fez que sim. – Tá, meu nome é Jorge Cavalieri, e eu sou o mutante com o maior nível de telepatia já encontrado. – Jorge explicou, vendo todos o olharem interessado. – Eu posso dizer com exatidão o seu poder e a densidade dele, além de conseguir projetar objetos. – Jorge finalizou, resolvendo deixar de fora que não conseguia detectar qual era o poder de Paulo.

- Pode fazer alguma coisa aparecer? – Daniel perguntou interessado, doido para estudar mais sobre o colega.

Qual é, Jorge era tipo uma mina de ouro!

- Eu não sei, de verdade. Desenvolvi esse poder a pouco tempo e, por enquanto, não consegui fazer coisas grandes aparecerem, mas posso tentar. – O menino deu de ombros, fechando os olhos com força.

Não queria passar vergonha na frente de todo mundo, principalmente na frente de Margarida.

Ela poderia não se lembrar dele, mas ele lembrava dela.

Definitivamente estava nervoso.

Engoliu em seco, e tentou se acalmar. Uma das técnicas que desenvolvera, fora tentar imaginar um quarto branco. Um espaço em branco.

Depois disso, quando conseguia pensar com clareza, ele pensava no objeto que queria que aparecesse. Pensou numa flor.

Margarida.

Estendeu a mão e, como num passe de mágica, a flor aparecera ali, fazendo todos arfarem de surpresa.

Todos sabiam que Jorge talvez não conseguisse, então quando ele conseguiu, fora... Mágico?

- Uma margarida! – Valéria gritou histérica, fazendo todo mundo sair do transe.

- Isso foi muito sentimental. – Laura afirmou, olhando para Jorge de um jeito sugestivo, o que fez o menino se arrepender amargamente de ter pensado naquela flor.

Afinal, onde estava na cabeça para fazer aparecer uma margarida?

Ah sim, na bendita Margarida.

- Enfim, é isso. – Jorge falou, voltando rapidamente para o seu lugar.

- Isso foi incrível, Jorge. Realmente incrível. – Helena falou, sorrindo orgulhosa.

Por que ela sentia como se aqueles adolescentes fossem uma parte dela?

- É a minha vez agora, né? – Puderam ouvir a voz do ruivinho, que se balançava meio energicamente.

- Kokimoto, certo? – A mais velha perguntou, olhando na prancheta.

- Sim. – O garoto respondeu afobado, indo até lá na frente.

- Pode nos explicar seu poder, Kokimoto?

- Hm... Pra começar, cês podem me chamar de Koki, assim eu me sinto menos esquisito. – O menino falou engraçado, fazendo alguns soltarem uma risadinha. – E o meu poder é produzir e manipular a eletricidade. Eu sou tipo um super choque, só que mais bonito. – Koki fez a piadinha, fazendo todo mundo da sala rir.

É, ele provavelmente era o mais simpático do local.

- Então, Koki, pode mostrar seu poder pra gente? – Professora Helena perguntou, sorrindo divertida.

- Tá, bora lá. – Koki falou, esfregando uma mão na outra. – Primeiramente, eu acho que aqui tá muito claro, sabe? Eu acho que prefiro desligar as luzes. – Koki falou, apontando para as lâmpadas e, como num passe de mágica, todas desligaram, fazendo alguma menina dar um gritinho agudo. – Calmem meninas, eu também não gostei de tão escuro assim, acho que prefiro do jeito de antes. – O menino falou carismático, enquanto todas as lâmpadas voltavam a funcionar rapidamente.

- Koki, isso foi realmente ótimo. – A professora elogiou, fazendo o menino curvar-se num agradecimento engraçadinho.

- Eu também poderia eletrocutar alguém, mas cês sabem, churrasco agora não é uma boa pedida. – Ele falou simplesmente, fazendo todo mundo ter a total certeza que Kokimoto era um dos garotos mais simpáticos do mundo.

- Laura Gianolli. – A professora chamou, vendo a menina saltitar até o seu lado.

- Sou eu, proff. – Laura sorriu docemente, fazendo seus olhos ficarem apertadinhos.

- Então Laurinha, o que tem pra gente? – A mulher perguntou, sentando numa cadeira. Ficar em pé não era mais tão fácil como quando tinha catorze anos.

- Então gente, meu poder é simplesmente muito, muito sentimental! – Laura falou, fazendo todo mundo conter as risadinhas. – Tipo, literalmente mesmo. Eu posso controlar algumas emoções.

- Como assim? – Cirilo perguntou, verbalizando o que todos queriam perguntar.

- Eu sou tipo um cupido, sabe? Eu posso fazer você sentir emoções, como: paixão, medo, raiva, alegria e até tristeza. – A menina explicou, olhando para os rostos à sua frente. – Só que, eu só posso fazer você sentir o que já tem em mente. Eu apenas retiro um sentimento que está muito bem guardado do baú, entendeu?

- Tipo, você não pode fazer ninguém se apaixonar, apenas entender isso? Demonstrar? – Bibi perguntou confusa, fazendo Laura assentir freneticamente.

- Exatamente isso, ruivinha! – Falou, mal tendo em mente que muitos na sala a temeram.

Qual é, levar uma surra de Jaime era fácil, lidar com seus sentimentos é que era difícil.

- Temos voluntários? – A professora perguntou, vendo cada rosto ali se fechar.

- Desculpa professora, mas eu não quero ninguém “retirando meus sentimentos do baú”. – Alicia falou debochada, mais por estar com medo do que outra coisa.

- Por que você não vem? – Laura perguntou para Maria Joaquina, que apenas a olhou com o olhar mais frio do mundo.

- Porque, cara Laura, eu não tenho sentimentos. Que tal torrar o saco de outro? – A menina respondeu na lata, vendo todo mundo ficar chocado.

Laura apenas sorriu.

O problema de Maria não era “não ter sentimentos”, era exatamente o contrário.

Ela tinha sentimentos demais para controlar. 


Notas Finais


A saga "Apresentação dos poderes" está demorando mais do que eu esperava, então tenham paciência que eu juro que a estória vai andar!
Obrigada por terem lido até aqui, pessoinhas!!!!
BESOS DA NANDAAAAAAAAAAA
Ah, tô surtando de ter finalmente escrito um capítulo, tô louca!


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