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História League Of Mutants - Sanguessuga.


Escrita por: Nandiota

Notas do Autor


OLHA QUEM VOLTOU EM MENOS DE UMA SEMANA?
SIM, EU, A LOUCA QUE CRIA FANFIC ONDE O PESSOAL DE CARROSSEL TEM UNS PODERES MUCHO LOCOS.
Gente, cês são demais!
Adorei que vocês me entenderam e estão me apoiando, mesmo com a minha demora e talz.
Consegui escrever um hábito, mas sinto que não se tornará um hábito.
Eu tô aqui, amo vocês de coração, mas não posso dizer que vou poder escrever e postar rápido sempre.
Apesar de esperar que isso aconteça com frequência <3
FINALMENTE TERMINEI ESSA COISA DE APRESENTAÇÃO DOS PODERES AAAAAAAAH <3
Digam o que acham, porque eu tô surtando aqui.
Beijocas <3

Capítulo 8 - Sanguessuga.


A sala agora já não estava tão barulhenta.

Todo mundo estava meio embasbacado com a atitude de Majo, que ainda olhava pra Laura com raiva.

- Tudo bem, acho que meu poder é muito perigoso mesmo. – Laura falou brincalhona, tentando quebrar o clima que ficara tenso.

- Eu posso... Posso ir. –Margarida falou pela primeira vez, tendo a atenção da sala toda para si.

- Ah, que bom! Vem aqui. Margarida, não é? – A professora perguntou animada, vendo a menina assentir fracamente, meio corada.

Enquanto Margarida parecia inocente e alheia a tudo, Jorge estava uma pilha.

Por que mesmo ela tinha que se voluntariar?

Ah, claro. Porque ela era Margarida Garcia.

- Hm... Margarida não é a flor que o Jorge fez aparecer? – Mário perguntou, causando muitos risinhos na sala de aula.

- Foi apenas uma coincidência. – O loirinho tentou explicar, da forma mais mal-humorada que conseguia. Mesmo que sua carranca não fizesse tanta diferença, por conta da coloração vermelha em suas bochechas.

- Morde aqui pra ver se sai coca-cola, Jorginho. – Valéria falou maliciosamente, apontando para o próprio dedo.

- Já chega, a Laura não tem que fazer os negócios dela? – Jorge perguntou, tentando tirar atenção daquela história toda. Principalmente porque Margarida parecia estar muito desconfortável, e aquilo não era bom.

- Sim, sem conversas paralelas agora. Meninas, estão prontas? – Helena perguntou, vendo as duas assentirem.

Laura pegou a mão de Marga, que ficou tensa por um momento. Não sabia bem o que aconteceria ali.

Marga viu Laura fechar os olhos, e logo o semblante da menina, que antes era sereno, se tornara confuso.

Provavelmente Laura havia encontrado sua bagunça interior, o lugar que ela gentilmente chamava de “mente”.

- Eu... Eu não posso. – Laura falou, largando a mão de Margarida como se houvesse levado um choque. – Marga, eu... A gente pode conversar depois? – A menina perguntou, vendo Margarida assentir confusa.

- Está tudo bem? – Helena perguntou de forma mansa, sabendo que era algum assunto delicado.

Não se meteria.

- Sim, está tudo bem. – Laura respondeu, voltando ao seu lugar, ainda tremendo um pouco.

Era como se seus poderes estivessem muito aguçados, estava sentindo coisas esquisitas. Coisas que emanavam de pessoas diferentes, todas elas juntas vindo como uma carga elétrica toda em seu corpo.

Era terrível.

- Marcelina Guerra. – A professora chamou o nome, vendo o local que já estava tenso, ficar ainda pior.

- Eu te ajudo. – Alicia se prontificou a pegar a mão da menina.

- Não precisa, eu estou aqui. – Paulo falou, se colocando na frente da irmã.

Paulo estava verdadeiramente fulo da vida. Sempre fora ele e Marcelina; não deixaria que Alicia se intrometesse naquilo também.

- Acho que ela prefere que eu ajude. – A menina respondeu ácida, já começando a se irritar por Paulo, novamente, se meter onde não era chamado.

- E de onde você tirou isso? A esquizofrenia está cada vez pior, acho melhor tratar. Eu sou o irmão da Marcelina e eu vou ajudar ela. Agora, se você não sair da minha frente...

- Se eu não sair da sua frente o quê, Paulo? – Alicia elevou a voz, vendo o rosto do menino ficar vermelho de raiva.

- Mário, você pode me ajudar? – Ouviram a voz de Marcelina soar clara e alta, e quase não acreditaram.

- É o quê? – Os dois responderam incrédulos, vendo Mário chegar perto de Marcelina, e a pegar pela mão.

- Claro que posso. – O menino respondeu sorrindo. Ninguém estava verdadeiramente preocupado com a briguinha que Alicia e Paulo protagonizavam, afinal, haviam percebido que não precisava de muito para os dois saírem se atracando.

Marcelina sorriu ao sentir a mão quente do garoto tocando a sua, e deixou-se ser conduzida até o local onde ela presumira que a professora estava.

- Obrigada, Mário. – A menina agradeceu docemente, fazendo o garoto sorrir novamente, querendo muito que a menina pudesse ver o gesto.

Não podia.

- Então, pode nos falar um pouco do seu poder? – Marce ouviu a voz da professora, e assentiu um pouco nervosa.

Estava sozinha.

Bom, podia sentir que tinha um monte de gente na sala, mas não era o suficiente.

Ela era dependente.

Sempre tivera o seu irmão, sempre cuidando e a protegendo, e agora tinha Alicia.

A menina, em tão pouco tempo fizera Marcelina se sentir parte de algo, sentir que podia ser “normal”, mas no momento, ela estava ali sozinha, na frente da sala toda.

Seu irmão e Alicia não poderiam falar por ela, e isso a desesperava um pouco.

- M-Meu nome é Marcelina. – Ela começou, se sentindo meio patética por ter gaguejado. – Meu poder é a cura... E a dor. – Falou o último poder mais baixo, sentindo sua bochecha queimar.

- Dor? – Davi perguntou, mesmo que Marcelina não pudesse reconhecer a voz.

- Sim, eu... Eu posso fazer você sentir dor, angustia... Deve ser horrível. – A menina explicou, dando um sorrisinho sem humor no final.

Odiava falar naquele poder.

Odiava com todas as suas forças.

- Nossa... – Outra pessoa falou, e não reconhecer a voz estava deixando a menina angustiada.

- Não, mas eu também posso fazer coisas boas! Tipo, eu posso curar. – Marce falou, um pouco desesperada. Não queria o medo das pessoas, pena era o máximo que ela aguentaria.

- Demonstre pra gente, Marcelina. – A professora pediu, olhando atentamente para a menina, que parecia estar um pouco perdida.

Marce assentiu, tentando se concentrar na voz calma da professora.

Calma.

Era isso que ela precisava.

- Eu caí que nem banana podre no chão hoje e machuquei o cotovelo, você acha que consegue...? – Valéria perguntou, chegando perto de Marcelina. – A propósito, meu nome é Valéria. – A garota sorriu gentil, vendo Marcelina sorrir aliviada.

- Oi Valéria, claro que eu posso te curar. – Sorrindo, Marce estendeu a mão e Valéria puxou a manga do casaco, parando exatamente onde o machucado estava.

Guiou a mão de Marcelina até o local, vendo que todos os alunos se espremiam para tentar ver o que aconteceria ali.

Acontecesse o que acontecesse, seria épico.

Marcelina se concentrou, sentindo a palma da mão ficar quente. Passou pelo machucado da garota, já sentindo que na segunda vez que passara a mão pelo local, a textura de pele machucada não existia mais.

- Ai. Meu. Deus. – Valéria falou, de forma pausada e histérica.

- Sumiu. – Jorge falou embasbacado.

- A ciência... Isso... Não é possível. É? – Daniel perguntou, de forma confusa. Aquilo, definitivamente, não estava em nenhum livro que ele já tenha lido.

- Acho que é isso. – Marce sorriu orgulhosa, sentindo o coração se acalmar um pouco.

- E a dor? – Marcelina não sabia exatamente quem havia perguntado aquilo, mas achava ser o tal garoto da eletricidade.

- Eu... Isso machuca, não dá pra fazer. – A menina disse, fechando o semblante.

- Mas você precisa demonstrar seus poderes! – Uma voz feminina exclamou, e Marcelina sentiu todos os seus poros se irritarem.

- Eu já disse que não! Não vou fazer isso, não adianta. Vocês não sabem que merda é essa, então não me peçam pra fazer isso. Eu. Não. Vou. Fazer. -  A menina falou pausadamente e irritadiça.

- Tudo bem, está tudo bem. Marce pode ir pro seu lugar, você foi ótima, querida. – A professora se meteu, colocando todos em seus devidos lugares. – Vamos continuar a aula, sim? Margarida Garcia. – Helena chamou a menina, tentando desviar o assunto de Marcelina.

- Olá professora. – Margarida sorriu gentilmente.

- Pode nos dizer o seu poder? – A mulher perguntou sorrindo calma.

- Hm... Eu tenho o poder de controlar qualquer tipo de metal, isso se chama metalocinese. – A morena explicou, tendo a total de Jorge – que estava completamente fascinado pela menina – e de Daniel, que achava o poder da menina incrível.

- Você... Desculpa interromper, mas posso ver que você também possui um grau de magnetocinese. – Jorge falou, tentando fingir que seu interesse era total pelo estudo e não porque Margarida despertava alguma coisa esquisita dentro dele.

- Ah, sim. Também consigo gerar e controlar alguns campos magnéticos. – Marga sorriu para o menino, que parecia estar muito concentrado escrevendo algo em seu caderno.

- Isso é fascinante, garota. Depois quero pedir aos meus supervisores para conversar com você e o senhor Cavalieri, posso? – Daniel perguntou animado, vendo a menina assentir e Jorge não esboçar muita reação.

- Marga, demonstre seu poder pra gente. – Helena pediu e Margarida assentiu, olhando ao redor.

Gostava de sentir a energia do lugar, conseguia detectar qualquer coisa de metal dali, era uma ótima sensação.

Perto de onde ficavam as lâmpadas, existiam metais que sustentavam alguma coisa. Ela sabia que não causaria dano tirar uma barra dali, portanto, retirou-a com cuidado, atraindo a barra até a sua frente.

Quando a barra estava flutuando em sua frente, ela começou a imaginar o metal se retorcendo até formar uma bola, e foi exatamente o que aconteceu.

O metal se encolhera e retorcera, até finalmente virar uma bola lisa de metal, fazendo todo mundo no local arregalar os olhos.

- Ótimo! – Helena animou-se, andando até a menina e parando ao lado do pedaço do metal que um dia fora reto.

Margarida sorriu, fazendo o metal voltar ao seu estado original, e o colocou exatamente onde estava.

- E esse é o meu poder. – Ela sorriu, e a professora acompanhou o gesto.

- Posso? – Maria Joaquina pronunciou-se, indo até o lugar que Marga ocupava.

- Maria Joaquina Medsen? – A professora perguntou e a garota assentiu, revirando os olhos.

Odiava aquela enrolação e paparicação gratuita.

- Meu poder é transformar coisas em pedra. – Maria falou, olhando para cada um no local.

- Foi assim que você transformou seu coração? – Valéria perguntou cínica. Nunca havia engolido Maria Joaquina.

- Sim, e é assim que eu posso transformar você também. – A menina respondeu, não perdendo a pose.

- Ah querida, não vê que eu estou morrendo de medo? – Val perguntou debochada, sentindo que poderia tacar um raio na cabeça de Maria Joaquina a qualquer momento.

- Já chega, não é? Maria Joaquina, faz o favor de demonstrar seu poder? – Helena perguntou, suspirando alto, visivelmente tentando manter a calma.

Maria bufou, resolvendo acabar logo com aquilo.

Olhou para o quadro que Carmen havia escrito seu nome e, logo após olhá-lo, o quadro começou a ficar cinza, até a textura do cimento pesado começar a ser visível.

A grossa camada de cimento era tão pesada, que o suporte que segurava o quadro caiu, fazendo o mesmo ficar em pedaços.

Olhando mais de perto, puderam ver que não existia mais madeira.

Era só pedra.

- E sim, eu também posso fazer isso com pessoas, algum voluntário? – Maria Joaquina perguntou cruel, e, quando viu que ninguém falaria nada, sorriu docemente, voltando ao seu lugar.

- Isso foi... Ótimo. – A voz da professora saíra meio confusa, mas ainda sim admirada.

Maria Joaquina tinha um ótimo poder em mãos.

- Mário Ayala. – Chamou, vendo o menino alto parar ao seu lado.

- E aí. – O garoto deu um sorriso de lado, fazendo as que puderam e as que não puderam ver, se derreterem.

- Pode nos falar um pouquinho do seu poder?

- Meu poder é o transformismo animal. – O menino falou, vendo que todos, sem exceção começaram a prestar atenção nele.

- Quando quiser... – A professora sorriu, dando um espaço para o menino.

Como num piscar de olhos, Mário transformou-se num lindo gatinho.

- Ai, um gatinho! Que fofo! – Bibi exclamou, não podendo se conter. Ela era, definitivamente, a louca dos gatos.

- O Mário é um gato em todas as interpretações possíveis? É isso mesmo, Brasil? – Valéria perguntou engraçada, fazendo os colegas rirem e Mário ficar envergonhado.

Voltando a sua forma original, Mário ficou de pé em frente à professora, tentando não se sentir muito tímido com as brincadeiras de Valéria. 

- Parabéns, Mário! Isso foi maravilhoso. – Helena afirmou, bagunçando o cabelo do menino que apenas riu e voltou ao seu lugar.

- Paulo Guerra? – A professora chamou, vendo que o menino era o penúltimo a se apresentar.

- Aqui. – O garoto chegou, dando um toque de mãos com Mário.

- Então... Na ficha que o Jorge fez não consta o seu poder... Por quê? – A professora perguntou, um pouco curiosa.

- Eu não... Eu realmente não consegui... Sabe, ver? – Jorge tentou se explicar, se sentindo muito inútil.

Ele odiava falhar.

Odiava falhas.

- Não é culpa sua, cara. Você não conseguiu ver porque eu não tenho um poder... Definitivo, saca? – Paulo tentou explicar, só deixando todo mundo mais confuso.

- Na verdade não. – Jorge falou sincero.

- Você não tem poderes, é isso? – Cirilo perguntou, e Paulo negou.

- É justamente o contrário. Eu posso ter todos os poderes... Posso absorver os poderes. – Ele explicou, tendo mais resultado dessa vez.

- Espera, você pega os nossos poderes pra você? – Margarida perguntou assustada.

- Não, não é assim. Eu só absorvo o seu poder, e então nós dois ficamos com o mesmo poder, mas é por um período de tempo. Se eu quiser também posso absorver seus sinais vitais e aí... – Paulo deixou a frase no ar, vendo que todo mundo tinha entendido.

- Que dupla de irmãos... – Jaime falou de forma engraçada, quebrando um pouco o clima que havia se instalado.

- É... Alguém se voluntaria? – A professora perguntou, meio sem saber o que fazer.

O poder de Paulo era peculiar, era perigoso e era fascinante.

Ela não podia culpar seus alunos de não quererem se submeter àquilo, mas realmente precisavam de uma análise de prática dos poderes do garoto.

- Bom, vamos passar pra Valéria e depois vocês me dizem, ok? Paulo, espera um pouco, por favor. – Dito isso, Paulo assentiu, voltando para o seu lugar.

- A rainha chegou. – Valéria sorriu animada, fazendo alguns alunos vaiarem em tom de brincadeira.

No final, ela havia conseguido a simpatia de todos... Menos a de Majo, claro.

- A menina faladeira! Seu poder é tão grande quanto a sua simpatia? – A professora perguntou sorrindo, vendo Valéria abanar a mão, como se dissesse um “que nada”.

- Eles estão empatados, prof. – A menina falou, afobada.

Davi olhou aquilo tudo e sorriu.

Valéria era essa, sempre seria. Era aquela garota que ele amara, que fazia com que os seus dias valessem a pena.

Não importava se ela o fazia passar vergonha com as suas loucuras, ela era mágica. Conseguia arrancar um sorriso seu apenas por estar respirando.

Ele definitivamente amava aquela maluca.

- Então nos mostre. – Helena pediu e Valéria assentiu, não abandonando o sorriso do rosto.

Val fechou os olhos e respirou fundo.

Não tinha muitas ideias no momento, então apenas deixou fluir.

Imaginou uma nuvem, porque seu temperamento era tão carregado quanto a mesma.

Abriu os olhos e a nuvem estava na sua frente, um pouco acima da sua cabeça. Negra, densa e pesada.

Logo, pinguinhos começaram a cair da mesma e então, um relâmpago pode ser visto, fazendo alguém dar um pulo.

Valéria queria mesmo era tacar um raio na cabeça de Maria, mas se contentaria.

Fez a nuvem sumir, vendo todo mundo a aplaudir.

- Prontinho! – A menina sorriu, olhando debochada para Majo, que a olhava com desdém.

- É só isso? – Valéria ouviu a voz nojenta de Maria Joaquina soar, e então sorriu maleficamente.

- Ah, eu estava doida que você me perguntasse isso, sabia? – E então, Valéria abriu os braços e, do nada, uma ventania soprou com força total na cara de Maria Joaquina.

Sua saia só não havia voado, porque ela tinha ótimos reflexos.

- Você é louca?! – Maria gritou abismada, vendo Valéria abrir um sorrisão.

- Louquinha da Silva, querida. Não se mete comigo não, ouviu? Era o vento ou um raio. Sorte sua que eu sou boazinha. – E então, passando e esbarrando propositalmente na menina, Valéria voltou ao seu lugar.

- Valéria... Isso não se faz! Maria Joaquina, você está bem? – A professora perguntou preocupada para a menina, que ainda tentava arrumar o cabelo que estava parecendo um ninho.

- Ótima, não tá vendo? – E dito isso, Helena resolvera deixar a menina quieta.

- Tudo bem... Apesar de tudo, você foi muito bem, Valéria. Meus parabéns. – Helena sorriu divertida para a menina, que devolveu com uma piscadela sapeca.

- Então, algum voluntário para o Paulo? – O ar da professora voltou a ser sério, assim como todos que ainda tentavam segurar o riso da cara de Majo.  

- Eu vou. – Alicia falou, dando um passo a frente.

Paulo sorriu debochado. Algo dentro dele sabia que Alicia era a pessoa que iria se voluntariar.

- Que surpresa. – O menino sorriu torto, e Alicia revirou os olhos.

- Fala menos e faça mais, sanguessuga.

- Sem briguinhas desnecessárias. Paulo, podemos...? – E foi a deixa que o menino precisava.  

Paulo chegou perto de Alicia, fazendo-a querer dar um passo para trás.

Claro que ela não daria.

O garoto estendeu as mãos, esperando que a outra entendesse que teriam de dar as mãos. Ela entendera, apesar de tudo na sua mente dizer que deveria correr.

Alicia não sabia o que era, mas quando sua palma tocou a mão de Paulo, seu coração dera um solavanco violento.

Ela pedia a Deus para que fosse consequência do poder de Paulo.

No fundo, ela sabia que não fora. Paulo sugando seus poderes fora muito, muito pior.

Era como se o menino estivesse sugando sua alma junto. Mas depois passou.

- Eu... Pronto. – Paulo largou a mão da menina rapidamente, vendo que Alicia estava um pouco atordoada por conta da dor. Marcelina havia dito que doía quando seus poderes eram sugados, ele não queria nem imaginar como era ter a vida sugada.

Bom, de uma coisa ele sabia: Se Alicia estava atordoada, ele estava dez mil vezes pior.

Paulo fechou os olhos, concentrando-se. Sabia exatamente o que fazer. Era como se os anos de pratica da menina estivessem sido armazenados em sua mente.

Os mesmos pedaços que usara pra tacar em Alicia, fora os que ele escolhera levitar, vendo todos, até mesmo Alicia, o olharem chocados.

Não tinha mais graça.

Não quando ele tinha todas as angustias de Alicia com ele... Pelo menos por um tempo.

Ele tinha esquecido de dizer que junto com os poderes, os sentimentos vêm junto.

Alicia tinha a merda de uma mente sobrecarregada, e ele só queria tirar aquilo tudo de si. 


Notas Finais


TÁ AÍ, MEU POVO!


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