Lealdade ao rei
Prólogo:
Prólogo. Uma luta está sendo travada. O campo de batalha esta opaco pelas nuvens cinza que pairam nos céus e só há dois únicos homens lutando no meio do caos e ruínas de uma antiga civilização.
-Por quê? Quais vossos princípios a se opor de lado, Lion? -fala o guerreiro deferindo um golpe na espada de Lion.
-Vós nunca entendereis Lucardio! Nunca passara na sua cabeça tão fiel ao rei assim. Ele tomou o lugar de vosso pai! Não percebe tal atrocidade? - fala Lion desviando do golpe de espada que vem ao seu encontro.
-Se não entendo. Eu poderia ao menos uma chance ter? Temos crescido juntos Lion! Não me diga que vais mudar de lado por consequência de uma dama!
-Viu?! Ai esta o seu entendimento! Sacrificaria tudo pelo reino até sua própria felicidade! Eu pensei que me apoiaria como um irmão. Como um amigo que seu pai Eragon foi!
-Cale a boca! -Urra Lucardio cortando Lion no peito - Nunca mencione o nome de Eragon em vão! Como ousa! Ele morreu por você! - Lucardio mira na cabeça de Lion agora no chão, mas desvia o corte- Suma da minha frente - Lucardio abaixa a cabeça, algumas lagrimas o fazem afundar em pensamentos - Nunca mais volte traidor! Suma da minha frente!
Lion olha para o amigo e guarda a espada. Vira e sai correndo. Lucardio cai de joelhos derrotado.
-Maldito. Não posso lhe tirar-lhe a vida que meu pai o concebeu - ele chora.
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Um dia ensolarado. Lucardio acabara de acordar e vestira armadura, seu treino se iniciaria.
-Lion! - berra e o som é espalhado ao castelo - Acorda logo! Parvati vai ficar furioso com você se não levantar!
-Poderias deixar-me mais meio tempo a dormir praga infernal! -bradou Lion.
-Se vós não levantardes de imediato dar-lhe-ei uma espadada na costela.
-O faça e sejas preso e sentenciado as masmorras - debochou Lion.
-Não sejas tão cabeça dura Lion! O que tens contra os treinos?
-Eu detesto-os, simples assim.
O dia passa quase como correndo e anoitece, amanhece, e cada vez os dias vão passando mais rápidos.
-Pai! Não! - berrou Lucardio agora com 13 anos de idade e com uma espada em punho.
-Lucardio adentre no saguão. Vou salvar teu irmão Lion! - ele empurra o filho para dentro de uma porta e logo em seguida ela é trancada, Lucardio ficara preso.
Eragon corria com a espada em punho, seus olhos firmes. Cortava inimigos ao redor com sua lâmina e se podia ouvi-la rasgar suas carnes e banhar-se em sangue. Mil homens. Foi o total de mortes que a lâmina causou para salvar um único garoto. O rei Eragon cansado pegou pelos braços Lion de 12 anos e o colou atrás de si, quando um exército a sua frente se destacava. O cansaço já não importava mais a Eragon. Proteger Lion era seu único princípio. Mais cento e trinta homens mortos, quando o rei terminou urrando de orgulho. Olhou para Lion e deu um sorriso, o garoto desesperado o abraçou. O pai adotivo o olhara nos olhos e se afastara. O garoto sorriu.
A felicidade foi cortada por uma navalha. Esta que atravessou o peito de Eragon. Infelizmente eram cento e trinta e um soldados.
O desespero de Lion tomou forma, ele berrou psicótico e em um ataque de fúria, sacou a espada de Eragon e perfurou o peito do último soldado com uma força inimaginável, perfurando assim a armadura, as costelas o pulmão e o coração do ultimo soldado.
Ele chorava. Chorava cada vez mais pela morte de Eragon, seu pai. O pai que lhe deu carinho e amor, que lhe ensinou como proteger quem ama é mais importante que tudo, ele caiu de joelhos chorando aos prantos em cima do pai.
-Pai! -ele soluçava no peito gélido do pai - Senhor Eragon! Por quê? - berra Lion em desespero. Lucardio chegou e olhou seu pai morto, pânico o tomou. Lucardio desmaiou.
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