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História Learn - O certo e o difícil


Escrita por: thereddiamond

Notas do Autor


Oi, meus amores! Perdão a demora, desculpa mesmo!! Infelizmente o mês de março e começo de abril nunca é tranquilo para mim. Primeiro começou com as quatro semanas seguidas de provas. Passei muito tempo concentrada nos estudos e não tive tempo de escrever :v. Depois veio o meu aniversário, em seguida de outros parentes e muitas festinhas! Porém estou ressentida porque até hoje não ganhei meu bolo de aniversário T^T kkkkkkkkkkkk. Só consegui escrever algo agora no começo de abril. Deveria ter postado esse capítulo antes, porém decidi segurar um pouco e com isso acabei tendo inspiração para escrever mais dois!! Maravilha, não? KKkkkkkkkkk
Portanto, espero que possa recompensá-los a espera com esse capítulo! AHSDUHSAUDHSADUHSADUHS
Enfim, sem mais lenga-lenga, desejo uma boa leitura a todos e feliz páscoa mega atrasado para todos vocês!!
Beijocas ;*

Capítulo 17 - O certo e o difícil


Um dos cenários mais bonitos se encontrava perante os olhos de Jessica. O céu da cidade estava perdendo as cores, o sol as levava para longe junto a si, dando lugar a lua.

Era incrível notar os tons de vermelho, laranja e vermelho se mesclando no horizonte do rio Han, como se o céu estivesse pegando fogo. Por mais estranho que pudesse parecer, aquelas cores – mesmo que intensas – lhe transmitiam tranquilidade. Tudo transcorria de maneira natural e lenta. Sentia-se calma. Seus pensamentos se arrastavam para longe, empurrados pela plácida imagem que observava.

As pessoas, assim como ela, paravam para observar o pôr do sol. Elas também aproveitavam o instante para reflexão. Olhar o que muitos não tinham tempo para olhar ou simplesmente ignorava por se tratar de algo banal, próprio do cotidiano, insensibilizadas pela rotina que toma a vida.

Ainda assim o pôr do sol nunca será igual ao outro. Pelo menos era o que Jessica pensava. A transformação que tomava o céu, tornando-o lavanda, em seguida restando à escuridão pincelada pelas estrelas acompanhadas pelo misterioso brilho prateado da lua, não dava a sensação de banalidade ou mesmice. Muito pelo contrário. Sentia que, toda vez, ao sentar-se em um banco do parque próximo ao rio após um longo percurso de corrida e exercícios, encontrava um show de cores diferentes. Sentimentos e preocupações diferentes. Passava a pensar em como nunca entenderia a maneira, na qual o universo poderia trabalhar com essa mudança, que as pessoas simplesmente não compreendiam seu significado. Quão superficial e mesquinho o ser humano era. Que se apegava ao físico, ao material e mundano, esquecendo-se que, assim como o sol que se punha no horizonte, dando por fim seu essencial trabalho, o dia se encerrava. A vida era passageira e que, num fragmento de instante, as coisas poderiam mudar sem que percebamos. Talvez, para alguns, essa imagem significasse esperança. O amanhã embora ainda desconhecido e incerto, poderia ser melhor que o hoje.

Contudo, para ela, essa imagem servia como um lembrete. Por sinal um nada esperançoso.

Os pensamentos vieram como enxurradas nada acalentadoras. Estava próxima da casa dos trinta anos e não tenha feito muita coisa para contribuir em vida. Vivera de maneira regrada. Foram poucos os momentos que deixou de lado as responsabilidades, agiu como uma jovem, até certo ponto de maneira imprudente, passando a brincar, conhecendo o que o mundo tinha a dar. Mas, quando percebeu ter se desgarrado e perdido praticamente o controle da vida, segurou as próprias rédeas. Preocupou-se mais com os estudos, entrando em viagens de intercambio, trancando-se numa cansativa rotina entre sair de casa apenas para estudar e voltar assim que o sol se punha, indo dormir. O que toda essa responsabilidade trouxe de proveitoso para si, de verdade? Tinha se entregue ao estilo de vida que seu pai acreditava ser o perfeito. Necessitava ser perfeita, como uma boneca de porcelana moldada por mãos habilidosas, alcançando a aprovação do pai... Mas para que essa aprovação servia? Sua fragilidade começava a partir disso. As pessoas esperavam isso dela e quando entregava o oposto, agindo imprevisivelmente, mostrando-se humana, chegavam diretamente a questioná-la. Eles a diminuíam, nunca seria o que necessitavam. Jamais conseguiria substituir seu pai. Como se estivesse tentando.

Reconhecia que tinha uma lista bastante extensa de arrependimentos. Entre elas encontrava o medo de falhar. Seu maior e pior defeito. Oportunidades vinham e saiam de sua vida, sem que ao menos tivesse um mínimo de curiosidade para se ater a elas. E assim como o sol perdia espaço no céu, levando consigo o calor, suas vontades subjugadas perdiam força e morriam em seu interior. Era como pisar em ovos. Considerava-se fraca, mas não o transparecia. Mascarar as decepções era o que fazia de melhor, assim como se machucar.

Terminado o pôr do sol, que carregou para longe seus autoquestionamentos, ergueu-se do banco com a cabeça mais leve e refez o caminho de volta para casa, correndo. Seu ritmo era estável. O vento morno e agradável do verão batia contra seu rosto quente e suado, enquanto trotava de maneira acelerada. Quando corria não se entregava aos pensamentos. Passava a pensar em nada, ficando com a mente em branco, preocupando-se em focar a ação que praticava, coordenando as pernas, atenta ao som do transito e das pessoas que passavam por ela. Em pouco tempo, tendo se entregue aquela atividade, alcançou o prédio onde morava há dois anos. Tinha se mudado recentemente e não tinha afinidade com ninguém da vizinhança, portanto não se segurou muito no saguão, entrando no elevador. Ao entrar em casa encontrou o apartamento limpo e perfeito, como o tinha deixado antes de sair. Não havia sons. Apenas a leve algazarra de buzinas dos carros mais ao fundo, que tentava cortar as vidraçarias que abafava os sons. Fora isso, a cobertura onde morava poderia ser considerado como um antro pacífico e inalterado. Era enorme e bem mobiliado. Tons de branco e dourado, marrom e toques de azul dominavam os móveis, estofados, cortinas, decorações e paredes.

Acostumada com a solidão dominante em seu lar, desfez o apertado rabo de cavalo enquanto seguia para o banheiro no quarto, que ficava ao final de um curto corredor ao lado da cozinha. Pelo caminho começou a tirar as roupas grudentas de suor, os tênis de corrida, jogando-os em lugares aleatórios no quarto e foi diretamente tomar um merecido banho depois da longa jornada de trabalho e exercício. Tinha criado aquela rotina. Preocupava-se com a saúde, evitando a doença que não era nada produtiva.

O chiado da água por breves minutos cortou o silencio que cobria a casa. A sensação da água morna descendo pelo corpo, levando consigo a sujeira como também os pensamentos, era gostosa. Como uma válvula de escape. O único defeito do banho era que ele não poderia durar para sempre e assim que cumprida as necessidades, teve que se obrigar a sair. Escolheu algo confortável para vestir naquela noite, como um pijama. Na cozinha encontrou seu jantar pronto feito pela empregada antes de sair e teve sua rápida refeição na cozinha mesmo, sentando-se sobre o balcão de tampo liso e escuro. Com os pés balançando no ar, se permitiu a sorrir minimamente ao lembrar-se de sua mãe. Se ela a visse daquela maneira, certamente teria recebido uma bronca. Desde pequena tinha essa mania de se sentar sobre o balcão, ignorando as cadeiras, subindo nas coisas como um “selvagem” – título que a mãe comumente gostava de ligar ao seu comportamento –. A maneira súbita como surgiu o sorriso, ele desvaneceu ao ver que ninguém poderia a repreender agora. O vazio atrás de suas costas demonstrava isso. Então, com certa pressa terminou de comer, se obrigando a fazê-lo ao sentir seu estômago embrulhar e a comida perder o sabor.

Lavando o prato e talheres, seguiu para sala e coletou a correspondência deixada em cima do centro de mesa, que ficava entre o sofá e a televisão. Passou papel por papel, abrindo os envelopes com um pequeno canivete, percebendo que era uma tarefa extremamente tediosa. Viver como uma adulta não lhe agradava. Acabou indo por se sentar no sofá branco, suspirando alto para o nada. Olhou as contas e deixou-as de lado sabendo que poderia mandar Boram pagá-las amanhã, assim que chegasse à empresa. Não importa o quanto gastasse em seu cartão de crédito, sua conta bancária nunca iria se esvaziar tão rápido assim. Seu trabalho rendia muitos frutos.

Uma correspondência em especial chamou sua atenção, fazendo-a esquecer por um instante as contas. Se tratava de um convite. Tinha completamente esquecido da festa anual que sua família promovia na mansão em Hamptons. Era um evento bastante aguardado pela sociedade, que acontecia na ultima semana do junho, como uma comemoração antecipada e cheia de pompa, do feriado de quatro de julho.

Jessica, tratando de pensar com toda a sinceridade, percebeu o quanto odiava aquela festa. Nela encontrava pessoas falsas, manipuladoras e maiores bajuladores. Obviamente existiam as exceções, mas num todo era sempre o mesmo. Filhos mimados de aristocratas e patricinhas modificadas cirurgicamente tentavam maquiar o fato de serem perfeitos esbanjadores, sanguessugas da fama, viciados em drogas, álcool e sexo. Deslumbrados pelo ouro que usavam nos dedos, pescoços e pulsos, importunavam-na com suas conversas superficiais e entediantes. Preferia não ir. Mas se obrigava por motivos que acreditava ser essencial. Era o único momento em que poderia se ausentar do trabalho, tomar um tempo para si e descansar a cabeça. Ver sua mãe. Passear com sua irmã mais nova. E, além disso, ver como seu pai estava e sua saúde debilitada. Então, mesmo com toda a resignação, guardou o convite e marcou a data no calendário em seu celular, fazendo uma anotação mental para pedir que sua secretária fizesse os preparativos para a viagem. Teria de adiantar muito trabalho.

Ao pensar em trabalho, acabou lembrando o que havia acontecido durante aquela tarde.

A terça-feira de fato não transcorreu de maneira rotineira. Tinha certeza de que se não fosse à ajuda de Tiffany, certamente teria perdido a cabeça durante a reunião. Elas tinham tido um segundo encontro com os militares. Dessa vez acabaram por discutir os planos e ações. Como deveria seguir com aquela missão, o quanto de dinheiro demandaria. Quais exigências deveriam ser necessárias. No fim das contas as duas acabaram perdendo quase que, praticamente o controle de tudo. Eles simplesmente tomaram de conta do que havia a ser feito e já haviam decidido todos os planos. Preferiram não contar nada a elas. De acordo com o informante que tinham dentro da guerrilha, as coisas andavam instáveis e não poderia ter respostas concretas, ainda mais quando havia muito a ser feito. Traduzindo por menores, as coisas estavam por um fio de sair do controle. Literalmente com a corda no pescoço.

Estavam agindo às cegas, transformando-se numa fonte de perturbação. Entretanto, para se sentir mais calma, se conformava ao ver que amanhã aconteceria o último encontro com eles. Finalmente estavam avançando naquele caso sem solução, podendo encerra-lo de uma vez por todas.

Ainda assim, mesmo com essa possibilidade, seu coração andava um pouco inquieto e ficava mais ao pensar que, em poucos dias, acabaria se ausentando para fazer aquela viagem ao exterior. Ficava profundamente insegura em deixar trabalho em outras mãos. Não que desconfiasse da competência de Tiffany, que a substituiria, apenas... Não queria perder o controle da situação. Se algo desse errado? Não poderia permitir que isso acontecesse. Acreditava que seu lugar era por lá observando, sempre podendo colocar a mão e intervir quando necessário. Por outro lado sabia que não estava sendo cem por cento, sincera consigo mesma. Preocupava-se não apenas com a empresa. Havia uma sensação inquietante que atravessava sua mente, rapidamente, mas coerente suficiente para nota-la, estando relacionado à Yul. Em todas as reuniões que tiveram, obrigando a assassina a assisti-las por ser uma peça central, encontrava seu sorriso carregado de deboche. Mas seus olhos não seguiam pelo mesmo caminho que a boca. Existia uma dureza em seu olhar que... Não era comum. Será que até ela estava se deixando preocupar com a situação? Ou estaria vendo coisas que não existiam?

Chegou até mesmo a duvidar de sua capacidade, por um minuto acreditou que tinha feito à escolha errada. Apenas não falava nada porque confiava em Tiffany. Se ela dizia que a morena estava preparada, então não havia nada para se inquietar.

Respirando fundo, decidida a esquecer dos problemas, estava se precipitando, levantou do sofá e foi diretamente para o quarto. Precisava dormir. Assim que pôs a cabeça sobre o travesseiro, quase que imediatamente adormeceu. Aconchegada no cheiro bom de lavanda que dominava os lençóis. Em seus sonhos por breves momentos era livre.

Certamente aquilo era um sonho.

 

*

 

Já era de madrugada quando por um motivo ainda desconhecido, Taeyeon teve seu sono perturbado. Levemente zonza e enfadada, acordou. O corpo demorou alguns segundos para se situar no espaço e tempo, ainda presa dentro da atmosfera dos sonhos, com os sentidos nublados. Sentia que tinha dormido de mau jeito na cama, pois o pescoço doía e o braço estava um pouco dormente embaixo do corpo. Lentamente foi se sentando na cama, observou o quarto para entender o que havia a acordado, mas não encontrou nada além da penumbra. Tinha apenas a ela ali dentro e o silencio reinava, até que sussurros de papeis que eram amassados chegaram a seus ouvidos.

Por baixo de sua porta existia uma leve claridade amarelada, o que a fez franzir o cenho. Esticou a mão para o criado mudo e olhou as horas em seu celular. Estava tarde, o dia amanheceria em quatro horas. Sabia que aquele barulho que a acordou vinha do escritório de Tiffany. Desde que chegou do trabalho ela havia se enclausurado dentro dele. Aparentemente estava traçando algumas pistas que ela e Yuri tinham acumulado naqueles dias, ainda a procura do espião.

Preocupada com seu estado, sabendo que quando a Hwang se perdia dentro do próprio trabalho, raramente se lembrava de descansar, levantou e saiu do quarto, indo diretamente para o escritório. A porta estava entreaberta, então não precisou pedir permissão para entrar. Pela fresta conseguiu ter o vislumbre da colega de apartamento, parada em frente a um quadro pardo na parede, observando em silencio algumas das informações e papéis que pregara com tachas. Havia muitas bolas de papéis de anotações jogados no lixeiro, que transbordava. Tiffany ainda usava as roupas da manhã. Batia impacientemente um dos pés descalços no carpete, coçando um ponto da cabeça como se pudendo apagar os pensamentos... Tinha o cabelo erguido num coque que pendia frouxo, deixando escapar alguns fios pela nuca. Estava com a aparência desleixada, ainda que isso não retirasse a elegância de sua postura.

Sem fazer barulho terminou de abrir a porta, com os passos sendo abafados pelo carpete, parou no portal da porta, escorando-se e decidiu observá-la. Não se sentia bem ao vê-la perdendo o sono com o trabalho, se estressando, mas sua figura levemente descomposta parecia lhe agradar intimamente. Tinha algo de excitante em vê-la presa nos próprios pensamentos.

Sabia que a amava, disso não tinha dúvidas. Faltava compreender o quão profundo era esse sentimento. Entendia que observá-la fazia seu coração perder a compostura, correndo acelerado dentro do peito, desregulando a respiração, mudando o rumo dos pensamentos. Era obrigada a esconder isso dela todos os dias. Temia se aproximar demais, ao mesmo tempo em que seu lado receoso crescia, criando aquela sensação de insegurança e insuficiência. Seria o suficiente para ela apenas amá-la ou precisaria de mais? Quão longe poderiam ir com aquilo?

- Ainda acordada? – Acreditando que a cabeça estava dando voltas, decidiu quebrar o silencio, chamando-a.

Tiffany se assustou levemente por ter sua tranquilidade perturbada pela voz enrouquecida de Taeyeon, dando um salto no lugar, mas logo se recompôs e se virou para recebê-la com um sorriso no rosto.

- Não queria te acordar... Fiz muito barulho? – Ela suspirou ao pedir desculpas, tentando disfarçar o fato que seus olhos desceram pelo corpo da loura, inconscientemente. Não se controlou a tempo.

Aquela visão, por motivos abrasantes, era tentadora. Mesmo que fosse apenas um pijama que comumente usasse – calças de flanela e uma camiseta que se ajustava perfeitamente em seu corpo magro –, acabava por mexer com seu controle, como se tivesse a testando. Não queria ser apressada. Amava-a com ardor, chegando a doer o coração em ter de afastá-la em certos momentos, procurando se prevenir. Precisava ser mansa e agir com cautela ou no fim de tudo, poderia assustá-la e isso era algo que evitava a todo o custo. Então, escondendo o desejo e a necessidade que latejava dentro de si, respirou fundo e passou as mãos no cabelo, desfazendo o coque mal feito. Buscando evitar seu olhar para não ser tão óbvia e terminar se entregando, cedo demais, desviou os olhos. Uma onda de calor a dominou, forçando-a a abriu mais um botão da camisa que usava desde aquela manhã e se voltou novamente para o quadro. Embora a cabeça tenha perdido o raciocínio, precisava retomar a concentração no trabalho e não nela.

Taeyeon não teve muita chance para responder a sua pergunta e estranhou sua atitude quase que brusca, como se estivesse tentando fugir. Queria que ela continuasse a olhá-la, por mais que perturbador fosse sentir-se agitada com a profundidade daquele olhar. Com um sentimento de frustração abafando seus receios, seguiu até Tiffany e a abraçou por trás, sendo dominada por aquela vontade.

Inicialmente sentiu-a ficar tensa em seus braços, ofegando surpresa, mas não recuou ou muito menos a rechaçou. Tentada por sua reação, grudou seus corpos, seus braços deslizando pela cintura, fechando-se sobre a barriga lisa. O coração deu um salto enlouquecido quando escutou sua respiração falhar, entrecortando-se, como se relutando. Sua atitude criou uma expectativa enlouquecedora que ascendeu em seu interior. Atravessando as cortinas de seu cabelo escuro e espesso, Taeyeon desceu o nariz na direção da base de seu pescoço febril, inebriando-se com o perfume grudado em sua pele. Ele era um pouco apimentado, mas incrivelmente doce. Ela nunca acreditou ser capaz de pensar algo daquele tipo, muito menos fazê-lo acreditando que era vergonhoso o suficiente. Mas suas defesas estavam todas destruídas, a única coisa que desejava era poder permanecer daquela maneira para sempre. Juntou-a mais a si, a mão abrindo-se em sua barriga plana, sentindo que se moldavam com um toque de perfeição. Plantou suavemente os lábios em sua pele. Um suspiro escapou entre os lábios de Tiffany, evidenciando que não havia mais barreiras entre elas.

Tiffany tinha tentado resistir, manter contida a paixão, mas o calor que desprendia do corpo atrás de si invadiu-a com uma força avassaladora. Acabou derretendo em seus braços. Com urgência se virou tomando o delicado rosto de Taeyeon em suas mãos, passando a beijá-la com ardor. Taeyeon correspondeu com volúpia ao puxá-la mais, sentindo-se insatisfeita ao aumentar a pressão do aperto que fazia em sua cintura. Sugou seus lábios com gosto, arrancando uma exclamação de prazer da agente, que saiu como um breve suspiro carregado e doce. Com seus corpos grudados, ela pode sentir o bater de seu coração. Estavam acelerados igualitariamente.

Separando as bocas ávidas, Taeyeon ergueu os olhos encontrando com os de Tiffany. Eles estavam acesos e profundos, chegando a acreditar que ela poderia enxergar através de sua alma. Suspirando alto, desceu novamente o olhar, caindo diretamente em sua boca aveludada e macia, que estava úmida e avermelhada. Fendo acometida por mais uma vontade, voltou a beijá-la. Agia de acordo com os seus instintos. As mãos inquietamente trataram de passear por suas curvas, provocando tremores em Tiffany, que naquele instante sentiu que perdia a força das pernas, tendo que agarrar seus cabelos para conseguir um apoio. Ela até que tentou se afastar achando que teria tempo de reverter à situação, quem sabe esquecer o que estava acontecendo, como se repentinamente lembrava que se continuassem naquele ritmo, acabaria impondo suas vontades. Deu tortuosos passos para trás, soltando-a, largando sua boca quente e provocante. Mas estavam tão aferradas na outra que isso apenas a puxou consigo. Seu quadril se chocou com a lateral da mesa, barrando seu progresso. Aquele era o aviso de que não poderia mais escapar. Estava presa nos braços de Taeyeon e sentia que seria capaz de desfalecer ali mesmo.

- Fuck – disse sobre o fôlego entrecortado pelo beijo, encurralada por ela. Embora Taeyeon nada falasse suas ações diziam muitas coisas. Tantas que deixava-a confusa. Não sabia como ou o que havia a provocado para agir de uma maneira tão... Tentadora. Era uma reação atípica, pegando-a totalmente de surpresa. Os lábios macios da loura seguiram por uma trilha tortuosa, levemente hesitante, espalhando beijos úmidos em sua garganta, arrepiando-a dos pés a cabeça. – Taeyeon...

Sua cabeça se inclinou automaticamente para o lado, dando mais aceso aos lábios abrasantes de Taeyeon. Não iria mais protestar, nem se afastar... Apenas queria que continuasse com isso. De fato precisava disso.

A maneira em como Tiffany suspirou seu nome fez com que estremecesse de leve. O sangue subindo em sua cabeça, como se estivesse sob influência, terminou por empurra-la para cima da mesa, sentando-a em cima dela. A agente se segurou nas laterais do móvel que protestou sob seu corpo, segurando-se com força. Em troca de sua atitude atrevida, envolveu o corpo menor entre suas pernas e puxou para perto. Taeyeon grunhiu ao senti-la tão próxima. Ela estava ardendo, como se estivesse tocando em brasas. Novamente avançou em sua boca, beijando-a com voracidade, como se estivesse faminta. Sua língua foi a primeira a atacar a sua, como se quisesse dominá-la ao mesmo tempo em que a explorava. Morder aqueles lábios que se encaixavam perfeitamente aos seus, ainda sendo dominada pelo sentimento de urgência, cortando seu fôlego. Com pressa as mãos de Tiffany desceram por seu corpo, agarrando a barra da camiseta, puxando-a para fora. Separaram-se apenas para permitir que tirasse a peça que a incomodava. Por mais que quisesse saciar o desejo de seus beijos, que tinham o efeito contrário ao aumentar sua fome, Taeyeon passou a distribuir mordidas, marcando sua pele leitosa.

Nesse momento a cabeça de Tiffany girou vertiginosamente e se obrigou a puxar o ar pela boca. Esquecera que precisava respirar.

- Me deixa te levar para minha cama Taeyeon... – Ela sussurrou com certa dificuldade em manter a respiração estável, a boca próxima ao ouvido, movendo seu quadril contra o dela. Precisava que ela sentisse o calor que dominava o meio de suas pernas. – Por favor, – implorou com a voz tomando um pouco mais de força, ficando cada vez mais profunda e rouca, evidenciando o desejo. – me deixa te mostrar o quanto te quero...

Taeyeon estremeceu, ficando abalada com seu pedido, sentindo um ponto na parte inferior do corpo latejar dolorosamente. A voz faltou porque não conseguiu encontra-la. Tinha sido enfeitiçada por aquela mulher ardente que tinha em seus braços. Seus olhos se encontraram por um breve instante. Reconhecia a fome, a necessidade e acima de tudo o amor, o que aquecia seu coração. Mas, havia um algo a mais. Algo que nunca encontrou na vida. Aqueles olhos castanhos estavam escurecidos e flamejantes, preenchidos com um desejo atordoante, hipnótico e tóxico. Aquele era o semblante da mais pura e agressiva paixão. Por quanto tempo isso ficou guardado dentro dela? Não sabia dizer. Ela estava selvagem como se estivesse a ponto de explodir. Era devastadora. Por outro lado, ainda que estivesse temerosa em prosseguir, podia sentir que refletia o mesmo sentimento. Era uma necessidade que por muitos anos ocultara, porque fora tola e ingênua ao acreditar que o amo não tinha valor. Uma mera palavra que provocava dor.

- Não, Tiffany... – Disse após aquele lapso de confusão e atordoamento. Sua resposta acabou afastando-a minimamente, aprofundando sua expressão pesada. Tiffany demonstrou-se decepcionada com a resposta e antes que a visse se afastar, vendo que seus olhos começaram marejar em frustração. Tomou seu rosto com uma mão e fez com que permanecesse onde estava. – Eu vou te levar para minha cama. Vou mostrar o quanto te quero... – Aproximou seus lábios, pairando-os, vendo-a suspirar profundamente. – e o quanto te amo.

Concluiu para então, por fim, beijá-la. Tiffany não se restringia como antes, apenas se entregava ao momento, sentindo o coração ficar aliviado e aquecido. Aquelas palavras serviam como um gatilho para que enlouquecesse.

Elas se separaram apenas para seguir ao quarto da loura, que por sinal era o mais próximo, entrando com certa pressa. Não precisaram mais de palavras a partir disso. As mãos pequenas, incrivelmente hábeis, de Taeyeon desfizeram todos os botões da camisa de Tiffany. Acabou suspirando inconscientemente ao observar seu corpo pela primeira vez, sem restrições. Os olhos devoravam suas curvas, deixando-a atordoada com a beleza escondida por aquelas roupas. Sentindo-se impulsionada por seu olhar, a agente tratou de se despir ao vê-la imóvel sem saber como dar o passo seguinte. Por mais que quisesse fazer muitas coisas. Aparentemente estava perdida com a enxurrada de ideias e pensamentos que a abordara, mas isso não queria dizer que deixava de admirá-la. Não. Muito pelo contrário. Parecia adorá-la, como se estivesse diante de um ser divino, temerosa até mesmo em tocá-la. Para Tiffany não existia mais motivos para ter pudor. A timidez apresentada pela loura apenas a afrontava, impulsionando-a para seguir em frente.

Taeyeon não sabia ao menos o que pensar nesse instante. Sabia que o ardor em seu rosto era o sinal de vergonha. Contudo, ao invés de petrifica-la ou querer se esconder debaixo de suas cobertas, sentia-se desejosa. Queria tocá-la em todos os cantos se possível. Tomar proporção de que realmente sua pele marfim, era aveludada e macia como aparentava ser, emergiu em seu peito a vontade de plantar marcas... Acabou suspirando novamente em profunda admiração e ergueu o olhar, agora flamejante, vendo que isso a chamou para mais perto, principalmente depois de vê-la se despir por inteiro. Tiffany parecia querer cobrar sua atenção, pois queria que mostrasse seu amor, elemento fundamental. As mãos quentes ergueram-se sem precisar que comandasse, tomando seu rosto. Tinha a intenção de beijá-la, mas não permitiu ao afastar levemente a cabeça para trás. Confusa franziu o cenho, questionando-a somente com o olhar. Findou engolindo em seco quando a viu guiá-la para sua cama, empurrando-a para que caísse em cima dela.

Tiffany observou Taeyeon daquela posição através dos longos cílios, primeiramente surpresa com a atitude dominadora. Entretanto sorriu desafiadoramente ao perceber que sua respiração era superficial e endurecida, como se estivesse contendo muito. Ela também tinha alcançado o limite. Ela permitiu que se inclinasse em sua direção, iniciando um beijo. A língua tocou seu lábio superior pedindo espaço e permissão, aprofundando o contato, as línguas encontrando-se no meio do caminho, provocando a outra. Puxou-a para perto, segurando seu cabelo e cravando as unhas na nuca, trazendo-a consigo para cima da cama. A loura se apoiou nos braços posicionando-se sobre ela.

Com um pouco de cuidado, a agente tratou de toca-la evitando passar sobre os machucados que ainda se curava. Estava a guiando, hesitante e cuidadosa, descendo as mãos na direção do cós da calça, tirando proveito que a distraiu naquele beijo, despindo-a sorrateiramente. Quando se separaram a procura do ar, sentiu os lábios de Taeyeon descendo pelo seu corpo com pressa, provocou tremores incontroláveis. A pele se arrepiava por inteiro, formigando por onde sua boca tinha passado. O corpo latejava intensamente e cedendo a isso, se remexeu sobre os lençóis a procura de alívio.

Atenta a todas essas reações, Taeyeon desceu mais, traçando um caminho em direção ao colo. O rosto ardeu ao encarar seus seios volumosos, formosos, que tinha os bicos rijos. Delicadamente sua boca macia seguiu plantando beijos calorosos pela extensão do seio. Levantou os olhos para observar suas expressões, ainda insegura com o que fazia, para ter a certeza de que estava agindo corretamente. Seus lábios atraentes estavam entre abertos e em nenhum momento pareceu disposta a pará-la, então tomou aquilo como incentivo.

Empolgando-se, com a língua tocou o mamilo enrijecido e sensível, lambendo-o, arrancando um gemido contido de sua parte. Encorajada com aquele som genuinamente delicioso, sugando-o com vontade, fazendo movimentos de vai e vem num ritmo inexperiente e calmo. Tiffany não pode conter o quadril, que começou a movimentar-se no mesmo compasso de sua boca úmida, esfregando-se contra a perna que tinha no meio das suas.

Trocando de apoio para os antebraços, sentindo o pulso machucado começar a reclamar sobrepondo minimamente à áurea de prazer, Taeyeon colou seus corpos passando a sentir com mais propriedade o quão quente e macio era seu corpo naturalmente voluptuoso. Sua única mão livre começou a descer, traçando a curva de sua cintura com as pontas dos dedos, enquanto a boca pulava para o outro seio e o estimulava com mais fome. Tiffany tinha esquecido que estava tentando despi-la, do quanto queria tocá-la. As carícias estavam tão boas e gostosas que simplesmente permitiu que a mão dela se encaixasse no meio das suas, tomando sua intimidade.

Acabou mordendo os lábios com força, afundando a cabeça nos travesseiros, para esconder os efeitos provocados pelo prazer que se estendeu pelo corpo. Todos os pelos se eriçaram, atiçados por aquela onda de calor que corria pelas veias, atiçados pelos dedos melindrosos de Taeyeon, que apenas agia de acordo com os instintos.

Ah, por quanto tempo ela não sonhou com aquele momento? Seus sonhos não poderiam ser comparados ao que sentia por agora. Não chegou nem aos pés da complexidade que a dominou. Ter a loura sobre si cobrindo-a com seus beijos, estimulando-a com a respiração quente, os dedos escorregando em sua intimidade. Era demais até mesmo para suportar. Sufocada por isso, acabou liberando um gemido manhoso, pedindo por mais, insaciada com tão pouco. Aquele som gutural acordou Taeyeon do torpor que a tomou. Ergueu a cabeça para olhá-la, sem parar de tocá-la lá embaixo, encontrando a expressão de prazer que dominou seu rosto avermelhado. Sem se conter, subiu mais sobre seu corpo, beijando-a, sorvendo os seus gemidos.

Entretanto, por mais que sensacional fosse permanecer sob seus cuidados, Tiffany acreditou que aquilo bastava, embora quisesse derreter sob si. Assim que seus lábios se separaram, tirou a mão do meio de suas pernas e girou-as sobre a cama, ficando por cima. Taeyeon encarou-a com os olhos nublados pela paixão, ardendo, parecendo insatisfeita com o fato de ter perdido o controle.

- Perdão, Tae, eu sei que você quer me mostrar todo seu amor... – Sentou-se sobre ela, inclinando-se, abrindo um sorriso faceiro. Finalmente conseguiu despi-la, coisa que tentara durante aquela noite inteira. – Mas preciso mostrar o meu amor e juro que ele não é pouco.

Soltou uma risada baixa e enrouquecida, plantando um beijo em seu maxilar, fazendo-a se remexer inquieta e suspirar alto mais abaixo. Satisfeita por ver que ela tinha compreendido seu desejo, cobriu sua boca, mordiscando e sugando seus lábios, para então começar a descer. Avançou em seus seios arrancando um resmungo abafado na garganta. Taeyeon imediatamente entendeu a diferença de experiência entre elas e o que poderia provocar em seu corpo, como se suas mãos e boca comandassem as sensações que a estremecia. Foi praticamente impossível não gemer alto quando a viu beijar seu corpo inteiro, cobrindo a boca ao perceber que era constrangedor libertar aquele som. Ela estava indo diretamente para o meio de suas pernas, não estava agindo mais com cautela, embora os lábios fossem carinhosos e as mãos suavemente a tocava. Parecia estar paciente e isso acabou desnorteando-a. Um nó estranho e doloroso se formou em seu abdome quando sua boca beijou a parte interna das coxas. Ficou tão ansiosa que o ar faltou. Perdendo, então, os sentidos assim que sua língua molhada e quente provocou seu sexo.

Poderia achar vergonhoso estar tão exposta, mas a loura não conseguiu evitar gemer ao sentir seus lábios trabalhando de maneira deliciosa. Ela lhe sugava, beijava e lambia, parecendo brincar com seu corpo que obedecia ao leva-la até um ponto, em que nada de coerente sobrou em mente. Acreditava que se Tiffany continuasse naquele ritmo, em pouco tempo iria se desfragmentar.

Largando-a por um instante ao notar aquilo, Tiffany voltou para cima tratando de beijá-la de maneira profunda e sufocante. Mera distração para que a mão direita se arrastasse por sua perna, abrindo mais espaço, dando liberdade para que encontrasse seu centro úmido e ardente. Sentiu o corpo abaixo de si retesar em tensão. Refreando-se passou a murmurar palavras tranquilizadoras em seu ouvido, procurando não assusta-la. Acabou lembrando as palavras de Yuri, que havia alertado para não ser afobada. Definitivamente não estava sendo calma, então respirou fundo e novamente e beijou. Enquanto compartilhavam de um beijo carregado de carinho e afeição, tomou seu íntimo com os dedos, sentindo uma resistência a sua entrada não anunciada. Taeyeon sugou o ar entredente ao sentir uma leve fisgada, retraindo-se. Ser invadida era incômodo, mas sentiu-se dormente e de algum modo não era tão ruim quanto parecia. A abraçou-a com as pernas e braços, afundando o rosto em seu pescoço.

Incentivada por sua atitude, a agente começou a manear seu dedo dentro da loura, acariciando seu íntimo com tranquilidade, num ritmo lento. Nos primeiros minutos a loura não sentia outra coisa além de dor, como se estivesse a rasgando por dentro, mas com o passar do tempo começou a se movimentar o quadril. Ficando mais confortável, tendo se acostumado, passou a pedir por mais. Tendo sua permissão, Tiffany se afundou em seu corpo com vontade, os lábios buscando os seus para beijá-la. O calor fazia o sangue de Taeyeon borbulhar. Ela não tinha mais voz. Escutou-a sussurrar algo em seu ouvido que acendeu mais o desejo, provocando dormência. Gemeu seu nome, sem controle da boca, chamando-a para partilhar um beijo. O ar falhava em seus pulmões, passando a arfar. Seus corpos estavam grudados, perfeitamente encaixados, mas tinha a sensação de que não era suficiente, como se quisesse fundi-los. Agora oferecia resistência, porém os tremores de sua pele a entregava. Estava perdendo aquela batalha para o prazer.

Quando tudo se condensou em seu ventre e eclodindo cores em intensas em sua mente, restando nada, desmontou-se por inteiro, caindo exausta na cama. Vendo que ela tinha alcançado o ápice, Tiffany parou de estimulá-la e se afastou minimamente para dar-lhe espaço para respirar e se recompor.

O sorriso que cresceu em seu rosto foi enorme e orgulhoso, ao vê-la com a face inteiramente vermelha, os cabelos espalhados sobre o lençol, desalinhados, o suor grudando fios da franja e com os olhos fortemente fechados. Acreditava que não existia imagem mais linda. Taeyeon era bela em variadas formas, mas aquela definitivamente era a sua preferida. Assim que a viu respirar com mais calma, voltando a abrir os olhos, selou rapidamente seus lábios aos dela e se jogou na cama, deitando-se ao seu lado.

- Como pode estar tão feliz se eu não fiz nada com você? – Taeyeon questionou intrigada com seu sorriso, se entregando ao bom humor que parecia cobri-la.

De fato estava curiosa. Na época em que acreditava nutrir amizade por ela, e era obrigada a escutar suas reclamações sobre suas aventuras sexuais, onde os parceiros do passado tinham se preocupado apenas em satisfazer-se e não satisfazê-la, tinham a enervado. Porém agora sorria como criança em dia de natal ao abrir seus presentes. Era um sorriso tão espontâneo e brilhoso, que tinha a certeza de nunca tê-lo visto antes.

 - Você não fez nada? – Ela respondeu ao erguer uma sobrancelha, voltando-se para ela, deitando de lado, com a ponta dos dedos tocando as laterais de seu rosto ainda quente. – Você me deixou amá-la, Taeyeon... Isso é o que me faz feliz. Não vê?

Perguntou abrindo um meio sorriso charmoso, deixando-a ainda na dúvida, mas satisfeita com a resposta. Poderia não entender por completo o tipo de felicidade que a abordava, mas se Tiffany estava feliz, mesmo que com tão pouco, era o suficiente para deixa-la sorridente também.

- Agora eu vejo. – Disse após suspirar compreensiva, os olhos varrendo seu rosto. Se moveu na cama, chamando a atenção de Tiffany, que curiosa a observou derrubá-la no colchão, cobrindo seu corpo com o dela. – Mas você descumpriu o acordo, lembra? Eu te traria para meu quarto e te mostraria o quanto te amo... Mas você não permitiu. Então, de agora em diante, mantenha-se quietinha!

Brincou ao aproveitar-se da coragem que inflou seu peito, fazendo-a rir.

- Está bem. – Concordou e tocou seu rosto trazendo-o para perto do seu. Seus lábios ainda inchados pareciam tremendamente chamativos.

- Me diga quando eu fizer algo de errado... – Taeyeon pediu entre os beijos que distribuía.

- O farei. – Tiffany suspirou docemente ao fechar os olhos, sentindo-a descer pelo seu corpo, dando espaço para que a tomasse com sua boca. Que a tocasse como quisesse, pois era sua, assim como ela era dela.

Aquela noite não durou muito para ambas, mas foi o suficiente para satisfazer aqueles corações famintos de amor.


Notas Finais


Bom, não sei se ficou bom o capítulo... Digam aí nos comentários kkkkkkkkkkkkkk. Até a próxima!! ^^


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