História Learn Living

Sinopse:
Há toda uma conotação, uma busca exasperada, uma redoma de contos de fadas ao redor da simples palavra "Amor". Não me entenda mal. Um amor é maravilhoso! Quer dizer, a sensação do frio na barriga, da pele efervescendo, da cabeça confusa, das pupilas dilatadas...
É como estar bêbada em tempo integral. E talvez seja isso mesmo.
Amor é como a melhor bebida de todas: uma suculenta garrafa envelhecida de Jack's Daniels. Deliciosa, perigosa, fantasiosa, viciante. Maravilhosa!
Mas na manhã seguinte, você vai estar de ressaca. Embora você até acredite que a noite anterior tenha valido a pena, o arrependimento vai vir.
E vai vir forte.
As dores de cabeças, as memórias turvas e o corpo mole vão te lembrar que você errou nas suas escolhas.
E errou feio.
Desde pequenos, somos alienados para encontrar o primeiro amor, que obrigatoriamente tem que ser o amor de nossas vidas. Até porque, existe uma crença enfadonha de que só teremos um amor durante nossas perenes vidas, pois só uma pessoa será nossa "alma gêmea". Depois de derrotar as bruxas más, matar os dragões, vencer os vilões, o merecido amor verdadeiro sairá triunfante de qualquer tipo de mal. E aí tem aquele beijo profundo e, finalmente, o tão esperado "felizes para sempre." Mas às vezes, o amor verdadeiro não consegue vencer os decotes das vadias. Não consegue vencer o vício em drogas. Não consegue acabar com o medo de um anel no quarto dedo.
Em outras, o coração não consegue aguentar, pois o outro o apostou em um jogo de azar.
Às vezes, as coisas mundanas são muito mais complicadas depois do tão aguardado beijo, que é melhor desistir. E isso não é covardia, é coragem. Desistir do outro às vezes significa vencer. Significa que ao menos você não vai reviver mil mortes todos os dias.
Amor requer uma completa vontade de ser suicida. Amor é a estupidez dos espertos, a fraqueza do universo.
A salvação de nós mesmos.
Muitas vezes, preferimos viver sozinhos e sermos felizes do que sentir a dor de milhares de mortes.
E amar é muito cansativo! Lutar em busca das rosas, mas sempre se machucar com os espinhos.
Posso estar falando disso porque o meu amor não aguentou. Mas isso não desmerece minhas palavras.
Eu o amei. O amei demais. Mais do que me amo. Deixei meu orgulho, controlei minha impulsividade e nem mesmo, lembro-me o que é "egoísmo". Mas não posso mais lutar em uma guerra onde estou sozinha. É burrice. Não quero mais ser burra, até porque não sou.
Talvez tenhamos que aceitar que ele é o meu primeiro amor, mas não o amor da minha vida. Porque o amor da minha vida não pode ser a pessoa que me magoou. Que apostou contra mim antes mesmo de me conhecer. Que me destruiu.
E a parte que mais me machuca é que eu o amo desde a primeira vez que o vi. Com a mesma intensidade. Mas alguém precisa me amar, também. Eu mereço.E essa pessoa tem que ser eu. Uma vez na minha vida, alguém tem que pensar em mim em primeiro lugar.
Eu o amo, mas isso o que vivemos era loucura! É um masoquismo da forma mais sádica que já pude ver. Embora Luke tenha me salvado de todos os meus demônios e tenha sido meu anjo.

Riley Carter.