História Legacy - Interativa - O que uma criança faria.

Levi Gendroit; 17 anos; ainda não sabia o que iria fazer da vida, por hora iria só curtir o momento.

Sempre foi um garoto muito travesso. As outras crianças sempre o chamaram de hiperativo e esquisito, como se aquilo nunca o machucasse mas ele tentava não ligar, sabia que no fundo tudo era inveja pois estava curtindo muito mais do que elas. Nem gostava de pensar sobre sua idade, iria curtir a sua juventude enquanto esta durasse, nem que isso lhe custasse a relação com o pai que a cada 3 dias brigava com ele por seu estilo de vida "largado.

Outro dia, outra noite que passou em algum canto da cidade de forma irresponsável, nem lembrava mais onde e com havia ido dormir, um homem? Uma mulher? Os dois talvez? Isso pouco lhe importava. Agora vagava pelas ruas a ver o sol nascer, indo para casa com a esperança não cruzar com o pai, nem a insuportável da madrasta, a qual com certeza casara com o pai apenas pelo dinheiro.

Chegando em casa é claro que lá estava ele, seu pai, sentado a mesa de jantar com cara de poucos amigos. O garoto já sabia o que estava por vir, nem queria saber, desta forma, se direcionou para seu quarto. Mas antes que pudesse dar um passo ouviu a voz do pai. Mas uma voz que nunca ouvira antes.

— Você sabe o quão preocupado eu fico toda vez que você some desse jeito?

— E desde quando você se importa comigo? — Levi respondeu com tal frieza que só era direcionada ao pai e a madrasta.

— Desde que sou seu pai e você meu filho. — Retrucou já levantando a voz um pouco.

— Não acredito mais nesse tipo de coisa. — E continuou. — Seu único filho é aquele que divide com aquela megera que gosta de chamar de esposa. — Com isso ao invés de se direcionar ao quarto decidiu sair de casa, para talvez nunca mais voltar. Nem ligava se tinha uma casa ou não, até a rua parecia ser um lugar melhor que sua casa, já que lá poderia ser para sempre uma criança.

Mas mal conseguiu colocar um pé para fora daquela maldita residência sentiu tudo como se estivesse em queda livre, onde tudo ao seu redor girasse sem parar. Até que sentiu seu corpo tocar o chão de forma abrupta e logo após isso sentiu outro baque repentino e tudo ficando escuro.