1. Spirit Fanfics >
  2. Legacy of the Shadows. >
  3. Devon. Parte 1 - Carinho, compaixão e felicidade.

História Legacy of the Shadows. - Devon. Parte 1 - Carinho, compaixão e felicidade.


Escrita por: Lunale

Notas do Autor


Oi!!!!
Esse capítulo é do Devon! Acho que devo explicações sobre ele um pouco... Mas, acima de tudo, queri que entendam o personagem.
Esse capítulo explica um piuco da sua vida, porque ele age desse jeito dele é porque é tão apegado a mãe.
Espero que gostem!
Bjos!

Capítulo 29 - Devon. Parte 1 - Carinho, compaixão e felicidade.


Carinho, compaixão e felicidade.

Foi isso que minha mãe me ensinou. 

- Com isso você pode tudo Devon. - falava ela.

Sim, eu sei que eu pareço um idiota (e de fato eu sou) por ser desse jeito, graças a minha mãe. Mas sou de fato MUITO apegado a ela. Só tenho ela de parente vivo na face da terra.

Ao contrário dos outros, cresci sabendo o que era O Ciclo. Foi duro, mas consegui sobreviver guardando esse segredo até encontrar Cássio. Ele era a visão mais paterna que já tive na vida e olha que ele tá mais pra tio do que pai!

Eu nunca conheci o homem que deveria ser o meu pai. Só o vejo pelas fotografias da minha mãe. Ele morreu antes de eu nascer.

Ele é minha mãe eram membros do Ciclo. Namoravam desde novos, se casaram e sonharam em ter um filho, eu. Minha mãe me batizou em seu nome: Devon. Sim, era o nome do meu pai. Mas, eu não era Devon Júnior (o que nome horrível! Eu hein!), era Devon Neto. Bem melhor, né? 

Meu pai morreu dias antes de eu nascer. Quem sabe, se isso não tivesse ocorrido, ao menos eu teria uma foto dele me segurando no colo, não é? Mas não tenho. Não tenho. Fico com lágrimas nos olhos só de pensar nisso. Era muito triste. Muito mesmo.

Cresci na América Latina, na Guina Francesa. É um lugar perigoso? É, pode apostar. Mas é um lugar antigo, belo. Eu também era perigoso, mesmo com o crime, era mais temido que os assaltantes de lá. Eu era o "menino sem pai" com olhos vazios, que ficava rodeando as ruas da cidade, que era habilidoso com beyblade e tinha uma boa mira.

Geralmente corriam de mim. Me empurraram na frente de carros.  Batiam em mim. Me jogavam na fonte da escola. Riam. Gritavam coisas horríveis. Mas eu não ligava.

Eu tinha vontade de revidar, tinha mesmo! Mas sempre quando eu contava isso para minha mãe, ela soltava um sorriso lindo e dizia:

(Diana)- Devon, meu bebê... Sei que você é inofensivo! As pessoas só lhe temem! Não adianta revidar, apenas estará dando a elas o que querem: ter motivos para te chamar de monstros meu bebê. E sabe como não dar esse gostinho a eles? Faça o contrária. Seja o bom garoto que você é! No futuro, tenho certeza, você fará algo incrível meu filho. Tão extraordinário que todos verão quão errado estavam! Com carinho, compaixão e felicidade, você consegue tudo.

Esse virou meu lema.

Eu A-M-O minha mãe! Ela me criou sozinha, como uma mulher viúva (não mãe solteira, viúva, deixando isso claro para todos) e nunca foi realmente má comigo. Tratava meus machucados, cozinhava para a gente... Era uma mãe exemplar. Sempre dei orgulho a ela.

Basta eu estar triste para uma típica cena invadir minha mente: eu, fungando após quase ser atropelado de novo, com ela me dando uma fatia de torta deliciosa, afagando minha bochecha e dizendo que tudo ficaria bem.

Carinho, compaixão e fé.

Claro, morar na Guiana Francesa teve suas vantagens. Sei me virar muito bem nas ruas e numa briga. Aprendi a adorar a natureza é apreciar arquitetura antiga. Sei falar francês também, mas acabo pirando na batatinha um pouco e faço meu inglês é português ter sotaque francês. Sim, sei falar português também, não é muito bom, mas morar perto do Brasil tem duas vantagen!   

Transformei minha agressividade e desejo de vingança por algo bom: o desejo de ajudar as pessoas! Quero ser médico um dia para poder trabalhar em hospitais ou talvez ter meu próprio consultório um dia.

Eu adoro o pessoal do Ciclo também! São a minha família e meus melhores amigos! Se eu não estivesse lá, eu nunca teria congecia a Beatriz...

Ahhh... Beatriz! O amor da minha vida! Sou apaixonado por ela desde que a conheci, mas nunca demonstrei! Na verdade, até consegui guardar bem esse segredo e me orgulho muito disso!

É isso. Quem diria? De uma infância complicada para um grande blader do Ciclo. A vida dá mesmo muitas voltas!

E com carinho, compaixão e felicidade vou seguindo em frente. Vou treinar, ajudar meus amigos, ficar com Beatriz, voltar a ver minha mãe, orgulhar meu pai (que ele descanse em paz) no mundo nos mortos e vou né tornar um grande médico!

Mas existe  fantasmas do passado que nós mesmo precisamos dar contar.

Praguejei baixinho e arrumei o capuz da minha blusa sobre meu rosto. Eu estava de volta a Guina Francesa. Estava na hora de enterrar meu passado na sepultura definitivamente.

Cabeças vão rolar se eu perder o controle. 


Notas Finais


O que acharam?
Bjos!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...