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História Lego House - Exames, exames e... uma doença?


Escrita por: fireworksgirly

Notas do Autor


Olha quem voltou 🌝
Eu não abandono vocês, eu que não tenho tempo e a preguiça ajuda hshwushwuhw
Espero que gostem ❤
( se tiver erros é por que editei pelo celular 😄)

Capítulo 12 - Exames, exames e... uma doença?


Pov Gustavo

Eu cheguei logo ao aeroporto e não demorou muito pra que chegasse a terras paranaenses. Não parava de pensar na minha pequena e em como ela estava, será que foi eu que causou tudo isso? Bom em partes tenho culpa, mas por que Maicon falou tão friamente comigo?

Evitei pensamentos negativos enquanto caminhava até a área de táxis do aeroporto de Curitiba, ao me aproximar de um deles fiquei pensativo, não sabia onde ir primeiro.

Respirei fundo e logo entrei em um taxi, falei o endereço da casa da Dona Zeiva, meu coração dizia pra ir, mas minha consiencia dizia que não era melhor.

Decidi seguir meu coração.

Pov Zeiva

Era madrugada ainda quando Maicon me mandou uma mensagem pedindo para que eu fosse ao Hospital. Kéfera bebeu bastante e acabou desmaiando, é a primeira vez que ela chega a esse ponto e é preocupante.

Cheguei no mesmo e parecia um lugar calmo, fui até a bancada e disse o nome de minha filha, a mesma falou que ela estava em observação e me falou por onde eu deveria ir e a obedeci. Ao me aproximar, vi Maicon inquieto andando de um lado para o outro, mordi meu lábio e me aproximei logo o abraçando forte.

Sussurrei perto do ouvido dele enquanto o abraçava.

-Me conta o que aconteceu, não vou brigar contigo. – Ele me olhou preocupado, retribui o olhar, porém tentei parecer calma.

-A Kéfera bebeu demais quando me distanciei, mas não imaginei que ela chegaria a esse ponto. – Ele respirou fundo e peguei em suas mãos e apertei devagar, enquanto meu coração apertava cada vez mais.

-E você sabe o por que ela fez isso? – Me fiz de sonsa, mesmo sabendo o que levaria ela a isso.

-Eu suponho que Gustavo tenha ligado pra ela e ela elouqueceu. – Ele abaixou a cabeça e eu respirei fundo.

-Posso vê-la? – Ele assentiu com a cabeça, voltei a abraça-lo e me virei até o quarto da mesma, abri a porta e a vi deitada, com algo em sua veia, fechei a porta já com lágrimas nos olhos, respirei fundo e toquei em sua mão e a apertei, com a outra mão acariciei seu rosto pálido.

Sussurrei engolindo o choro.

-Por que filha? Eu te ensinei tanto, falei tanto que não precisa se entregar a ninguém a ponto disso, a gente já conversou tanto. – Fechei os olhos e comecei a rezar mentalmente. Eu sempre fui muito religiosa e acredito que Deus a ajudara , da mesma forma que me ajudou.

Ao acabar a oração vi seus dedos se mexerem e eu sorri, sei que ela logo ficará bem.

Pov Gustavo

Cheguei ao endereço e pedi ao taxista esperar um pouco, sai do carro e coloquei minha mochila nas costas, respirei fundo e fui até a portaria, perguntei pela Zeiva e o porteiro me deu a notícia que ela não te encontrava.

Mas é claro né Gustavo?

Perguntei se ele conhecia hospitais na área, e ele me falou alguns, agradeci e voltei ao taxi. Olhei para o taxista e resolvi ir para o hotel. O entreguei o endereço e lá fomos nós.

Pov Kéfera

Não sabia mais onde estava e nem que horas eram, mas ouvi algumas vozes falando perto de mim e fui abrindo meus olhos devagar por conta da claridade, olhei ao redor e vi minha mãe conversando com a enfermeira, olhei o soro no meu braço, me ajeitei na cama e limpei a garganta fazendo ambas me olharem, sorrio.

-Filha!- Minha mãe se aproximou beijando minha testa. - Você tá melhor? –Ela me olhava preocupada.

-Estou sim, que horas posso ir embora? Quero minha cama! – Fiz beicinho, a enfermeira que já havia me atendido se aproximou com uma ficha e me olhou.

-Que bom que você acordou! Você irá sair logo após fazer alguns exames, tudo bem? – Assenti com a cabeça e a enfermeira tirou o soro do meu braço e colocou um curativo, olhei pra minha roupa e eu estava com o mesmo vestido, porém com meias, olhei pra minha mãe.

-Mãe você trouxe algo pra eu me vestir né? - Ela rio baixo e me entregou sua bolsa, a enfermeira apontou pro banheiro já sabendo que eu iria perguntar e fui em direção ao mesmo. Peguei uma calça jeans preta e uma blusa regata fininha branca, e um par de chinelos, os vesti com a meia mesmo. Me despi e coloquei a roupa, guardei o vestido e me olhei no espelho, tentei ajeitar a maquiagem com o papel higiênico e sai do banheiro, olhei pra minha mãe e sorri satisfeita.- Bem melhor!

Fomos fazer os exames que haviam pedido, por ultimo seria ultrassom, o porque de fazer ultrassom? Nem eu sei.

Já era dez da manhã e já estávamos a caminho do ultimo exame. Eu estava exausta.

Tira sangue, tira urina, tira tudo!

Olhei pra porta do consultório e um frio na barriga me percorreu por inteira, entrei e vi um senhor que não estava muito contente de estar alí. Ele nem seguer notou minha presença, minha mãe se aproximou do mesmo o tocando no ombro e o mesmo pulou da cadeira, me fazendo segurar a risada.

-Bom dia, viemos fazer o exame de ultrassom.- Sorrimos e ele olhou estranho pra minha mãe e ela apontou pramim.- É para minha filha. – Pude notar sua expressão menos rude, pediu para que eu me deitasse na maca e logo foi ligando o aparelho. Era estranha essa sensação, como se essa não fosse a única fez que fosse alí.

Eu estava sentindo algo diferente. E não sei por que.

Minha mãe se sentou na cadeira ao lado um pouco apreensiva e eu estava calma. Ele se aproximou de mim com um creme e pediu para que eu levantasse a blusa para que passasse na minha barriga,o obedeci e me arrepiei ao sentir o gelinho do gel em minha barriga, minha mãe rio baixo ao ver minha reação e a olhei fuzilando com os olhos.

O Médico começou a passar o aparelho em minha barriga, sua cara de poucos amigos não me deixava perguntar nada, pois tinha receio de ser atacada por alguma coisa. Os olhos dele arregalaram fazendo que minha mãe levantasse da cadeira e se aproximar.

- Tá tudo bem com minha filha? – Ela se aproximou do monitor e ele a olhou incrédulo.

-Com ela está, menos com o seu útero. – Eu me assustei e olhei com a mesma expressão para o médico e ele continuou. – Ela vai ter que fazer uma cirurgia para a retirada de um pequeno tumor no útero. – Ele me olhou e senti lágrimas nos meus olhos e as espantei, minha mãe apertou minha mão e sussurrou “fica calma”.

-E quando vou ter que fazer essa cirurgia? – Perguntei tentando não parecer nervosa.

-Logo, ele é beligno , não te fará mal,só ficará tonta e pode dar mais apagões, por isso é bom tirar logo. – Ele foi desligando as maquinas e entregou o exame já impresso para minha mãe e me entregando o papel toalha para limpar minha barriga, a limpei e me levantei devagar da maca, abracei minha mãe e agradeci e saímos da sala com pressa. Maicon já havia ido, ele tinha aula e não era justo deixar ele faltar por minha causa.

Sem exitar fomos direto para casa dela, eu não queria ficar sozinha hoje. Não hoje.

Assim que chegamos, minha mãe foi falar com o porteiro, não dei a mínima e fiquei andando pelo pátio até ela chamar atenção para irmos ao elevador. Eu estava inquieta, ela me abraçou, ela tentava ser forte e não chorar, mas eu sei que ela queria isso.

A abracei forte até chegarmos ao nosso andar, ela pegou em minha mão e entrelaçou nossos dedos. Fomos até a porta e a abriu, entrei e resolvi ir direto ao meu antigo quarto, ele estava exatamente do jeito que o deixei quando parti. Entrei no mesmo e me deitei na cama, ela me seguiu e se sentou na cama e acariciou meu rosto.

-Filha vai ficar tudo bem,você vai tirar isso e vai ficar tudo bem. –Ela sorrio preocupada, me sentei e respirei fundo.

-Vou ficar mesmo bem? Me falaram uma fez que um tumor pode ser o começo de outros tumores.- Coloquei minhas mãos no rosto, respirei fundo para que não chorasse.- Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas? –Ela me abraçou e comecei a chorar em seu ombro, pude sentir meu ombro ficar úmido também, a apertei mais ainda no abraço.

-Eu te amo filha, confia em mim, vai dar tudo certo.-Respirei fundo e sequei minhas lágrimas.

-Vai sim mãe. – Respirei fundo. – Eu também te amo.- A olhei e forcei um sorriso.

-Vou fazer algo para comermos okay? Fica ai quietinha. – Ela sorrio e assenti com a cabeça, ela se levantou e saiu do quarto, me deitei e me virei pro lado, respirei fundo e abracei a almofada prestes a chorar de novo.

Um tumor no útero? É serio isso?


Notas Finais


Comentem o que acharam e dicas são bem vindas ❤
Até logo u.u


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