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História Lego House - Vamos Conversar?


Escrita por: fireworksgirly

Notas do Autor


OLHA QUEM POSTOU UM DIA APÓS O OUTRO?????
SERIA ALGUEM VULGO EU INSPIRADA?
acho que sim jsklajdkalsdja
Boa leitura bebes <3
não esqueçam de comentar, gosto de saber a opinião de vocês <3

Capítulo 13 - Vamos Conversar?


Fanfic / Fanfiction Lego House - Vamos Conversar?


 

Pov Gustavo

Assim que havia chego no hotel, fiz meu check-in e fui pro meu quarto. Ele era simples, uma cama de casal, criados mudos, um sofazinho perto da janela e decorações de hotel por toda parte. 
Eu fui dormir um pouco. Eu teria que por minhas ideias no lugar antes de tentar fazer qualquer coisa.
Ouvi barulhos vindo do corredor e abri meus olhos no susto, cossei os mesmos e me sentei na cama, peguei meu celular e olhei o horário,  eram duas da tarde e então resolvi ir ao banheiro, fazer minhas higienes e sair pra almoçar.
Peguei minha carteira e o celular, coloquei em meu bolso, e sai do quarto em busca do meu almoço, eu não funciono sem comida.
Fui até o elevador em que ja estava em meu andar e desci, já não tinha mais almoço no restaurante, então resolvi ir ao shopping, já que o mesmo é duas quadras daqui.
Assim que sai do hotel ouvi meu celular tocar, olhei no visor e era a Bruna, respirei fundo e atendi.
-Fala baleia. -Forcei simpatia.
-Gustavo onde você se meteu? Te procuramos e você não veio. -Ela deu uma pausa. - Tá tudo bem?. -Respirei fundo.
-Estou, por enquanto. - Mordi meu lábio ao lembrar da ligação da noite anterior e continuei. - Você sabe se a Kéfera ta melhor? 
-Você soube? - Ela falou um pouco assustada.
-Que estava no hospital? Sim, Maicon me contou. -Olho pros lados e atravesso a rua e logo entro no shopping.
-O que eu sei ela ta sim, essa hora já está em casa. -Senti um sorriso brotar em meu rosto.
-Obrigado Bruna! - Peguei a escada rolante e fui para a área de alimentação.
-Você tá em Curitiba ne? -Ela fez uma pausa e parecia preocupada. -Toma cuidado, e principalmente com ela.
-Eu vou, fica tranquila. -Respirei fundo e me sentei em uma mesa. 
-Você sabe que ela não tá bem.. - A interrompi. 
-Eu sei, eu também não estou, mas eu preciso que ela me diga que acabou, olhando nos meus olhos, com suas palavras, e não me ignorando, só assim posso colocar na cabeça que acabou! -Tentei ser duro, e ouvi suspiros.
-Tudo bem Gustavo, só toma cuidado. - Mordi o lábio e ela continuou. - Eu vou desligar, até mais. 
-Até, tchau. - Desliguei e segurei meu celular firme, me encostei na cadeira e me levantei, fui até o restaurante do shopping e peguei a coisa menos cara possível: Macarrão com queijo, e uma coca. 
Depois de comer, fui em passos rápidos até a parte externa do shopping, peguei meu celular e olhei no visor, e vi um táxi se aproximar, sussurrei para eu mesmo: É agora, ou nunca Gustavo!
Me aproximei do táxi  e falei o endereço de uma floricultura há mais ou menos uma quadra do apartamento da dona Zeiva. 
Eu estava apreensivo, com medo e muito inquieto. Eu levaria flores, mais para tentar agradar-la. Eu tenho certeza que hoje não seria um dia fácil e não tinha ideia de como seria daqui para frente.
Não percebi o tempo passar e cheguei ao meu destino, paguei o taxista e sai do carro, entrei na floricultura e ao chegar ao balcão pedi para que fizesse um buquê de rosas vermelhas e com girassóis entre os mesmos. 
Não demorou muito para que ficasse pronto, a paguei e fui andando lentamente até o prédio, a cada passo meu coração apertava e fucava cada vez mais acelerado. Eu estava perto de quem eu mais amava e ao mesmo tempo perto de quem eu mais magoei.
Fui até a portaria e notei que o porteiro era o mesmo de madrugada. Perguntei se poderia falar ao interfone e ele me pediu o número, falei e ele me entregou, não demorou muito até eu ouvir a voz da minha ex sogra.
-Alô? - Respirei fundo.
-Zeiva, é o Gustavo, poderia me liberar a entrada? - Ao ouvir meu nome percebi que a mesma deu um suspiro surpresa.
-Ah Oi... -Ela deu uma pausa e continuou porém em um tom mais baixo. - Você tem certeza? 
-Eu não sai de Osasco de madrugada a toa, por favor. - Respirei fundo
- Passa pro porteiro. -Percebi que o mesmo me olhava surpreso,  entreguei o interfone e logo o vi abrir a porta eletrônica, sorri e agradeci, mas logo voltou a me chamar atenção.
- Você saiu de São Paulo de madrugada pra vir até aqui? - Mordi meu lábio 
- Sim... - Desviei meu olhar para o buquê.
- Que coragem! Boa sorte campeão. -Sorri ao ouvir, assenti com a cabeça e segui meu caminho.
Queria ser o campeão, mas eu não podia ser negativo agora.
Embora tudo esteja dando a entender que nada vai dar certo..
Entrei no elevador e apertei o andar, ao ver as portas se fecharem senti minha respiração ficar mais pesada, eu estava mais nervoso que antes, tentei me controlar, cheguei ao andar e vi as portas se abrirem, sai e vi a porta entre aberta.
Sussurrei: É  agora.
Dei duas batidinhas na porta e vi dona Zeiva de longe fazendo sinal para entrar, e a obedeci, ela se aproximou e olhou o buquê e sorrio, ela parecia triste Mas batalhava para não mostrar. Mas o olhar dela conseguia ser o mesmo de Kéfera quando não está bem. 
Ela falou baixo aos pés do meu ouvido.
- Ela ta no quarto, ela tá se recuperando. -Concordei com a cabeça e ela continuou
- Eu nem te cumprimentei. -Ela forçou riso. - Oi Gus! 
- Oi dona Zeiva, tudo bom? - Sorri tentando ser educado, mas estava impaciente.
- Tudo, agora vai lá. -Ela me empurrou até o corredor que levava até seu quarto, me aproximei e respirei fundo ao chegar a sua porta, dei três toques, pude ouvir ela resmungar, ri baixo, continuei batendo e escondi meu rosto atrás do buquê, ao ver abrir a porta devagar, ela pegou o buquê encantada e trocamos olhares profundos, na tentativa de bater a porta na minha cara segurei a porta e entrei,  antes de fecha-la ouvi a voz dela trêmula e irritada.
-O que você ta fazendo aqui? - Ela colocou o buquê em sua escrivaninha, fechei a porta e coçei minha nuca um pouco tanto tímido, respirei fundo e respondi.
-Eu vim explicar as coisas... - Ela me interrompe com um tom mais alto.
-Explicar o que? Que você tem um caso? Que aquilo era nada do que eu achei? - Ela deu uma pausa fechando os punhos de raiva. - Gustavo, você vai mesmo explicar o que eu vi.. - A interrompi.
-Eu fui abusado. -Ela mudou sua expressão que agora parecia menos fria, continuei. - Aquela mulher me drogou para transar comigo. - Senti as lágrimas virem e não me importei em secar-las. -Não sei o que diabos aquela mulher me deu, eu me lembro de tudo. -Respirei fundo, minha voz ficou mais trêmula. - Eu vi você entrando e tirando a aliança, eu tentei gritar, mas ela não me deixou e quando consegui forças eu sai pelado pela casa te procurando. - Me encostei na porta e encostei a cabeça na mesma. - E quando soube que tinha ido embora correndo, eu expulsei aquela mulher e comecei a chorar igual idiota. - Vi ela se aproximar. - Te liguei e liguei e você não atendia, liguei de outros números e ... - Ela me interrompeu, ela parecia menos nervosa, ela me olhou com aqueles olhos cor  de mel, que me fez arrepiar todo.
-Eu acredito em você. - Ela respirou fundo e desviou o olhar. - Mas eu preciso de um tempo pra esquecer isso, de um tempo pra me cuidar, um tempo pra eu conseguir dormir e acordar sem ver aquela cena se repetir pela minha cabeça. - Ela começou a chorar, em uma tentativa de a abraçar ela se afastou, fazendo que meu coração fosse esmagado. 
-Ké... - Ela voltou a me interromper. 
-Você queria que eu terminasse contigo não queria? Talvez não seja pra ser agora. - Ela secou suas lágrimas e as minhas ja rolavam pelo rosto. -Gustavo, eu te amo. -Ela se virou e se sentou em sua cama e voltou a me olhar. - Eu sou apaixonada por você, eu não consigo suportar uma vida sem você, mas você já foi traído? - Concordei com a cabeça. - Mas foi pelo amor da sua vida? - Neguei com a cabeça e abaixei a mesma. - Mas mesmo assim dói né Gustavo? - A olhei, meu rosto ja estava todo enxarcado. 
-Então esse é o nosso fim?  Só quero saber disso. - Ela desviou o olhar e mordeu o lábio. 
-Gustavo eu estou com um tumor. - Arregalei meus olhos e tentei não chorar mais, a olhava incrédulo e me aproximei e me sentei ao lado da mesma.
-Mas como? Onde? -Ela me interrompeu, de novo.
-No útero, é benigno, mas eu vou tirar, por isso preciso de um tempo pra que eu me cuide. - A puxei e a abracei forte, mesmo ela tentando escapar e logo cedendo, levei meus lábios até seu ouvido, e sussurrei: Confia pelo menos dessa vez em mim. - Respirei fundo. - Vai dar tudo certo, e eu, vou te esperar até o último suspiro meu. -Ela me olhou com os olhos cheios de lágrimas, continuei. - Eu também te amo, eu sou louco por você, eu sai de São Paulo por você, por que isso tudo estava me deixando maluco, eu sei que te machucou, eu entendo sua dor e você tem razão em fazer isso. -Respirei fundo. - Você quer que eu vá embora ne? - Ao terminar de falar senti ela se aproximar e logo me beijar, foi um beijo calmo e cheio de saudade, nossas línguas dançavam em plena sintonia, coloquei ambas as maos em seu cabelo e o acariciei, ela mordia meu lábio pedindo por mais e fui chupando seus lábios, paramos por falta de oxigênio, encostei minha testa na dela, sussurrei: Eu estou confuso.
-Relaxa, eu também. - Rimos em sintonia, ela continuou. - Passa essa noite comigo?  -Sorri e enxuguei as lágrimas que escorriam de seu rosto. 
-É claro, mas o que acontece depois dessa noite? - Perguntei curioso.
-Você volta pra sua vida, e eu me cuido, eu vou melhorar e com isso resolvido eu volto. - Ela sorrio, respirei fundo.
-Ou seja, voltamos a estaca zero? - Perguntei cabisbaixo.
-Sim, mas espero que não por muito tempo. -Mordi meu lábio.
-Tudo bem, vou respeitar sua decisão. -Ela se sentou em meu colo. 
-Aliás, obrigada pelo buquê, mesmo sendo idiota, me faz te amar mais ainda com esses gestos. -Sorrio, a enchi de selinhos.

Era minha última noite sendo o homem dela, e ela sendo a minha mulher.
Depois disso não sei o rumo de nossas vidas, tá tudo tão confuso, eu a quero, ela me quer mas está machucada e cheia de medo, e ainda esse tumor!
Respirei fundo e a olhei nos olhos 
-Me responde uma coisa? -Ela concordou com a cabeça e eu continuei. - Você foi pro hospital mesmo por minha causa? - Ela desviou o olhar e limpou a garganta.
-Sim, eu só lembro de beber e ir dançar  e depois acordar numa cama de hospital. - Ela fez biquinho.
-Foi depois que eu liguei? - Ela concordou com a cabeça e a abracei, a fiz deitar sua cabeça em meu ombro e logo pude sentir seus braços em minha cintura. -Promete não fazer mais isso?
-Mas....
-Kéfera.... - A olhei nos olhos
-Prometo. -Ela olhou pra baixo e se levantou correndo pro banheiro e por impulso fui atrás, Ela se abaixou no vaso e começou a vomitar, a olhei preocupado e segurei em seu cabelo.
Ao ver terminar, ela se levantou um pouco tonta e se segurou em mim, a segurei, estiquei meu braço e puxei a descarga e logo fui a levando para o quarto, a deitei e acariciei seu rosto. 
-Eu não vou sair daqui até você melhorar. - Desviei meus olhos até o relógio em sua parede e voltei a olhar.
-Então somos amigos? Por que não sei se você se tocou mas a gente terminou. - Ela riu baixo.
-Sim, amigos que se pegam! - Rimos juntos.
- Mesmo virtualmente seremos amigos?  
- Se você permitir, sim. -Sorrimos.
- Então todo aquele tempo que eu achei que você estava pouco se importando comigo você .. - A interrompi 
- Eu estava mal, chorando e me culpando por tudo, eu fui ingênuo, eu nunca levaria alguém pro quarto que não seja você, ela que fez tudo. -Abaixei a cabeça e ela me fez um cafuné em meu cabelo.
- Tá tudo bem, eu ja falei que acredito em você. - Ela sorrio fraco, ficamos nos olhando nos olhos até que ouvimos a porta e automaticamente ambos olharam, dona Zeiva abriu devagar e nos olhou curiosa. 
- Tá tudo bem ai? -Ela perguntou com cautela.
- Ela acabou de vomitar, mas tirando isso, eu acho que ta tudo bem! -Sorri e ela entrou no quarto.
- Vou trazer algo pra comerem e o seu remédio. - Ela olhou pra Kéfera, voltou a olhar pra mim. 
- Tá bom mãe. - Ela limpou seus olhos 
- Gustavo vai passar a noite aqui? - Ela perguntou, mas acho que ja sabia a resposta.
- Talvez mais do que uma noite, eu só volto quando ela melhorar. -Sorri e Kefera  me olhou preocupada.
- Gustavo e a sua faculdade? - Perguntou e a olhei.
- Relaxa, vai dar tudo certo.
Sorrimos e dona Zeiva saiu do quarto.

Pov  Kéfera
Ouvir tudo isso que Gustavo vem me falando me fez ficar cada vez mais confusa. Eu queria perdoar ele, ele é a pessoa que me dá forças pra tudo, mas não consigo simplesmente o desculpar e voltar a ter um relacionamento com ele. E se eu voltar a me machucar? E se acontecer algo pior? E se tudo for uma mentira? 
Mas ninguém disse que eu não poderia ter ele por perto, pelo menos por está noite. 
Ele veio da casa dele até aqui, isso foi uma loucura e ele não faria se fosse verdade, se ele realmente estivesse com ela, aliás, ele estaria com ela, e não correndo atrás de mim.
Se passaram algumas horas depois daquela conversa, ele estava em algum cômodo da casa fazendo algo com minha mãe e eu estava arrumando algumas roupas do meu armário, meu antigo armário. Eu sempre deixo roupas aqui, por que tenho o costume de comprar bastante coisa e no meio de tanta roupa achei algumas peças do Gustavo, olhei ao redor e coloquei em cima da minha escrivaninha e voltei a olhar pro meu buquê e esbocei um sorriso enorme. Era engraçado que em meio a toda essa tempestade, ele conseguia me fazer sorrir. Droga! Por que eu tinha que ser tão idiota?
Senti alguém me abraçando por trás e logo  pude perceber quem era, me encostei em seu peito e continuei arrumando minhas roupas. Gustavo beijou minha cabeça e eu sorri de lado, ele levou seus lábios até meu ouvido, me fazendo arrepiar e sussurrou:
-Você tá bem? – Concordei com a cabeça e continuou. – Eu vou dar uma saída com sua mãe pra pegar minha mochila no hotel, tá bom?  - Me virei pra ele e envolvei meus braços ao redor de sua cintura, falei baixo:
-Tudo bem Gustavo. – Ele fez beicinho.
-Quando vai parar de me chamar pelo nome? – Ri baixo e respondi.
-Mas é seu nome! – Mordi meu lábio.
-Me chame de outra coisa, Gustavo é muito informal, não somos desconhecidos. – Ele encostou sua testa na minha, e o olhei fixamente.
-Como você quer que eu te chame?
-Que tal mizi? Igual antes? –Respirei fundo e o soltei, o fazendo me olhar confuso.
-Não consigo, vamos devagar tudo bem? – Fui até minha escrivaninha e me sentei em meu puff.
-Tudo bem, me desculpa. – Ele abaixou a cabeça.
-Relaxa, só não vai com pressa, já falei que preciso respirar um pouco.- Mordi meu lábio. – Mas não quer dizer que quero você longe de mim. – Sorri de lado.
 -Melhor eu ir logo. – Concordei com a cabeça e peguei suas roupas em cima da escrivaninha.
-Mas antes olha o que eu achei! – O entreguei as roupas, ele sorriu ao ver algumas blusas que sentia falta.
-Eu esqueci ou você deixou aqui de propósito? – Ele me olhou  e foi se aproximando da escrivaninha e dobrando suas roupas.
-Foi os dois. – Ri baixo, o fazendo rir. 
-Bem sua cara mesmo. – Ele beijou minha cabeça e continuou. – Volto logo, se comporte mocinha.
-Eu vou sim. – Vi ele sair pela porta e me afundei mais no puff.
 

Eu odiava o jeito que ele me fazia sentir. Ele me fazia sentir completa. Completamente idiota.


Notas Finais


Seria uma reconciliação? ou o começo de um fim? hmmMMMMmmmm
comenta ai <3


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