1. Spirit Fanfics >
  2. Leis de Newton >
  3. M.r.u

História Leis de Newton - M.r.u


Escrita por: adolf0 e @3tangfei

Notas do Autor


Chegamos ao último capítulo! :)

Capítulo 19 - M.r.u


A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isso fica sendo a minha última e mais elevada descoberta.

Isaac Newton

 

As semanas corriam conforme a relatividade individual do tempo de cada um, para o agrado de uns e o desespero de outros. Os professores e a maioria dos alunos da principal escola privada da cidade de Karakura estavam ansiosos com o início das férias de verão, que cada dia mais se aproximava. Para os alunos dos terceiros anos, porém, iniciava-se a agoniante ansiedade a espera das provas finais e do temido vestibular.

Naquela sexta-feira específica, os alunos de um dos terceiros suavam frio diante as folhas que lhes eram entregues, contendo a avaliação final de física, que serviria de tábua de salvação para uns. Eles estavam avisados, pelo professor, de que aquela seria a última chance antes de uma reprovação. Ao menos aquela ameaça servira para colocar um pouco de força de vontade naqueles cérebros ocos para se concentrarem nos estudos.

Ichigo colocou a prova sobre a mesa de Ishida e em seguida na de Rukia, desejando mentalmente sorte a sua namorada não-mais-tão-secreta. Após Byakuya ser obrigado a dar sua benção, sob o olhar intimidador de sua esposa e a promessa de mais três semanas dormindo no sofá, a fofoca sobre o possível relacionamento entre professor e aluna fora abafada pelos boatos do triângulo entre a professora Matsumoto, o professor Ichimaru e o capitão do time de kendo.

A Kuchiki olhou atentamente para a folha sobre sua carteira, analisando cada palavra como se estivesse diante do momento decisivo de sua história acadêmica. E, de fato, estava. Física era sua única matéria pendente e dependia de uma nota razoável para finalmente se formar no ensino médio, coisa a que deixava secretamente orgulhosa. Há alguns anos não imaginava a possibilidade de terminar os estudos e, mesmo com todas as dificuldades, estava ali encarando sua última prova.

Ela respirou profundamente,apertando os olhos para ler com todo o cuidado possível as questões em sua frente. Um brilho de confiança tomou os orbes violetas ao encarar a primeira de dez questões daquele teste de sobrevivência:

1) A corrente elétrica é resultado de movimentação de ânions, cátions ou elétrons livres. Ao existir corrente elétrica, suas partículas entram em movimento e colidem com outras partes do condutor que se encontra em repouso, causando excitação, que por sua vez irá gerar um efeito de aquecimento. A este efeito dá-se o nome de:

 

a) Efeito de Carnot

b) Efeito Foucault

c) Efeito Joule

d) Efeito Isobárico

 

Com um meio sorriso, e tão certa como dois e dois são quatro, Rukia assinalou a resposta que julgava correta e partiu para a próxima questão.


 

II

 

— Movimento harmônico simples — A voz pausada do professor de física foi escutada em meio ao silêncio em que estava o terceiro ano do colégio Karakura. Com a premissa que havia ainda conteúdos a serem abordados naquele finalzinho de ano letivo, e mesmo após a prova final de sua matéria, Ichigo permanecia passando conteúdos que julgava necessários e importantes para o vestibular. — É um movimento oscilatório quando a aceleração e a força resultante são proporcionais e opostas ao deslocamento.

Em poucos dias as aulas acabariam e, por mais que fosse custoso admitir, já começava a sentir-se nostálgico ao olhar para aqueles rostos cansados e apáticos. Ele acompanhara o desenvolvimento da maioria dos alunos desde o primeiro ano do ensino médio, vê-los perto da formatura trazia uma sensação boa de missão cumprida.

— Os movimentos harmônicos simples estão presentes em vários aspectos do dia-a-dia, como nos movimentos do pêndulo, de uma corda de violão ou de uma mola. — Ele prosseguiu, dando seguimento àquele início de segunda-feira. — Esses movimentos realizam um mecanismo de vai e vem em torno de uma posição de equilíbrio, sendo caracterizados por um período e por uma frequência.

— Professor? — Uma mão foi ao ar seguida da voz de um aluno, fazendo o professor calar-se admirado por alguém estar disposto a participar da aula. Geralmente naquela altura do campeonato os alunos nem ao menos fingiam prestar mais atenção.

— Sim?

— O senhor corrigiu as provas? — O aluno perguntou, esboçando um sorriso esperançoso, que carregava toda a expectativa que rondava em torno da espera pelas notas.

O professor suspirou, fora ingenuidade de sua parte achar que eles esperariam pacientemente até o final da aula para verem o resultado de seus esforços pessoais. Foi então até a mesa dos professores ao canto da sala, pegando sua pasta e retirando de dentro um bolo de provas.

— Antes de começar a entregar o resultado dos testes — Ichigo começou, colocando os papéis sobre a mesa e aconchegando-se em sua cadeira. — Queria falar que os resultados foram melhores do que eu esperava. Isso mostra que vocês têm a capacidade se tirarem a preguiça do corpo. — Concluiu, falando o que todos já sabiam.

Começou então a chamar os alunos um por um, despertando os que ainda estavam entediados. Rukia remexeu-se ansiosamente, escutando a voz de Ichigo e sentindo a expectativa crescer a cada novo nome que saía de sua boca. Mesmo com seu relacionamento com o professor, não tivera acesso as provas e não fazia ideia da nota que tirara.

— Ishida Uryuu — O ruivo chamou pelo moreno, que levantou-se prontamente. Ishida escutou a voz de Rukia soando baixinho um “boa sorte” atrás de si e sorriu, caminhando confiante à mesa do professor. Ichigo entregou a prova nas mãos do nerd, resmungando um “parabéns” assim que o aluno alcançou as folhas.

O moreno olhou orgulhoso para seu resultado. Apesar de ser bastante inteligente e estudioso, aquele fora sua maior nota em física desde o início do ano, um 9,5 de se orgulhar. Ele ainda encarava a própria nota quando Bazz B chegou ao seu lado, pegando a prova que Ichigo o entregava e começando um escândalo.

— Eu sou um gênio da física, porra! — O ruivo comemorava o merecido “10” escrito em vermelho no canto superior direito de sua folha.

Ishida, Ichigo e o resto da turma olharam com os cenhos franzidos para o ruivo escarlate, que ainda comemorava o único 10 dentre todas as turmas do ensino médio. Para todos daquela escola era realmente um mistério como alguém bagunceiro como Bazz B era tão acima da média.

Ichigo rolou os olhos, deixando o escandaloso do primo do Renji para lá, e sorriu quando leu os Kanjis feios que compunham o nome da próxima aluna.

— Kuchiki Rukia — Ele chamou em meio a um pigarro, fazendo a morena sobressaltar-se na carteira, derrubando o estojo e o caderno no chão ao levantar-se. Rukia juntou suas coisas rapidamente, apressando-se para ir pegar a prova.

Ela caminhou até a mesa do professor, perguntando-se se era aquela a sensação que os presos do corredor da morte tinham. Estava ansiosa, na expectativa de dar um pouco de orgulho para seu Nii-sama, sua cunhada, e para ela mesma. Rukia possuía um nível de preguiça comum aos alunos do colegial, somada a um pouco de dificuldade com exatas, então precisara mesmo se esforçar  para aquela prova. Estava ansiosa para saber se, além de um namorado físico, ruivo e lindo, conseguira também a tão esperada nota boa.

Ichigo olhou para sua, agora oficial, namorada e tentava não sorrir à medida que ela se aproximava. Após ter sido ameaçado de morte pelo cunhado (e fielmente defendido por Luna), ele e Rukia puderam finalmente abrir o jogo para os amigos próximos. Porém, com exceção de Grimmjow, que era mais tapado que uma porta, escutaram de todos um “mas era óbvio”. Deixada a falta de surpresa de lado, todavia, todos os amigos desejaram felicidades ao novo casal. E era aquilo que vinha vivendo com Rukia nos últimos tempos.

A Kuchiki chegou então em frente à mesa de Ichigo, estendendo as mãos e recebendo sua prova. Um sorriso formou-se instantaneamente em seus lábios quando seus olhos graúdos caíram sobre o 8,3 no topo da página. Ela trocou um olhar de satisfação com seu professor, lendo em seus lábios o “parabéns” que o outro sussurrou.

— Isaac Rukilda, conhecedora das inércias! — A Kuchiki sentiu o corpo ser apertado pelos braços de Bazz, que a abraçava pelos ombros. O ruivo chegou próximo de sua orelha, sussurrando com deboche no tom baixo de sua voz. — Rolou muitas aulas práticas sobre movimento harmônico?

— Cala a boca, babaca — Ela socou as costelas do amigo, empurrando-o para longe.

Rukia seguiu para sua carteira, deixando Bazz para trás e sendo acompanhada por Ishida, que a parabenizava por seu desempenho. Ela sentia sair de suas costas o peso do mundo, sentia-se leve, contente. Ichigo, por sua vez, sorria tranquilo observando todos seus alunos, que tiraram aquele tempo para conversar sobre as notas. Teve novamente a sensação de ser preenchido por aquele sentimento de missão cumprida, o que o lembrava momentaneamente o porquê de ter escolhido aquela profissão.

 

III

 

— Ainda não tá pronta, Rukia? — Ichigo jogou-se no sofá ao lado de Newton, cansado de esperar em pé no meio da sala do apartamento da Kuchiki, que terminava de se arrumar para sua formatura do colegial. Ela passou por ele terminando de apertar a tarracha de um par de brincos e em seguida mostrou-lhe o dedo médio, em resposta a milésima reclamação por conta de sua demora.

Ichigo bufou, franzindo a carranca e cruzando os braços. Newton soltou um latido baixo, como falasse para o namorado de sua mamãe que o melhor a se fazer era apenas esperar, mas que mesmo assim compadecia-se de sua situação.

— Não sei para quê essa bobajada de formatura… — Rukia suspirou enfim, confessando o que vinha remoendo desde o começo daquele dia. — Não estou nem um pouco afim de escutar o Bazz tagarelar e o pessoal fingir que se gostou o ano inteiro.

— Ainda não entendi por que escolheram ele como orador.

— O Bazz Bicha se dá bem com todo mundo — Respondeu, soltando uma risada baixa no processo. — E acho que ninguém mais tem coragem de falar em público que nem ele, o cara gosta de atenção.

— Típico da família — Ichigo também riu, lembrando-se da formatura de Renji na universidade. A turma de biologia também escolhera o Abarai como orador, que falou por quase uma hora e somente parou porque desligaram seu microfone.

— Acho que tô pronta! — Rukia parou então em frente do ruivo, dando uma volta completa para que ele visse o resultado daquelas horas de arrumação.

Ichigo sorriu, vendo sua namorada nanica e graciosa, que não alcançava a altura de seus ombros mesmo com aquele par de saltos enormes. O vestido rodado preto e de renda contrastava belamente com a cor de vestibulanda de sua pele, que não pegava mais sol, pois estava trancada em casa estudando para as provas de admissão na universidade. Depois de muito pensar, Rukia resolveu seguir os passos de seu Nii-sama e ir para a área de contabilidade. O Kuchiki mais velho estava secretamente chorando de orgulho por sua irmãzinha usá-lo como modelo de vida, ficando longe das humanas que assolavam o lado errado da família Kuchiki, liderado por Akihime. — O que achou?

— Tá bonitinha até! — Ichigo soltou uma risada debochada, escapando prontamente do murro que levaria na cabeça. Ele parou do outro lado da sala, colocando uma das mãos no bolso interno do paletó em busca de algo. — Mas tá faltando uma coisa só.

— Hm… — Rukia cruzou os braços, apoiando o peso do corpo em uma das pernas e começando a se arrepender dos sapatos altos. Ela olhou o professor, que voltara a caminhar em sua direção, ainda revirando os bolsos. Ichigo encontrou finalmente o pequeno anel guardado, mostrando-o para a Kuchiki que prontamente empalideceu.

Ichigo sorriu, pegando a mão da namorada para colocar em seu anelar aquele anel de ouro com uma pedrinha roxa, que escolhera especialmente por conta da similaridade da cor da pedra com os olhos expressivos da Kuchiki.

— Ichigo… — Os olhos da Kuchiki arregalaram-se à medida que o anel era assentado em seu dedo, deixando sua mão delicada ainda mais bonita. — O que isso significa?

— Eu não tô te pedindo em casamento, se é isso que tá pensando — O ruivo riu, achando graça da cara de espanto da outra. Já haviam tido aquele tipo de conversa e estavam confortáveis com o relacionamento que levavam e que construíam aos poucos, não queriam apressar as coisas. — É um presente de formatura, achei que combinava com você.

— Ai porra, que susto! — Rukia suspirou aliviada, levando sua própria mão na altura do rosto e observando o presente recém ganhado. — É lindo, Ichigo. Obrigada. — Ela então sorriu, voltando a encarar os olhos castanhos do professor. Aproximou-se o suficiente para abraçar-lhe e dar um beijo estalado em sua boca, deixando-o com a marca do batom vermelho que usava.

— Eu não acreditava mesmo que você fosse passar direto em todas as matérias, então achei que tinha que comemorar — Soltou uma risada, saindo correndo assim que viu a carranca formar-se no rosto de Rukia, que tirou um dos sapatos e jogou direto em sua cabeça.

-

-

Ichigo e Rukia desciam as escadarias do apartamento lado a lado, prontos para irem a tão esperada formatura. O ruivo permanecia resmungando baixinho, passando a mão na nuca e sentindo ainda o local dolorido graças a sapatada que levara da delicada Kuchiki.

Logo ambos chegavam em frente ao prédio onde moravam, prontos para entrarem no carro do professor e seguirem seu rumo. Ao chegarem, porém, encontraram Renji, Bazz, Akihime, Ishida e Jugram encostados na chevette velha do professor de biologia. Assim que os viram, Bazz exclamou:

— As donzelas chegaram, finalmente!

— O que tão fazendo aqui? — Rukia indagou, seguindo para perto dos amigos sendo acompanhada do ruivo, que ainda resmungava. — Pensei que já estavam lá na escola.

— Ah, até parece que a gente vai! — Bazz respondeu como se estivesse falando a coisa mais óbvia do mundo. Rukia e Ichigo franziram o cenho, esperando por uma explicação melhor. — Entra na Julieta que a gente vai comemorar lá nos Las Noches! — O ruivo completou, apontando para o carro velho.

— Como assim?! — A Kuchiki exclamou. — E seu discurso?! E a nossa formatura? E Ishida? Até você aqui?

Ishida deu de ombros, Bazz fora até sua casa mais cedo e o arrastara até ali, alegando que eles eram “cool” demais para aquela formatura sem graça organizada por Byakuya e a diretoria da escola. Como o moreno não se sentia no clima de comemorar aquela formatura com aquele bando de pessoas que nunca se dignaram em sequer falar com ele, acompanhou seu amigo até ali.

— Tô nem aí — Bazz respondeu por fim, abrindo a porta do carro de Renji e se jogando, louco para ir para o Las Noches e encher a cara de cachaça.

— A Luna foi avisada — Akihime logo falou, prevendo a próxima pergunta de Rukia. — Depois da formatura ela vai arrastar meu primo até lá também! O Grimmjow e a Nath já tão nos Las Noches esperando a gente!

— Nossa, mas vocês planejaram tudo mesmo… — Ichigo cruzou os braços, não estava também a par de toda aquela movimentação para matar a formatura. Intimamente estava contente, aqueles eventos costumavam parecer demorar a eternidade para terminar.

— Ideia do tio aqui! — Renji vangloriou-se. Estava feliz pela formatura de Rukia e do primo, eles mereciam a melhor festa do ano e estava tudo secretamente organizado com Szayel, seu amigo e dono da boate. — É meu presente para esses moleques estudiosos!

— O presente foi pro Ishida, então? — O ruivo debochou, recebendo em seguida um chute na canela, vindo de Rukia, e o dedo médio de Bazz, que o mostrou pela janela do carro.

— Entrem logo no carro! — Akihime exclamou, cansada de ficar em pé esperando o povo se mexer. Ela abriu a porta dianteira e tomou seu lugar de rainha do carango, sendo seguida pelo marido. Ishida e Jugram também entraram, espremendo-se no banco de trás e deixando o máximo de espaço possível para Ichigo e Rukia entrarem.

— Por que a gente não vai no meu carro? — O ruivo indagou o óbvio enquanto Rukia se preparava para provar que o Princípio da Impenetrabilidade, que ditava que dois corpos não poderiam ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo, era falho.

— Deixa de ser chato, vem logo! — Ela riu, espremendo-se ao lado de Ishida e puxando o namorado pela gravata, que jogou-se desajeitado, deitando no colo dos quatro alunos que ocupavam o pequeno espaço do banco traseiro.

— Segurem as perucas, que a potente Julieta vai cantar! Uhul! — Renji gritou levantando as mãos para o alto, engatando a primeira e ligando o carro, que logo afogou. — Pera um minutinho… — Ele riu sem graça, tentando ligar novamente a chevette velha que morria antes mesmo de terminar de dar a partida. — Acho melhor a gente ir no carro do Ichigo mesmo!

Todos rolaram os olhos, abrindo as portas da chevette e passando mais trabalho para sair dali do que fora para entrar. Eles seguiram para o carro, bem menos velho, de Ichigo enquanto Renji tentava encontrar uma desculpa para Julieta e Bazz fazia piadas com a geladeira velha com rodas de seu primo.

Enquanto caminhavam, Rukia se apoiava nos braços de Ichigo a fim de não cair do sapato alto que usava. Mesmo dando alguns tropeços, e sendo fielmente apoiada pelo ruivo, ela se dava conta do quão em casa se sentia no meio daquelas pessoas com pouco juízo na mochila.

Entrou no carro do professor, dando uma breve olhada para trás, onde cinco pessoas se espremiam junto da cadeirinha de Isshin. Logo seus olhos grandes encontraram o ruivo que se acomodava no banco do motorista, e um sorriso alargou-se em seus lábios.

Tinha certeza para onde iriam naquela noite, mas não fazia ideia onde chegariam no futuro. Em meio aquela algazarra dentro do carro, sentiu-se intimamente feliz por estar aproveitando aquele dia especial da maneira que gostava, com os amigos que lhe eram importantes e com o ruivo. Ichigo entrara em sua vida como mais um professor chato, agora ele caminhava ao seu lado, a ajudando a escrever sua própria história e também fazendo parte dela. Apesar do susto mais cedo com o presente de formatura, sabia que, quando a hora chegasse, de sua boca não sairia nada menos que uma afirmativa.

Em certo momento da história da humanidade, Newton postulou que um corpo permaneceria em estado de inércia até que forças externas o colocasse em movimento. Rukia sorriu com a constatação que, além de sua própria energia interna, precisou de muita força externa para colocar-se em movimento. E que sua vida tomava agora rumo a um movimento constante, retilíneo e uniforme.


 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Desculpem a demora! Eu realmente sou péssima com últimos capítulos kkk.
A fic chegou ao fim depois de tanto tempo, muito obrigada à todos que acompanharam até agora! Principalmente obrigada aos leitores que deixaram seus preciosos comentários, não abandonando a autora kkk!
Essa fic é especial para mim, pois foi uma releitura de uma fic que escrevi em 2009, que foi o ano que me formei no ensino médio. Naquela época, Leis de Newton era uma forma que eu usava para estudar para o vestibular kkkk. Lembro que passei diretaço e fui fazer física :3.

Obrigada mesmo a todos que acompanharam até aqui e que tiveram paciência! Nesse meio tempo muita coisa aconteceu e eu fiquei com pouco tempo disponível para escrever :(. Obrigada Suna-chan, se eu não tivesse exposto minhas ideias pra você, acho que esse último capítulo não teria saído nunca kkkk.

Beijos a todos e vejo vocês nas próximas :)

PS: Reyu, vc teve seu HitsuRan canon, viu? kkkk


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...