Sua vida era bem mais complicada que seu nome: Brad. Como todas as histórias, ele só queria ser um adolescente normal. Com 16 anos, não sabia nem ainda o que queria da vida, se é que queria algo.
Seus cabelos castanhos claros possuíam um brilho fraco criado através da luz que entrava em seu quarto pelas frechas das cortinas enquanto tentava se aprofundar cada vez mais em seu edredom. A bagunça pelo quarto demonstrava claramente o total descaso por qualquer coisa que lhe pertencia (até o celular já perdera e nem ao menos ligara para isso).
Pelo murmúrio fora do seu quarto, seus colegas já começavam a se arrumar. Passos e cumprimentos era tudo que conseguia distinguir fora do seu pequeno mundo temporário de êxtase. Mas quer saber? Cagndo é a palavra perfeita para especificar o que ele estava fazendo naquele momento para aquela situação.
E enquanto acordava pensando como sua vida era cada dia mais escrota e sem sentido, um dia começava. Sim, apenas um dia, de uma semana qualquer, de um tempo qualquer. Apesar de ser a primeira semana de aula do seu segundo ano de ensino médio, aquilo para ele era insignificante. E, para o grande tédio dos leitores, relutou em sair da cama para ir à escola.
Pobre garoto com uma pobre vida. Mal sabia ele que isso era apenas o começo.
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