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História Lembranças dos Meus Anos - Aos Quatorze


Escrita por: Milynha_Sh

Notas do Autor


Hello, ca estou eu de novo com mais um capitulo!
Quero agradecer a todos os favoritos, serio gente, obrigada!
Nos vemos nas notas finais!

Antes que digam que esse capítulo é plágio, eu peguei sim ALGUMAS partes do mangá! Aviso dado.

Capítulo 2 - Aos Quatorze


Fanfic / Fanfiction Lembranças dos Meus Anos - Aos Quatorze

“Eu estava com tanta saudade de você” Lizzy apertou levemente meu braço que estava entrelaçado ao seu. Fazia pouco tempo que ela tinha chegado da França, onde estava há um ano estudando em um colégio interno para meninas, porém há poucos dias retornaria ao lugar.

Devido as suas atitudes exageradas e às vezes indecorosas, tia Francis resolveu coloca-la em um internato para que - nem que fosse a força - criasse bons modos, pois seu antigo comportamento infantil não era digno da futura esposa de um conde.

De fato, a medida estava obtendo resultados satisfatórios, pois assim que chegou a mansão o que notei de imediato foi que seu abraço apesar de ainda apertado, já não era mais sufocante como antes e confesso que depois de tanto tempo sem vê-la foi agradável abraça-la.

“Eu também senti a sua falta” Fui sincero, agora que já não carrego o fardo da vingança permiti-me relaxar e adotar uma postura menos severa, apesar de na maioria das vezes ainda interpretar o conde rabugento. Encenei tanto esse papel que agora ele faz parte de mim.

Ela sorriu surpresa e radiante com a declaração, percebendo que de fato minhas palavras eram verdadeiras, mas se fosse há tempos atrás com certeza teria respondido com uma mentira qualquer e já dado um jeito de fazê-la ir embora de minha mansão.

Depois de passar o dia lhe fazendo sala, agora retornamos de uma longa caminhada no jardim e por incrível que pareça sua conversa agora possuí conteúdo, fazendo-me sentir agrado em sua presença. Chegando à mansão, Paula nos esperava ao lado da carruagem, avisando que Edward havia ligado e perguntado pelo retorno da irmã. Sou imensamente grato aos benefícios advindos com avanços nos meios de comunicação, caso contrário, meu querido futuro cunhado já teria vindo aporrinhar-me a paciência com seu ciúme desmedido.

“É realmente uma pena que tivemos tão pouco tempo, Shieru! É engraçado como o tempo passa rápido quando estamos na companhia de quem gostamos” Ela deu um sorriso triste, mas não havia em seu rosto sinal de choro ou de que iria insistir para ficar. Realmente ela estava amadurecendo.

Sebastian apareceu na porta trazendo seu chapéu e capa, e portava aquela peculiar expressão congelada que eu já bem conhecia. Às vezes parece que essa besta não passa de uma maquina que age no automático “Seus pertences Lady Elizabeth, desejo que faça uma boa viagem”.

Ele fez uma reverencia e como eu esperava seus cabelos caíram em seu rosto e também já me era previsto que ele não se incomodaria, pois assim que voltasse a postura normal os fios se acomodariam pelas laterais da sua face. Chegava a ser interessante o corte que esse demônio usava, era incomum para nossa época conservadora.

“Obrigada pela recepção e pelo dia agradável” Minha atenção foi roubada por Lizzy novamente, que de frente comigo segurou minhas duas mãos e seu doce sorriso me impeliu a sorrir também “Nos vemos ano que vem”.

Ela me deu um beijo na bochecha e eu de bom grado apreciei o contato, agora que suas atitudes não eram irritantes suas demonstrações de afeto me eram bem vindas. Inconscientemente desviei meus olhos para além dela, encontrando com a figura de Sebastian que ainda continuava sério e nos encarava fixamente, franzi as sobrancelhas em uma comunicação muda se havia algo de errado, mas ele continuava imóvel igual a uma estátua, apenas nos observando.

“Até ano que vem, serei honrado em ter sua companhia novamente” Cavalheiramente depositei um beijo em sua mão e depois de mais alguns palavreados ela se foi.

Virei para o mordomo, seus olhos deixaram a carruagem que se distanciava e repousaram sobre mim, ele ainda continuava com a cara petrificada “Há algo de errado?” Perguntei.

Pela primeira vez desde que Elizabeth chegou ele colocou alguma expressão no rosto e um pequeno e cínico sorriso despontou de seus lábios “Não há nada de errado, bocchan!”

“Então porque estava me encarando daquele jeito?” O vi caminhar até mim e deslizar os dedos pelo topo de minha cabeça em um carinho simulado, ele sabia que essa atitude me irritava, pois me fazia parecer ainda mais baixo do que já sou.

“Apenas estava observando que apesar de lady Elizabeth está de salto, vocês ainda estavam na mesma altura” Ele sorriu me fazendo corar com o disfarçado elogio e apesar de também querer sorrir, não o fiz, apenas soltei um resmungo desconcertado e entrei na mansão.

S&C

Tempos depois...

“Quais os meus compromissos de hoje?” Perguntei enquanto Sebastian pegava as roupas para me vestir e ainda procurando no guarda-roupa respondeu.

“Pela manhã terá apenas compras a fazer para abastecer a despensa e a tarde aula de esgrima e de dança”.

Retornando pediu que eu ficasse em pé e assim que o fiz ele se ajoelhou em minha frente colocando a roupa íntima na altura de minha canela, indicando que eu passasse os pés pelas aberturas. O mesmo processo se repetiu com a bermuda e quando essa chegou ao meu quadril, ele forçou um pouco para a peça passar em minha nádega e o botão fechou apertando meu abdômen.

“Como eu imaginava” Ele contornou com os dedos a barra de uma das pernas da bermuda que estava dando no meio de minha coxa “O meu pequeno bocchan está crescendo”.

O maldito frisou a palavra pequeno apenas para me irritar, mas nem lhe dei ouvidos, estava ocupado demais com minha felicidade por ter ganhado alguns centímetros, eram poucos, mas já eram alguma coisa “Já falei para não me chamar de pequeno, demônio insolente”.

Ele sorriu de olhos fechados, era engraçado vê-lo sorrir assim e irritante também, pois sabia que estava debochando da minha cara “Perdoe-me se cheguei a ofendê-lo” Ele sorriu novamente, me diminuindo ainda mais “Precisamos encomendar trajes novos, já faz algum tempo que venho observando que esses estão ficando justos no seu corpo”.

Ele estava certo e apesar da ideia não me agradar, não havia muita coisa que pudesse ser feito, eu precisava de roupas novas “Já que vamos à cidade passaremos no ateliê de Nina”

Ele consentiu tirando minha roupa novamente e foi ao guarda-roupa retornando com outra, essa ficou mais confortável apesar de ainda continuar curta para meu tamanho, mas nada que fosse muito perceptível “Bocchan, eu tenho um pequeno pedido a fazer!”

“Hm?” Arqueei uma sobrancelha curioso, raríssimas vezes Sebastian me pedia algo.

“Os óculos de Meyrin estão com pouca durabilidade e o chapéu de Finny destaca-se com todos aqueles remendos. Então gostaria de ter novos para ambos!”

Olhei desconfiado para ele, realmente é difícil entender esse demônio, sei bem que não está realmente preocupado com os empregados até porque seria impossível essa criatura sentir alguma solidariedade por um ser humano, então certamente esses pedidos se devem ao fato de não querer que a imagem dos Phantomhive seja manchada por causa de empregados com aparência desleixada.

“Tudo bem. Então eles irão conosco!”

“Yes, my lord!”

S&C

“Woooow! Isso que é um relógio grande” Finny estava embasbacado com o tamanho do Big Ben, sinceramente me deu vontade de rir de sua atitude, era engraçado como apesar de tudo que já passou ele não perdeu a inocência e parecia uma criança crescida, confesso que por um momento senti inveja de sua pureza.

“Esse é o Big Ben, Finny!” Bard explicou e talvez fosse impressão minha, mas percebi que ele falava com certo carinho ao loiro.

Nossa primeira parada foi na ótica e Marleny ficou maravilhada com seus novos óculos, afastava e aproximava a armação do rosto enquanto focava a mim e Finny, porém quando Sebastian apareceu bem próximo a sua face tamanho foi o susto que levou, a cena chegou a ser cômica, era mais do que evidente os sentimentos que ela nutria pelo mordomo.

“Não é bom ver tão bem!” Falava totalmente corada olhando para Sebastian, me pergunto se ela continuaria nutrindo esse mesmo afeto se soubesse que o belo homem com quem trabalhava na verdade é o pior ser que pode existir.

Na chapelaria, Finny estava radiante diante da diversidade de chapéus e experimentava todos que via pela frente “Me dê um chapéu de palha tão legal quanto o Big Ben” Pediu ao chapeleiro. Realmente não passava de uma criança crescida.

“Nós ficaremos bem com um normal” Sebastian apareceu por atrás o puxando pela cabeça para fazê-lo voltar a realidade e no final saímos do estabelecimento com um chapéu igual ao antigo.

Após isso compramos uma bolsa bem grande para Snack carregar suas serpentes e procurávamos algo para Bard, mas pelo visto nada agradava o ex-fuzileiro.

“Jovem mestre, posso ficar com isso?” Ele se virou reluzente com uma revista de conteúdo adulto em mãos e antes que eu respondesse alguma coisa Sebastian apareceu as minhas costas cobrindo meus olhos.

“Definitivamente não!” A voz do mordomo era rígida e isso me fez suspirar irritado, eu não era tão inocente a ponto de não adivinhar o conteúdo daquelas revistas e sei bem que Bard sendo um homem possui suas necessidades carnais.

Tirei suas mãos da frente dos meus olhos, atitude desnecessária a meu ver “Você pode levar a revista, Bard” Ordenei ao loiro, afinal, eu era quem ditava as ordens e não esse demônio insolente.

“Mas, bocchan...!”

“Cale-se Sebastian, o mestre aqui sou eu!” O vi enrijecer o maxilar e olhar furioso para o cozinheiro, provavelmente quando chegássemos à mansão ele chamaria Bard para terem um particular.

S&C

Assim que chegamos ao ateliê deixei os empregados esperando na carruagem e entramos apenas eu e Sebastian, duas jovens muito bem arrumadas vieram nos recepcionar “Bem vindos ao Hoppkins Alfaiate”.

“SINTO A PRESENÇA DE UM JOVEM GAROTO! MEG! AUGUSTA! IMAGINO QUEM SEJA!” Nina apareceu eufórica envolta em fitas métricas e tiras de tecido.

“Astuta como sempre Miss Hoppkins!” Sebastian debochou do 'pressentimento' dela e eu até já previa a troca de farpas entre os dois, mas fingindo que não escutava o mordomo, ela passou direto vindo ao meu encontro.

“Ora, ora conde quanto tempo” Cumprimentou-me com um abraço acalorado e depois se distanciou para olhar para mim. Bufei silencioso, essa mulher tem um sério complexo em relação ao meu corpo “É tão raro você vim aqui na loja!”

“Vim encomendar alguns trajes, os meus quase já não me servem” Falei tentando conter um sorriso orgulhoso, pois meu corpo finalmente estava dando indícios de que iria amadurecer.

“Como de costume é muito refrescante ser ignorado por você, em todo caso, é um prazer revê-la senhorita Nina!” Sebastian que até agora era descaradamente ignorado deu novamente o ar da graça, sabendo que isso irritaria profundamente a mulher.

Ora vejam só, há alguém aqui que tem sérios problemas em ser desprezado!

Ignorando mais uma vez o demônio e apenas lhe dirigindo um olhar azedo ela se virou para mim, um brilho fugaz passou por seus olhos me arrepiando por inteiro, eu já sabia bem o que viria em seguida e esse era justamente o motivo de meu desagrado ao requisitar seus serviços.

“Meninas?” Ela bateu palmas chamando as ajudantes “Fechem o ateliê, as próximas horas serão reservadas exclusivamente para o conde”.

As moças rapidamente fecharam as cortinas do ateliê, essa era uma mordomia que poucos podiam desfrutar já que Nina era uma estilista altamente requisitada e sempre estava cheia de encomendas, mas quem em sã consciência faria menos ao receber o ilustre Conde Phantomhive?

“Tire a roupa, conde!” Ela ordenou transbordando excitação, pergunto-me se ela é assim com todos os clientes, mas conhecendo-a bem, provavelmente seja assim apenas com as mulheres.

Comecei a tirar minhas roupas mergulhando em meu disfarçado constrangimento. Nina a minha frente me devorava com os olhos, as ajudantes olhavam paradas que nem estátuas ao lado da parede e Sebastian me encarava do sofá onde havia se sentado, resumindo, eu era o centro das atenções e se ser o alvo dos olhos alheios já é difícil, estando despido é mais vergonhoso ainda.

Assim que terminei de me despir, ela se aproximou com sua fita métrica finalmente começando seu trabalho “Realmente suas medidas mudaram” Percebi que ela ficou um pouco decepcionada “Mas ainda assim suas proporções afeminadas continuam a ser invejáveis, desejo que continue sempre assim”.

“Pare de falar besteiras e apenas faça seu trabalho, pois é para isso que a pago” Sei que fui grosso, mas o comentário me irritou profundamente, principalmente por ver o discreto sorriso que surgiu nos lábios de Sebastian, olhei duro para ele e rapidamente o sorriso se desfez.

“Desculpe se o importunei meu senhor” Ela fingiu está magoada, mas eu era consciente que não estava, essa descarada já havia se acostumado com meu jeito marrento de ser.

Depois de seu comentário infeliz não houve mais diálogo no salão e Ninna se concentrou apenas em medir cada centímetro meu. Talvez fosse impressão minha, mas parecia que ela estava se aproveitando da situação para roçar os dedos em mim além do necessário, ato esse que me deixou desconfortável, pois eu era acostumado a sentir apenas o toque de Sebastian em minha pele, fazendo-me parecer estranho ser tocado por outra pessoa.

Enquanto continuava com a maçante medição, eu procurava qualquer coisa que pudesse me distrair do cansaço em minhas pernas e braços, até que meus olhos chegaram novamente em Sebastian. Aquela expressão congelada que às vezes ele ficava realmente me irritava, mas prestando bem atenção percebi que seus olhos acompanhavam cada lugar por onde a fita passava.

Finalmente o silêncio foi quebrado por ele, que com um olhar estranho encarava a costureira “Faça roupas discretas senhorita Hoppkins, que não sejam 'infantis' nem cheias de babados, opte por algo tradicional e elegante. Faça também alguns modelos em tamanho maior para não precisarmos voltar aqui quando essas não couberem mais”.

“Eu não vou acatar conselhos de um amador, por isso não se meta no meu trabalho, Sr. Rígido!” Nina respondeu num certo ar de deboche que me deu vontade de rir. 

Nunca antes ela havia demorado tanto para tirar minhas medidas e isso já estava me deixando impaciente, principalmente por perceber os olharem disfarçados que ela e o demônio trocavam, isso por algum motivo me incomodou.

“Ainda irá demorar?” Perguntei deixando transparecer que eu estava irritado.

“Na verdade já acabamos, pode vestir suas roupas!” Ela deu um sorriso levado, deixando a impressão de que já havia terminado o trabalho há muito tempo.

“Ótimo! Agora tire as medidas de Sebastian!” Comecei a me vestir o mais rápido que pude e vi os olhos dela se arregalarem em surpresa, mas depois o desgosto tomou seu rosto, o que a meu ver era apenas fingimento.

“Você quer que eu faça roupas para o mordomo também? Que mestre mais generoso você é, conde!”.

Eu sabia que ela estava tentando me irritar para fazer-me mudar de idéia, mas eu estava convicto de minha decisão e o maldito demônio precisava ter a paga necessária e passar pelo mesmo constrangimento. Sei que ele não chegou a fazer nada de errado, mas no fundo por algum motivo eu estava irritado com ele “Faça apenas alguns uniformes novos”.

“Bocchan eu agradeço a generosidade, mas realmente não é preciso se incomodar comigo” Ele deu um sorriso amarelo e de olhos fechados.

“Faça o que eu estou mandando,  Sebastian” Grunhi irritado e depois dei um sorriso pérfido como vingança, eu sabia que ele não gostava de tirar a roupa na frente de humanos, pois achava humilhante se expor dessa maneira diante de seres tão inferiores e ate mesmo eu raríssimas vezes cheguei a  vê-lo parcialmente despido “Vamos tire a roupa e deixe Nina lhe medir”.

Sentei no sofá ao passo que ele se levantou e ficou no mesmo lugar onde antes eu era medido, com a irritação que apenas eu pude perceber ele começou a tirar o uniforme. Sinceramente não sei como ele aguenta passar tanto tempo empacotado naquele monte de roupa pesada, mas então lembrei que estou lidando com um demônio e assim minha dúvida foi sanada.

Quando ficou apenas de roupa íntima finalmente pela primeira eu pude ver seu corpo por completo e confesso que vergonhosamente cheguei a sentir um pouco de inveja. Imagino se um dia meu corpo ficará tão esbelto quanto o dele, mas do jeito que meu metabolismo é lerdo provavelmente isso levará uns mil anos para acontecer.

Percebi ainda seu desconforto por devido as unhas negras, ter que usar luvas e meias estando apenas de peça íntima, desfavorecendo assim seu belo corpo. As peças eram realmente brochantes. Coloquei disfarçadamente os dedos na frente dos lábios tentando conter a vontade de rir e ele percebendo isso trincou os dentes na minha direção.

Nina começou a medição e vez ou outra soltava farpas dizendo o quanto ele era desproporcional e suas medidas odiosas, as ajudantes por outro lado pareciam apreciar bastante a visão e analisando o modo voluptuoso que elas o olhavam, percebi pela primeira vez o real significado da palavra luxúria, era exatamente isso que havia nos olhos das duas jovens. Sempre esteve tão obvio! Mas eu em minha pouca idade não era capaz de identificar, naquele momento foi como se meus olhos se abrissem para uma nova realidade.

Olhei para frente novamente e apesar de Nina tanto reclamar, aquela sim era uma musculatura invejável, aposto que muitos homem desejariam ter o corpo de Sebastian. Inclusive eu!

Ela se agachou e começou a medir a parte interna de suas coxas, uma mão segurando a ponta da fita no pé e a outra foi até a virilha, novamente eu me senti incomodado por tê-la de cócoras na frente dele, mas afastei a sensação e me concentrei no que ela estava fazendo, agora media a circunferência da coxa, essas que eram torneadas e firmes. Inegavelmente eram belas pernas.

Meus olhos foram subindo pela extensão do corpo esguio e bem trabalhado e chegaram ao par  de olhos carmesim que também me analisavam atentamente. Senti meu rosto esquentar por ser pego em flagrante, mas tenho quase certeza que para minha dignidade consegui disfarçar o rubor. Sebastian continuou me encarando como se me julgasse e soubesse de tudo o que se passava dentro de mim, por fim ele deu um pequeno sorriso acusador.

Maldito!

Não desviei de seu olhar muito menos me intimidei,  pois sabia que se o fizesse era o mesmo que confessar o meu crime. O trabalho não demorou a terminar e para meu alivio pude deixar de encara-lo, a situação estava ficando desconfortável e se a troca de olhares continuasse por mais tempo eu acabaria me traindo.

Enquanto ele vestia o uniforme, eu passei a matutar sobre o que aconteceu e a que nível deprimente eu cheguei: sentir inveja de um demônio. Francamente. Isso é inadmissível!

Apesar das mentiras que inventava a mim mesmo, eu percebi que naquele dia algo mudou dentro de mim, mas eu supostamente não sabia o que era.

 

Conde Ciel Phantomhive,

Junho de 1890

Lembrança dos meus 14 anos


Notas Finais


Se alguem acompanha CFOAE eu tentarei postar novo capitulo amanha, se nao conseguir tentarei no domingo e assim sucessivamente kkkkk
bjs de chocolate amores!


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