1. Spirit Fanfics >
  2. Leo Valdez: A Nova Profecia >
  3. Somos separados, entendo o plano de Ortros, eu sou o máximo

História Leo Valdez: A Nova Profecia - Somos separados, entendo o plano de Ortros, eu sou o máximo


Escrita por: ViihAAlves

Notas do Autor


DESCULPAAAAA
sério
e não, a fanfic não está acabando, Leo descobriu os planos de Otros msm e eles irão conseguir acabar logo com Equidna, maaasss, a profecia se refere em agradar os deuses, eles estão terminando a missão de Hera, fizeram uma básica pra Hades e a Calrie vai fazer uma para Ares.. ou seja, ainda restam deuses né nom? uahsuhjdhsua teremos mais missões pela frente, então não criemos pânico, agora vou parar de falar, bjokas e boa leitura

Capítulo 10 - Somos separados, entendo o plano de Ortros, eu sou o máximo


   Levantei meus braços para alcançar a mão da Caly.

 

   - Eu te avisei pra não ir aí seu palerma! - ouvi o grito da Clarisse.

 

   - Adivinha quem não obedeceu!! - gritei de volta.

 

   Tentei pegar a mão da Caly novamente, em vão, o chão ao meus pés começou a ceder.

 

   - Gente, continuem o caminho! Nos encontramos depois - gritei.

 

   E o chão se abriu.

 

   Okay, você deve estar pensando "o que aconteceu", bom, a mais ou menos uma hora atrás nós deixamos o motel, entramos novamente no labirinto e seguimos viagem. O Nico usou um gps interno que ele tem pra nos guiar dentro do labirinto, deu tudo certo, até acharmos aquela maldita górgona.

 

   Nossa Leo, uma górgona não é nada! Percy Jackson derrotou duas diversas vezes seguidas!

 

   Eu não sou o Percy, sou mais bonito e charmoso que ele, okay?

 

   O problema não foi a górgona, o problema foi o labirinto. Sim, o labirinto.

 

   Nós avançamos contra a górgona, mas o labirinto mudava ela de lugar, sempre aparecendo atrás da gente e nos atacando, Nico até tentou convocar seu batalhão pessoal, mas quando os esqueletos apareciam a górgona sumia, e Nico ficava cada vez mais fraco chamando tantas coisas infernais ao mesmo tempo. Aí o Will fez ele parar de invocar as coisas e começamos a correr, até a Clarie aceitou que não iríamos derrotar o monstro.

 

   E então eu conduzi o grupo para um outro corredor, a contra gosto da marretinha, a górgona havia sumido mas em compensação eu caí no buraco, agora vocês sabem o que aconteceu.

 

   Atingi o chão com muita força, olhando pra cima agora só vejo um pontinho de luz, qual é a profundidade desse negócio?

 

   - Caly! - gritei.

 

   Esperei e não ouvi respostas, ela deve ter seguido em frente.

 

   Respirei fundo. Okay Leo, você precisa voltar pro pessoal lá em cima e encontrar a Equidna pra então ter a Caly na sua cama.

 

   Me levantei e bati a roupa, meu corpo está intacto, que ótimo. Levantei a mão e me concentrei um pouco, senti o calor se aproximando e uma mini fogueira dançava entre meus dedos.

 

   Eu adoro e não adoro fogo, depois que "morri" fazer fogo se tornou prazeroso, preciso tomar cuidado com isso. Iluminei meu caminho, corredor, teia de aranha, uma porta no final de tudo, respirei fundo de novo, precisava correr, arrumei a espada na cintura, peguei uma balinha de menta no cinto e rumei em direção a porta.

 

   Abri a porta, água, uma fresta de luz pelo teto.. Tentei não imaginar de onde vinha a luz já que caí dentro da Terra..

 

   Me sentei numa pedra pra raciocinar melhor, acabei pegando algumas peças aleatórias do cinto e comecei a montar alguma coisa enquanto meu cérebro funcionava.

 

   Porque esta água tem o cheiro do Rio Hudson, e porque o labirinto separou a gente?

 

   Ortros saiu da rota entrando aqui, se ele entrou sabe bem pra onde ir, eu preciso entrar em contato com Quíron, ele vai saber o que significa tudo isso, ele tem que saber.

 

   Vasculhei a bolsa da Pipes, Festus estava num canto lá no fundo da bolsa, achei dois Dracma e providenciei um arco-íris.

 

   - Oh Íris, deusa do arco-íris, por favor aceite minha oferta.

 

   Me senti o Romeu falando com a Julieta.

 

   O arco-íris tremeu e algo abafado saiu de dentro como "com quem deseja" pelo menos espero que seja isso, já que é um arco-íris "falso".

 

   - Quíron, acampamento meio-sangue - disse.

 

   Em instantes a imagem tremeu e a bunda do centauro entrou em cena.

 

   - Bundinha tá malhada hein - falei rindo.

 

   O centauro pulou e se virou me fuzilando com o olhar.

 

   - Me deixa em paz Valdez, você é uma vareta seca, acha que eu não sei que queria ter uma bunda como a minha?

 

   - Não quero mesmo, deixa a parte da bunda pra Caly - disse sorrindo maroto, Quíron rolou os olhos.

 

   - O que aconteceu? Onde vocês estão?

 

   - Estou perto do acampamento, o resto do grupo eu não sei, acabamos entrando no labirinto para seguir Ortros e o labirinto nos separou. Vou conversar com eles depois, primeiro quero falar com você.

 

    A expressão do centauro passou de irritado a preocupado em questão de segundos.

 

   - O que aconteceu?

 

   - Eu já entendi os planos de Equidna, pra onde quer que os meninos tenham ido, é pra lá que ela vai fazer Ortros seguir viagem. Eu só não entendi uma parte, a minha,tem alguma coisa no acampamento que pertenceu a ela?

 

   - Tem - Quíron olhou em volta. - O braço dela está aqui, o Sr. D. guarda como um troféu, se ela quer o braço vai vir buscar.

 

   - Passe o recado para o pessoal aí, vou entrar em contato com o Wil, quanto antes eles vieram pra cá, mais chances terão de sobreviver.

 

   Passei a mão interrompendo a chamada e em seguida "liguei" para Caly.  

   - LEO! - ela gritou.

 

   - Oi meu bem - sorri.

 

   - Onde você está? 

 

   - Em um lugar com muita água, onde vocês estão?

 

   - Viemos parar em Roma - ela disse chateada. - Erramos um caminho e acabamos parando aqui.

 

   Ouvi uma discussão do outro lado do arco-íris.

 

   - Clarie e Nico discutem muito - Caly falou enquanto me encarava.

 

   - Eu imagino, amor, chama o Will pra mim.

 

   Ela rapidamente se virou e gritou o loiro, se virou pra mim novamente antes do menino chegar.

 

   - Se cuida, nos vemos logo, eu amo você.

 

   - Você também, eu te amo - sorri pra ela.

 

   Will tomou o lugar da Caly.

 

   - Me chamou? 

 

   - O labirinto não "ferrou com a gente" - falei. - Will, Ortros tem dois destinos, e ele já está na etapa final do objetivo dele. Ortros está indo pra Roma, não me pergunte como eu sei. Tem alguma coisa aí em Roma que ele deve pegar. Depois de Roma ele vai rumar para o acampamento, aquele braço é da mãe dele.

 

   - Mas, se ele passar pela gente, como chegaremos no acampamento? - o loiro parecia mais que preocupado.

 

   - Eu estou aqui sentindo o cheiro do Rio Hudson, estou perto do acampamento. Voltem para cá o mais rápido possível, e mais uma coisa, monstros novos andam a solta, eles são imunes a nós, vocês não vão conseguir derrotar Ortros, mantenha a Clarisse longe de qualquer briga.

 

   - Porque a Clarisse? - Will olhou para a marrentinha lá atrás.

 

   - Ela precisa entregar o frasco para Ares antes que.. - a tela começou a tremer - não há tempo, lidere o grupo, nos vemos depois Will.

 

   A chamada terminou. A  pequena luz havia sumido junto. Um frio percorreu meu corpo.

 

   Fiz fogo com a mão novamente e iluminei ao redor, a água continuava no mesmo nível, a porta que eu entrei estava fechada e havia três portas na minha frente.

 

   - Olá Herói - ouvi a voz que está no topo da minha lista de "vozes que eu detesto" atrás de mim.

 

   - Veio pra me falar qual porta é a certa? - falei sem me virar para a deusa.

 

   - Vim para te perguntar se está fazendo o certo de mandar seus amigos voltarem.

 

   - Eu não ouvi você falando qual a porta certa - murmurei, caminhei parando próximo de cada uma, nada, nenhum barulho vinha de trás delas.

 

   - Você sabe da profecia Leo, um deles não vão aguentar.

 

   - Já fugi da morte, faço qualquer amigo meu fugir dela também. 

 

   - Não dá para fugir pra sempre Leo.

 

   Me virei pra Hera.

 

   - Não, não dá, nós já estamos acabando a sua missão, se você queria me dizer só isso então tchau..

 

   - Parece que você está crescendo.. - ela inclinou a cabeça ao me avaliar.

 

   - O que você quer aqui afinal?

 

   - Seu pai me pediu pra te dar um recado - ela se sentou no ar. - No bunker tem uma coisa pra você se divertir. É só ir lá.

 

   Bufei e me virei pra observar a porta.

 

   - A porta do meio Valdez.

 

   E então ela sumiu, sem saber a certo se confiava ou não nela, abri a porta, o esgoto de Nova Iorque estava aos meus pés. Obrigado Hera.

 

   Localizei a escada que levava ao bueiro e calculei um pulo, não iria pisar naquela poça de merda.

 

   Pulei, agarrei a escada escorregadia, o forte cheiro me fez querer morrer. subi os degraus e fiz toda a força que consegui para tirar a tampa do bueiro. Quando saí de lá de dentro as pessoas me encaravam com um olhar estranho, gostaria de manipular a névoa para me esconder deles. então fiz o que era mais sábio, corri até um parque.

 

   Tirei Festus da mochila e ativei ele, montei em seu pescoço e sobrevoamos a cidade.

 

   Percebi que estava sendo seguido antes mesmo de chegar perto de Long Island.

 

   Batuquei em código morse para que Festus fosse mais rápido e ele grunhiu em resposta.

 

   Arrisquei olhar para trás, monstros, os quais nunca ouvi falar estavam atrás da gente, e eles tinham asas, maravilha!

 

   Mas o que me chamou atenção foi: eles também tinham rostos. Feios e nojentos, os dentes saltavam da boca e os olhos eram órbitas negras, a pele branca como o Nico (leia-se quase transparente por favor) e sorriam, que maravilha, lancei  fogo contra eles, e eles apenas passaram pela parede de fogo sem nem juntar cinzas.

 

   Larguei Festus no piloto automático e vasculhei os bolsos do cinto, achei vários parafusos de bronze celestial, deveriam servir, fogo não ia adiantar, então procurei por mais algumas peças e fiz um lançador de dardos improvisado. Coloquei os parafusos e disparei contra um, ele não caiu, disparei de novo contra o centro da cabeça e ele virou pó, ESSE É O VALDEZ REI DAS NOVINHAS!

 

   Atirei contra os outros dois monstros, dois tiros em cada um e temos uma chuva de pó de monstros. Virei pra frente rindo, já sei o que devo construir. Festus parou bem ao lado do bunker, entrei correndo e achei meu Dracma falso, mandei uma mensagem para todos meus irmãos dali (pois é, eu li uma vez os livros de Harry Potter e tirei essa ideia de lá, não me julguem, seria legal ser um semideus e um bruxo não é mesmo, assim eu poderia fazer a Hera calar a boca quando eu quisesse).

 

   Harley foi o primeiro a chegar, aos poucos aquele lugar estava lotado, expliquei resumidamente o que queria, e eles começaram a construir, deixei Nyssa no comando e saí correndo pela floresta, precisava chegar até Quíron.

 

   Estava de fato quase chegando, mas parei no meio do caminho, Jason, Pipes, Frank e Haz estavam ali, conversando com o centauro, me aproximei de vagar.

 

   - Quíron, nós seremos atacados se não tivermos ajuda - Jason parecia angustiado.

 

   - Jason, nós precisamos dos nossos campistas, Equidna está vindo pra cá.

 

   - Equidna? Então aqueles monstros que querem atacar meu acampamento são dela?

 

   - Os monstros são imunes a vocês? - perguntei.

 

   Pipes veio me abraçar forte, e depois me deu um tapa na cabeça.

 

   - É bom te ver também madame - passei a mão pela minha cabeça.

 

   Troquei um hig five com os meninos e Haz me deu um abraço também.

 

   - Quíron, Will está voltando pra cá com o resto do pessoal.

 

   - O que aconteceu? - Hazel perguntou.

 

   - O labirinto separou a gente, eles estão em Roma.

 

   Jason se remexeu.

 

   - Tentei lançar um raio em um dos monstros - ele disse me encarando. - Ele apenas dançou, não aconteceu nada com ele.

 

   - Os monstros são a prova da gente, mas tem uma coisa que Equidna não pensou ao fabrica-los, eles continuam sendo mortos pelos bronze celestial, mas ainda sim é preciso dois disparos para matar.

 

   - Disparos? - o centauro se virou confuso pra mim.

 

   - Corpo a corpo não vai adiantar, e eu pensei, se juntamos o bronze celestial ao ouro imperial..

 

   - Leo, quase ninguém que tentou fazer isso saiu ileso - Frank falou pela primeira vez.

 

   - Não custa tentar, meus irmãos etão fazendo as armas, eu só preciso que vocês me tragam o ouro.

 

   Frank respirou fundo.

 

   - Vou entrar em contato com o acampamento, mas você vai ter que fazer a mesma coisa por nós.

 

   - Estamos todos unidos aqui peixinho dourado - sorri pra ele. - Vamos, temos trabalho a fazer.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...