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História Leo Valdez: A Nova Profecia - Ah, tudo bem, nem queríamos o Texas mesmo!


Escrita por: ViihAAlves

Notas do Autor


OOOOOOOOOOOIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE SEUS LINDOOOSSSSSSSSS
ONTEM FOI MINHA COLAÇÃO DE GRAU, EU PARECIA UM PADRE
Enfim, espero que gostem do capítulo, e eu pretendo fazer o Leo mais engraçado okay? (eu sei que ele não está lá essas coisas, bem, ele amadureceu né nom? Mas sério, eu vou melhorar ele)
Bom, é isso, nos vemos semana que vem ><
beijo na bunda, mamãe ama vocês <3

Capítulo 5 - Ah, tudo bem, nem queríamos o Texas mesmo!


   Foi difícil deixar o sossego do acampamento novamente, e sem contar as filhas de Afrodite jogando charme pra cima de mim, claro que a Caly ficou possessa, tirou as garotas de cima de mim (desculpe meninas, mas vocês chegaram tarde) e agora não está falando comigo.

   Já faz umas duas horas desde que deixamos Long Island e uns dez minutos que estamos sobrevoando por Pensilvânia. Todos estão muitos quietos, o que é normal, já que conversar com o vento quase nos tirando de cima de Festus é difícil.

   O caminho até Texas vai ser cansativo, se for tudo como o planejado, estaremos lá amanhã bem cedo (Festus precisa descansar). Mas claro que, por sermos semideuses, algum imprevisto pode acontecer.

   E adivinha? Isso aí, aconteceu. Mal terminamos de cortar Pensilvânia e adivinha? Festus despencou.

   Descemos mais rápido que o normal, só conseguia ouvir o grito dos amigos atrás de mim, procurei o botão de "ejetar" que havia instalado no Festus, faltava o que? Vinte metros? Achei o botão, apertei e imediatamente os acentos saíram e abriram seus paraquedas, sorri aliviado, eu nunca avia testado pra ver se funciona mesmo. Ah, não, eu não estou tentando por meus amigos em risco, é que eu não tive muito tempo para aperfeiçoar isso, se eu tivesse pego o Festus pra melhorar como peguei o Argo II, claro que não estaríamos caindo agora.

   Procurei Festus no ar, e o vi colidir com o chão, claro que ele não foi destruído, o que poderia acontecer seria apenas uns amassados, mas ele também não se moveu.

   As cadeiras pousaram na grama, a minha foi a primeira, imediatamente me soltei do cinto e corri até o dragão.

   - Ei, Festus - chamei me aproximando, seu olho estava apagado - ei amigão, vamos lá, levanta.

   Coloquei a mão sobre seu corpo. Estava quente, mais que o normal, muito quente.

   - O que aconteceu Leo? - Caly se aproximou de mim.

   - Eu não sei, Festus superaqueceu, não era pra acontecer isso.

   - Seria algum sinal? - Clarisse se aproximava balançando sua espada. - Algum deus tentando nos desviar?

   - Com Hera no comando? - Nico se virou pra ela. - Muito difícil, ela é meio mandona, não iria deixar nenhum deus se interferir nos planos dela.

   Continuei observando Festus, depois de um tempo já estava tão concentrado em sua cabeça que nem ouvi mais o que os outros estavam falando.

   O painel de controle continua intacto, tudo ao seu devido lugar, e o disco que eu projetei também estava em perfeitas condições.

   E então veio a conclusão que eu não queria que viesse de novo, meu dragão foi sabotado.

   Olhei em volta, de canto de olho vi que Nico havia parado de discutir, olhei pra ele que encarava as árvores. Agora que fui prestar atenção, caímos no meio de uma floresta, e ainda estava de dia, o que não deixava nada assustador, pelo menos por enquanto.

   - Onde nós estamos? - Will passou os olhos pelo lugar.

   - Eu não sei, mas não devemos parar aqui - Nico trocou seu peso de uma perna pra outra. - Leo, tem como Festus voltar a funcionar?

   - Tem, mas levaria horas, ele foi superaquecido internamente - respondi enquanto alisava o corpo de bronze do dragão. - Alguém que talvez queira nos atrapalhar, o lado bom é que não afetou em nada sua parte mecânica.

   - Se tivéssemos a biga de Ares aqui, já estaríamos chegando no Texas - Clarisse reclamou.

   - Mas não temos - Nico rebateu. - E você também não ofereceu como meio de transporte, então não pode reclamar.

   - Olha aqui o tampinha - Clarisse desembainhou a espada, o moreno fez o mesmo. - Não me irrite.

   - Idem - Nico sorriu e o chão começou a tremer.

   Rolei os olhos pros dois, é por isso que eu tinha que ser o líder? Pra separar esses dois?

   - Okay já chega - fiquei no meio de suas espadas, atitude inteligente? Eu não acho. - Festus vira uma mala de mão, mas é pesada pra carregar - Nico soltou uma palavra em italiano, e se não fosse um elogio pra mim eu ficaria muito chateado. - Piper ganhou uma mochila encantada numa missão que fizemos juntos, essa mochila por coincidência está comigo, vamos colocar Festus e as outras coisas dentro dela e então nós partimos.

   Olha só, quem diria que eu sirvo para por ordem em algum lugar?

   Guardamos Festus e todo o resto de coisa que estávamos levando, entre elas os bancos do dragão. E começamos a andar.

   As árvores produziam sombras estranhas, Caly estava de mão dada comigo, Clarisse andava um pouco mais a frente, Nico e Will estavam do meu lado.

   - Eu poderia nos levar pelas sombras - Nico murmurou.

   - Não poderia não - Will olhou zangado pro namorado. - Esqueceu que carregou a Atena Partenos e uma semideusa em uma viagem longa pelas sombras e quase morreu?

   - Eu só comentei - bufou.

   Continuamos em silêncio, eu já estava me descabelando internamente.

   - Nico - me virei pra ele depois de uma eternidade calado. - O que tem nessas árvores?

   - Como assim o que tem nelas? - Clarisse se virou pra mim, já estava anoitecendo, acho que nem reparei o quanto caminhamos até agora, a única coisa que percebi foi que a floresta continuava a nos cercar.

   - Elas estão me dando arrepios - Caly olhou em volta.

   - É porque não estamos sozinhos - Nico parou de andar. - Tem algo ou alguém por aqui, e tem cheiro de morte.

   Choraminguei.

   - É exatamente por isso que não queria trabalhar com Hades - disse com a mão ao redor de minha espada.

   Olhei pra Nico, esperando as ordens, e então meu estômago embrulhou quando percebi que todos olhavam pra mim.

   - Er... Isso está longe? - olhei pro moreno.

   - Não muito.

   - Não vamos esperar aqui - disse. - Vamos continuar, de preferência mais rápido.

   ELES ME OBEDECEM! Acho que vou começar a fazer uma lista de pedidos. Pedido número um: nada de ajudar Hera.

   Corremos, rápido, muito rápido, já conseguia ver coisas atrás da gente. E como se fosse pra ajudar. BRUUMMM, um trovão cortou o céu, obrigado Zeus!

   A chuva era grossa, e muito, mas muito gelada. Caly do meu lado cortava galhos de árvores com sua faca, Clarisse, mais a frente, desviava de raízes e troncos que tentavam bloquear o caminho.

   Alguns vultos começaram a nos alcançar, Will, por ser filho de Apolo, manejava bem um arco, armou uma flecha  disparou, fazendo a coisa virar pó.

   Corremos até chegar em uma clareira. Paramos, estávamos cercados.

   Caly deu o primeiro passo e atacou, eu fui em seguida, minha lâmina começou a pegar fogo, desferia golpes adoidado, era difícil acertá-los, o único ponto sólido era no meio desses corpos esfumaçados. Consegui fazer cinco virarem pó, a chuva caía mais pesada, meus ossos estão doendo de tão gelado que está, ouvi gritos atrás de mim, quando me virei o chão se abriu.

   Queda livre. Pela segunda vez no dia. Quatro semideuses, e uma deusa rebaixada a mortal. Eu deveria ser o mais apavorado, minhas pernas e mãos faziam um movimento engraçado no ar, e meu grito não era muito másculo.

   Alguém agarrou meu braço e então o mundo se desfez em sombras, não conseguia respirar, tentei puxar o ar novamente e então aterrissei suavemente no chão.

   Busquei o ar com força, me levantei meio zonzo e vi Nico ajoelhado ao meu lado, respirava com dificuldade.

   - Nico... - tentei me aproximar, ele me fez sinal com as mãos pra continuar onde estava.

   - Tudo bem... Eu est.. - e então seu ar falhou.

   - NICO - Will correu até ele. - Vamos Nico, fica bem, eu disse pra você não se fundir com as sombras novamente, você não está forte o bastante pra isso.

   O loiro abriu violentamente sua mochila, tirou de lá néctar e ambrósia, deu pro moreno que estava mais pálido que o normal. Nico começou a tremer a boca. Will sorriu aliviado.

   - Onde estamos? - Caly perguntou olhando ao redor.

   - Casa do Nico - Clarisse respondeu.

   - Como você sabe? - olhei pra ela.

   - Porque eu estou aqui - ouvi uma voz grave atrás de mim.

   Me virei pra encarar o  deus.

   - E aí Hades - sorri, espero que ele não tenha escutado o que eu falei lá em cima.

   O deus acenou com a cabeça pra mim, em seguida se virou pro Will.

   - O quarto de Nico fica no fim do corredor - disse. - Deixe ele descansar, em seguida siga pra minha sala do trono, eu espero todos vocês lá.

   Olhando cada um no olho, como se estivesse vendo qual alma deveria pegar, Hades se despediu com um aceno de cabeça e sumiu nas sombras.

   - Ele me causa arrepios - Clarisse sussurrou.

   - Então a marrentinha tem medo de alguma coisa, ora ora, quem diria - sorri pra ela.

   - Vou te mostrar a marrentinha quando te fizer picadinhos Valdez - seus olhos brilharam em vermelho.

   - Sem violência entre os companheiros de equipe La Rue - sorri maroto.

   A menina bufou e se virou pro loiro.

   - Precisa de ajuda?

   - Eu consigo carregar ele - Will disse já pegando Nico desacordado nos braços. - Apenas peguem minha mochila, e vamos logo encontrar Hades. Não estou afim de morrer na casa do meu sogro.

   Saímos do cômodo e demos no corredor. Alguns cães infernais, com certeza de estimação, estavam parados muito próximo da gente.

   Andamos até o fim do corredor com calma, abri a porta e Will entrou no cômodo com o moreno nos braços, depositou ele na cama e deu um leve beijo em sua testa, achei a cena fofa, mas não admitiria isso nunca. Voltamos pro corredor, em silêncio, o castelo de Hades é enorme, e como de se esperar, mal iluminado.

   Sombras dançam por todos os lados na parede, algumas tochas iluminavam o caminho, portas de madeira grossa guardavam os aposentos e outras salas, que confesso, não estou afim de conhecer.

   Alguns quadros horripilantes estavam pendurados nas paredes, mostravam dor e sofrimento, aposto que é possível enlouquecer só de olhar.

   Vez ou outra ouvia os gritos do Campo de Punição, era apavorante, horríveis, Caly segurava minha mão com força, Clarisse mantinha um olhar atento, e Will parecia muito preocupado.

   Dez minutos, dez minutos procurando a sala do trono, por fim não foi tão difícil de achar (havia um trono gravado na porta). Adentramos no lugar, Hades estava sentado ao lado de sua esposa, Perséfone, e deuses, que mulher bonita! (não conte pra Caly que eu disse isso).

   - Olá semideuses - a deusa sorriu calorosamente pra nós.

   Pelo que já ouvi, ela se sente solitária aqui, e gosta de visita. Eu também me sentiria solitário se morasse no mundo inferior.

   Eu não consegui responder a saudação, talvez pelo olhar do Hades sobre mim, apenas acenei com a cabeça, o resto do pessoal fez uma breve reverência.

   - Então, er.. Hades, tem algo que queira nos falar? É que precisamos ir embora sabe, seguir viagem - comecei.

   - Já querendo ir embora Valdez? - perguntou me encarando.

   - Bom, estamos no meio de uma missão - "quase impossível" Clarisse tossiu me atrapalhando. - Temos que chegar logo no Texas para..

   - Para destruir Ortros e Equidna - o deus apoiou o queixo na mão direita. - Eu sei o que minha cunhada te falou, mas Hera é imprevisível, Equidna não está mais no Texas.

   - Espera um pouco - Clarisse ficou na minha frente. - Aquela megera estava mentindo então?

   - Ah, de certa forma não - Hades era assustador quando sorria, Nico teve pra quem puxar. - Equidna estava realmente morta, mas não esquecida. Ela esteve presente quando Cronos se ergueu da última vez. Foi morta por um semideus, esquecemos dela brevemente, pelo menos alguns esqueceram. Apolo mesmo é um deles - fez uma careta, de canto de olho vi Will corar. - Ela está voltando, e está com raiva, não está forte o bastante para destruir vocês, mas já consegue colocar suas crias no mundo. Aqueles vultos que perseguiram vocês hoje são frutos de sua nova criação inconsciente, não tinham formas por causa de Equidna não estar completamente inteira.

   - Ótimo - Caly respirou fundo. -  E onde ela está agora?

   - Estado de Oklahoma - se encostou na cadeira cruzando as pernas. - Mais precisamente em Lawton.

   - E como é que você sabe disso? - perguntei.

   - Ora Valdez, duvida de minhas palavras?

   - Não é que eu duvide, mas como consegue rastreá-los?

   Hades me observou. Arrepiei, por um momento pensei ouvir minha mã me chamar. Para com isso Leo, você não irá vê-la.

   - Ortos está mudando de lugar incansavelmente, está indo em direção ao sul. Três semanas pra cortar o Texas e juntar partes de sua mãe. Se continuar assim, no máximo duas semanas terá saído de Oklahoma.

   - Mas agora sabemos a cidade, valeu Hades. - Me virei pra sair.

   - Onde você vai Leo? - Perséfone me chamou.

   - Derrotar Ortros, é claro.

   - Eu tenho mais um servicinho pra vocês semideuses - Hads se levantou.

   Ótimo, agora é a hora pra comprar uma agenda?



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