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História Leo Valdez: A Nova Profecia - Adivinha quem está na caverna de Polifemo?


Escrita por: ViihAAlves

Notas do Autor


OEEEEEEEEEEEEE ANTES DE TUDO QUERIA INFORMAR QUE EU ESTOU NO TRABALHO E NÃO DEU PRA REVISAR O CAPÍTULO, ENTÃO CASO UM ERRO MEDONHO ME AVISEM QUE EU ARRUMO!
Agora, não tem mais nada pra falar aushdjashdu bjos, daqui alguns dias a mamãe vola, boa leitura!

Capítulo 7 - Adivinha quem está na caverna de Polifemo?



   - É só ir em direção a Virgínia Beach Leo - Clarisse falava atrás de mim. - De lá já fica bem mais fácil achar a localização da entrada pro mar de monstros.
 
   Concordei com a cabeça. Fazia duas horas que prosseguimos viagem, devia ser seis horas da manhã, resolvi acordar eles mais cedo, quanto antes achássemos essa flor mais fácil seria pra ir atrás de Equidna.
   Passei as coordenadas em código morse pro Festus que girou os dentes num sinal de que entendeu, meus olhos estavam pesados, não preguei os olhos a noite inteira, ficar de vigia é ruim. Senti mãos no meu ombro, virei a cabeça e Clarisse me encarava, ela havia trocado de lugar com a Caly pra ser mais fácil dar as coordenadas.
   - Dorme, temos cerca de quatro horas de viagem pela frente, eu guio o Festus até lá.
   - A primeira vez que dormi no meu dragão acordei em queda livre, não estou tão disposto a correr o mesmo risco - disse sorrindo e logo em seguida bocejei.
   - Não vamos deixar você cair - ela me encarou séria.
   Concordei com a cabeça, dei um toque em Festus e me recostei no seu corpo já que havia perdido os bancos.


   O sonho veio cheio de interferências, minha cabeça parecia uma televisão fora do ar, já sabia quem estava entrando em contato comigo.
   - Leo? - uma voz grave me chamou.

   Logo foi entrando em sintonia e me avistei em preto e branco, de frente a minha pessoa estava meu pai.
   - Oi pai - acenei.
   - Quanto tempo - ele murmurou. - Você tem um corte novo.
   O encarei confuso e ele apontou meu braço, que até então eu não tinha visto que havia cortado.
   - Ah, sabe como é, não consigo ficar intacto por muito tempo, coisas de semideuses - dei de ombros.
   Ele balançou a cabeça.
   - Me desculpe por você ser assim. Agora vamos ao mais importante, o mar de monstros.
   - Como você?
   - Como eu sei? Eu sou um deus, eu vejo tudo, inclusive, tome cuidado com locais abertos, Apolo ensinou Zeus a mexer no Snapchat e ele está pegando todos desprevenidos, está até ficando chato isso.
   Minhas bochechas esquentaram, imagine se o seu pai te dissesse que viu você em um momento íntimo com a namorada, é desconfortável.
   - Mas voltando ao assunto mar de monstros. Caríbdis e Squila, você terá que passar por uma delas pra chegar até o mar de monstros.
   - Ah! Eu sei quem são!
   - Que bom que você sabe, então sabe o perigo que vai ser né? - me encarou e eu o olhei sem expressão. - Você não sabe quem são - pôs a mão na cabeça como se estivesse falando com uma criança de um ano, particularmente me senti ofendido. - Caríbdis é um monstro que engole a água do mar e depois cospe fora, é o terror para os navios, mas você não precisa se preocupar com ela.
   - Que bom - murmurei.
   - Seu problema é Squila, ela vive numa caverna, no alto das falésias, ela é um terror para marinheiros também, mas pra quem sobrevoa o local é mais, ela tem cabeça de serpente e procura comer os marinheiros, ou no seu caso, passageiros.
   - Perfeito, nada que eu não possa resolver - disse estalando os dedos.
   - Não corte as cabeças dela, é só mantê-la longe.
   - Como faço isso?
   Hefesto me deu um sorriso, reprimi a careta, apesar de ser um deus grego, ele não é um "deus grego".
   - Fogo, Leo. Agora tenho que ir, saia vivo dessa missão, ouvi dizer que tacos é muito gostoso e eu quero provar.
   - Ei pai - chamei antes que ele sumisse de vez, Hefesto me encarou. - Pra quem tinha dificuldades com uma forma orgânica de vida, até que está se saindo bem.
   - Você facilita - me deu uma piscadela. - Até logo, herói.
   
   Acordei ouvindo gritos, primeiro pensamento: estamos em queda livre. Abri os olhos e respirei aliviado quando percebi que era apenas umas cabeças de serpentes querendo nos pegar, Clarisse balançava a espada tentando em vão acetar Squila.
   - Isso não vai funcionar - gritei pra ela, vi uma flecha acertar o olho de uma serpente e um grito agudo sair de de sua boca . - Isso também não - me virei pro Will.
   - Então arrume um jeito Valdez - Clarisse esbravejou.
   - É pra já.
   Invoquei o fogo me concentrando em não queimar meus amigos e aproximá-lo das cabeças, aos poucos elas foram se encolhendo entrando novamente dentro da caverna, pedi uma ajudinha a Festus e seguimos caminho a dentro com as chamas. Uns dez minutos depois avistei umas ruínas.
   - O que era ali? - cutuquei a Clarie.
  
   - Antiga toca de Circe, antes de Annie e Percy colocar de pernas pro ar.
   - Que dupla - assobiei.
   Continuamos sobrevoando o mar, avistei uma ilha vulcânica .
   - Uma das forjas do seu pai - Clarisse se virou pra mim.
  
   - É reconfortante saber que a família tem ilha particular, já tenho onde passar as férias.
   Continuamos no silêncio, passei a observar a água, em certos pontos via algum peixe de tamanho estranhamente familiar dando em círculos abaixo do dragão, vi de canto de olho Caly acompanhar meu olhar.
   - Sereias - ela disse.
   - Como sabe? - Clarisse se virou pra ela.
   - Histórias, nós não somos os únicos a passar por este mar, e antes de ser amaldiçoada eu gostava de viajar pelo o mundo.
   - Já viu alguma sereia? - Will que havia ficado quieto praticamente a viagem inteira se virou pra Caly.
 
   - Uma vez - ela continuou observando as águas. - Não são seres amigáveis - olhei pra baixo e pude ver uma mostrando suas presas pra mim. - Elas atraem não só os homens como diz a lenda de vocês, qualquer pessoa pode cair em suas garras, para cada pessoa elas mostram algo diferente.
   - O que elas mostraram pra você? - perguntei.
   Caly me encarou, seus olhos mostravam um brilho cansado.
   - Quando me encontrei com elas foi antes de apoiar meu pai, elas haviam me mostrado o quão confusa eu era, e que eu não demonstrava logo para qual lado seguir. Na época eu pensei que se tratava a apoiar meu pai, a ficar do lado da família. Depois da queda de Atlas eu descobri que não era este lado que eu deveria ter tomado, não era meu pai que merecia apoio.
   - Ele já foi derrotado de novo - Will disse, ele também olhava para a água. - Não precisa se preocupar tão cedo.
   - Não confie nisso Will, titãs são como deuses no ato de serem imprevisíveis, e piores que eles quando o assunto se refere a poder, Cronos caiu uma vez e as chances de voltar ainda existe. Atlas também caiu, mas ele é teimoso e tem controle sobre suas crias - soou triste.
   - Ei, rainha de Ogígia, se Atlas voltar enquanto eu ainda estiver viva, eu dou um chute no traseiro dele se tentar algo contra você - Clarisse disse sem olhar pra trás.
   - Me sinto lisonjeada, princesa da guerra - Caly disse sorrindo.
   Clarisse não olhou pra trás, mas não precisei de muito esforço pra imaginar ela fazendo alguma careta que provavelmente significaria sorriso amistoso.
 
   - Pra onde estamos indo afinal? - Will perguntou.
   - Terra de Polifemo, ele foi morto já faz um bom tempo, eu presenciei a morte - Clarisse disse.
   - Então não temos com quem se preocupar não é mesmo?
   - Está enganado Leo, Polifemo morreu deixando sua caverna e seus carneiros para trás, não espera que a ilha continue desabitada não é mesmo? - se virou pra mim e dessa vez ela estava sorrindo.
  
   O pouso na ilha foi rápido e nada gracioso, Festus queria deitar, esse dragão está ficando muito preguiçoso.
   Bom, caminhamos mesmo, Clarisse nos guiou aqui também. Talvez a ilha já tenha sido linda de tirar o fôlego, agora as plantas não tinham um esverdeado digno de parar num cartão postal, na verdade tudo estava em cores sem graça e algumas plantas ressecadas esfarelavam com o vento mais suave que batia nelas.
   Ao longe avistei carneiros, duzias deles, não prestaram atenção em nós apesar de parecerem doentes e famintos.Seguimos caminho pelo precipício o que não era muito inteligente pra se fazer quando um do grupo ocupava sua mente com alguém que havia ficado no mundo interior. Will quase caiu duas vezes, a primeira ele escorregou e Caly segurou ele, a segunda o chão simplesmente deslizou pelo seu pé, meu reflexo de campo de batalha entrou no automático e num segundo me vi segurando o loiro pela alça da mochila.
   Peguei no seu braço com força e com a ajuda das meninas puxei ele de volta.
   - Onde você está Will? - perguntei.
   - Desculpa, é que ter deixado o Nico sem um médico pra observá-lo..
   - Você não vai ter muito o que observar se cair daqui - Clarisse o encarou zangada. - O garoto está bem, ninguém fará nada contra ele enquanto ele estiver na casa do pai, agora se você quer ver ele de novo trate de focar na missão.
   - Você quer ser a líder? - perguntei aos sussurros pra Clarisse.
   - Não posso - ela fechou os punhos. - Mas vê se bota ordem.
   Recomeçamos a andar e deparamos com uma ponte de corda remendada, não tive vontade nenhuma de passar sobre ela, mas fui obrigado.
   Will foi o primeiro, apesar da distração lá atras ele atravessou sem problema algum, Caly passou por segundo, era graciosa até na hora de passar por uma ponte de corda. Clarisse foi em seguida atravessando mais rápido que qualquer um e finalmente eu passei, confesso que senti um frio na barriga quando olhei pra baixo e vi o mar quebrar naquelas rochas lá em baixo.
   Continuamos andando até chegar numa caverna, nos escondemos atrás de uma pedra e passei a observar o local a minha frente. A caverna estava enfeitada com flores e ramos de folhar, Rachel iria gostar da decoração.
   Não era apenas a caverna que estava bonita, as plantas ao redor formavam um belo jardim que seguia caminho até uma árvore ressecada, ela era a única planta que não se encontrava radiante nesse pedaço da ilha.
   - Suponho que ali ficava o velocino - Caly sussurrou.
   - É, e parece que a árvore não vai se recompor mais - murmurei.
   - Shiu, está vindo alguém - Will murmurou.
   Nos abaixamos de novo e começamos a ouvir vozes, duas garotas conversavam.
   - Eu já disse que não posso - uma das garotas disseram, tentei reconhecer a voz mas eu nunca havia escutado antes.
   - Mas, a sua irmã disse que você ajudaria! - a segunda já me era conhecida, mas eu não lembrava de quem.
   - Ela disse o que não sabia, eu já falei que eu não posso - a primeira voz respondeu.
   - Hyla, você já nos ajudou uma vez!
   - Porque não pedem ajuda aos Gregos? - os passos pararam, tive vontade de me levantar pra espiar, e Clarisse parece ter sentido a mesma coisa.
   - Apesar de termos formado laços, os romanos são orgulhosos, você deveria saber disso.
   - Eu sei disso - a voz de Hyla soou dura.
   Comecei a desconfiar de quem se tratava a segunda voz.
   - Eles não aceitam tal ajuda, a menos que venha de você.
   Pelo silêncio que ficou, supus que a tal Hyla estava pensando a respeito, infelizmente não pude saber. Acabei espirrando sem querer.
   Em seguida senti meus cabelos sendo puxado com força, numa facilidade a garota me tirou do chão e me encarava raivosa enquanto apontava uma adaga pro meu peito.
   Olhei em volta e vi meus amigos presos por três garota, e então meus olhos pousaram na morena ao lado da suposta Hyla, sabia que reconhecia a voz de algum lugar.
   Sorri amistoso pra ela e ela me encarou brava.
 
   - Não havia dito que estava sozinha, Hazel Levesque?
 


Notas Finais


E aí, você gosta de Solangelo? Então dá uma chegadinha lá na minha fanfic Sun in Darkness ;*
https://spiritfanfics.com/historia/sun-in-darkness-4956497
Bjo na bunda, mamãe ama vocês <3


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