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História Leon e Nilce - True Love Forever - Universo paralelo


Escrita por: newtatataia

Notas do Autor


Olá! Amores, mil perdões a demora por postar, mas eu tenho um bom motivo! Minhas aulas começaram e são de 12:30 até 18:40! Além de milhares de lições, pois tenho 19 matérias! Então sinto muito. Mas nessa "folga", vou escrever bastante. Beijos no coração! Tenham uma boa leitura!

Capítulo 17 - Universo paralelo


Fanfic / Fanfiction Leon e Nilce - True Love Forever - Universo paralelo

Foi quando uma luz branca invadiu o quarto. Zoe e eu gritamos. Foi quando tudo ficou escuro. Eu desmaiei.

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P.O.V Nilce

- Carrega em 200! Afasta! – Ouvi uma voz dizer.

Uma dor aguda percorreu meu corpo, fazendo meu coração bater rápido. Abri meus olhos, assustada. Não conseguia falar, minha visão estava embaçada, o que estava acontecendo?

- Ei, vai ficar tudo bem! Vamos cuidar de você! – Uma voz feminina disse me olhando.

Olhei ao redor. Haviam máquinas, diversos médicos correndo por todos os lados, um caos. O que aconteceu? Tudo aquilo foi real? Leon! Leon! Onde está o Leon!? Olhei apavorada para os lados procurando Leon. Tentei falar:

- Onde... Leon...

A mesma médica que havia me consolado, olhou para mim, com afeto e disse:

- Seu marido Carlos está vindo. Não se preocupe. Você sofreu um acidente. Agora, relaxe.

Carlos? Quem é Carlos? O que está acontecendo? Onde está o Leon? E a Zoe? E o meu bebê? Comecei a chorar, quando senti uma picada de uma agulha. Minha visão ficou escura e eu apaguei.

Acordei com o barulho da máquina. Ainda estava meio grogue. Senti alguém segurando a minha mão, um pouco de esperança aqueceu meu coração. Tentei olhar para o lado, sentindo uma dor aguda. O pouco de esperança que me restava, foi embora em dois segundos. Havia um homem estranho segurando minha mão com a cabeça abaixada. Tentei falar, mas havia um cano na minha garganta. Fiquei apavorada. Ouvi meus batimentos ficarem mais acelerados. Tentei me bater na cama, quando o homem estranho levantou a cabeça, e soltou algumas lágrimas, até finalmente dizer:

- Querida! Eu senti tanto sua falta! Eu sinto muito, por tudo!

O homem dizia em soluços. Fiquei confusa. Queria fugir. Meus batimentos aumentavam cada vez mais. Foi quando três enfermeiras entraram correndo no quarto, pedindo para o homem estranho sair de lá, duas me seguraram, enquanto a outra preparava uma injeção. Arregalei os olhos e mais uma vez tentei falar. Uma das enfermeiras que me segurava disse:

- Boa noite.

E deu um sorriso maléfico. Foi quando tudo ficou escuro novamente.

Mais uma vez acordei naquele lugar terrível. Mas dessa vez, iria ser esperta. Teria que melhorar para procurar Leon. O homem estranho novamente estava lá, mas dessa vez, dormia serenamente. Havia um controle com um botão na minha cama. Provavelmente, era para chamar as enfermeiras. Peguei o controle e apertei o botão. Logo, uma enfermeira veio correndo, felizmente, não era aquela que havia sorrido maleficamente, e sim aquela que me olhou com ternura. O homem acordou e disse:

- Aconteceu alguma coisa?

- Não. Sua esposa apertou o botão. – A enfermeira respondeu, e finalmente me olhou. – Olá. Olha quem acordou.

Tentei falar, mas percebi que ainda estava com o cano na garganta. Apontei para o cano, esperando que ela tirasse. E para minha surpresa, ela disse:

- Tudo bem. Você não precisa mais disso. Vou retirar.

Ela foi até perto de mim, e tirou o cano. Doeu um pouco, mas nada melhor do que tirar aquilo. Tossi um pouco, para acostumar, então disse, um pouco rouca:

- O-onde estou? O que aconteceu?

O homem estranho disse:

- Querida... Você sofreu um acidente. Na verdade, você foi achada na estrada, ainda estão estudando o que aconteceu, mas não se sabe ainda. Mas veja isso – Ele pegou meu braço e me mostrou uma tatuagem – Você chegou com isso aqui. Você se lembra de algo, querida?

Olhei a tatuagem. E reconheci de imediato, era uma tatuagem das duas górgonas juntas. As górgonas que eu e Zoe matamos. Tudo fora real. E eu sabia disso. O homem estranho me olhava, esperando uma resposta.

- Não. Não me lembro de nada. – Menti – E quem é você?

Ele deu um suspiro triste, e soltou uma lágrima. A enfermeira então disse, tentando consolar o homem:

- Ela deve ter perdido a memória. Não se preocupe, é normal. Por que você não vai comer alguma coisa? Eu fico aqui com ela.

O homem concordou e me olhou, pegando a minha mão. Antes de sair disse:

- Eu volto logo. Eu amo você.

Quando ele saiu, a enfermeira endureceu a expressão e fechou as cortinas e portas. Após terminar, sentou-se na cadeira ao lado de minha maca e disse:

- Nilce. Há monstros aqui. Precisamos sair daqui o mais rápido possível. Estão tentando roubar sua memória e dar novas para você. Leon está correndo perigo e Zoe está em um semi coma. Não sei como vocês foram mandados a este mundo, mas temos que ir embora. Eu me chamo Ártemis.

Olhei assustada para ela. Era informação demais. E Ártemis?

- Como a deusa grega? – Perguntei.

- A própria. – Ela respondeu.

- Mas onde está Leon? – Perguntei, cabisbaixa.

- Leon ficou naquele jogo. E provavelmente coisas malignas o pegaram. Não há mais luz lá, a única coisa que dava luz aquele lugar, era Zoe e sua esperança. Temos que correr, caso contrário, ele morrerá. – Ela respondeu, com uma expressão dura.

- E quanto a Zoe? O que vamos fazer!? – Perguntei.

- Eu tenho um pouco de poder neste mundo, mas é mínimo. Usarei com Zoe. – A deusa respondeu.

- E... E o meu bebê? – Perguntei, encabulada.

A Deusa finalmente suavizou a expressão, e com um sorriso disse:

- Ele está bem. Ainda está em seu ventre. Usei um pouco de magia para normalizar a gravidez.

Sorri para ela e coloquei a mão na barriga. A deusa endureceu sua expressão novamente e disse:

- Seu falso marido está voltando. Pegue isso – Ela me estendeu uma adaga de bronze celestial, e a reconheci na hora, era a adaga que Zoe havia me dado – Guarde embaixo do travesseiro. Nossa fuga será hoje de madrugada, às 3:00 horas.

Assenti com a cabeça, e fiz outra pergunta:

- Que mundo é esse?

Ela me encarou e respondeu:

- É um mundo paralelo. Como eu disse antes, não sei como vocês vieram para aqui.

Assenti novamente, e finalizei com uma última pergunta:

- Por que está nos ajudando?

- Digamos que de todos os humanos que já observei na terra, o amor seu e de Leon, é um dos poucos puros e verdadeiros que restam. E é isso que amo nos humanos. – Ela me encarou.

Coloquei a adaga embaixo do travesseiro, quando de repente a porta se abriu. Era o homem estranho. De repente senti uma pontada de culpa no coração. Mesmo sendo um mundo paralelo, aquele homem me amava, assim como eu amava o Leon. Senti pena por partir o coração dele.

- Não sinta pena dele. Neste mundo paralelo, ele te surrava, então um dia você foi embora de casa. Mesmo nesse mundo paralelo, ele não te ama.  – Alguém sussurrou em minha mente e com certeza, foi Ártemis.

- Bom, eu estava conversando com sua esposa. Ela não se lembra de nada, mas logo ela se lembrará, tenha paciência. – Ártemis disse para o homem.

Ela então se levantou, andou até a porta e disse:

- Descanse. Você terá uma noite longa.

E eu sabia do que ela estava falando. Então, ela saiu do quarto, deixando-me sozinha com aquele homem. Notei que ele segurava algumas coisas. Olhei direito e percebi que eram álbuns de fotos.

- O que é isso? – Perguntei.

- Lembranças. Quero que se lembre de nossos momentos felizes. – Ele respondeu, e deu um sorriso.

Ele então colocou os álbuns em meu colo, e sentou-se na cadeira ao lado de minha maca. Dei um suspiro e abri o álbum. Eram diversas fotos minha com esse homem estranho. Todas sorrindo. Haviam fotos de nosso suposto casamento neste mundo paralelo. Passei as fotos, até que chegou fotos de eu segurando um bebê. A cada foto, mostrava essa mesma criança, crescendo e crescendo. Senti uma agonia e perguntei:

- Quem é essa criança?

Ele fechou a cara e abaixou a cabeça. E notei de imediato que algo ruim havia acontecido.

- QUEM É ESSA CRIANÇA E O QUE ACONTECEU COM ELA? – Gritei.

- E-Eu te conto. Mas antes de te contar, quero dizer que eu sinto muito. – Ele disse, quase chorando. – Eu destruí nossa família, Nilce. Eu... Eu era muito violento e eu me arrependo todo dia disso. Eu... Eu sempre chegava bêbado em casa, e acabava descontando em você toda a minha raiva. Quando nosso filhou nasceu, eu fiquei apavorado com a paternidade, e bebi mais ainda. Você sabia que eu odiava compromisso... E você com um filho, me deixou pior. Eu acabei batendo mais em você, sempre. Nosso filho com dez anos, chegou um dia da escola e te encontrou, desmaiada e toda machucada de tanto apanhar. Ele conseguiu ligar para a emergência, mas eu cheguei antes deles, e o encontrei com você. Eu também o espanquei Nilce! Mas foi pior! Eu... Eu... EU O MATEI!

Ele desabou em choro. E eu o olhava horrorizada. Então, eu tive um filho nesse mundo, e esse monstro o matou! Leon nunca teria feito isso!

- Sai daqui. – Falei com a expressão dura.

- Nilce... Eu... – Ele tentou falar.

- Sai daqui agora! – Gritei.

Ele se levantou e andou até a porta. Antes de sair disse:

- Eu sinto muito.

Ele olhou para trás, e pronunciou algo, após isso, fez um sinal com as mãos. Depois, saiu pela porta, me deixando sozinha. Olhei para o relógio. Ainda eram 23 horas. Minhas mãos começaram a soar frio. Percebi que ainda estava com os álbuns de fotos no colo. Resolvi ver para passar o tempo. Todos tinham fotos minhas com aquele menino, que era meu filho neste mundo. Passei o dedo pela fotografia e disse:

- Sinto muito.

 Mesmo sendo um mundo paralelo, eu sabia que ele tinha sonhos, e que estes sonhos nunca iriam se realizar. Quando cheguei ao final do álbum, vi uma foto de Zoe. Estava igual a uma adolescente normal. Mas o que ela está fazendo nestes álbuns? Joguei o álbum longe, quando a porta se abriu, e era aquela enfermeira com o sorriso maligno. Ela estava acompanhada pelo homem estranho.

- Finalmente. Obrigada por vir. Pode tirar ele daqui? Ele é um assassino cruel. – Falei.

- É, o senhor tem razão, ela está delirando. Vou ter que colocá-la na ala psiquiátrica. – A enfermeira disse.

- O que!? O que ele disse? Eu não estou louca! – Gritei.

- Sinto muito, meu amor. – O homem estranho disse.

- Vai pro inferno! Seu monstro terrível! – Gritei para ele.

A enfermeira se aproximava de mim com uma injeção. Num impulso, peguei a adaga embaixo do meu travesseiro e a atingi bem no peito. A injeção caiu no chão e ela se dissipou em pó. O homem estranho me olhava apavorado e disse gaguejando:

- C-Como você tem isso?

O que? Como ele sabia do bronze celestial? Ele então correu num impulso. Levantei um pouco fraca, peguei a injeção do chão e corri atrás do sujeito. Quando sai do quarto, vi Ártemis. Ela estava com Zoe. O homem estranho ainda corria. Foi quando Ártemis levantou a mão e fechou os olhos. Então tudo pareceu ficar em câmera lenta. Percebi que Ártemis estava usando seu poder. Corri em direção ao homem, quando consegui alcançar ele, enfiei a injeção nele. Ele desmaiou na hora. Ártemis então abaixou a mão e caiu de joelhos, fraca. Zoe a segurou, e me olhou. Na mesma hora, abriu um sorriso.

- Nilce! – Ela me abraçou. – Temos que sair daqui!

- É uma ótima ideia! – Falei. – Ártemis, você está bem?

- Sim. – Ela disse, levantando-se. – Temos que ir. Estamos chamando atenção.

- E o que fazemos com ele? – Apontei para o homem estranho.

- Levamos com a gente. – Ártemis finalizou.


Notas Finais


Até a próxima! <3


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