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História Leon e Nilce - True Love Forever - Quem é Maycon?


Escrita por: newtatataia

Notas do Autor


Oi :)

Capítulo 4 - Quem é Maycon?


Fanfic / Fanfiction Leon e Nilce - True Love Forever - Quem é Maycon?

P.O.V Nilce

- Sabe, eu percebi que eu ainda não me apresentei. Eu sou Nilce. Nilce Moretto, mas eu prefiro só Nilce. - Digo. Percebo que ela não demonstra nenhum sentimento. - Sabe... Sobre o que a górgona disse... Quem é Maycon? - Pergunto, e me arrependo logo depois. Ela me olha com a expressão mais dura que já vi na vida como se dissesse: "Você está pedindo para morrer, não é?". Fico em silêncio pelo resto do caminho.

Após andarmos por muito tempo, chegamos a um local bem iluminado, com uma tenda. Suponho que seja o abrigo de Zoe. 

- Vem, vamos tirar seu marido do cavalo. - Disse Zoe.

- Leon. - Respondo.

- O quê? - Pergunta Zoe.

- É o nome do meu marido. Leon. - Digo.

- Ah! Sim, certo. - Diz, Zoe.

- No três, Nilce. - Foi a primeira vez que ela disse meu nome. - Um, dois, três! 

Tiramos Leon do cavalo e entramos na tenda de Zoe. Por fora, aparentava ser pequena, porém, por dentro, era gigante. Zoe começa a pegar diversos potes e ingredientes, ela também pega uma panela, feita com algum material que não sei qual é. Depois disso, ela joga todos os ingredientes na panela e tritura-os. Olho para Leon que está gemendo de dor. Sua roupa está chamuscada devido ao fogo, seu rosto está coberto de fuligem e sua pele com algumas queimaduras. 

- Isso que está fazendo, é para o Leon? - Pergunto.

- Sim, é. - Responde Zoe, friamente.

Zoe acende uma fogueira e começa a esquentar os ingredientes triturados. Logo aquela mistura forma um caldo amarelado. Tinha um odor forte.

- Hora de dar para o Leon beber. Abra a boca dele. - Disse Zoe, me olhando profundamente com seus olhos acinzentados.

Abro a boca de Leon e Zoe despeja o líquido dentro. Leon quase bota para fora, mas ele engole. 

- Leon ficará bom em poucas horas. Agora, temos que cuidar de você. - Zoe me olha, e bota as mãos na cintura.

- Mas... Nenhum monstro vai pegar o Leon aqui? - Pergunto, preocupada.

- Ah, não se preocupe, aqui é o único local de luz no jogo, monstros não podem pisar. - Zoe dá um sorriso e me impressiono, pois é o primeiro sorriso que ela dá. - Então, você quer tomar um banho?

- S-sim, claro. - Respondo.

- Siga-me, eu conheço um rio, e não se preocupe, o rio é limpo. Ele está no lugar de luz. - Responde Zoe.

Zoe sai da tenda. Dou uma última olhada para Leon, que agora dorme serenamente ao lado da fogueira. Acompanho Zoe. Durante o caminho, ela me conta como funciona o jogo.

- Temos dois lados, o da escuridão e o da luz. Fique na luz e você ficará bem. Também existem monstros da mitologia grega presos aqui dentro. Além disso, também há o rei deste mundo, que é um personagem do jogo. Ele tem metade escuridão e metade luz, porém, a escuridão dele toma posse do seu corpo e de sua mente. - Explica Zoe.

- E tem como sair? - Pergunto.

- Olha, eu já ouvi que, se derrotarmos o rei do jogo, no caso o personagem, nós podemos sair. - Responde Zoe. - Mas eu não sei se é verdade.

- Desculpa perguntar... Mas... Como você veio parar aqui, Zoe? - Pergunto, delicadamente. Noto que Zoe baixa seus olhos. - Tudo bem, não precisa me contar se não quiser.

- Não se preocupe, eu... quero falar. - Responde Zoe.

P.O.V Zoe

*Flash back on*

Eu era uma menina de 16 anos na época. Eu era linda, popular, tinha dezenas de amigos, tinha um namorado, uma família que me amava, enfim... A vida perfeita. A coisa que eu mais amava na vida era meu namorado, Maycon. Maycon sempre foi ligado em games, adorava games. Até que um dia ele me convidou para ir à casa dele ver um novo jogo que ele mesmo havia desenvolvido e eu fui. O nome do jogo era Cucarachtia, era um nome bem excêntrico. Cheguei a casa de Maycon e bati na porta. Ele abriu entusiasmado, com um largo sorriso no rosto.

- Vem, meu amor, vem ver isso! - Ele me pega pelo braço e me puxa para dentro do apartamento dele.

Estava escuro. Apenas a luz do computador de Maycon iluminava um pouco a sala. Acompanhei-o e sentei-me ao lado da cadeira do computador. Maycon começou a jogar comigo, sempre dando sorrisinhos e observando minha reação. Quando estávamos na metade do jogo, uma luz forte e totalmente branca invadiu a sala. Acordei com Maycon me chamando:

- Zoe, acorda! Zoe, acorda por favor! 

- Meu amor, eu tive um sonho muito estranho... - Minhas palavras pararam de sair quando percebi que Maycon estava pixelado, assim como tudo em minha volta. - O-o que houve!? - Perguntei, desesperada.

- Eu acho... Que estamos dentro do jogo, Zoe! - Maycon dá um sorriso.

- Por que diabos você está feliz? Como vamos sair, Maycon? - Pergunto, com lágrimas nos olhos.

- Sabe, Zoe, eu tenho que te contar... Fui eu que criei esse jogo... Tudo aqui me pertence, eu... Sempre quis viver num mundo assim com você, Zoe. Eu te amo! Nós podemos começar um mundo aqui, só você e eu, nós podemos ter filhos, eu te amo tanto, meu amor! - Maycon me disse.

- Você está louco! Eu quero sair agora mesmo! - Digo, em tom enfurecido. 

- Não, meu amor! Olhe em volta! - Diz Maycon apontando para os lugares.

Era uma campina que se estendia, cheia de árvores, flores, e, no fundo, uma cabana de madeira, como anos antes eu e Maycon havíamos planejado morar no futuro. O céu era límpido, só se ouvia os pássaros cantando e animais brincando alegremente. Por um momento, dou um sorriso inocente, mas logo volto à realidade.

- Maycon... Eu sinto muito... Mas isso é loucura! Eu quero voltar... Agora! - Digo.

- Não... Não... Não... Zoe! Você não pode... - Maycon começa a chorar.

Noto que quando suas lágrimas caem, a grama verde e fresca do chão fica preta e pegajosa. O céu começa a ficar escuro, as árvores que antes eram lindas e cheias de flores e frutas, agora ficam esqueléticas e murchas. O canto dos pássaros se tornam gritos de pessoas amarguradas e os animais que brincavam alegremente, agora se tornam monstros horríveis.

- M-Maycon... O que você fez? O que está acontecendo? - Pergunto, com lágrimas nos olhos.

- Você partiu meu coração! E, por isso, vai pagar! - Disse Maycon, chorando de raiva e, ao mesmo tempo, com um sorriso diabólico.

Em desespero, saio correndo pela floresta escura que se formou. Não vou muito longe, já que está tudo muito escuro. Paro num lugar onde não conheço e sento-me no chão, desesperada e chorando.

- SOCORRO! - Grito assustada.

Ouço sibilos em várias direções.

- POR FAVOR, ME DEIXA EM PAZ! - Grito.

- Nóssss iremosss ajudá-la, querida! - Uma voz diz, sibilando.

- Ssssim, nóssss iremossss! - Disse outra voz.

- Q-quem são vocês? - Digo, gaguejando.

- Eu sssssou Esteno. - Surge uma mulher que, no lugar de cabelos, haviam serpentes. Seu corpo era coberto por escamas e ela tinha braços de metal. Seus dentes eram grandes e pontiagudos.

- E eu sssssou Euríale! - Disse a outra, que era idêntica a Esteno.

- O que são vocês? - Pergunto.

- Nóssssss sssomosss górgonasss! - Disseram em uníssono, sibilando. 

- O meu... O meu namorado me abandonou e me trancafiou dentro deste jogo... - Falei, com lágrimas nos olhos.

- Essstá tudo bem. Você vai ficar bem. Tome, pegue esssssta essspada de bronze celesssstial. Você vai precissssar para se defender! - Ofereceu a górgona que se intitulava de Esteno.

Eu passei um tempo com as górgonas. Elas me ensinaram tudo do jogo. Sobre a escuridão e como sobreviver naquele mundo... Houve um dia que eu fui pegar suprimentos, e, como eu terminara cedo, estava voltando para o abrigo com antecedência. Porém, quando eu cheguei, ouvi as górgonas conversando com alguém, o que era estranho, pois só tinha eu e elas aqui. Decidi espiar e ouvir.

- E então, como ela está? - Disse uma voz masculina, que eu não tinha dúvidas, era de Maycon.

- Ela essssstá bem, meu ssssenhor! - Disseram as górgonas em uníssono.

- Continuem cuidando dela! Ela vai sentir minha falta, eu sei que vai! Então, ela não terá outra escolha senão aceitar viver aqui comigo. - Disse Maycon, em tom entristecido.

Maycon se levanta e ouço seus passos indo embora.

- Hahahahaha! Mal imagina ele que vamossssss matá-la! - Falam as górgonas uma para a outra.

"Eu... Eu não acredito... Elas querem me matar!" - Penso comigo mesma.

A partir daquele dia, eu fugi. Fiz meu próprio abrigo num lugar de luz. O único que sobrou. Porém, eu sempre tenho que pegar suprimentos, então, eu sempre volto para a escuridão. Até que um dia avistei Esteno sozinha. Ela tentara me atacar, mas eu fui mais rápida e a destruí com a espada que ela mesma me dera. Desde aquele dia, eu passei a viver sozinha.
*Flash Back off*


Notas Finais


Meu Deussssssssssssss, que babado é esse x_x


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