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História Lésbica e apaixonada - CAPÍTULO 12


Escrita por: Lixovana

Notas do Autor


•Já perceberam eu amo trocar de narrador. Me desculpem estou tentando melhorar.

• Desculpa a demora, estava estudando ( Sim, estudando nas férias) O que não adiantou muito porque minha prova saiu um cú.

•Outro motivo pela minha demora, foi a saída da Camila do 5H, estou quase uma depressiva por isso.

• Notícia triste (ou não), nas notas finais. 

Capítulo 12 - CAPÍTULO 12


Fanfic / Fanfiction Lésbica e apaixonada - CAPÍTULO 12

 As coisas por aqui agora estão indo super bem, sei lá nunca me senti tão viva, estou perdendo algumas coisas da adolescência? Estou, mas é pra uma boa coisa, temos que evoluir e ,bem, é isso que estamos fazendo.

 Já estamos um bom tempo aqui nessa casa nova, lembro até hoje quando chegamos que eu fiquei observando tudo.

 ~Flashback on~ 

 Paramos em frente de uma grande casa, dois andares, azul e um telhado triangular branco, achei parecido com aquelas casinhas daqueles jogos de vida real.

 Descemos do carro Eloá estacionou na garagem da casa, pegamos nossas coisas que eram muitas por sinal, e adentramos na casa. Assim que entramos não pude deixar de observar tudo no local é uma linda casa, no andar de baixo possuí uma sala ampla com uma televisão mediana em cima de um móvel pequeno que tem várias fotos de Eloá quando mais nova, um sofá triangular branco e um tapete também branco. Uma cozinha aconchegante e grande por sinal, a sala e a cozinha é dividida por uma parede. No andar superior tem duas suítes eu creio que uma é de Eloá e outra eram dos pais da própria (Quarto que estamos usando) um quarto bem moderno e bonito todo na cor cinza e branco. No quarto tem uma imensa cama dois criados mudos para os dois lados da cama, com dois abajures encima de cada um, uma pequena biblioteca no canto do quarto com uma pequena poltrona perto da porta da pequena sacada que dá vista a toda cidade. E outra televisão mediana junto com uma mesinha de centro. E não podemos esquecer do lindo banheiro. E do lado de fora um lindo jardim que não anda sendo bem cuidado.

 ~Flashbackoff~ 

 Estamos aqui a exatamente três meses. A mãe de Eloá já veio nos visitar algumas vezes junto com Bruna e Sarah e minha mãe depois do ocorrido vivemos mantenho contato ela nunca veio aqui por medo do meu pai descobrir onde eu estou, já que ele está respondendo em liberdade. Mas ela prometeu que virá um dia. Eloá e eu estudamos a noite e de manhã eu trabalho numa pequena empresa como atendente e Eloá trabalha no posto da cidade ela sempre gostou da área da saúde.  

P.O.V NARRADOR 

 Está tão lindo agora mais não foi bem assim à meses atrás. Acho que a mãe de Frida pode nos explicar isso muito bem, vamos voltar um pouco no tempo.

 P.O.V ANNA 

 Quinta-feira

 Miguel estava trabalhando, Frida havia saído como de costume e eu fiquei em casa cuidando de minhas obrigações, vi que estava faltando algumas coisas na dispensa então sai para ir ao mercado. Demorei um pouco  pois encontrei umas amigas minhas, sabe como é né, começamos as fofocas cotidianas.

 Voltei pra casa e agora estou aqui no chão chorando com esse maldito papelzinho nas mãos, sinceramente não sei o que fazer, quer dizer nunca soube.  

~Flashback on~

 Após o mercado subi para meu quarto para colocar uma roupa confortável, não dá pra ir ao mercado de pijama não é mesmo!! O quarto de Frida e bem ao lado do meu vi sua porta aperta então resolvi entrar. 

Frida nunca deixa sua porta aberta. Entro no quarto e vejo tudo organizado, sem roupas no guarda roupa, sem as fotos de Frida no criado mudo. Olho pra cama e me deparo com um papelzinho, assim que peguei senti meu coração dá uma pontada então comecei a ler o tal papel 

 "Não deveria está escrevendo isso depois de tudo que me fizeram passar, depois de tudo que ouvi... Só escrevo por consideração a você mãe. Tá mas agora vou explicar o que está acontecendo, Não estou mais conseguindo lidar com toda esse situação, o ar dessa casa já está muito poluído, só de chegar perto dessa casa minha alma dói, meu coração se quebra por completo. Não consigo mais suportar viver num lugar onde eu sou uma aberração. Mãe desculpa eu não posso viver igual você sem afeto, amor, presa, então resolvi ir embora com Eloá. Pode ser que você não me ame agora, mas eu sempre vou te amar.
 Frida"

 ~Flashback off~

 [...] 

 Mostrei o papelzinho pro Miguel que me culpou novamente por isso tudo está acontecendo, que eu sou uma péssima mãe e outras coisas que eu já estou acostumada a ouvir, e diz que se Frida não voltasse ele seria capaz de fazer mais loucura do que já faz, bem, eu apenas duvidei.

 P.O.V FRIDA 

Hoje faz exatamente uma semana que estou vivendo nessa nova vida, e olha, não está sendo fácil.  Hoje acordei cedo tomei banho e segui para meu trabalho a pé pois é só algumas quadras de nossa casa. 

 As horas pareciam que não passavam, o movimento na empresa hoje estava muito ruim, facilitando o meu tédio. 

Mas até quem fim meu expediente acabou, esperei do lado de fora da empresa pois Eloá sempre vinha me buscar para irmos para escola. 

 [...] 

 Cheguei em casa morta de cansaço, os professores aqui pegam passado nas lições. Tomamos banho, conversamos sobre banalidades do dia, jantarmos e fomos dormir. 

 Ouvi meu celular tocar no último volume, virei para o lado e fitei o pequeno relógio encima do criado mudo, 12:07 AM, Quem diabos estaria me ligando uma hora dessa. Peguei meu celular sem olhar o número no visor e o atendi.

 - Alô- Falei bocejando.

 - Alô, Srt.Frida?

- A própria, aconteceu alguma coisa?- perguntei me sentando na cama. 

 - Sua mãe está internada e.... 

 -Cortei a moça- Minha mãe o que?- Perguntei impaciente. 

 - Calma, sua mãe sofreu várias lesões por conta da agressão e agora está na UTI. 

 - Em qual hospital ela está?- perguntei já desesperada. 

 A moça me passou o endereço do hospital, vesti a primeira roupa que achei que acordei Eloá para me levar ao hospital.

 - Agora me diz o que aconteceu- Diz Eloá esfregando o olho e dando partida.

 - A moça do hospital me ligou e disse que minha mãe está na UTI e que sofreu algumas lesões, por causa das agressões.

 - Agressões?- Perguntou Eloá confusa.

 - Sim, Tenho certeza que do meu pai- falei e abaixei a cabeça.

 Como o hospital era em nossa antiga cidade, demoramos um pouco pra chegar Eloá me confortou várias vezes. 

Meu pai sempre batia em minha mãe pra deixa-lá com pelo menos um olho roxo e um nariz sangrando, agora UTI é a primeira vez.

 Chegamos um pouco rápido, passamos pela recepção e seguimos em direção ao quarto onde estava minha mãe. Já encontrado meu tio na porta. 

 - Como ela tá? - Perguntei preocupada já que não podíamos entrar, e o puxei para um abraço.

 - Muito mal, seu pai foi longe demais- falou meu tio e abaixou a cabeça apoiando em meu ombro.

 -Falando nele, cadê? - perguntei me soltando do abraço.

- Depois que eu trouxe sua mãe pra cá, eu fui na delegacia e fiz um boletim de ocorrência. 

 - Certo. Agora me conta, como você achou minha mãe. 

 - Sua vizinha me ligou e disse que eles estavam discutindo muito alto - novidade- ae depois escutaram vários barulhos e viram seu pai pegar o carro e sair rápido. Cheguei lá rápido e quando eu cheguei a casa tava toda cheia de sangue, pratos quebrados e sua mãe desmaiada na sala com vários ferimentos. 

Ficamos conversando por muito tempo e as horas pareciam não passar, toda médica que passava por aquele corredor era desesperador pois nenhuma falava coisa alguma sobre o estado de minha mãe.

 Falei pra Eloá ir pra casa pois ela tinha que trabalhar e explicar o motivo de minha ausência na empresa, pelo menos essa semana.

 Meu tio perguntou se eu queria companhia, eu neguei, ele ainda falou que iria pedir pra minha tia limpar toda a casa para quando chegarmos e que iria na delegacia de novo. 

 Fiquei mais algumas horas sufocantes dentro daquele hospital, até uma enfermeira aparecer e dizer que eu poderia entrar, que logo ela acordaria. 

 Adentrei no quarto e olhei a situação de minha mãe, olho roxo, nariz sangrando, pontos na cabeça, machucado na boca e várias manchas pelos braços e pernas.

Não disse nada, apenas me sentei na poltrona ao lado da cama e comecei a acariciar seus cabelos. Depois de alguns minutos vi suas pálpebras se movimentarem. 

-Desculpa- sussurei. 

 Seus olhos se abriram devagar- Desculpa por que? 

 - Por eu fugir igual uma covarde e deixar isso acontecer.

 - Não.. não é culpa sua meu amor, você fez o que achou ser certo.... me desculpa eu por não ter te ajudado desde o início.- falou com um pouco de dificuldade 

 - Vamos esquecer isso, Ok? - minha mãe apenas assentiu e fechou os olhos novamente.


Notas Finais


• história quase chegando ao fim. Triste não é? Comentem o que estão achando até aqui. Obrigado


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