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História Lésbica e apaixonada - CAPÍTULO 9


Escrita por: Lixovana

Notas do Autor


•Desculpa pela demora.

•Estava passando por um bloqueio criativo foda.

• Erros arrumo depois (Ou não)

Capítulo 9 - CAPÍTULO 9


 Subi para meu quarto, fechando a porta com muita força, como ele pode ser tão babaca? Tentei pegar meu celular pra ligar pra Eloá mais não consegui cai no chão e comecei a chorar desesperada.

Parei um pouco de chorar minha cabeça estava a mil,  ouço gritos do quarto dos meus pais. não quiz prestar muita atenção, apenas me deitei tentando dormi pra esquecer todas aquelas palavras horríveis, como pode um pai dizer pro seu próprio filho que não é preciso chamá-lo mais de pai? Lésbica? Vagabunda? É uma fase? Ele não me criou para ser lésbica? Alguém cria alguém pra ser? Morreu pra mim?  Percebi que não conseguiria pregar o olho e no mesmo instante quase que automático fui até minha gaveta e peguei um objeto já conhecido por mim. 

 "Mas é que algumas marcas vão ficar pra sempre... A tristeza chega e quando ela vem, sempre a lâmina vai tá por perto." 

Depois de parar no hospital uma vez, prometi pra mim mesma que nunca mais fazeria isso, mais é que dessa vez foi mais forte que eu, quando percebi aquilo já estava me matando, o sangue  já estava escorrendo  por todo o chão e as marcas já estavam por todo meu corpo, minhas lágrimas estavam me confortando, a dor desses cortes estão me aliviando, apenas quero que minha dor física seja maior que a emocional. Só queria ficar aqui sozinha pra sempre. 

 NARRADOR P.O.V 

 - LÉSBICA, SUA FILHA LÉSBICA! COMO VOCÊ PODE DEIXAR ISSO ACONTECER? - A voz alta de Miguel (Pai de Frida) fazia sua esposa chorar.

-Agora a culpa é minha Miguel? A escolha é dela- Anna (Mãe de Frida) disse entre soluços.

 Miguel apenas não disse nada, mais sua fase de ódio dizia tudo.

 - Sim Anna, a culpa é sua.... Eu trabalho o dia todo e você nem pra educar sua filha você serve.

 - Para de ser ignorante Miguel, ela escolheu namorar uma menina e pronto, não é culpa de ninguém, é a escolha dela- Anna dizia aumentando seu tom de voz.

- ESCOLHA DELA? ESCOLHA DELA? SE VOCÊ NÃO DEIXASSE ELA SAIR COM ESSAS GAROTAS ESTÚPIDAS ELA NÃO SERIA ASSIM, E ABAIXA ESSE TOM DE VOZ COMIGO SENÃO....

 - SENÃO O QUE MIGUEL? VAI ME BATER?

 Miguel não disse nada, apenas deu um sono em cheio no rosto de Anna a fazendo desmaiar. Provavelmente quando ela acordar isso ficará roxo. 

 P.O.V ELOÁ 

 Já se passou mais de duas semanas que não vejo Frida, mais de duas semanas que não consigo mandar mensagens, mais de duas semanas que só dá caixa de mensagem, mais de duas semanas que não vai pra escola, mais de duas semanas que não abre a porta, já perguntei diversas vezes para Sarah e Bruna e eu tinha feito algo e as mesmas sempre falavam que não haviam visto e nem falado com a tal. Eu não faço a mínima ideia do que eu fiz, que eu me lembre eu não fiz nada, será que ela não gostou da nossa última vez? Será que eu machuquei ela? Quero muito não ficar me culpando mais está sendo impossível.

 P.O.V FRIDA 

 18 dias que estou nessa situação deplorável. Meu pai não olha mais na minha cara, nem mesmo me dirige a palavra, minha mãe tem muita raiva de mim, mas mesmo assim tenta disfarçar e seguir como era antes, me força a comer só que não consigo nem levantar da cama, toda essa perca de sangue me deixou muito fraca, estou tentando me recuperar pra poder seguir com minha vida, não posso continuar assim, nem forças pra carregar meu celular pra explicar minha situação estou tendo.

 [...]

 Depois de quase um mês meu pai ainda não estava olhando em minha cara, resolvi voltar a escola, expliquei tudo que aconteceu comigo para Bruna que ficou um pouco chateada por eu não ter ido para sua casa correndo. E pedi para a mesma ligar para Eloá me buscar na escola pois eu queria explicar todo o ocorrido.

 [...]

 O sinal tocou e todos saíram desesperados da sala enquanto eu! Bem, eu arrumava minhas coisas bem devagar. 

Arrumei tudo e segui as corredores a procura de Bruna, como eu não a encontrei segui sozinha até o portão. Saindo pelo portão dou de cara com Eloá parada na frente de seu carro me olhando, quando a vi minhas mãos começaram a suar e minhas pernas já não estavam mais suportando o peso de meu corpo.

 - oi- Eloá me disse meio sem graça.

 - Oi, precisamos conversar.

 - Tudo bem, vamos para algum lugar, entra- falou e abriu a porta de seu carro para que eu me sentasse.

 Fomos o caminho todo em silêncio, um silêncio longo e sufocante. Até que chegamos em um lugar já conhecido pelas duas, estávamos na lanchonete onde ela havia me pedido em namoro. Sentamos numa mesa mais afastada não pedimos nada, bem, o clima não estava propício pra comer não é mesmo?

 - B..Bem temos muito que conversar.

 - Antes de tudo desculpa, não sei o que fiz, não sei se está brava comigo.... Antes que Eloá terminasse de falar eu a cortei

- Ei não é nada com você, só me escute. Apenas assentiu e eu prossegui. - Primeiro de tudo eu não estou brava com você nem nada, eu te amo e desculpa por ter sumido um mês praticamente, espero que você ainda queria algo comigo e entenda o que aconteceu. 

 - Eii também te amo- falou segurando meu queixo - e vou está com você pra tudo lembra? 

 Nos abraçamos e demos um beijo lento, estou precisando muito disso.

 - Tá agora me explica o que aconteceu.

  - Vou resumir, depois que eu cheguei da sua casa eu fui jantar com minha mãe e meu pai, começamos a conversar sobre assuntos aleatórios, então eu disse que estava namorando com você- vi Eloá arregalar os olhos- Então ele disse que que não preciso chamá-lo mais de pai, me chamou de Lésbica e Vagabunda, disse que era uma fase, que não me criou para ser lésbica, que eu Morri pra ele E mais outras coisas horríveis.- terminei de falar e sentir minhas lágrimas caírem. 

 - Ei amor, eu tô aqui- disse me abraçando- Nossa, como ele é babaca, e desculpa por te causar tudo isso. 

 - A culpa não é sua, com isso eu pude perceber o quão ignorante ele é. 

 - e como tá a convivência na sua casa? 

 -Tá indo de mal a pior, meu pai não olha na minha cara e nem dirige nenhuma palavra a mim e minha mãe vive aparecendo com manchas roxas, aposto que ele ta batendo nela, mas, eu não posso fazer nada pra ajudar.

 - Nossa, por que vocês não denunciam seu pai, violência doméstica é crime.

 - Minha mãe tem medo, meu pai é extremamente louco- disse e abaixei a cabeça- Eu só queria sumir, ir pra algum lugar que eu possa ter paz, sem me preocupar se meu quarto ta totalmente fechado pro meu pai não entrar lá bêbado e me bater. 

 - Isso podemos resolver- falou e eu olhei com cara de curiosidade- vamos fugir?

 - Como assim fugir? Pra onde? Ta louca?- falei rapidamente.

- Só me diz se você topa?   



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