História Let In Me - Capítulo 32

P.O.V John 

Porra, isso não pode acontecer ela deve estar blefando , isso não pode acontecer jamais, eu não posso ser pai de um filho de uma aluna EU POSSO PERDER MEU DIPLOMA, ninguém pode saber disso, caminho entre os corredores até trombar com a Senhorita Houston nós dois caímos no chão e eu fico em cima dela

-D-desculpe John, eu não te vi. Diz Laura com uma voz trêmula.

-Tudo bem na verdade eu te devo desculpas, eu não a vi aqui Senhorita Houston. Digo, ela continua me observando e eu continuo imóvel ela está vermelha, isso me lembra Summer, toda vez que eu chegava perto dela, ela corava e sua respiração ficava ofegante.

-D-desculpe eu ainda estou aqui, vou me levantar, me desculpe mesmo. Me levanto e saio sem olhar para trás. Vou para o quarto andar e entro na sala do terceiro ano. - Bom dia alunos, abram a apostila na página  268 e se sentem.

P.O.V Zoe

Alicia chega a sala chorando e eu estranho, pois nunca  vi a mesma assim.

- Meninas, olhem aqui. Elas se viram para mim - A Alicia está chorando e ela geralmente não chora. 

- O que deve ter acontecido? - pergunta Mia, Summer me olha e nós ficamos nos encarando então Mia percebe - Helloo, será que vocês poderiam me dizer o que está acontecendo aqui? - Summer me encara novamente.

- Ela e o John transaram. Diz Summer calmamente.

- E você está calma? - diz Mia - VOCÊ? A SUMMER? TEM CERTEZA?

- Mia, aqui ninguém é surda, então não grita caralho. Obrigada, de nada? - eu digo e todos olham para mim.

- Mia, eu estão bem, relaxa. - diz Sum com os olhos marejados.

- Amiga, calma, não precisa ficar assim - digo e olho para Mia, nós duas abraçamos ela e a mesma abre um leve sorriso. - Hoje nós teremos noite do pijama, lá em casa, vou chamar a Sophie e a Chloe. Uma noite do pijama precisa de apenas meninas?

- Não, por quê? - pergunta Summer.

- Então vai a cambada toda pra minha casa. Respondo alegre.

- Okay. Diz Mia.

- Vou avisar o pessoal depois. Vou querer todos lá, se faltar um eu levo pelos cabelos. - Respondo com um sorriso no final.

P.O.V Summer

Quando Alicia entrou na sala, confesso que fiquei curiosa pra saber o que aconteceu,mas tenho quase certeza que foi o John. 

A primeira aula termina e entra Rick, ele olha para todos na sala e para o olhar em nós mas não olha para Zoe.

- Meninas, vocês não acham que o Alaric está um pouco estranho? Ele nem me olhou. Diz Zoe com uma cara triste.

- Então turma, vamos todos para a quadra. Fala Rick.

- Amiga, não esquenta não. Não deve ser nada. Diz Mia. 

- Vou falar com ele depois, ele está estranho depois de vocês sabem, né? - Diz Zoe.

- Amiga, calma. Vamos para a quadra, vai. Nos levantamos e vamos andando. Quando chegamos Alaric diz:

- Por que só desceram agora?

- Nós apenas descemos devagar, não fizemos nada demais. Diz Zoe com cara de choro. 

- Por tanto da próxima vez desçam mais rápido e com a turma toda. 

- Sim senhor. Todas dizem juntas, porém Zoe sai correndo e vai para o banheiro.

- O que você tem? Por que está tratando ela assim? -  Diz Mia e vai atrás dela. 

- O que aconteceu Rick, você está muito estranho. Todos estão notando isso. Digo.

- Não está acontecendo nada, mas ela acha que só porque estamos namorando ela pode receber algum tipo de privilégio.

- Privilégio? Cara, você está entendendo o que está falando? É a Zoe, a Zoe, sua namorada, nossa melhor amiga, ela jamais faria alguma coisa do tipo. O que aconteceu com você? - Digo saindo antes mesmo que ele pudesse respondere entro no corredor, porém encontro quem eu menos queria encontrar: John.

- Summer, eu preciso falar com você. Diz chegando perto demais de mim. 

- Eu não tenho nada para falar com você, por favor me dê licença, tenho que encontrar minhas amigas. Falo.

- Amigas, amigas, sempre essas suas amigas que sempre tem um problema e não conseguem resolver sem a amiguinha destemida Summer Peterson.

- Olha aqui, você mão sabe o que aconteceu com elas, então por favor, pare de ficar me atrapalhando e me deixe  passar. Quando digo isso ele se aproxima demais de mim e eu acabo ficando sem ar. - Por favor, me dê licença. 

- Está ficando ofegante por que, baby? - diz com a boca quase colada na minha.

- Eu não estou ofegante coisa nenhuma e... - Não consigo terminar de falar pois sua boca já está na minha, damos leves beijos, então ele pede passagem com a sua língua e eu dou permissão. Aquilo estava ficando quente demais, ele me beija mais vezes, beija meu pescoço e eu tenho certeza que irá ficar marcado.

Ele coloca meu corpo contra a parede e chega mais perto de mim, ele segura meus pulsos de leve e continua beijando meu pescoço aquilo iria ficar feio, ele para e olha em meus olhos, sorri e volta a me beijar, eu estava com saudade do seu toque do seu beijo e então eu me lembro de Rafa, PUTA QUE PARIU O RAFA.

Tento empurrar John mas ele está realmente me segurando com força

-J-john. Digo em meio ao beijo.

-O que foi ?. Ele diz me olhando.

-Eu estou namorando. As palavras saem muito rápido da minha boca.

-Então estamos quites agora Senhorita Peterson. Ele diz rindo.

-Quites ? Você só pode estar de brincadeira. Digo revirando os olhos.

-Fazer isso não é educado, seu pai não te deu bons modos ?. Ele pergunta

-Cale a boca, o assun... Não consigo terminar a frase e ele me beija novamente.

-John porra. Me afasto.

-O que foi baby ?. 

-Eu namoro, isso não e certo. Digo.

-E daí ? Eu sou casado e não dou a mínima pra isso. Ele responde sem nenhum arrependimento.

-Mas eu não sou igual a você John, eu não sou igual a você, você transou com a Alicia cara, tu tem noção disso ?. Digo.

-E você se importa com isso ? Faz diferença pra você ?. Ele pergunta.

-Não, nem um pouco. Respondo fria.

-Certeza ?. Ele insiste.

-Sim, absoluta. 

-Não e bem o que parece Sum. Droga meu corpo estremece. 

-Já disse pra não me chamar assim. Digo.

-Porque ? Isso te deixa molhada baby ?. Ele pergunta rindo.

-Não seu babaca, nem um pouco.

-Porque em ?. 

-Porque o que ?. Pergunto.

-Porque você insiste em me odiar e brigar comigo, quando seu corpo quer outra coisa. Ele fala.

-Meu corpo não quer n... Ele me interrompe.

-Quando vai assumir que se apaixonou ?. Ele me observa, em segundos fui do inferno ao céu com apenas uma pergunta, fico uns minutos sem falar nada, então encaro ele.

-Eu não me apaixonei por você, eu amo o Rafa, ele sim me trata como uma mulher realmente merece.

-E você ? Você trata ele como ele merece ?. Ele pergunta.

-Trato. Só consigo dizer isso.

-Dessa forma ? Se agarrando com um professor nos corredores da escola ?.

-CALE A BOCA SEU MERDA. Grito.

-O merda que você ama. Ele diz calmamente.

-Eu não te amo, eu já disse que eu amo o Rafa. Respondo.

-A claro, o cara que te trata como uma mulher deve ser tratada, com chocolates e flores ? Eu e você sabemos que não e disso que você precisa, você precisa de amor de verdade, precisa de um amor que a consuma, perigo, paixão, perigo, você precisa de amor de verdade, e eu posso te dar isso. 

- VOCÊ PODE ? VOCÊ E UM CARA CASADO PORRA, VOCÊ E UM FODIDO NA VIDA, VOCÊ TA ME PROMETENDO UMA COISA QUE NUNCA IRÁ DAR, VOCÊ NUNCA PODERÁ ME DAR NADA PORQUE É APENAS UM FODIDO E EU TE ODEIO POR ISSO. Grito.

-Sim o fodido que você ama. Ele diz calmamente.

-Pare de dizer isso, desse jeito tão calmo, ta me irritando.

-Eu sei, adoro fazer isso, antes eu fazia porque sabia que você responde a altura, mas agora eu só faço pra te irritar mesmo. Ele diz se aproximando de mim.

-Porra então pare cara. Digo.

-Eu não consigo Summer, quanto mais a gente briga, mais tempo passamos juntos.

-Você é realmente um fodido. Digo e tento sair andando mas ele não me deixa passar, eçe está me segurando com força.

-Me solta porra, me deixar ir.

-Eu não posso, eu preciso de você aqui. Ele diz olhando em meus olhos.

-Para com esse papo de que precisa de mim, você não precisa de porra nenhuma, você só precisa de mim pra te satisfazer quando bem quer,  eu estou cansando disso.

-Não é bem assim Summer. Ele ergue as mãos pra cima e eu saio correndo pelo corredor,só consigo ouvir ele gritando. -PUTA QUE PORRA, VOLTA AQUI SUMMER CARALHO.

Continuo caminhando mas agora estou as lágrimas, preciso encontrar Zoe, entro no banheiro limpando meu rosto e consigo ouvir Zoe chorando.

-Amiga ? Sou eu, abre a porta. Digo, Zoe abre a porta e seus olhos estão vermelhos e sua cara está inchada.

-Vai ficar tudo bem, ele deve estar mal por alguma coisa e está descontando na pessoa errada, ele vai te pedir desculpa, vamos voltar pra quadra, faltam alguns minutos pra bater o sinal.

Zoe e eu caminhamos em direção a quadra e ela começa a me observar

-Porque seus olhos estão vermelhos ?. Ela pergunta.

-Não e nada.

-Fala Sum.

-Não e nada, estou com dor de cabeça e vou pedir pró meu pai vir me buscar.

-Fica bem ta ?. Ela me encara sabendo que não é isso, voltamos a quadra e ela se senta ao lado de Mia e eu sento ao seu lado, pego meu celular e mando uma mensagem pró meu pai dizendo que eu não estava me sentindo bem, e peço pra ele vir me buscar.

Rick está nos observando de longe, mas começa a andar em nossa direção, quando ele está subindo a arquibancada o sinal  bate e todo mundo saí da quadra.

-Onde vocês duas estavam ?. Ele pergunta de um jeito bem grosso.

-Eu fui buscar ela no banheiro, porque estava chorando.

-Ela sabe o caminho de volta, não precisava ter ido atrás dela. Ele responde.

-Você está sendo bem babaca não acha ?. Digo.

-Sum, deixa ele, ele ta sendo um babaca depois que a gente transou, ele deveria só querer trepar comigo mesmo, é agora que conseguiu não precisa mais de mim, vamos pra sala. Zoe diz e pega na minha mão e na mão de Mia, mas Rick pega em seu braço e a impede.

-Eu o que ? Você não pode estar falando sério, eu tenho problemas, eu trabalho, eu não só estudo igual você, e não eu não queria só sexo eu estou com você porque eu amo você e gosto de estar com você, para de ser mimada porra.

-Mimada ? Ah vai se foder seu merda. Zoe saí andando, eu olho para cara de Rick e saio com Mia, quando chegamos na sala, a secretária me chama avisando que meu pai havia chegado, olho para Zoe e ela diz que irá pedir para Rafa ir buscar ela, então eu digo que ela podia ir pra minha casa se quisesse, ela apenas balança a cabeça e eu me despeço delas e dos outros e vou embora.

Saio da escola, meu pai está calado, ele entra no carro e eu faço o mesmo.

-Está tudo bem ?. Pergunto.

-Quando a gente chegar em casa a gente conversa.Ele responde.

-O que aconteceu ?. Pergunto mas meu pai não responde, o caminho de casa parece mais longo e o silêncio no carro está me matando, mas finalmente chegamos, meu pai desce do carro rapidamente eu faço o mesmo.

-O que houve?. Pergunto novamente, mas ele só caminha em direção a porta, ele entra em casa e eu entro em seguida, minha mãe e meu tio Josh estão sentados na mesa.

-O que ela faz aqui ?. Pergunto.

-Eu não sei, ela só apareceu aqui e disse que quer conversar com você.

-Eu não quero conversar com ela eu já disse isso várias vezes, quando ela vai entender. Respondo.

-Eu estou aqui, não falem como se eu não estivesse.

-Nossa eu nem percebi que tinha uma.... Paro de falar.

-Uma o que Summer ? Termina a frase. Ela retruca.

-Nada, bom já que está aqui, faça o favor de levantar e ir embora da minha casa, eu não quero falar com você, eu não quero te ver, não venha querer dar uma de boa mãe depois de todos esses anos.

-Me respeita, eu sou sua mãe, você não educou essa menina não Mark ?. Diz Helena.

-Olha você não e nada minha, ele sim foi pai e mãe ao mesmo tempo, é ele me deu educação sim, mas também me ensinou com quem usar. Respondo.

-Na verdade ele não e seu pai. Diz Helena.

-O que ? Você nem sabe o que está falando. Digo.

-Mark, Mark,Mark, doce Mark, seu irmão ficou quanto tempo na frança a trabalho mesmo ?. Pergunta Helena.

-9 anos. Meu pai responde.

-Isso te lembra alguma coisa Mark. Ela torna a perguntar.

-Foi no mesmo período que você foi embora.  

-E ele só voltou agora, grande coincidência não é mesmo ?.

-O que você está querendo dizer Helena?. 

-Eu não sei se você notou, mas eu te disse que estava grávida logo depois daquela sua viagem a Londres. 

-Sim eu lembro. Diz meu pai.

-Então, você passou uma semana fora, e depois voltou e eu já estava grávida.

-Sim antes de eu ir a gente transou. Aquelas palavras reviram meu estômago.

-Sim a gente transou mas foi com camisinha, ou você não se lembra Mark? Eu me lembro perfeitamente. 

-Aonde está querendo chegar Helena ?.

-Summer não e sua filha. Ela diz rapidamente sorrindo.

- O QUE ?. Grito.

-Exatamente isso que você ouviu Summer, ele não é seu pai.

-Você só volta pra minha vida pra acabar comigo sua filha da puta do caralho. Meu pai, meu tio e Helena olham pra mim.

-ME RESPEITA. Ela levanta a mão pra me dar um tapa na cara, mas meu pai entra na frente.

-VOCÊ NÃO TEM A PORRA DO DIREITO DE SEQUER ENCOSTAR A MÃO DELA, EU CRIEI EU DEI AMOR, EU NÃO ABANDONEI, EU FIZ MEU PAPEL, ENTÃO ELA E MINHA FILHA SIM, EU NUNCA BATI E VOCÊ TAMBÉM NÃO VAI. Meu pai grita.

-Deixa ela vir pai, deixa. Digo.

-ACHA QUE EU ROUBEI TANTO DINHEIRO SEU PORQUE ? PRA USAR COM MEU AMANTE. Ela diz rindo.

-PROBLEMA SEU, SE FEZ BOM PROVEITO E UM PROBLEMA SEU. Meu pai grita.

-Sim. Ela abaixa o tom da voz, agora fala calmamente. - E o meu querido amante, o pai da Summer e o cara pelo qual você chama de irmão. Encaro meu pai, ele está destruído.

-Como você pode ? Eu confiava em você, você roubou meu dinheiro junto com ela e fugiu todo esse tempo e me disse que estava na frança a trabalho na empresa nova do seu chefe, você mentiu pra mim seu filha da puta. Vejo a calmaria do meu pai se transformar em raiva, ele vai em cima de tio Josh, se é que posso chamar de tio.

-Papai não, não vale a pena. Ele se solta dos meus braços como se  não estivesse me escutando e vai em cima de Josh.

-SEU FILHA DA PUTA DO CARALHO EU VOU TE MATAR.

-MATE, E VOCÊ PERDERÁ A GUARDA DE SUMMER. Josh diz.

-Ele irá perder de qualquer jeito, eu vou levar ela comigo.

-Não você não vai eu não vou com você. Digo 

-Você que sabe ou vai por bem ou por mal. Diz Helena.

-Eu vou pagar pra ver sua babaca. 

-Vamos embora Josh, deixa esses dois largados aí. Helena e Josh saem deixando a porta aberta, a ficha finalmente caiu,meu pai está sentado chorando no chão, ele está destruído e eu não sei como ajudar ele, eu estou sem chão.