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História Let me Free of the Chains - Murder


Escrita por: van_wolfe

Notas do Autor


People, espalhem a fanfic aí por favor!
PROJETO 300 FAVORITOS 2016/17!

Capítulo 51 - Murder


Por um tempo o quarto ficou em silêncio. Alec processando tudo que estava acontecendo, não esperava algo como isso nem tão cedo. Era um compromisso e tanto, principalmente quando Alec nem havia terminado a faculdade, muito menos a escola, mesmo que estivesse no terceiro ano. Olhou para Magnus Ainda sem palavras, abriu a boca, mas nada saiu. Magnus parecia preocupado e começou a falar. 
-Se achar muito rápido, eu entendo. 
Alec olhou para o anel a sua frente e disse num sussurro.
-Está me pedindo em casamento. -Parecia ainda se acostumar com a ideia. 
-Alec… 
-Você tem certeza disso? Não vai desistir? -a insegurança de Alec sempre fora muito clara para Magnus, mas naquele momento tudo que ele pode fazer foi sorrir. -Quero dizer, acha que vai conseguir me esperar por tanto tempo? 
-Alec, só tem uma pessoa no mundo a quem eu poderia esperar infinitamente, você. 
Ele riu e uma lágrima caiu pelo canto do olho, preocupando Ainda mais Magnus. 
-Tudo bem? 
-Não sabe como é ser pedido em casamento depois de tantos desastres terem acontecido na sua vida. 
-Então aceita? -Magnus franziu a testa, Alec encarou o namorado, realmente, era com ele que queria esperar a eternidade. 
-Claro que sim. -disse o puxando pela nuca e o beijando. -Você é um poço de surpresas. 
-Só quero ter certeza que não vou te perder. -Magnus se apoiou num cotovelo e tirou uma das alianças, pegou a mão direita de Alec e a pôs no dedo anelar, igualmente fez o outro.
-Eu te amo. -sussurrou Alec se aproximando mais e se encolhendo no peito de Magnus. 
-Eu também te amo.
Aquela noite só não poderia ser melhor se não fosse no outro dia a primeira vez que Alec ia à escola depois de tudo aquilo. Dormiu com a alegria do pedido e o medo dos julgamentos. 


-X-
O dia amanheceu chuvoso, Alec podia dormir mais um pouco e fingir que esqueceu da aula, mas o seu celular tocou logo cedo e para não acordar Magnus ele teve que o atender. Vestiu suas calças apressadamente e foi para a sala, especificamente para a parte que mais adorava do loft, a janela. 
Jace quem ligava para ele, devia ser para perguntar se ele ia, agora sem Magnus na escola tudo ficava mais difícil, mas Alec aguentaria, só faltavam alguns meses para acabar. Ele respirou fundo e atendeu, ouviu do outro lado a voz de Izzy e Max, porém não eram eles quem ligavam, porque logo o ruído deles dois discutindo por alguma coisa não bastou se vozes a distância. 
-Alec? -chamou Jace. 
-Estou aqui. 
-Vai hoje, não vai? -ouviu a apreensão na voz do irmão, claro que ele não queria ir sozinho, certo que os outros iam também, mas sem Alec ele não suportaria o peso sozinho. 
-Claro. Infelizmente eu Ainda tenho que ter um diploma. 
-Te encontro mais tarde. 
-Até lá. -Alec desligou o celular e olhou para o lado de fora, seu carro estava na chuva lá embaixo, junto a algumas pessoas que passavam correndo com sombrinhas e casacos sobre a cabeça. 
Ele mexeu os dedos sentindo o anel de prata, aquilo o deixaria forte para continuar aquele dia, Magnus permaneceria com ele. 
-Bom dia. -disse a voz sonolenta de Magnus na entrada do corredor. 
-Bom dia. -Alec respondeu sorrindo. -Jace me ligou. -disse mostrando o celular. -Não quis te acordar. 
-Tudo bem, oque ele queria? 
-Saber se eu vou para escola. -ele suspirou e jogou o celular no sofá, deixando cair perto de Presidente Miau que levantou num susto e olhou curioso o aparelho.  -Magnus, nesses dias que eu… fiquei fora do mundo, o quanto essa história se espalhou? 
-Muito, praticamente virou notícia nacional. -Magnus se aproximou dele e segurou suas mãos quando percebeu o rosto triste. -Os Lee deixaram que tirassem fotos dos quadros, infelizmente, também permitiram aquele que é só você. 
Alec suspirou e o abraçou, não queria sair dos braços dele, queria que o mundo parasse e só voltasse a caminhar quando ele estivesse bem para soltar o abraço e prosseguir a vida.
-Acho que se eu não começar a me acostumar com isso, não vou sair daqui nunca. 
Magnus deixou um beijo entre seus cabelos e disse.
-Vá se arrumar, eu faço o seu café.
Alec assentiu e foi para o banheiro, havia já uma mochila sua por lá, como ele não pretendia sair dali nem tão cedo, uma vez que Izzy foi o visitar ela a levou. Ele tomou banho e se vestiu como era de costume para ir a escola, pegou a outra mochila com suas coisas da escola e foi para a cozinha, onde Magnus já havia feito café e agora fazia um sanduíche pra ele. 
-Você não come direito a dias. -disse sem tirar os olhos o presunto que enfiava no pão. -Coma pelo menos hoje, se você desmaiar na escola não tem como eu saber. 
Alec riu e contornou a bancada para o beijar. Adorava o jeito que Magnus se preocupava com ele, a forma carinhosa e ao mesmo tempo não tanto. 
-Só porque você pediu. -ele pegou o sanduíche e sentou para tomar o café, enquanto isso, assistia Magnus mexer na aliança. 
-O que acha que sua mãe vai dizer quando souber que está noivo?
-Ela começou a aceitar desde que meu pai atirou em mim, você me salvou, então ela meio que está em “dívida”. -disse enquanto mordia o sanduíche. -Normalmente você passa o natal aonde? 
-Na casa do Ragnor, na verdade ele faz uma festa e eu só o vejo no outro dia. Por que? 
-Estava fazendo planos. 
Magnus sorriu. 
-Pra onde quer me sequestrar, Lightwood? -perguntou semicerrando os olhos. 
-Não sei, mas até o final do ano eu respondo. 
-Ok, já está na hora. 
Alec olhou o relógio e já eram sete e meia, suas aulas começavam de oito e dependendo do trânsito ele poderia chegar atrasado. Pegou a bolsa novamente e correr para a porta, mas voltou para beijar Magnus, depois foi embora mesmo.


-X-
Chegando na escola, ele não saiu do carro por uns cinco minutos, às mãos no volante, cogitando sobre fugir dali. Porém Izzy estava na porta da frente e já havia o visto, mesmo com o céu desabando em água, ele então, não viu outra maneira a não ser correr o mais rápido que pode até a entrada. 
Izzy o esperava sorrindo, e encostado não muito longe, numa parede, estava Jace. Alec parou perto deles, ensopado pela chuva, sentindo que devia ter ficado em casa. 
-Finalmente, não? -disse Izzy. -Vamos entrar. 
-Vocês Ainda não entraram? 
-Não. -respondeu Jace se desencostando e sorrindo também. -Eu não queria entrar sozinho, não sei, ultimamente gente me olhando demais não me agrada. 
Izzy pegou um braço de Alec e outro de Jace. 
-Somos uma família, vamos sambar em qualquer idiota juntos. -ela praticamente os forçou a andar, quando abriram a porta, milhares de olhares do corredor foram para eles.
Alec não sabia sobre Jace, mas ele estava tentando não encarar ninguém, olhava o chão, ou fingia não está vendo. Até ali tudo bem, algumas pessoas o olhavam acusadoramente e outras com pena, isso ele já esperava. Oque não esperava era uma enorme pichação sobre o seu armário. “Assassino”. Alec respirou fundo, Izzy ainda segurava o seu braço, o corredor todo estava tenso. Então o antigo grupinho de Jason passou por eles, vestidos com camisas de luto e sorrindo maldosamente para Alec. 
-Vem. -disse Isabelle, voltando a os puxar para outro canto. 
Ele queria chorar, queria Magnus ali com ele, queria voltar a ficar trancado como fizera até alguns dias. Ele se negava a ir ao psicólogo e agradecia a polícia não o forçar a isso, ter que reformular tudo novamente para a polícia já havia sido doloroso demais, mas admitia que às vezes achava que estava ficando perturbado com aqueles sonhos. Ele fechou a mão num punho, onde pode sentir o anel, tentou se acalmar, inspirando de um a quatro e expirando de cinco a dez. 
Izzy os levou até a sala de aula, Alec se sentou no seu lugar de sempre e ficou calado, igualmente os irmãos. O sinal tocou e os alunos foram entrando, incluindo o grupo de Jason. Como eles não entendiam a loucura do amigo? Como podiam por a culpa em Alec? 
O professor de Sociologia entrou, quieto assim como a turma, apenas o barulho forte da chuva lá fora. Pôs suas coisas na mesa e começou a mexer em uns papéis.
-Pensei que não fosse mais vir, Lightwood. -disse a voz de um dos que usavam a camisa de luto, tinha cabelos escuros e olhos castanhos, claramente latino, se chamava Juan.  
-Não tenho porque não vir. 
-Culpa, talvez. -e lá voltava a tensão da turma, Alec suspeitava que eles esperavam que a qualquer momento ele fosse tirar um revólver da mochila e atacar alguém. 
-Alunos, acho que não é hora de falar sobre isso. -disse o professor. 
-Já senti culpa demais. -Alec respondeu ignorando o professor.
-Então não se arrepende de ter matado o meu melhor amigo? -perguntou uma garota batendo a mão na mesa com força. -Não entendo como a polícia pode ter deixado você livre. 
-Ao contrário de você, a polícia estava na hora e viu tudo, só não pode interferir. -disse Alec sem conseguir controlar mais a língua e se voltando para trás para ver a garota. -Me deixaram livre porque sabem que eu não tinha outra escolha, faria o mesmo, acredite em mim. 
-Nunca mataria um inocente! -ela gritou com às lágrimas já escorrendo pelo rosto. 
-Já chega! -tentou o professor, mas já era tarde, ninguém o ouvia mais. 
-Ele não era inocente, Jason tentou matar meus irmãos, eram eles ou ele. Me desculpe se família é mais importante do que a vida de um lunático. 
Juan tentou avançar em Alec, mas o puxaram para trás. 
-Você passou dos limites. 
-Passar dos limites é escrever “assassino”, como se não fosse nada! Como um xingamento, isso é uma acusação, de algo que você não sabe oque é! -Alec tentava controlar a voz, tentava não largar todo o peso que carregava ali na frente de todo mundo. Continuava sentado, a mão de Jace segurando seu braço para garantir que não socasse o rosto de Juan. 
-Sei, é como chamamos alguém que fez oque você fez! 
-Não é minha culpa se ele pediu para morrer! -todos ficaram em silêncio. 
Alec encarando Juan e a turma toda completamente parada. 
A porta se abriu e então o delegado entrou, ou melhor, o padrasto de Magnus. Ele passou pelo meio dos estudantes até os dois meninos que brigavam silenciosamente. 
-Alec, pode vir comigo? 
Ele pegou a mochila com raiva e seguiu o delegado para fora da escola.
-Acho que devia ir para casa. 
-É, eu devia. -Alec suspirou olhando para o carro não muito longe. 
-Seu professor me chamou, estamos de ronda aqui perto. 
-Ele não pode voltar dos mortos. -disse Alec insensivelmente. 
-Claro que não, mas para ocorrências como essas. Você está bem? 
-Consigo chegar em casa sozinho. 
O delegado assentiu e voltou a por o chapéu, depois seguiu para a viatura parada ali perto. Izzy apareceu no mesmo instante que os policiais foram embora, ela abraçou Alec com força, como ele fazia quando seus pais brigavam e ela chorava. 
-Vá pra casa ficar com Magnus, ele lhe faz bem, essas pessoas não. 
Alec assentiu e se afastou dela. 
-Izzy, ele me pediu em casamento. -ele não esperava outra reação, ela olhou para a mão dele e ao confirmar o anel começou a pular e a desejá-lo parabéns. 
-Quando?!
-Ontem a noite. Ele vai ser transferido para Ohio. 
-Por causa de vocês dois? 
Ele assentiu. 
-Acho que ele quis ter certeza que não acabaríamos. 
-Vocês são lindos. 
-Vá voltar para a aula, eu… tenho que tentar por os pensamentos no lugar. -ele disse pondo a mochila nas costas. Izzy o deu um beijo na bochecha e voltou para dentro. 


Notas Finais


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