POV LINCOLN
Após o almoço, como planejado por mim, segui para uma partida de golf com o Sr. Green fomos até a loja e escolhemos nossos tacos, em seguida trocamos de roupa e pegamos um carrinho para nos locomovermos pelo campo.
Escolhemos um circuito pequeno, para não demorarmos muito tempo, seriam dezoito buracos. O início do jogo foi calmo, Charlie é bom no que faz, porém deu para perceber que ele está um pouco enferrujado.
Durante o percurso que fazíamos no carrinho sempre trocávamos algumas palavras sobre o jogo, sobre o clima ou até sobre outros esportes. Nos quatro primeiros campos eu acertei o buraco com menos tacadas que ele, ou seja, estava ganhando. Agora, na quinta rodada também acertei o buraco antes dele.
- Quando a Kaya disse que você era bom achei que ela estivesse falando por falar – Ele comentou assim que dei a tacada que me garantiu a vitória neste campo.
- É somente sorte, senhor – Respondi – É a primeira vez que isso acontece comigo.
- Não é possível, garoto – Ele rebateu com um sorriso calmo. Sei que ele não é o pai biológico da Kaya, porém achei o sorriso deles muito semelhante.
Recolhemos os tacos e subimos no carrinho novamente, Charlie puxou assunto com o motorista do carrinho sobre o clube e enquanto nos movíamos lembrei-me da minha conversa com o Maxxie mais cedo.
“- O Charlie é um homem muito tranquilo, não precisa se preocupar com ele. O único problema é que ele gosta de bancar o super homem para os filhos, principalmente para as meninas – Maxxie.
- O que você quer dizer com isso? – Perguntei.
- Quero dizer que assim que ele tiver a oportunidade de te vencer em alguma coisa que ele irá fazer questão de contar para todos, sabe para demonstrar que ele ainda é o mais forte. E durante o jogo ele irá te analisar, se ele aprovar o namoro, ela vai te dar dicas sobre como lidar com a Kaya.
- O que vocês fizeram juntos?
- Ele me levou para pescar quando fui ao Minnesota, no caso, eu quase não peguei nenhum peixe.
- Eu tinha planejado jogar uma partida de golfe com ele durante a tarde.
- É uma boa ideia, mas se lembre de deixá-lo vencer, Lincoln.”
Porra, tinha me esquecido desse detalhe, segui o resto do caminho até o campo analisando o Charlie por baixo das lentes escuras do óculos Ray-ban que estou usando, Kaya o descreveu muito bem quando me falou sobre ele. O jeito calmo de falar, a conversa fácil de se levar, olhar atento, simpático e carismático com todos, menos comigo, neste exato momento.
Finalmente chegamos ao campo, desci após Charlie e fui pegar minha bolsa de tacos o rapaz que trabalha no clube nos direcionou até a posição ideal para realizarmos as tacadas.
- Vai primeiro, Sr.Green, ainda estou escolhendo meu taco – Falei com ele, conforme fosse a tacada dele eu teria uma noção do quanto devo “errar”.
- Ok – Ele respondeu e se preparou para lançar a pequena bola.
Estamos cerca de uns quatrocentos ou quinhentos metros de distância do buraco, sobre uma pequena elevação que nos permite ter uma boa visão do buraco. A tacada do Sr. Green do bem mais forte que as anteriores, ele se aproximou bastante do buraco.
- Boa jogada, senhor – Comentei e ele respondeu com um sorriso fraco.
- Você disse isso para mim nas outras vezes também, mesmo quando fui péssimo, não acredito mais em você – Ele disse.
- Vou me manter em silêncio então – Respondi e ele riu. Me preparei para lançar a bola, mas dessa vez não estou mirando o buraco e sim a bolinha de Charlie, quero ficar um pouco atrás dele. Controlei a respiração e bati na bola. Deu certo, consegui o que queria – Merda! – Reclamei fingindo que fiquei irado com meu desempenho ruim.
- Acho que dessa vez você irá me acompanhar na caminhada até a bola, Lincoln.
- Sim, senhor – Pegamos nossas bolsas com os tacos e fomos andando até as bolinhas.
- Seu pai também joga bem, como você? – Ele perguntou
- Ele joga até melhor que eu, tudo que sei aprendi com ele.
- Não dei essa sorte... Quando eu cheguei na vida das crianças já era um pouco tarde para tentar ensiná-los a gostar de esportes.
- Acho que não, pelo menos sobre a Kaya, ela não parece gostar de praticar esportes, mas nós assistimos partidas de baseball e de basquete juntos e ela se empolga bastante.
- Ela fica gritando a cada lance do jogo, não é mesmo?
- Sim, nas primeiras vezes eu levei diversos sustos com os gritos.
- Ela é bem explosiva com esportes – Ele comentou e se ajeitou para dar sua tacada. Essa foi boa, forte e precisa, acertou o buraco.
Posicionei-me logo em seguida, dei tacada e também acertei. Guardei meus tacos e voltamos para o carrinho.
- Tirando os esportes, ela tem se mostrado explosiva mais alguma coisa? – Charlie me perguntou.
- Não diria explosiva, mas sim, apreensiva em relação ao trabalho. Ela obteve um bom resultado com uma pesquisa teórica e agora quer por em prática.
- Ah sim, das últimas vezes que falei com ela por telefone ela parecia cansada.
- Sim, ela está.
- Ela e o Freddie dão tudo de si naquele laboratório.
- É verdade, a Kaya é muito obstinada.
- Você já conheceu o Freddie? – Ele perguntou quando descemos do carrinho.
- Sim, teve um happy hour no laboratório um tempo atrás e eu fui.
- Hum – Ele disse. Fizemos nossas jogadas e novamente deixei que ele tivesse uma vantagem. Quando caminhávamos em direção as bolinhas para dar a segunda tacada ele voltou a falar - A Kaya nunca me disse o real motivo do término deles, também não insistir para saber, ela não quis que eu me metesse e eu respeitei a opinião dela. Mas se Deus me der a oportunidade de encontrar com ele de novo, ele vai ganhar um belo olho roxo, nunca vi minha filha tão triste com um término.
- Eu também adoraria fazer isso, mas a Kaya irá ficar puta comigo, senhor.
- Sabe, Lincoln, nunca me intrometi na escolha dos meus filhos sobre quem namorar somente dou conselhos quando eles pedem, porém bate uma sensação de impotência quando os vejo sofrendo por amor.
- Eu tenho essa sensação quando deixo a Kaya chateada com algo que fiz.
- É horrível, não é mesmo?
- Demais, senhor.
- Vocês estão juntos há uns três meses, certo? – Assenti – Você faz bem a ela, muito bem.
- Ela mudou minha vida no momento que chegou, quando eu coloquei meus olhos nela soube que eu precisava dela. O bem que ela me faz é imensurável.
- Ela é incrível, sempre teve esse jeito de conquistar a todos desde pequena.
- Sim, ás vezes eu até me estresso com isso, parece que todos estão interessados nela – Ele soltou uma risada.
- Assim que ela entrou na adolescência eu achava que todos os meninos estavam dando em cima dela, nossa botei muitos para correr – Ele disse como se estivesse se lembrando desses momentos – Até que a mãe dela brigou comigo e fui proibido de fazer isso, mas ela sempre foi uma menina tranquila, nunca deu trabalho.
- Ela já me contou isso, disse que os irmãos que davam trabalho – Comentei.
- Sim, Effy e Tony aprontaram muito quando eram adolescentes.
Dessa maneira seguimos até o fim do jogo, a cada erro meu ele falava mais um pouco e a conversa se estendia de forma tranquila e divertida
- Você disse que durante o almoço que já tem 33 anos, já pensa em casar?
- Para ser sincero, só comecei a considerar essa possibilidade depois que conheci a Kaya.
- Pare de tentar me impressionar rapaz – Ele me repreendeu.
- Não estou tentando Sr.Green. A Kaya foi a primeira namorada que levei a sério, que apresentei a minha família e que realmente considerei levar uma vida um junto, ela é muito especial para mim – Ao ouvir minhas palavras ele me encarou de maneira profunda como se tentasse descobrir se o que eu falava realmente era verdade.
- Vocês estão juntos há pouco tempo, como já pode ter tanta certeza do que sente por ela?
- Sinceramente, não sei. A única coisa que eu sei é que estou apaixonado por ela e que eu não aguento ficar muito tempo longe dela, é algo surreal.
- Você sente que ela está no mesmo clima que você? – Sr. Green perguntou.
- No início eu desconfiava, ela era bastante fechada e tinha alguns receios por conta do término ainda “recente” com o Freddie, mas hoje eu não tenho dúvidas. Ela já mostrou que gosta de mim e quer estar ao meu lado.
- Eu fico muito feliz em ouvir isso – Ele disse e abriu um sorriso sincero – Mas vai com calma, ela tenta bancar a durona, mas se assusta fácil.
- Pode deixar.
- Agora sim eu irei puxar seu saco, senhor – Disse e ele passou a prestar mais atenção na minha fala - Você e a sua esposa criaram pessoas de ótimo caráter, sabe a Kaya sempre reforça que o meu dinheiro nunca a atraiu e que irá atraí-la.
- Nisso eu adoro me gabar, tenho ótimo filhos, Lincoln.
- Sim, você tem.
Após algum tempo já havíamos encerrado a partida e Charlie acabou me vencendo com uma diferença considerável, como fui de discreto nos meus “erros” ele não notou nada. No final da partida ele parecia estar bem feliz com o resultado quando encontramos com a Kaya, Effy e Maxxie, e fez questão de comemorar a vitória e até zombar um pouco de mim, relevei isso. Depois de um tempo ali conversando decidimos ir embora, pois já iria anoitecer. E graças a Deus a Kaya está indo para o meu apartamento comigo, já estava louco para passar um tempo a sós com ela.
- Vou tomar banho, você vem? – Ela perguntou com um sorriso travesso de lado.
- Pode ir na frente, vou checar meu email e chego em um minuto.
- Não demore – Ela disse e seguiu em direção ao quarto.
Entrei no escritório, acendi as luzes e liguei o computador. Sentei na minha cadeira e fui conferir minha caixa de entrada, achei o email que estava procurando, abri o arquivo em anexo e gostei dos números que vi. Obtive um bom rendimento num investimento novo e agora minha noite melhorou ainda mais. Enviei os números para o John e desliguei o computador.
Quando entrei no quarto consegui ouvir a Kaya cantando no banho, ela sempre faz isso quando está de bom humor, sorri com isso, significa que ela gostou do dia. Tirei meus sapatos e em seguida a camisa, abri a porta do banheiro de forma discreta e fiquei observando- a. Kaya é linda, meu deus, só de olhar para ela já começo a ficar excitado e ela continua a cantar sem notar minha presença, enquanto esfrega o corpo com o sabonete líquido.
- Ah – Ela soltou um pequeno grito ao notar minha presença a encarando – Você me assustou.
- Me desculpa – Falei sorrindo.
- Não vai entrar? – Ela perguntou, abri meu cinto e retirei a calça junto com a cueca, mostrando meu pau à meia bomba para ela
- É claro que vou – Falei e entrei no box com ela, a água estava morna, bem gostosa.
- Esfrega minhas costas para mim, por favor – Ela pediu me entregando a esponja. Despejei um pouco de sabonete até fazer espuma e comecei a alisar as costas dela – A massagem do club é ótima, mas estou me sentindo toda lambuzada de óleo.
- Pede para passarem menos da próxima vez – Respondi.
- Farei isso... Você acredita que quando eu disse que estava com você as mulheres do SPA ficaram cochichando sobre como você é um gato, nossa fiquei puta.
- Ciúmes, senhorita Stonem? – Perguntei sorrindo.
- Claro, foi muita sacanagem elas terem feito isso na minha frente. Eu sei que você é lindo, mas elas podiam me respeitar né?
- Humm...Então eu sou lindo? – Falei sendo um pouco mais atrevido com as minhas mãos, explorando mais seu pequeno corpo.
- Claro que sim e bem gostoso também – Ela disse se virando e colando nossos lábios. Aprofundei o beijo lhe pedindo passagem com a língua, ela prontamente abriu mais boca e minha língua invadiu sua boca de forma selvagem. Ela soltou um pequeno gemido com os lábios ainda nos meus. Isso foi o meu incentivo maior, apertei minha mão em sua pequena cintura e ouvi outro gemido em resposta.
Separei nossos lábios e a prensei na parede, meu pau já está latejando de excitação por ela, esfreguei ele no clitóris de forma bem lenta e gostosa.
- Ahh – Gemi no baixo no ouvido dela.
Agarrei o pescoço dela e o ataquei com minha boca, deixei beijos e algumas mordidas, enquanto meus dedos trabalham a masturbando, ela está tão excitada, meu deus... Subi minha boca um pouco mais e dei um chupão no alto do pescoço, se marcar, ela irá reclamar, mas foda-se. Continuei meu caminho e cheguei a sua orelha dei uma mordida e lambi.
- Estou doido para te fuder, amor – Falei.
- Não sei por que você está enrolando tanto? – Ela provocou.
- Filha da puta – Respondi e penetrei dois dedos de uma vez nela. Ela arfou de prazer e se segurou no meu ombro, arranhando o local. Iniciei um vai e vem rápido com meus dedos indicador e médio, enquanto o dedão brincava com o clitóris. Seus olhos estavam fechados, sua face demonstrava que estava gostando e seus gemidos também, até abriu mais as pernas para que meus dedos fosse mais fundo. Quando seus gemidos começaram a ficar mais altos parei subitamente.
- O que houve? – Ela perguntou abrindo os olhos.
- Vamos para o quarto – Falei sorrindo safado.
- Poxa, estava tão bom – Ela reclamou baixinho assim que eu fechei o chuveiro, peguei a toalha e saí do box.
- Eu sei meu bem, mas agora vai ficar melhor – Falei e lhe beijei de forma selvagem, minhas mãos percorreram todo o seu pequeno corpo. Separei-me dela e sequei seu corpo rapidamente com a toalha, quando comecei a me secar ela, espontaneamente, se ajoelhou na minha frente, agarrou meu pau e começou a masturbá-lo. Após algumas bombadas ela botou meu caralho na boquinha pequena e começou a me chupar.
- Caralho, Kaya – Gemi, quando ela dava mais atenção a minha cabeça e masturbava o resto, depois começou a forçar todo meu pau dentro da boca e consegui sentir sua garganta, tudo isso mantendo seu olhar fixo ao meu – Puta merda – Estremeci sentindo sua garganta no meu pau e suas mãos espertas nas minhas bolas, se ela continuar assim irei gozar em minutos.
Botei minha mão na sua cabeça, forcei mais algumas vezes na sua garganta e a puxei não aguentando mais de tanto prazer. Ergui o corpo da Kaya no meu colo e a prensei na primeira parede que vi.
- Ai – Ela gemeu com a dor do impacto.
- Me desculpa – Falei sorrindo, ela me olhou safada e logo enroscou as pernas envolta do meu corpo. Me ajeitei e a penetrei com tudo, tão apertada.
- Uhhh – Ela gemeu alto e comecei a me movimentar rápido, conseguia sentir meu pau encostando no útero dela. Suas mãos estavam no meu pescoço se segurando e a boca no meu ombro me mordendo para conter os gemidos – Vou gozar... Ahh – Ela suspirou baixou.
- Vai meu amor, goza para mim – Falei e comecei a investir com mais força e velocidade, também já queria gozar, mas estava me segurando, quero ir junto com ela. Kaya se encolheu no meu colo soltou um urro gutural, ao ouvir isso não aguentei e gozei também, dei mais algumas estocadas e saí de dentro dela, a carreguei até o balcão da pia e a coloquei sentada nele, ela descansou a cabeça sobre meu peito e inicie um carinho em seu cabelo.
- Você está bem? – Perguntei.
- Estou sim – Ela respondeu rindo, afastou a cabeça do meu peito e olhou para mim – Eu te amo.
Não consegui segurar meu sorriso ao ouvir suas palavras, ela já disse antes, inclusive já disse hoje mais cedo, porém toda vez que ela diz é como se fosse a primeira vez e fico tão feliz que não me sinto merecedor desse amor.
- Eu também te amo, Kaya – Respondi e selei nossos lábios.
- Agora preciso de outro banho – Ela falou divertida – Me ajuda? Minhas pernas ainda estão bambas.
Voltamos para o box novamente e durante o banho rolou mais uma rodada, dessa vez também na parede, acho que a Kaya gostou bastante dessa posição. Depois mais uma transa finalmente tomamos banho de verdade, segui para o closet para me vestir, deixei a Kaya no banheiro penteando o cabelo e eu fui para a cozinha procurar algo para comermos. Achei um pão, manteiga queijo, presunto e suco, arrumei a mesa e fiquei no celular aguardando por ela.
-Ai que amor, você já me conhece, que fofo – Ela falou assim que chegou a cozinha vestindo uma regata preta e um short jeans.
- Foi um detalhe que eu demorei a notar – Respondi, ela se sentou e nós começamos a comer juntos.
- Sério, por quê? – Questionou.
- Porque nas primeiras vezes que transamos foi a noite e você sempre dormia depois, mas quando você começou a passar o dia comigo notei que você sempre vem comer algo após transarmos.
- É verdade.
- Isso ainda é um pouco estranho para mim – Falei sem lhe encarar.
- Isso o que, Lincoln?
- Conhecer suas manias, seus gostos, seu jeito em geral – Respondi sincero.
- Pois você está indo muito bem, você é observador e tem boa memória, já deve saber mais de mim do que eu mesma.
- Além de ter um bom informante – Comentei e ela revirou os olhos – Odeio quando faz isso.
- E eu odeio saber que você investiga as coisas sobre mim ao invés de me perguntar.
- Não faço mais isso, porém é bom provocá-la – Respondi e ela me olhou um pouco incrédula – Estou falando a verdade.
- Acho bom, Sr.Lerner – Ela deu um gole em seu suco – Que horas são?
- 20:30 – Falei após olhar as horas no celular.
- Nossa, o tempo voou naquele banheiro.
- Demais... Você terá mesmo que ir para casa?
- Sim, é melhor não encrencarmos com meu pai e eu também quero passar mais um tempinho com eles.
- Tudo bem, você está certa em querer aproveitar seu tempo com eles. Sobre amanhã, está tudo certo?
- Tudo certíssimo, vou almoçar com eles e venho para cá a tarde para irmos jantar com sua família.
- Ótimo – Respondi, ficamos ali por mais algum tempo e depois fui levá-la de carro para casa.
- Tchau, meu bem até amanhã – Ela disse assim que separou os lábios dos meus. Agarrei sua cintura a impedindo de ir mais uma vez – Lincoln, você tem que me deixar entrar, já estamos nisso há dez minutos.
- Não quero, já estou com saudades – Charaminguei. Estávamos namorando encostados no meu carro que está estacionado em frente ao prédio dela.
- Lincoln, para de drama, sem exageros baby. Em pouco mais de doze horas estaremos juntos de novo, eu vou passar a tarde com você amanhã esqueceu?
- Nossa, depois disso pode subir, boa noite Kaya – Falei a soltando.
- Ah não, amor, foi sem querer. Me desculpa, eu também já estou com saudades – Ela disse segurando meu rosto com as duas mãos enquanto eu me esforçava para fingir estar magoado.
- Ok, Kaya, sobe logo, seus pais já devem estar preocupados com sua demora – Falei sério.
- Lincoln? – Ela perguntou fazendo cara de bravinha.
- Oi.
- Você vai mesmo ficar puto por isso?
- Eu já estou puto, Kaya.
- Estou falando sério, me desculpa, eu não falei na intenção de te magoar. É claro que eu também não quero que você vá embora.
- Eu sei, só estou fazendo isso para te irritar, meu bem – Falei sorrindo para ela.
- Filho da puta! – Ela falou alto e me deu um soco no braço.
- Ai – Reclamei – Você tem que parar com essa mania de me bater.
- Não paro não, você merece.
- Ah vem cá, só mais um abraço e eu te libero – Ela sorriu de lado e se aproximou de novo, deitou a cabeça no meu peito e me abraçou pela cintura – Boa noite, meu amor.
- Boa noite, Lincoln – Ela selou nossos lábios – Me manda mensagem quando chegar em casa.
- Mando sim.
- Tchau – Ela disse e finalmente, meu amor, caminhou até a porta do seu prédio e entrou. Fiquei ali mais alguns segundos e depois entrei no carro indo para casa, que dia hein... que dia maravilhoso.
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