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História Let me in on all your secrets - I Still Get Jealous


Escrita por: HeyLiia

Notas do Autor


Olá, voltei e agora é para ficar! Tentarei postar com maior frequência, agora as coisa estão um pouco mais tranquilas para mim. Façam uma boa leitura e me perdoem pelos erros de português, beijos e talvez até domingo.

Capítulo 23 - I Still Get Jealous


Fanfic / Fanfiction Let me in on all your secrets - I Still Get Jealous

‘           Depois de assistirmos o nascer do Sol juntos, Lincoln me deixou em casa e depois foi o seu apartamento. Eu dormi umas três horas e meia e acordei com meu pai abrindo as cortinas do quarto.

- Vamos meninas, levantem! – Ele falou batendo palmas – Espero que ninguém esteja de ressaca.

- Que isso, pai?! – Effy um pouco puta.

- Vocês precisam levantar agora, meu voo é daqui a duas horas, esqueceram?

- Ai que merda! – Reclamei.

- Eu pedi para vocês voltarem cedo para casa, mas como sempre, fui ignorado. Agora não estou nem aí se vocês não dormiram direito, vocês vão comigo e a mãe de vocês até o aeroporto!

- Tá bom pai, somos mulheres adultas, não precisa dar esporro.

- Velhos hábitos nunca morrem – Ele falou sorrindo e se aproximou da cama deixando um beijo na testa de cada uma, ritual que ele fazia sempre que nos acordava quando éramos mais novas – Bom dia, meninas.

- Bom dia, pai – Respondemos juntas.

- Agora é sério, levantem. Uma vai logo para o banho e outra tomar café, temos que ser rápidos, acho que vamos pegar um engarrafamento – Falou e saiu do carro.

- Vou tomar banho primeiro, pode ser? – Effy perguntou.

- Pode sim, vai lá – Respondi a ela e virei para o lado oposto a janela tentando fugir da luz. Avistei meu celular no criado mudo da cama, estiquei meu braço para fora do edredom e o peguei, tinha mensagens do Lincoln. Ele já está acordado?

Linc: “Bom dia, amor!

            Dormiu bem?”

Kaya: “Bom dia...

            Dormi bem sim, mas a Effy reclamou de eu ter abraçado ela para conseguir pegar no sono

Acordou cedo, por quê?”

Respondi ele, que imediatamente ficou online, visualizou minha mensagem e começou a digitar para me responder.

 Linc: “Você ainda tem a Effy

            Eu tive que dormir agarrado ao seu travesseiro.

Perdi o sono, mas ainda estou deitado”

Kaya: “Pelo menos o travesseiro é fofo

Perdeu o sono ou teve um pesadelo?”

Linc: “Não é tão fofo quanto vc

         Somente perdi o sono”

Kaya: “Essa será nossa última noite separados

           Vai passar rapidinho”

Linc: “Não aguento mais... L”

Kaya: “Nem eu”

Linc: “Me conte seus planos para o dia de hoje”

Kaya: “Agora pela manhã levarei meus pais ao aeroporto e depois vou para universidade.”

Linc: “Te verei hoje a noite, certo?”

Kaya: “Claro, pode passar para me buscar no trabalho ás 19 horas?”

Linc: “Com toda certeza estarei lá, amor”

Kaya: “OK

            Vou comer agora, depois tomar banho e ir para o aeroporto com meus pais”

            Levantei da cama, prendi meu cabelo em um coque bagunçado e partir para a cozinha atrás de algo para comer. Encontrei meu pai sentado sozinho na mesa com uma xícara nas mãos.

- Isso é café? – Perguntei.

- Sim, acabei de fazer. Está bem forte, do jeito que você gosta – Ele respondeu – Por que você não veio para casa com os seus irmãos?

- Obrigada – Respondi e fui até a cafeteira me servir – Eu fui até a praia com o Lincoln, fomos ver o nascer do Sol.

- Que romântico, pelo menos para um homem como ele – Falou debochado.

- Não comece com suas gracinhas – Respondi e peguei algumas torradas para comer.

- Estou dizendo que ele é um ótimo homem, tem boa índole, é ético, inteligente, bem educado e parece gostar de você, mas não parece ser romântico.

- Ele não é romântico do tipo clichê, como você, mas quando quer sabe me deixar boba – Respondi e alfinetei ele um pouco.

- Se você gosta, não farei objeções – Respondeu sorrindo, continuamos a comer em silêncio e eu peguei meu celular novamente.

Linc: “Tudo o que eu queria era tomar banho com você agora”

Kaya: “Por que você é tão pornográfico assim?”

Linc: “Porque você é muito gostosa e eu queria estar com você aqui na minha cama”

Ele me enviou uma foto deitado na cama (N/A: foto do início do capítulo)

Kaya: “Mais tarde estarei aí com você”

Linc: “Que resposta mais broxante, acho que vou até levantar...”

Kaya: “O que você estava esperando?”

Linc: “Algo tipo: Nossa, amor você também é muito gostoso...Estou louca para chupar você mais tarde”

Kaya:”Terá que se contentar com o meu “mais tarde estarei aí” hahaha”

Linc: “Você não sabe nem brincar...”

Kaya: “Sei mesmo não”

Linc: “Chata!”

Kaya: “Não começa!”

Linc: “Ok, me desculpa

            Você só é chata às vezes”

Kaya: “E você é chato o tempo todo, nem me deixa comer em paz...”

Linc: “Você está tomando café da manhã por livre e espontânea vontade?”

Kaya: “Sim e você está me atrapalhando”

Linc: “Desculpa

Vou ficar em silêncio”

Kaya: “Tchau, baby”

Linc: “Espera, você está falando sério?”

Kaya: “Sim, já comi e agora estou indo tomar banho”

Linc: “Poxa...

            Vai lá, preciso ir trabalhar também

            Beijos e um manda um abraço para os seus pais”

Kaya: “XOXO”

            Saí da cozinha e fui tomar meu banho, durante o banho, não conseguia não lembrar de todas as vezes que transei com o Lincoln no chuveiro dele e o sorriso bobo não saia do meu rosto. Saí da minha bolha mágica de lembranças e fui por minha roupa.

            No final, meu pai estava certo e realmente pegamos um engarrafamento, mas nada muito drástico. Chegamos ao aeroporto uns quarenta minutos antes do embarque deles, ficamos sentados conversando sobre a nossa família lá do Minnesota, mamãe nos atualizou sobre eles, sabem como é, a velha e boa fofoca. Quando o embarque do voo foi autorizado mamãe já começou a chorar, só iríamos nos reencontrar em dezembro.

- Três meses passam rapidinho, mãe, não precisa chorar – Falei.

- Só se for para vocês, porque para mim é uma tortura ficar longe de vocês. Principalmente dessa cabeçuda aqui – Ela disse apertando a Effy em seus braços – Elizabeth, se você passar por outra cirurgia ou qualquer procedimento médico sem me contar novamente eu juro que venho até aqui para te dar um surra! – Falou chorando.

- Me desculpa, mãe, nunca mais irei fazer isso – Effy.

- Assim eu espero – Largou a Effy e se voltou para mim e o Tony e nos deu um tapa no braço – E vocês dois também, parem de fazer complô contra mim. Me contem tudo o que acontece com ela, estamos entendidos?

- Sim, senhora – Eu e Tony respondemos.

            Permanecemos ali até nossos pais embarcarem para casa, depois de derramarmos algumas lágrimas, óbvio. Voltamos para o carro, como não tinha nada pronto em casa, resolvemos almoçar na rua mesmo, depois o Tony me deixou na universidade e ele e Effy voltaram para casa.

            Cheguei ao laboratório e o Freddie estava meio pilhado andando de um lado para o outro, preocupado com todos os detalhes dessa entrevista.

- Dá para se acalmar? Eu não vou falar nenhuma besteira – Falei tentando controlar ele.

- Eu sei, confio em você, Kay – Me chamou pelo velho apelido carinhoso da época do nosso namoro – Estou mais ansioso com a repercussão de entrevista mesmo, você vai para o cenário internacional!

- Sim, também não estou crendo.

- Todo o seu esforço está valendo a pena – Ele disse sorrindo e segurou minha mão apertando forte.

- Todo o nosso esforço, Freddie, somos uma equipe, você também faz parte disso – Respondi.

- Falando em equipe, cadê esses garotos, a jornalista já está chegando – Falou e soltou minha mão – Vou ligar para eles

            Cook e JJ também irão participar da entrevista, por trabalharem junto comigo na pesquisa. Pandora e Thomas, infelizmente, ainda não são formados então só podem participar como colaboradores e não como pesquisadores, por isso seria somente eu e os meninos durante a entrevista.

(XXX)

            A entrevista foi até mais rápida do que eu esperava, Monica, a jornalista tinha acabado de ir embora. Os meninos resolveram ir para um beber umas cervejas para comemorar a notícia que recebemos mais cedo da jornalista, porém eu resolvi deixar a comemoração para o final de semana, com todos, hoje quero ficar com meu namorado. Peguei meu celular na bolsa e liguei para ele.

- Oi, Kaya – Ele disse quando me atendeu   

- Oi, você pode vir me buscar agora?

- Claro, chego aí em quinze minutos.

- Ok, até daqui a pouco.

- Até – Disse ele encerando a ligação.

            Sentei-me em um banco próximo a entrada do prédio e fiquei esperando o Lincoln, o campus está vazio hoje, a maioria dos alunos deve está de ressaca do feriado. Vou aproveitar esses minutos para ligar para minha mãe para contar a novidade e saber como foi a volta para casa, pois ela só havia me mandado uma mensagem dizendo que chegou bem.

- Oi, filha, já está com saudades da mamãe? – Ela atendeu brincando.

- Claro que estou, mãe, como foi o voo?

- Olha isso não sei te informar, dormi a viagem toda. Como cheguei bem e seu pai também, acho que foi muito tranquilo.

- Ai mãe, só você. Já deu os presentes que você comprou para o pessoal?

- Só encontrei sua avó e sua tia, elas mandaram um beijo e disseram que estão ansiosas para conhecerem o Lincoln.

- Manda outro beijo para elas. Quando der o presente da Emily me conta se ela gostou ou não – Pedi para ela, Emily é minha prima de 17 anos, é um amorzinho, comprei um vestido para ela.

- Conto sim, pode deixar. E sua entrevista, como foi?

- Foi ótima mãe, na verdade além de me entrevistar a jornalista também veio anunciar que eu fui convidada para participar da conferência mundial mais importante de microbiologia e nanotecnologia...

- Ahhh meu Deus, parabéns Kaya – Ela me interrompeu gritando – Estou tão feliz por você, filha.

- Obrigada mãe, mas você nem me deixou terminar – Falei rindo – Essa conferência é na Suíça e eu irei ser a palestrante em um dos dias, nem estou acreditando nisso.

- Mas você vai sozinha? – Ela perguntou

- Não, Freddie, Cook e JJ irão comigo, mas a palestra eu irei apresentar sozinha.

- Que responsabilidade filha, mas vai dar tudo certo, confio em você. Estou muito orgulhosa de você.

- Obrigada, mãe. Cadê o papai, quero contar para ele.

- Ih filha, ele saiu, foi na casa de um vizinho que comprou uma TV gigante, seu pai foi lá ver um jogo com ele. Quando ele voltar eu conto para, ele também irá se orgulhar muito de você.

- Eu sei, eu também tenho muito orgulho de ser filha de vocês.

- Kaya, não quero ser chata falando isso toda hora, mas filha agora mais que nunca você tem se cuidar para não engravidar. Ter um bebê bem agora que você está obtendo bons resultados vai ter atrapalhar – Minha cismou que o Lincoln, por ser mais velho, vai resolver ter um filho qualquer hora dessas.

- Eu sei, estou tomando muito cuidado – Respondi.

- Ele sabe que você não quer ter filhos até ser bem sucedida na carreira?

- Ele não sabe e nem pretendo contar,mãe.

- Por que, Kaya?

- Porque ele não precisa saber disso, não agora... Nós não falamos muito sobre planos para o futuro.

- Mas deveriam, já te falei que isso é a base para um bom relacionamento.

- Sim, eu sei, você já me falou isso umas quinhentas vezes nos últimos três dias.

- Estou ficando chata, certo? – Ela perguntou

- Só um pouquinho – Respondi.

- Vou parar de te encher sobre isso.

- Irei agradecer muito – Falei sorrindo.

- Mamãe vai desligar agora – Ela falou.

- Tá bem, vai lá, beijo mãe.

- Beijo – Falou e encerrou a ligação.

            Guardei o celular na bolsa e suspirei sorrindo, minha mãe é uma comédia.

- Do que você está tomando cuidado e o que eu não preciso saber, Kaya? – Ouvi a voz de Lincoln atrás de mim

- Ah! – Soltei um gritinho – Você me assustou – Falei olhando para ele que estava de calça e blusa social e blazer, sem gravata. Olhava-me sério e sem expressão no rosto.

 - Desculpa, não foi minha intenção.

- Tudo bem, vamos? – Falei me levantando do banco e pegando minha bolsa

- Você não me respondeu, Kaya – Insistiu ele. Meu coração acelera, merda, não quero contar a ele que minha mãe fica me enchendo sobre não ter bebes agora.

- Nada demais, são bobeiras da minha mãe – Falo tentando demonstrar calma enquanto caminhamos até o carro.

- Bobeiras relacionadas ao futuro, o qual não falamos sobre e não fazemos planos?

- Esse mesmo, mas não se preocupe, já falei são somente bobeiras da minha mãe.

- Não é o que parece, você está tensa, seu corpo todo, na verdade.

- A tensão não foi causada pela minha mãe, tenho uma notícia e sei que ela não irá te agradar – Tentei trocar o eixo da conversa.

- Uma passo de cada vez, baby – Falou entrando no carro e eu assim também fiz – Primeiro quero saber de sua conversa com sua mãe.

            Bufo em frustração, ele sabe ser tão chato as vezes. Deu partida no carro e assim que cruzamos os limites do campus da faculdade. Ele volta a falar.

- Estou esperando – Falou com seu tom de voz mandão, odeio ele assim.

- Não acha que isso é invasão de privacidade? Estava numa conversa particular com minha mãe.

- Não é invasão quando sei que o assunto era eu.

- Você não era o assunto, Lincoln – Resmungo irritada.

- Não? – Pergunta irônico.

- Não, era nosso relacionamento – Respondi.

- Agora mesmo que quero saber o que falavam – Diz sorrindo.

- Você é tão idiota.

- E você é linda – Responde rápido.

- Não estou brincando, Lincoln. Não vou falar, pode insistir, tenho o direito de falar sobre a gente com outras pessoas sem que você saiba o tópico da conversa.

- Você fica falando da gente com outras pessoas, mas não fala comigo.

- Não me venha com falsas acusações, eu converso muito com você.

- Falsas acusações nada, Effy e sua terapeuta sabem mais desse namoro do que eu – Falou apertando o volante com mais força, mas seu tom de voz ainda era divertido – Anda, Kaya, não irei desistir.

- Ok, desisto! – Falei levantando as mãos em sinal de rendição – Mas antes quero saber uma coisa.

- Como eu não te escondo nada, vai em frente – Disse fazendo graça.

- Você realmente acha que não converso com você sobre a gente? – Perguntei baixo.

- Acho, especialmente quando brigamos sempre foge para casa, entretanto, acho que posso conviver com isso, mesmo que me irrite.

- Desculpe, vou tentar mudar isso – Falei e coloquei minha mão em sua coxa, ele a tirou de lá e deixou um beijo no dorso dela e a pôs novamente em sua coxa.

- Tudo bem, meu amor. Então qual era o assunto com sua mãe? – Pergunta com um brilho no olhar.

- Planejamento familiar – Respondi sorrindo.

- O que? – Fez uma careta divertida.

- Ela queria saber quando vai ser avó e eu disse que não falamos sobre isso, até porque crianças não estão no meu plano, por isso tomo muito cuidado com o meu anticoncepcional.

- Parece até que nossas mães combinaram, a minha também tocou neste assunto quando fomos lá e outra vez quando a liguei ontem – Soltou um risinho, mas desconfio que foi de nervoso.

- Só pode ser, meu Deus, minha mãe anda uma mala, só sabe falar disso – Desabafei com ele – Pelo menos estamos de acordo. Nada de bebês, certo?

- Certíssimo, preciso te curtir muito antes de ter sua atenção dividida com um bebê – Resmungou.

- Mas é muito carente mesmo – Respondi aliviando a tensão.

- De você, sou mesmo – Respondeu entrando na garagem subterrânea do prédio.

            Pegamos o elevador e no instante que a porta se abriu revelando o silencioso apartamento do Lincoln, senti suas mãos agarrando minha cintura e me levando para o quarto e bem não preciso dizer o que fizemos lá, né? Matamos nossa saudade de todas as formas e posições possíveis até ficarmos exaustos. E como sempre, após uma boa rodada de sexo com meu namorado bateu aquela fome, tomei uma ducha rápida e fui para cozinha atrás de comida.

- Então o que temos para hoje? – Lincoln perguntou aparecendo na cozinha vestindo calça de moletom e uma camiseta branca.

- Carne assada com purê de batata, vai querer?

- Claro, estou faminto, a senhorita me cansou – Falou sorrindo – Quer ajuda?

- Arruma a mesa, por favor, Lucy deixou tudo pronto só irei esquentar.

            Ele assentiu, foi até o armário e colocou o jogo americano, os talheres e os copos sobre a mesa enquanto eu esperava o microondas apitar para tirar meu prato e por o dele para esquentar. Vê-lo assim é tão paradoxal, está tão doméstico, tão comum, nem parece o empresário sério e engravatado, mas confesso que o prefiro doméstico, é mais fácil de se lidar. Saí dos meus devaneios, pois nossos pratos já estão quentes, peguei os dois e os levei até a pequena mesa da cozinha e me sentei.

- Por que você tem uma sala de jantar com uma mesa enorme, se nunca a usa? – Perguntei após dar uma garfada na minha comida.

- A arquiteta que decorou achou uma boa ideia e eu não me opus, acho que somente usei duas ou três vezes, hoje também acho desnecessário.

- Você mora neste apartamento há quanto tempo?

- Oito anos, ele foi uma das primeiras coisas grandiosas que me dei o luxo de comprar.

- Tem alguma coisa que você ainda deseja comprar?

- Não, hoje tenho tudo o que sonhei – Falou calmo – Até mais, na verdade, tenho você e nunca me imaginei com alguém tão incrível e ainda por tempo indeterminado.

            Sorri com sua resposta.

- Nem eu – Respondi e tomei um gole de suco de laranja que Linc serviu antes de começarmos a comer.

- Mais cedo, no carro, você disse que tinha uma notícia para me dar e que eu não iria gostar dela.

- Ah é mesmo – Larguei os talheres para contar sobre a viagem – Bem, você não me perguntou, mas a entrevista de hoje foi ótima.

- Me desculpa, o assunto secreto com sua mãe me fez esquecer da entrevista.

- Tudo bem. Enfim, Monica, a repórter da Science Daily me deu uma notícia incrível, eu e os meninos fomos convidados para uma convenção sobre os últimos avanços nas pesquisas sobre microbiologia e nanotecnologia no mundo e eu fui chamada para ministrar uma palestra de duas fucking horas! – Falei super animada e ele se animou com o meu entusiasmo.

- Parabéns, amor! Você merece isso e muito mais, deveriam deixar você falar por umas cinco horas seguidas, isso sim.

- Não exagera, Linc – Disse – Só que tem um pequeno problema, esse congresso será na Suíça, em Zurique, e vai durar cinco dias.

            Vi a expressão de felicidade no seu rosto sumir numa fração de um segundo e sua testa se enrugou, isso não é bom. Nada bom.

- Você vai passar cinco dias em Zurique com mais três homens?

- Eles são meus amigos e colegas de trabalho, também merecem participar. Você fala como se eles fossem desconhecidos.

- Podem ser seus amigos, mas ainda sim, são homens com muita libido.

- Não exagera, eles me respeitam muito, não vou deixar que fale assim deles. São meus amigos e não me olham com libido e nem tesão em mim porque não querem transar comigo.

- O único com quem simpatizo é JJ, e mesmo assim não te deixaria a sós com ele por muito tempo.

- Você está exagerando mais uma vez.

- Não estou exagerando, sei que estou certo e não vou deixar que viaje com eles...

- O que?! – Me exaltei – Quem é você para não permitir que eu faça algo? Pelo amor de Deus, Lincoln.

- Você não me deixou terminar – Falou grosseiramente, respirou fundo e continuou – Não vou deixar que você viaje com eles à sós, irei com você.

- Isso não é necessário, não preciso de babá – Respondi rápido.

- Não irei como seu babá, irei te acompanhar, fazer sua segurança – Respondeu de maneira calma, porém seus olhos estão em chamas.

- Também não preciso de segurança, sei me cuidar – Suspirei – Quando você age assim parece que não confia em mim, Lincoln, me dê uma chance.

- Confio em você, bebê, não confio é neles.

- Você e essa sua mania de achar que o mundo está aos meus pés.

- Mas está, você encanta a todos.

- Mas eu só quero um homem, que ainda por cima é um idiota, ciumento e controlador – Já estou irritada e não quero perder o controle e começar a gritar – Cansei disso por hoje, boa noite, Lincoln.

Falei levantando da mesa e abandonando meu prato pela metade. Quando passei ao seu lado, ele agarrou meu pulso e me direcionou um olhar mais calmo.

- Você vai para casa? – Perguntou baixo – Você disse mais cedo que não ia mais fugir de mim, Kaya.

- Não irei embora, só vou me deitar, Lincoln – Soltei-me dele e segui para o quarto a fim de evitar uma discussão mais calorosa. Amanhã volto a tentar conversar com ele.



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