História Let Me Love You - Bieber

Ficamos em um silencio mortal até o garçom trazer o pedido do Justin. Meus pais ficaram comendo aquela coisa ruim de coq au vin, o Peter comeu os nachos e ainda comeu um pouco do meu prato.

Já estava satisfeita com aquela refeição, mas minha mãe já tinha pedido para fazerem um bolo especial para o meu aniversario e eu ainda tive que infelizmente ouvir um monte de gente cantando parabéns pra mim.

O Justin ria feito um bobo enquanto olhava para a minha cara de “alguém pelo amor de Deus me tira daqui”.

Quando tudo já havia acabado e já estávamos nos despedindo, ele me puxou para um canto vazio do restaurante.

— Gostou de hoje? — Ele sorria sedutoramente.

— Tirando a parte de cair no chão graças a um idiota, eu até que gostei.

— Eu não sabia que era você.

— Ah, então quer dizer que se fosse uma garota qualquer você não iria ligar de ter a derrubado? Que coisa feia, Justin.. isso daria uma boa matéria para o jornal.

Ele deu risada e se aproximou mais do meu corpo, pegando na minha mão.

— Me passa seu celular?

— Por quê?

— Porque eu gostei de você.

— Não é só porque meu pai é o governador, certo?

— Logico que não... se quisesse uma boa reputação com seu pai eu não teria pedido aquilo pra gente comer.

Sorri envergonhada e peguei o celular do Justin. Logo no bloqueio de tela tinha uma foto dele sem camisa, levantei a sobrancelha impressionada com o seu físico e ele deu risada. Anotei meu numero no celular dele, tirei uma foto minha com ele e adicionei aos contatos.

— Pronto agora você já tem meu numero. — Sorri e virei as costas pra ele e ele me segurou pelo braço.

— Você não quer meu numero?

— Não, obrigada.

Desci as escadas e fui em direção ao carro, Jeffrey já estava a nossa espera com a porta aberta e um grande sorriso no rosto.

— Como foi a noite, senhorita Fitzgerald?

— Melhor impossível. — Sorri com ironia e ele deu risada.

— Pedi para Marie colocar o seu presente em cima de sua cama.

— Não precisava Jeff, muito obrigada.

— Foi o meu filho que escolheu, ele me garantiu que você iria gostar.

— Eu obviamente irei amar!

Eu o abracei e ele ficou sem jeito, ele estava tão acostumado com o jeito rude do meu pai que no momento ele ficou surpreso. Me sentei no banco de trás do carro e comecei a mexer no celular enquanto esperava meus pais e meu irmão. Depois de dez minutos eles entraram no carro e então seguimos nosso caminho de volta para casa.

— Aquele garoto me tirou do sério. — Meu pai disse nervoso para minha mãe.  — Se eu pudesse, naquele momento em que ele pediu aquela comida eu o expulsaria do restaurante.

Irritada tirei meu fone de ouvido e comecei a escutar as besteiras que ele estava falando sobre o Justin.

— Isso é ridículo. — Disse e todos olharam para mim. — Ele só queria me agradar, nada demais.

— Ele não tinha o direito.

— Mas foi você mesmo que o chamou para se sentar conosco.

Meu pai ficou em silencio me olhando, então voltei a colocar os fones e a mexer no celular. Quando chegamos em casa fui direto para o meu quarto. Ele estava cheio de presentes, mas resolvi abrir primeiro do do Jeff, já que ele sempre se importou mais comigo do que meus próprios pais.

Quando abri era uma caixinha de musica com em forma de carrossel. Sorri por ver uma coisa tão simples e tão linda ao mesmo tempo. Rodei a chave e ela começou a girar e tocar uma canção linda. Era a mesma canção que minha mãe cantava pra mim quando eu era pequena. Uma lagrima escorreu pelo meu rosto, mas logo limpei e deixei a caixinha em cima da minha escrivaninha.

Peguei meu celular para colocar uma musica enquanto abria os outros presentes, mas tinha uma nova mensagem, então fui visualizar.

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Não tive tempo de te dar o meu presente, mas se você ainda quiser se encontrar comigo um dia desses eu te darei com o maior prazer. E só pra avisa, foi muito bom te conhecer. Boa noite!

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Sorri com a mensagem dele. Talvez eu estivesse errada em acreditar em todas as bostas em que a mídia falava. Até porque meu pai sempre ia na televisão falar sobre família e respeito com o próximo sendo que ele não se importava com a família, apenas com a sua aparência publica e no dinheiro roubado dele.

Resolvi não responder na hora e me fazer de desentendida. Coloquei algumas musicas do Justin e comecei a abrir os presentes. Apesar de tudo a voz dele não era ruim e a musica não era das piores, então logo terminei e fui dormir.

No outro dia de manhã acordei com meu celular tocando. Sem ver o numero atendi rapidamente.

— Alô? — Me levantei ainda tentando acordar totalmente.

— Você não recebeu minha mensagem?

— Bieber?

— Certa resposta.

— Você me acordou, sabia?

— Pra falar a verdade eu já imaginava que você era preguiçosa.

— HaHaHa. — Ironizei.

— Mas então, que tal sair comigo e eu te dar seu presente de aniversario? 

— Eu já ganhei muitos presentes, obrigada.

— Te garanto que nenhum vai chegar perto do meu.

— Que horas?

— Te pego às oito da noite. A gente vai vir pra minha casa pra não ter problemas com fotógrafos. Pra você tá bom?

— Certo. Te esperarei as oito. Não se atrase!

Desliguei o telefone sem esperar ele responder e fui tomar meu café. A Marie, que era nossa empregada estava preparando panquecas e waffle para o meu irmão, então aproveitei e pedi para que ela fizesse a mais pra mim.

Depois de tomar meu café subi de volta para o meu quarto me troquei e fui para academia malhar um pouco e depois pegar um sol na piscina. Meu irmão veio logo depois, então ficamos nos divertindo até escurecer.

Quando voltamos pra casa ele foi fazer as coisas que ele gostava e eu fui tomar um banho e me trocar. Coloquei uma roupa simples, não queria parecer desesperada pra sair com ele e então fiquei esperando no meu quarto.

Pouco tempo depois ele me mandou mensagem avisando que já tinha chegado, então fui para o quarto do meu irmão, avisei pra ele que iria sair e dei dinheiro pra ele falar para os nossos pais que era com a Amber. Desci as escadas e fui para o lado de fora do condomínio. Ele está parado no carro com o celular na mão.

— Está linda, Ashley.

— Obrigada, Bieber.