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História Let me take care of you - Analyzing from another angle


Escrita por: ClareCaulfield

Notas do Autor


FAZ MIL ANOS QUE NÃO SAI CAP NOVO
Me desculpem sério
Odeio ficar sem postar porém não achei que estava escrevendo bem, escrevi esse capítulo 3 vezes e ainda não estou totalmente contente com o resultado porém espero que gostem.
A imagem do capítulo não é minha
A maioria das imagens que eu pego são do google mas essa é de uma page super amorzinha na qual eu sigo, o link está lá em baixo
Boa leitura
E nos vemos lá em baixo ;)

Capítulo 8 - Analyzing from another angle


Fanfic / Fanfiction Let me take care of you - Analyzing from another angle

Castiel pov.On


  Peguei minha moto e fui pra longe dali, aquilo era demais pra mim, o que aquela garota estava tentando provar beijando aquele viciadinho de merda?
 Então é assim, mal chegou na cidade e já fica dando bola pra esses babacas?
  Por que eu me importo? Ela não é nada minha.
 Que se foda!
Continuei dirigindo sem destino pensando para onde deveria ir. Pensei em ir à um bar, porém estava cedo demais. Eu precisava ir á algum lugar onde pudesse organizar as coisas em minha mente.
   Havia um único lugar que realmente me acalmava sem necessariamente usar entorpecentes lícitos ou ilícitos; O farol, lembro-me de que quando Emma fora embora, eu ia quase todo dia para lá e ficava lembrando de como era quando nós estávamos juntos, mas depois da morte dos meus pais passei a odiar, o lugar, os momentos, ela.
  Mas agora as coisas eram diferentes, eu precisava ir para lá, sentia que precisava.
  Sem que pudesse me conter fiz o caminho até o farol, e parei no início do morro que levava até o mesmo. Subi atravessando a trilha de pedras que se estendia pelo caminho carregando minha moto, a mesma era um pouco pesada mas felizmente eu já havia me acostumado, então não havia muita dificuldade. Cheguei ao topo e avistei o banco onde passava minhas tardes há alguns anos atrás. O sol iluminava toda Arcádia havia poucas nuvens no céu, a paisagem era tão encantadora que se assemelhava à um quadro, eu odiava aquela cidade, mas tinha admitir que suas paisagens eram de tirar o fôlego.
   Encostei a moto no banco que dava a vista para cidade  e me sentei nele admirando a paisagem. Acendi um cigarro e enquanto eu o tragava fiquei pensando em tudo que estava acontecendo desde que Emma voltara. Em apenas tão pouco tempo ela já havia feito com que meu mundo mudasse de uma forma inimaginável, minha janela só servia pra vê la tocar, minha voz só saia para dizer coisas que a envergonhassem porque eu sentia falta de vê-la vermelha, eu só necessariamente sorria quando ela estava por perto...
   Eu não podia deixar isso acontecer, ela sumiu sem me explicar nada! Quando mais precisei dela ela não estava presente. Eu me tornei o que jurava odiar quando mais novo depois que fiquei só. Sabia que ela não tinha culpa, mas ainda assim uma carta ou um sinal de vida talvez tivesse feito com que eu não me transformasse em um completo babaca, talvez agora as coisas poderiam ser diferentes.
   Quando eu a salvei no dia anterior e a abracei tentando reconforta-la foi como se nada tivesse mudado, como se ainda tivéssemos doze anos quando nada além da nossa amizade importava. Mas se tinha uma coisa que eu sabia, é que não éramos mais amigos, e que também não éramos mais os mesmos. Price havia se tornado uma garota excepcionalmente admirável. Já eu era apenas um exemplo de garoto "irreverente e hostil" do ensino médio, aquele que os garotos sentiam medo e as garotas disputavam pra transar. Eu não era ninguém, não tinha uma essência, havia perdido a ao passar dos anos. Já a dela parecia se manter intacta.
  Precisava pensar em algo que me ajudasse a esquece-la, não era normal sentir a atração que eu estava sentindo por ela, eu não devia, era contra as minhas regras, mas era impossível ficar por perto e não querer ouvir sua voz, ou toca-la.
 Espera Causcott, claro que é possível!
  Só preciso trata-la como a tratava a no início da semana passada. Como quando ela voltou. Se ela se afastar não vou precisar me preocupar em chegar perto, talvez devesse envolver Dakota nisso, ela não tentaria nada se eu o envolvesse, conversarei com ele no outro dia.
 Apaguei o resto do que havia sobrado do cigarro na grama e me estiquei no banco, no qual não cabia por inteiro mas ainda assim conseguia me deitar. Acabei dormindo ali mesmo.
  Estávamos correndo sobre o morro que levava até o farol, sorriamos um para o outro em meio a cada passo, ah Emma, o sorriso dela estava ainda mais deslumbrante do que eu me lembrava. Continuamos a correr só que agora com as mãos entrelaçadas, o vestido florido que ela usava movia-se constantemente com a corrida que fazíamos. A grama do local fazia cócegas em meus pés, que assim como os dela se encontravam descalços, eu revezava entre olhar para o caminho e olhar para ela, a brisa bagunçava seus cabelos curtos assim como fazia com os meus, com a diferença de que ela ficava linda daquele jeito.
  Conforme nos aproximavamos do farol eu conseguia ver algumas flores de variadas cores espalhadas por toda parte, quando chegamos em frente ao farol, Emma se jogou em cima das flores que estavam ali e me puxou junto fazendo com que eu caísse ao seu lado, eu a olhei e expressei revolta seguida de uma careta de dor e ela riu me fazendo segui-la rindo também, sua risada era tão contagiante e espontânea eu não conseguia manter a pose quando ela sorria.
  Estávamos nós dois deitados em cima das pequenas flores olhando para o céu e rindo, quando eu de repente parei e me aproximei ficando de frente pra ela, ela se virou para ficar de frente assim como eu havia feito, ficamos nos encarando por um tempo, estávamos outra vez muito perto um do outro, podia sentir o efeito inebriante que seus olhos castanhos mesclados com um tom em verde escuro tinham sobre mim, aquela intensidade inacreditável que me obrigava a devolver da mesma forma. Me prendiam de um jeito inacreditável. Ela subiu uma de suas mãos pequenas e tocou meu rosto, havia me esquecido de quão macia sua mão era, seu esmalte azul escuro destacavam suas mãos levemente rosadas, ela sorriu ao ver minha reação. Eu me aproximei encostando nossos narizes e olhando em seus olhos perguntei.

– Promete que nunca mais vai me abandonar Price? – eu sussurrei subindo minha mão até a sua e a segurando, a vi ficar vermelha apenas com um simples gesto, nossas mãos desceram e ficaram entre nossos peitos, podia sentir nossos corações batendo em compasso, ela olhou para elas e as entrelaçou, depois voltou seus olhos pra mim. 

– No que depender de mim, eu prometo Causcott – ela respondeu erguendo a cabeça e dando um beijo na minha testa como fizera na noite anterior.

  Sorri e ela voltou a ficar com o nariz encostado no meu, pude sentir sua respiração quente tocar meu rosto, eu me aproximei ainda mais dela, se é que havia possibilidade, por fim selando nossos lábios em um beijo terno, com ela as coisas pareciam fluir de uma forma surreal, ela tentava seguir meu ritmo o que deixava o beijo ainda melhor. Quando paramos pela falta de ar, eu abri meus olhos e a vi sorrindo perto da minha boca. Eu a abracei e a levantei deixando em cima de mim, ela começou a rir com o gesto e depois se aproximou do meu ouvido e disse:

– Não desista de mim Cass – sussurrou e me abraçou, eu fechei os olhos e deixei aquela sensação de reciprocidade me invadir.
Quando abri os olhos vi o céu escuro de Arcadia bay.
Droga! Eu havia dormido a tarde toda?
E que merda de sonho foi esse?
Que droga Castiel, e a história de esquece-la?
Eu me sentei e pousei as duas mãos sobre o rosto. 

 – Castiel? É você? – pude ouvir uma voz familiar me chamando e olhei para o lado, um garoto loiro se aproximou e logo pude reconhece-lo, era Dake, sua caminhonete estava estacionada ali e ele parecia não estar sozinho.

– Sou eu sim cara, o que está fazendo aqui? – eu disse me levantando, o vendo caminhar até mim. 

– Aqui é o melhor lugar pra ficar longe de encrenca e ainda ficar chapado no início da semana. Mas e você o que está fazendo aqui sozinho? – o loiro falou movimentando gesticulando um pouco rápido demais, se não o conhecesse diria que já havia se drogado antes de chegar aqui. 

– É eu havia me esquecido disso, bom eu nem sei direito. Acho que eu meio que precisava relaxar – eu disse colocando a mão no pescoço demonstrando um pouco de frustração, só queria ir embora dali.

– Poderia ter me ligado cara, se precisava relaxar ou se distrair era só me chamar. Bom já que estamos aqui tá afim de se divertir? – ele perguntou sorrindo de uma forma maliciosa, eu olhei para sua caminhonete e avistei três garotas e um de seus amigos, Dan era se eu eu não me engano seu nome ou apelido não sei, não sabia se era uma boa ideia, os fins de noite com o Dake nunca acabavam bem.

– Acho que hoje não cara, não to muito bem, melhor eu ir embora – eu disse caminhando até perto da minha moto me preparando para sair dali.

– Qual é Cassy? Faz tanto tempo que você não sai com a gente cara, vamos lá – Dake pediu balançando um dos meus ombros, comecei a pensar se deveria mesmo ir embora, eu precisava de algo para me distrair, e também precisava ficar longe da minha vizinha.

Resolvi aceitar era muito melhor ficar louco e esquecer tudo que vai acontecer essa noite, do que ficar tentando esquecer que á um sentimento estúpido nascendo em relação à Emma.

– Tudo bem você venceu, mas tem um porém, não quero nenhum vídeo meu na internet pelado com um ursinho grudado cobrindo meu amigo debaixo, enquanto danço sensualmente em cima de um carro – eu falei de forma séria cruzando os braços, e ele imitou a minha expressão, e nós ficamos nos encarando por alguns segundos, até que comecei a rir e ele seguiu fazendo o mesmo.

– Eu não posso prometer nada cara, mas eu vou tentar não gravar nada – ele disse ainda rindo um pouco. Então ele chamou o pessoal que estava dentro do carro e nós nos sentamos na ponta do pequeno penhasco ao lado do farol.

                                     ~~~~~
  Acordei no outro dia com uma dor de cabeça tremenda, que provavelmente havia sido causada pelas doses que eu tomara simultaneamente na noite anterior. Olhei para o lado e havia uma garota loira seminua dormindo lá, me sentei na cama e comecei a analisar o lugar em que havia parado, felizmente estava na minha casa, não me lembrava de nada, nem quem era a garota, muito menos como havia chegado. Olhei em direção a minha janela e vi que a mesma estava aberta, será que Emma viu o que acontecera?
 Qual é Castiel?! que diferença isso faz?
 Eu me levantei para procurar o celular e o achei na minha calça que surpreendentemente estava jogada no chão e não em algum lugar público de Arcadia bay. Olhei as horas e o relógio marcava 6:15, por sorte não estava atrasado. Precisava dar um jeito naquela garota, mas antes queria ver algo. Emma.
   Caminhei até a janela e a vi sentada no chão olhando fixamente para seu violão que estava ao seu lado, resolvi perguntar o que estava fazendo, mas não foi preciso pois ela pareceu me notar e caminhou até perto da janela. Queria muito não notar que ela estava extremamente fofa com uma blusa de manga longa vermelha que chegava até seus joelhos e uma meia branca 7/8.

– Parece que a noite foi boa não é Causcott? Pelo menos à de alguém foi – comentou com uma expressão que não soube decifrar, estava entre sarcasmo e desprezo, talvez ciúmes?

– Você quer mesmo saber? Eu não lembro de porra nenhuma. Fizemos tanto barulho assim? – eu indaguei de forma maliciosa deixando a um pouco vermelha.
Comecei a prender meu cabelo e cheguei a ver uma expressão diferente em seu rosto, mas mudou quase que instantaneamente.

– Que palavreado hostil. Na verdade parecia que você estava matando a garota. Minha mãe queria ligar pra polícia, mas meu pai disse que era coisa de adolescentes, você lhe deve uma – respondeu forçando casualidade.

  Eu dei uma risada discreta e mordi o lábio inferior, a mesma olhou pra baixo demonstrando um pouco de vergonha, droga eu gostava de como simples gestos meus tinham a afetavam descaradamente.

– Então ela era escandalosa…foi mal da próxima vez eu escolho uma mais contida – falei de forma debochada olhando de relance pra trás e voltando a olhar pra ela.

– Você é repulsivo Castiel– ela retrucou revirando os olhos com desdém e cruzando seus braços, suas bochechas estavam extremamente coradas outra vez.

– E por acaso não é por esse motivo que você me ama? Olha não fica com ciúmes, na próxima eu te coloco na minha lista. Agora se me permite tenho que me livrar da loirinha – eu disse dando um sorriso malicioso e saindo de perto da janela antes que ela retrucasse.

 Caminhei até meu banheiro e tomei um banho relaxante. Enquanto a água escorria por meu corpo comecei a me recordar de algumas coisas que ocorreram dia anterior, alguns flashes passavam rapidamente por minha memória, então  comecei a me lembrar do sonho que tivera antes de Dake chegar, balancei a cabeça tentando dissipar aquilo de minha memoria, não podia mais pensar naquilo. Sai do box e fui em direção ao espelho, várias marcas roxas estavam espalhados pelo meu pescoço e tórax esbranquiçados, que merda!! Essas garotas que o Dakota me arruma são todas malucas. Enrolei a toalha sobre minha cintura e sai do banheiro, a garota ainda estava deitada na cama enrolada no lençol e provavelmente demoraria uma década pra acordar.
Fui até minha cômoda e peguei a primeira roupa que vi, uma camisa do Arctic Monkeys com uma blusa jeans por cima, uma calça preta e claro um par de all stars vermelhos. Me troquei e fui até minha bolsa que estava jogada no meio do quarto, peguei uma folha e escrevi um bilhete para a garota na minha cama, eu já havia feito isso várias vezes então estava acostumado.

Bom dia gata, sinto muito por não ter lhe acordado precisava ir para o colégio. A noite foi ótima você é incrível, com toda certeza vou te ligar, suas roupas estão dobradas em cima da cômoda, por favor quando sair tranque a porta.

Beijos Cassy
  Eu não sabia qual era o problema das mulheres mas elas gostavam das cartas que eu deixava de manhã, uma pena que eu não gostasse de repetir as garotas.
   Sai do quarto e tomei um café forte enquanto fumava um cigarro, não estava afim de comer, grande parte disso era culpa da ressaca. Então fui até os fundos ver como estava Dragon, devia estar cheio de fome, a única coisa com qual eu me preocupava após uma noite louca era meu cachorro.
  Depois de alimenta-lo eu fui até minha moto ver se ela ainda estava viva, mas ela não estava lá. Que droga! Teria que ir a pé para a escola. Depois questionaria Dake sobre onde se encontrava minha moto, mas espera como foi que cheguei em casa?
  Comecei a caminhar em direção ao colégio, ainda estava cedo mas sabia que encontraria o australiano, ele costumava a ir mais cedo pra entregar drogas para alguns garotos que pediam, e normalmente não eram poucos.
Enquanto caminhava lentamente, percebi como aquele lugar deprimente ficava bonito na primavera, havia alguns alunos que estavam ali, nerds eu presumi, já que pessoas normais se atrasavam para ir a escola. Quando notei um garoto um pouco à minha frente de cabelos curtos e castanhos, que se mostravam imensamente bagunçados, olhei um pouco para como estava vestido e estranhei, apressei o passo e comecei a andar ao seu lado, mas ainda há uns dois passos atrás.

– Qual é Castiel vai me perseguir agora? – o garoto falou com uma voz extremamente fina. Aquela voz, claro que eu reconhecia era Emma, acabei rindo espontaneamente e fazendo a enrubecer e exibir uma expressão de incompreensão – Não vejo graça nenhuma, do que está rindo? –indagou irritada cruzando os braços e andando um pouco mais rápido.

– Não tem roupas mais femininas? Eu pude jurar que era um garoto – falei em um tom gozado com um sorriso travesso nos lábios a olhando de cima a baixo.

– Isso é sério? Eu uso o que me deixa mais confortável, mas isso não é da sua conta, não é mesmo?! – ela retrucou ainda irritada.
  Parece que minha noite com a outra garota havia incomodado ainda mais do que eu imaginava.

– Mas você é uma tábua qualquer coisa deveria lhe deixar confortável, não? – perguntei mais uma vez, estava me divertindo incomodando a.

– Você não sabe apontar um defeito intelectual? Ah espera, você sabe o que é ser intelectual? Ou ter conteúdo? Espera não preciso de respostas, você só se importa com o lado superficial – ela parou de andar e revidou com a expressão fechada olhando friamente para mim. Depois voltou a andar e eu acompanhei seu ritmo, quando fui responde-la ela voltou sua atenção à mim.

– O que quer que eu responda? Não existem garotas intelectuais o suficiente pra mim Price, tenho que me satisfazer com aquelas que querem o mesmo que eu – eu a respondi indiferente um pouco ofendido e pude ver uma expressão de desgosto e decepção tomar conta seu rosto.

  Ela voltou a andar normalmente mas não ousou olhar para o meu rosto novamente, já estávamos perto do portão e assim que adentramos cada um seguiu seu caminho.
  Fui até o jardim onde o Dakota costumava ficar e passei a procura-lo. Passei por alguns casais que se instalavam ali para se beneficiar do vazio com suas intenções promíscuas, depois cruzei com um grupo de maconheiros com suas pequenas nuvens de fumaça, ainda não sabia como não eram pegos. E por fim achei o loiro sentado com uma garota morena, depois pude perceber que só era Kim uma garota robusta que andava com ele, alguns achavam que eles namoravam mas era meio que impossível considerando que ela gostava da mesma coisa que nós. Quando me aproximei o australiano deu um sorriso de lado e eu apenas revirei os olhos. 

– Eai gostou da noite? O que achou daquele presente que deixei pra você? Ela é incrível não é? – ele disse antes que eu o comprometesse, ele estava sentado em um banco e do lado havia um vazio no qual eu me sentei.

– Se eu te disser que não lembro de nada que aconteceu ontem você acredita? Eu nem sei quem era aquela garota e também nem sei o que fizemos, só sei que minha vizinha reclamou muito. Agora me diz uma coisa o que tu fez com minha moto? – eu exclamei de forma séria esperando uma resposta plausível.

– Sua vizinha? Por acaso é aquela baixinha de cabelo curto? Na qual você diz que ta pouco se fodendo, mas que ta escrito na tua testa que quer pegar – ele indagou mostrando um sorriso insidioso e uma expressão maliciosa, eu queria quebrar a cara dele – Ah sua moto está na minha garagem, Dan que levou já que era o único que estava sóbrio, e ele também te deixou na porta da sua casa com a Lisa – ele completou lembrando da minha pergunta, isso explica muita coisa.

– Vai pro inferno Dakota, quero aquela garota longe de mim – respondi irritado cruzando os braços o olhando com desprezo.

– Calma ai Cassy, não ta mais aqui quem falou, mas já que você não tem interesse não se importaria se eu tentasse alguma coisa não é mesmo? – ele me perguntou de forma desafiadora e eu o fuzilei com os olhos, depois percebi o quanto estava sendo ridículo me importando com as provocações dele.

– Quer saber? Por mim não faz diferença, na verdade é até um favor que você me faz. Vou passar na sua casa mais tarde pra buscar a moto, agora se me dão licença. Até mais Kim – eu me despedi da guria que não havia dito uma palavra e sai dali em passos rápidos

  Lembrei que tinha um assunto pendente pra conversar com o professor de Artes, Dake sempre esquecia de conversar com ele sobre os ocorridos nas festas do clube Vortex, e como era ele que nos fornecia bebida precisávamos nos organizar diariamente. Mas é claro que tudo ocorria em total sigilo já que como ele era professor precisava manter a pose.
  Após colocar minhas coisas em meu respectivo armário e pegar apenas o necessário, comecei a caminhar em direção às salas de cima que era onde a do mesmo se localizava. Enquanto atravessava o corredor reparava em algumas coisas penduradas nas paredes, havia alguns cartazes que indicavam novos eventos ridículos, como concurso de artes, grupo de estudos, o festival de música que ocorreria dali dois meses, a viagem para Machu Picchu na qual faríamos no fim de ano e estávamos arrecadando dinheiro, e outros de alguns adolescentes desparecidos (o que era comum já que a grande maioria fugia daquela cidade estúpida), mas os cartazes que mais tomavam conta ali eram os do clube Vortex, os membros do clube sempre faziam um bom trabalho.
  Cheguei ao final do corredor e subi escadas chegando ao segundo andar, parei em frente a sala e observei, já havia alguns alunos ali, poucos eu já conhecera mas ainda assim não dava a mínima para existência, resolvi entrar e esperar dentro da sala dele, estava pouco me importando do sermão que levaria dele depois. Adentrei a sala e sentei em uma mesa que se encontrava no canto perto da porta, pude ouvir alguns dos alunos cochicharem sobre mim mas já havia me acostumado com aquilo.
 Fiquei olhando para a porta na esperança de que ele chegasse rapidamente, quando ouvi a voz dele, me aproximei da porta e pude vê-lo conversando com uma garota baixa e pálida de cabelos lilases, ela parecia extremamente desconfortável em conversar com ele, tentei prestar atenção no que falavam, olhei para o corredor, e o mesmo parecia estar estava vazio, só havia os dois ali. Ele pareceu estar se desculpando e ela apenas balançava a cabeça em sinal de aceitação, ela saiu de perto dele e abriu a porta rapidamente adentrando na sala de cabeça baixa logo em seguida o professor também adentrou a sala, percebi que algumas garotas começaram a sussurrar coisas como "é óbvio que ela está dando em cima dele" ou "aquela carinha de santa não me engana", mas o mais cruel foi "se faz de puritana rainha da inocência, mas deve estar dormindo com professor pra se dar bem no concurso". O pior era que a garota parecia ouvir tudo, mas mantia sua cabeça baixa fingindo que não se importava com a difamação, sentada em sua carteira em uma das primeiras fileiras perto da janela.

Parei de prestar atenção nela e a voltei para o professor que me olhava de forma confusa, eu me levantei e indiquei para que saíssemos da sala, e ele o fez me seguindo.

– O que você quer Causcott? Já não lhe pedi para não aparecer em meus horários de aula? – ele perguntou cruzando os braços expressando irritação.

– Tecnicamente sua aula só começa daqui oito minutos, então eu não estou descumprindo nenhuma ordem – eu o respondi checando o horário no meu celular e depois continuei – Nós mudamos o local da festa, soubemos que o outro havia uma restrição de bebidas entre outras coisas, preciso que tire as coisas armazenadas lá o mais rápido possível, o Dakota não sabe do motivo e bom é melhor que permaneça assim, se ele descobre que o Hayden colocou todo nosso mantimento pra festa em um lugar no qual os narcóticos fazem uma ronda diária ele vai mata lo. Ah e os garotos estão querendo saber se você vai fazer parte das apostas nas garotas da festa, você tem até sexta pra decidir – eu expliquei à ele as coisas que haviam me pedido para lhe passar, não gostava de me meter nos assuntos do clube Vortex, mas eu era um membro importante naquela porcaria então de vez em quando eu dava uma força. 

– Eu vou dar um jeito nisso, manda uma mensagem para o Hayden pedindo que me encontre as dezoito horas no Two Whales, eu perdi o número dele. E quanto as garotas…eu vou participar, mas depois vejo isso. Agora eu preciso ir te vejo depois – ele falou de com sua voz calma e sua expressão serena, queria saber como ele conseguia se manter calmo se envolvendo em assuntos tão perigosos, as vezes me perguntava o que o levava a fazer essas coisas ilegais tendo uma carreira e tanto. Ele adentrou sua sala e se pôs a dar aula enquanto eu saia dali.

Lembrei que minha primeira aula seria Biologia então eu fui até o fim do corredor onde ficava a sala, por sorte ela também ficava no fim do corredor o que significava que eu não precisava descer para o primeiro andar, fui até a sala e encontrei Lysandre sentado em uma das ultimas fileiras ao lado da janela e caminhei até lá e sentei ao seu lado, ele estava escrevendo em seu bloco de notas provavelmente nem havia notado minha presença ali, eu queria poder me concentrar como ele.

– Chegou cedo hoje – eu o ouvi dizer ainda olhando para o bloco de notas, o olhei de forma incompreensiva como ele conseguia? 

– Tive que resolver alguns assuntos do clube, falando nisso você vai pra festa? Nós ainda vamos fazer o show juntos certo? – eu perguntei e ele tirou os olhos do seu bloco e voltou sua atenção pra mim.

– Não sei, não tenho certeza se vou, tenho refletido um pouco sobre fazer os shows para o clube e estou pensando em parar. Não me sinto confortável sendo o centro das atenções no palco, cantar é uma vultuosa responsabilidade. Eu gostava de como era com a Debrah, mesmo que ela tenha se tornado uma pessoa deplorável ela agitava o palco de uma forma que eu nunca consegui – ele disse de forma calma revezando o olhar entre eu e a janela.

– Não toca no nome dessa desgraçada por favor. Olha pensa bem sempre tocamos nas festas, e as pessoas ali não geralmente não se importam tanto com como você os agita, eles querem apenas música de fundo para se divertirem. Não vou lhe forçar a nada. Apenas acho que você deveria continuar com os shows – eu falei olhando disfarçadamente para seu bloco, tentando ler o que estava escrito.

– Eu vou pensar, em consideração a você meu caro. Agora acho que tem alguém querendo falar com você – ele disse acenando com a cabeça olhando em direção a porta da sala, eu revirei os olhos meio que instintivamente e voltei meus olhos para a pessoa que me perturbaria naquele dia, que obviamente como na maioria deles era Ambre Rachel Graham.

– Olá Cassy será que podemos conversar à sós? – ela perguntou com uma voz condescendente e manhosa, eu sentia asco dessa vadia. Eu olhei para Lysandre como quem dizia já volto e ele acenou com a cabeça compreendendo. Fui em direção à ela e saímos da sala.

– Fala logo o que tu quer Ambre – eu disse já sem paciência alguma, parecia que tinha algo em minha alma que não me deixava ter o mínimo de empatia pelos Graham.

– Eu falei com Dakota e ele disse que dependia de você…eu queria lhe pedir o passe Vip para festa do clube, olha Cassy eu compareço à todas as festas, sempre levo o maior número de convidados. Eu não sei nem o porquê de eu não fazer parte do clube, mas não quero exigir isso agora, o que eu quero é apenas a área Vip, por favor gato abre uma exceção só pra mim – ela disse com uma voz manhosa que era demasiadamente irritante, eu a olhei com descrença, quem ela pensava que era?

– Olha aqui eu não estou nem ai se você comparece as festas ou quantas pessoas idiotas participam apenas porque você as chamou. Não existe essa de exceção, muito menos pra você Ambre. Mais tarde eu vou tirar isso a limpo com Dake, mas de mim você não vai conseguir nada – eu disse de forma agressiva e nem um pouco sutil, quando se tratava daquela estúpida eu não conseguia manter a calma.


  Eu me virei para sair dali mas ela segurou no meu antebraço, eu me virei lentamente tentando me manter calmo. E voltei a ficar a sua frente e esperei que choramingasse.

– Mas que droga Castiel, o que é que eu preciso fazer pra ter um pouco de consideração? Eu não estou pedindo nada demais. Será que não tem algo que eu possa fazer por você? Se lembra dos velhos tempos? Eu poderia lhe recompensar de alguma forma…assim todo mundo sai ganhando – ela disse passando as mãos de forma afável em meu peito me deixando ainda mais enojado, ela não tinha pudor algum.

Eu havia cometido tantos erros ao longo da vida, mas sem dúvida ter passado uma noite sequer com Ambre Graham fora um dos piores, aquela garota promíscua achava que tinha intimidade comigo. Eu a fuzilei com os olhos antes de mentir mais uma vez para uma garota naquela semana, e olha que ainda era quarta feira.

 – Eu vou pensar, mas não prometo nada, agora se me da licença – eu a respondi me soltando de seus braços e a deixando no corredor ali sozinha. Era cada coisa que eu tinha de suportar.

Voltei a sala e me sentei ao lado de Lys novamente, o mesmo estava outra vez absorto em suas composições então resolvi não atrapalha lo. Alguns alunos foram entrando e a professora Michelle chegou e começou a dar sua aula, eu parei de prestar atenção assim que ela começou a passar uma continuação sobre sinecologia e sua segunda abordagem a sin-dinâmica ou funcional como ela gostava de pronunciar, a sin-D ou sin-F nada mais era que a objetividade em descrever os grupos e suas interligações, podendo subdividir em composição à suas comunidades e estruturas, havia um conteúdo mais profundo mas fora apenas a definição que eu havia absorvido.
A segunda aula já estava próxima e como eram duas de biologia para mim eu não precisei sair da sala como fizeram uns três alunos. Alguns alunos adentraram na sala para continuar no segundo período, presumi que eram aqueles que haviam se atrasado para chegar, a diretora tinha um prazer descomunal em me deixar esperando o próximo período. Até que a garota que conversara com o professor Jefferson adentrou a sala e se sentou um pouco a frente de Lys, eu a olhei de relance e fiquei me perguntando o que acontecera com ela para que as garotas da sala de artes e fotografia a difamarão daquela forma.
  A professora resolveu passar um trabalho em grupo no qual nós consultaríamos à nós mesmos e ao caderno que não tinha tanto da matéria como gostaríamos. Lysandre fez uma careta na qual me deu uma vontade tremenda de rir, afinal o mesmo também não havia prestado tanta atenção quanto deveria na explicação que a professora havia dado. Ele chamou minha atenção e sussurrou.

– Será que a Violette não quer fazer grupo com a gente? – ele perguntou olhando de relance para a mesma. Eu não era de formar grupos com outras pessoas além de Lysandre a não ser que fosse obrigado, mas tive um pouco de pena da garota então resolvi concordar acabei acenando com a cabeça – Violette! Quer participar do nosso grupo? – ele a chamou e ela acenou com a cabeça e abriu um pequeno sorriso, tinha que admitir que ela era muito bonita, uma pena que eu só me interessasse por garotas sem conteúdo, e que não passavam de uma noite.

Ela veio se sentar conosco e por incrível que parecesse mesmo que não tivera assistido a primeira aula ela tinha o conteúdo da matéria todo em seu caderno, então ela começou a nos explicar como faríamos. Quando finalmente terminamos só faltava alguns minutos para a aula seguinte.

– Você é excepcionalmente inteligente Violette, fico feliz que tenha nos ajudado – Lysandre a elogiou um pouco corado pela sua fala, a mesma também ficou vermelha.

– Obrigado Lysandre, foi um prazer ajudar, não gosto muito de estudar sozinha – ela agradeceu dando um meio sorriso colocando o cabelo atrás da orelha.

– Tu irá mesmo participar do concurso de Artes? Ouvi que a maioria das garotas que cursam a matéria pretendem fazer – ele a perguntou de forma gentil guardando alguns dos livros que trouxera para aula, a mesma pareceu meio desconfortável com a pergunta o que me deixou desconfiado.

– Eu ainda não tenho certeza se vou, preciso resolver umas coisas antes, e...bom eu não sei se tenho capacidade o suficiente para ganhar. Agora eu preciso ir vejo vocês depois – ela falou já se levantando, aquele assunto parecia incomoda la de uma forma descomunal. Ela saiu da sala deixando em Lysandre uma expressão se incompreensão.

– Eu disse algo de errado? – ele perguntou confuso me olhando incrédulo. Eu acenei a cabeça em sinal de não e respondi.

– Ela deve estar com algum problema em relação ao concurso, relaxa. Agora minha aula é de Educação física, preciso ir para aquela droga, até mais – eu disse já me levantando e também saindo dali.

Desci as escadas e fui até meu armário que ficava no meio do corredor ao lado da porta do grêmio, o que era uma desgraça considerando meu lindo relacionamento com o burguês oxigenado, eu guardei meus livros e estava pronto pra sair dali quando ouvi uma discussão e comecei a prestar atenção. 

 – Ambre quantas vezes eu já não lhe disse pra não mexer na papelada do grêmio? Metade do que está aqui é a vida dos alunos na qual eu preciso organizar antes de mandar para a sala da diretora! Nada aqui lhe desrespeita ouviu?! – pude ouvir o babaca do Nathaniel falar.

– Quem não deve não teme. O que tem de tão especial na ficha dessa garota que eu não possa ver? – eu pude ouvir Ambre falar um pouco alterada.

– Nada que lhe interesse, agora sai dessa sala eu nem sei o porque está aqui. Preciso comparecer a aula de Educação física. Vai logo Ambre eu não vou pedir de novo! – eu pude ouvir dizer por último antes que a garota saísse da sala bufando e sem notar minha presença, sem dúvida aquele era um dia de sorte.

De que garota eles estavam falando? Ah que diferença faz? Eu fui até o ginásio para me trocar e encontrei Armin lá dentro junto de alguns outros rapazes, porém o mesmo não se encontrava socializando com eles, parecia que estava irritado, eu passei por ele e o mesmo nem percebeu que eu estava presente, ele estava em frente ao meu armário então eu comecei a me trocar um pouco a sua frente, alguns garotos começaram cochichar algo que não pude entender, mas não havia gostado nem um pouco daquilo. Tratei de sair do vestiário rapidamente, eu não podia correr o risco de arrumar mais confusões, desde a briga com Nathaniel há dois meses atrás, eu havia parado de arranjar briga dentro do colégio, ser expulso daquele lugar novamente seria meu fim, eu frequentei três escolas por causa das expulsões e eles me aceitaram novamente aqui porque minha tia implorou. Não queria me prejudicar novamente.

Eu caminhei pela quadra até a arquibancada e me sentei ao lado de Alexy, já não havia tantos lugares para me sentar acabei optando por ficar ali mesmo. Aos poucos a quadra foi terminando de encher, Armin se sentou ao lado de Alexy e acabou me notando ali porém não disse nada, pude ver que havia uma garota ao seu lado, só a identifiquei por esse sexo pelo fato de estar usando blusa regata diferente da dos meninos que usavam camiseta, é claro que a única garota que parecia com um garoto de treze anos era Emma, porém só tive certeza que era ela quando a mesma se aproximou e sussurrou algo no ouvido de Armin parecia tentar acalma lo.

 Os garotos que estavam cochichando sobre mim no banheiro se sentaram ao lado dela e voltaram, eu vi os olhos de Armin pegarem fogo, olhei para o Alexy e o mesmo parecia triste e envergonhado. 
 A quadra ficou um pouco em silêncio e só dava para escutar a conversa dos garotos.

– Você viu Josh, estão dizendo por ai que o Kentin está pegando o Alexy, que grande militar de merda – um dos garotos falou para o outro.

– Ai que nojo cara, logo o Kentin virando veadinho, se bem que já era de se esperar lembra quando ele chegou aqui? Estava na cara que um dia ele iria sair do armário. Quem será que é o macho e a fêmea da relação? – o outro garoto disse dando uma risada zombeteira, olhei para o Alexy e o mesmo parecia extremamente magoado, que bando de babacas.

– Provavelmente o Kentin que come, e o Alexy que geme, será que isso é genético? Porque pelo que eu sei gêmeos tem tendência a fazerem coisas iguais, então será que seu irmãozinho esta pegando o Kentin também? – o outro respondeu revezando seu olhar entre o Armin e o seu amigo. Pude ver a fúria estampada nos olhos do Armin, ele começou a se levantar mas Emma o impediu segurando seus dois braços.

– Ou pior os três devem fazer um ménage com direito à incesto e tudo, se bobear chamam até aquele garoto que está do nosso lado – eles disseram se referindo a Emma, e dando risada olhando para os dois.

Em menos de dois segundos eu pude ver Armin de pé olhando fixamente para o garoto que havia dito aquilo, eles o olharam de forma debochada o que o fez ficar ainda mais furioso. Resolvi interromper antes que alguém se machucasse, possivelmente Armin já que os outros garotos eram quaterbecks o que significava que eram extremamente fortes. 

– Será que dá pra pararem?! Ofender alguém não vai fazer vocês mais machos, babacas! – eu falei alto e os garotos voltaram sua atenção para mim, os dois se levantaram e ficaram me olhando como se eu tivesse cometido um crime.

– Hey cara acho que já descobri quem na verdade está comendo o Armin, além do irmão e do seu namorado, não é Castiel? – ele disse debochadamente olhando para o seu amigo o mesmo parecia com um pouco de medo, eu o fuzilei com o olhar e me levantei também, quem porra aquele cara achava que era ora falar assim comigo? 

– Repete – eu disse com uma ódio descomunal me aproximando deles, ficando em frente à Alexy.

– Castiel não faz isso – ouvi Nathaniel falar frustrado, só agora percebera que o mesmo estava ali sentado detrás de Emma.

– Armin não vale a pena por favor, seu irmão já esta constrangido o suficiente – Emma falou de uma forma sensata e autoritária para Armin tentando acalma lo, o mesmo já estava se preparando para quebrar o nariz de alguém.

– Olha lá o garoto com cara de menina impedindo um cara desse tamanho de brigar, seria cômico se não fosse ridículo – o outro garoto cutucou o que havia me ofendido falando um pouco baixo mas não o suficiente para que não escutássemos, Emma ouviu e ficou irritada também, se eu não estivesse prestes à explodir teria dado risada. 

– Vem Armin está com medo? Por acaso o garoto está lhe pegando também? Caralho é tão rodado quanto a Ambre – o garoto disse fazendo uma analogia e ao mesmo tempo desafiando o rapaz. Agora já havia passado do ponto alguém tinha que quebrar a cara daquele garoto.

– Ah não mete minha irmã nessa não seu troglodita – Nathaniel gritou se levantando também. Há essa hora Armin estava se contorcendo para não dar um soco no garoto. 

– Eu sou garota seu imbecil homofobico!! – Emma falou enfurecida se levantado também.

– Já chega!! – o Armin gritou assustando à todos – Ou vocês retiram tudo que disseram, ou alguém aqui vai se machucar – ele falou irado com os punhos fechados se aproximando ainda mais dos garotos.

– Ai que medo, nossa – ele disse sarcasticam se aproximando do moreno ficando apenas à um palmo de distância – Volte pra cama do seu irmão antes que "você" acabe machucado – completou repulsivamente empurrando Armin fazendo o perder o controle, ele deu um soco no nariz do garoto fazendo com que fosse pra trás com o impacto, no entanto ele voltou com tudo e tentou revidar mas Armin desviou indo pra trás, o que fez com que o garoto acabasse acertando o rosto da Emma que com o impulso caiu na cadeira com tudo.

– Ai!! – ela gemeu com o nariz sangrando.
Aquilo era demais pra mim. Nathaniel olhou horrorizado para o garoto que tinha feito.

– Você bateu em uma garota seu desgraçado! – o loiro gritou descendo um dos degraus tirando um lenço do bolso para segurar no nariz dela.

Eu não esperei nem mais um minuto a gana havia tomado conta de mim, eu pulei em cima do garoto que havia acertado a e comecei a disparar vários socos seguidos em seu rosto, o mesmo não conseguia se defender, mas como era forte acabou me empurrando para um degrau a baixo e me contra golpeou, eu o empurrei e subi por cima novamente mas ele segurou meus pulsos impedindo o de machuca lo. Todos começaram a gritar ofensas ou coisas que intensificassem a briga 

O outro garoto foi tentar me tirar de cima mas Armin o empurrou o garoto levou isso como ofensa e partiu pra cima do mesmo, o garoto começou a bater nele ele tentava se defender com certa dificuldade as vezes tentava um golpe mas não surtia tanto efeito. Nathaniel resolveu se intrometer deixando Emma sentada com o pano no nariz, puxou o garoto que estava em cima do Armin pela gola do pescoço o impedindo de acerta lo e ficou no meio dos dois tentando separar a briga.

Enquanto isso eu tentava me soltar dando cotoveladas na barriga do garoto ouvindo o arfar de dor, ele acabou me soltando e eu voltei a golpea lo, mas ele conseguiu me acertar com um jab seguido de um direto que fez com que eu fosse impulsionado para trás tombando de costas no chão, então ele aproveitou a deixa para subir em cima de mim e dar além de socos, cotoveladas em meu rosto, eu já estava perdendo a força quando vi Emma suspender-se em suas costas e puxa lo pelo pescoço.

– Sai de cima dele!! – ela gritou se esforçando para impulsiona lo para trás, ele acabou caindo em cima dela. Eu me levantei cambaleando e o levantei pela nuca deixando o a minha altura e já estava pronto para acerta lo mais uma vez quando ouvi a diretora gritar.

– Parem já com isso!!! Miller, Josh, Nathaniel, Armin, Castiel e Emma venham comigo já!! Vocês estão encrencados – ela gritou enfurecida de uma forma desmedida todos pararam o que estavam fazendo e ficaram olhando para a diretora espantados. 

Todos nós fomos parar na diretoria.


Notas Finais


Page da ZIE:
https://m.facebook.com/ZIE-343765529153527/?__tn__=C
Me perdoem os palavrões e a forma como esses personagens agiram, porém isso acontece bastante na atualidade e nunca vejo ninguém defender ninguém
Mas Clare violência não leva ninguém à lugar nenhum
Eu sei, mas eu gosto de brigas e precisava mostrar isso ao mundo
A propósito depois que houve aquela história de baleia azul e tantos jovens morrendo eu refleti um pouco e quero que essa história tenha um pouco de acontecimentos relacionados à nossa atualidade
Um pouco de conteúdo não faz mal a ninguém ;)
Eu sei que teve coisas que ficaram mal explicadas no cap por isso quero que me questionem eu adoro conversar sério
Como sempre tem uma música para os capítulos aqui está a desse
https://m.vagalume.com.br/shawn-mendes/dont-be-a-fool.html
Espero mesmo que tenham gostado, depois de esperar quase dois anos (eu adoro exagerar)
Não esqueçam de comentar por favorzinho (adoro coisas no diminutivo também, desculpa)
Nos vemos no próximo capítulo
Até mais e um beijo pra quem quiser❤♡


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