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História Let Me Take Care Of You - Décimo Quarto


Escrita por: tabibito

Notas do Autor


Olha só quem voltooou :))))
Consegui voltar mais cedo, não é mesmo uahsuahsuha

Bom, nada a comentar, apenas me perdoem se tiver algum errinho, as vezes escapa alguns hehe

Boa leitura ;)

Capítulo 14 - Décimo Quarto


 

- Amor, eu estou indo lá no mercado com o seu pai, quer vir com a gente? - Mingyu perguntou quando estavam tomando o café da manhã.

- Vou dar uma volta na cidade, não gosto do cheiro de peixe cru. - contorceu o nariz.

- Tudo bem, almoçamos juntos pelo menos?

- Claro, aqui? - bebericou um pouco do café em sua xícara enquanto Mingyu assentia com a cabeça.

O casal saiu junto de casa, Wonwoo deixou Mingyu na casa de seu pai e seguiu para o centro da cidade, enquanto genro e sogro foram para o lado oposto.

Wonwoo colocou seus óculos escuros, abriu a janela e o teto solar, sentindo a brisa bater em seu rosto e o sol suave atingir o topo de sua cabeça.

Parou em uma rua consideravelmente movimentada e seguiu à pé. Gostava de como a cidade era moderna mas ao mesmo tempo conservadora. As mesmas lojas de dez anos atrás continuavam ali, mas as praças e ruas passaram por transformações consideráveis.

O professor parava hora ou outra pra olhar alguma peça de roupa ou par de sapato que ficavam expostos nas dezenas de vitrines que continham apenas naquela rua.

Sorria sozinho ao pensar que muitas das roupas que havia gostado, eram peças que combinavam perfeitamente em Mingyu. 

Mesmo quando estava sozinho, Mingyu não lhe deixava em paz.

Estava tão submerso em seus pensamentos com o namorado que mal percebeu por onde andava e acabou por esbarrando na pessoa que estava parada à sua frente.

- Meu Deus, me desculpe! - Wonwoo disse ainda meio desnorteado.

- Não tem problema. Wonwoo? - o, até então, estranho disse chamando a atenção do outro.

- Dongwoo? - perguntou apenas para confirmar. - Não acredito, quanto tempo! - puxou-o para um abraço.

- Você não mudou nada. - gargalhou retribuindo o aperto.

 

- Podemos fazer ensopado de peixe, Wonwoo adora. - sr. Jeon sugeriu e Mingyu sorriu concordando.

- Vou ligar para ele e dizer que já estamos voltando. - disse já tirando o celular do bolso. - Hyung, já estamos indo pra casa, onde você está? Aah tá, ok. Até lá então, te amo, beijo. - encerrou a chamada com um sorriso no rosto. - Ele disse que chega em cinco minutos. 

Os dois foram para a casa de Mingyu e começaram a preparar o almoço.

 

- Que estranho, ele disse que chegava em cinco minutos. - Mingyu disse preocupado olhando o relógio.

- Não se preocupe, aquele lá perde a noção do tempo quando encontra com alguma criança na rua. - o senhor riu da preocupação do mais novo.

- Mas já fazem vinte minu- parou de falar quando ouviu a porta da frente ser aberta e franziu o cenho ao ouvir mais de uma voz entrando em sua casa. - Hyung, é você? - perguntou indo em direção das vozes.

- Oh, Min, que saudade. - Wonwoo rodeou o pescoço do namorado e depositou um selar ali. - Eu trouxe um amigo pra almoçar com a gente, tudo bem? - perguntou com um sorriso no rosto, enquanto Mingyu continuava atônito encarando o desconhecido. - Min? 

- Ah, sim, não, tudo bem. Prazer, sou Kim Mingyu. - estendeu a mão direita para o desconhecido, enquanto a sua esquerda se esgueirava para a cintura de Wonwoo.

- Kang Dongwoo, o prazer é meu. 

- Appa, você não acredita quem eu encontrei no centro! - Wonwoo foi animado para  a cozinha, deixando o Kim para trás.

- Dongwoo, quanto tempo! - o mais velho abraçou o novo integrante. - Não nos víamos desde que você e o Woo eram... - parou de falar se dando conta de que o Mingyu estava ali.

Mingyu juntou as sobrancelhas sentindo seu peito pesar. Aquele era o ex-namorado de Wonwoo.

- Bom, vamos pra sala. - Wonwoo disse quebrando a tensão. - O que tem feito da vida, Dongwoo? - perguntou para o amigo e puxou Mingyu pela mão.

Mingyu e Wonwoo sentaram em uma poltrona, enquanto Dongwoo e o sr. Jeon se sentaram na da frente. Todos conversavam animadamente, apenas Mingyu, que sorria uma vez ou outra quando a conversa era direcionada para si.

Estava sobrando na conversa, não conseguia acompanhar o que eles falava, e mesmo que conseguisse, não sabia o que falar.

Apenas suspirou e voltou para a cozinha para terminar de preparar o almoço.

- Amor, tudo bem? - Wonwoo apareceu preocupado.

- Tudo bem, só vou terminar de preparar o almoço, pode ir pra sala. - disse sem tirar o olhar da tábua, onde picava alguns legumes.

- Min, olha pra mim. - o professor tirou a faca de sua mão e levantou seu rosto. - Você está assim por causa do Dongwoo? - perguntou e o Kim suspirou mais uma vez ao ouvir uma gargalhada do sr. Jeon vindo da sala. 

- Não é nada. - disse e voltou para os legumes.

- Mingyu, nós vamos conversar depois, mas eu te garanto que não tem nada demais, ok? Te amo. - selou a bochecha do mais novo e voltou para a sala.

Depois de alguns minutos, o pai de Wonwoo voltou para a cozinha par ajudar Mingyu.

- Esse Dongwoo é uma peça mesmo. - comentou rindo. - Mas posso te confessar uma coisa? - sussurrou e Mingyu olhou para si. - Eu prefiro um genro que cozinhe comigo que um que me faça rir. - segredou e foi para a despensa atrás de algum ingrediente que faltava.
Mingyu fitou o nada durante alguns segundos até entender o que ele havia dito, e sorriu quando entendeu o que o sr. Jeon quis dizer, voltando a terminar o almoço com o coração mais leve.

Porém, apesar de seu sogro o ter deixado mais tranquilo, Mingyu ainda não conseguia aceitar a aproximação que seu namorado tinha com aquele estranho. E eles já tinham sido namorados, o que ajudava a insegurança do Kim aumentar mais ainda.

O almoço passou tranquilamente, apesar da cabeça de Mingyu estar a mil, ele conseguiu participar um pouco da conversa.

 

- Crianças, eu vou, tenho que cuidar das minhas filhas. - disse se referindo às flores de seu jardim.

- Está cedo, appa, fique para a janta. - Wonwoo disse se levantando.

- Não posso deixar as minhas meninas sozinhas por muito tempo.

- Está trocando o seu filho, então? - o professor fingiu mágoa, mas logo desfez o bico e abraçou o pai. - Nos vemos outro dia.

- Claro, não vão embora sem despedir de mim.

Os mais novos foram para a faixada da casa enquanto o carro do pai de Wonwoo ia desaparecendo pela rua quase deserta.

- Eu também vou, já pedi pra um amigo vir me buscar. - Dongwoo disse se virando para o casal. - Wonnie, acho que eu esqueci o meu celular na sala, pode dar uma olhada para mim? - pediu tateando os bolsos da calça.

- Claro, só um minuto.

- Você não foi muito com a minha cara, não é? - disse para Mingyu quando o amigo entrou na casa. - Eu sei que tem esse negócio de ciúmes do ex-namorado, mas não precisa disso. Eu e o Wonwoo somos praticamente irmãos, e incesto é estranho, não acha? - contorceu o nariz e riu, enquanto Mingyu apenas o encarava sem saber o que falar.

- Aqui. Sobre o que estavam falando? - Wonwoo apareceu estendendo o aparelho para o amigo.

- Eu estava falando pra ele que cú com cú dá choque. Até mais, quero o convite do casamento! - riu e saiu andando pela calçada, até um carro que estava parado na esquina.

Mingyu entrou em casa e foi direto para o quarto, Wonwoo suspirou e foi atrás do namorado. 

- Mingyu, venha cá. - o professor sentou na cama e esperou o namorado sair do banheiro. - Vamos conversar.

- Por que você ainda está comigo? - Mingyu perguntou de repente se sentando na cama de casal. 

- Como assim? Mas que pergunta besta. - Wonwoo riu e puxou o mais novo para deitarem. - Eu te amo, por isso ainda estou com você. - deitou a cabeça no peitoral de Mingyu e rodeou a cintura alheia.

- Me desculpe por ser assim. - disse baixo.

- Assim como?

- Infantil, idiota, inseguro. Mas eu não consigo ser de outro jeito, eu viro um bobão perto de você. - choramingou apertando a abraço.

- Sabe o que me fez apaixonar por você? - perguntou e o outro balançou a cabeça negativamente. - Foi esse seu jeito infantil, idiota, inseguro, mas que também é carinhoso, atencioso e alegre. Tudo isso junto faz você ser único, e que eu tenho certeza que nunca vou achar um igual a você. Eu gosto de você do jeito que você é, e não tem outra pessoa no mundo que vá me tirar de você, eu te garanto. - sorriu singelo e selou os lábios alheios.

- Eu já disse que te amo muito?
 

 

[...]

 

- Vamos comer, meninos? - a senhora Chwe apareceu na sala chamando os pequenos.

Era o terceiro dia das longas férias e os três meninos estavam na sala brincando de colorir.

- Sentem e se sirvam, eu vou fazer a papinha da Sofia. - a mulher disse pegando um tigelinha no armário.

Na mesa, haviam sanduíches de tamanho mediano, tamanho ideal para que as três crianças conseguissem comer sem problemas, e copos que já continham sucos.

- Omma, Sollie não 'gota de alface. - Hansol choramingou quando viu a folha verde dentro do pãozinho.

- Amor, a omma não falou que precisa comer tudo pra crescer bastante? - perguntou enquanto amassava algumas frutas na tigela.

- 'Falo, mas eu não 'goto. - fez bico.

- Filho, coma tudo junto, você nem vai sentir o gosto, olha o Kwan e o Chan, estão comendo tudo direitinho. - apontou para os dois meninos que se deliciavam com o lanche.

Hansol alternou seu olhar entre o pão em suas mãos e seus amigos, suspirou baixo e começou a comer, deixando sua mãe sorridente.

 

Chan esticava o braço para alcançar mais um lanche a sua frente, quando ouviu alguns murmúrios ao seu lado. Sofia o olhava sorridente, enquanto esticava os bracinhos gesticulando aos mãos em sua direção e soltava palavras que, com certeza, só bebês entendiam.

O pequeno olhou para o seu lanche e ofereceu para Sofia.

- 'Voxê 'tamém 'qué lanche? - perguntou e a menina riu.

- Ela ainda não pode comer, Chan. - a senhora Chwe se sentou ao lado do cadeirão.

- Neném não come? - arregalou os olhos - E não fica com fome? - perguntou analisando a bebê.

- Fica sim, mas ela ainda não tem tantos dentinhos pra conseguir mastigar. - explicou mostrando o sorriso banguela da filha. - Por isso eu faço essa papinha pra ela, assim, vão crescer vários dentinhos fortes. - disse sob o olhar atento do menino.

- E vai 'demorá muito?

- Não, logo logo eles já estarão bem grandinhos e ela poderá comer com voccês. - Chan sorriu satisfeito com a resposta e voltou a comer.

- Sabia que antes da So 'naxê, a minha omma tava 'gôda? - Hansol disse com a boca cheia.

- Sollie, a minha omma 'falô que não pode 'falá com a boca cheia. - SeungKwan esbravejou.

- A sua omma está certíssima, Kwan, eu já falei isso quantas vezes, filho? - a mulher disse e Hansol se desculpou. - E a omma não estava gorda. - franziu o cenho. - A So estava dentro da minha barriga, por isso ela estava tão grande. - explicou dando mais uma colherada da papinha para a filha.

- A So tava 'dento de 'voxê? - Chan disse espantado. - Como ela tava aí 'dento? - olhou para a barriga da mulher.

- Todos os bebês ficam dentro da barriga da mamãe antes de nascer. - explicou e Chan assentiu, impressionado. 

- 'Teminei. - apontou para o prato e copo vazio.

- Muito bem, agora podem voltar a brincar. - disse e Hansol e SeungKwan, que também havia terminado, saíram correndo para sala.

- Ela pode 'bincá 'tamém? - Chan perguntou antes de voltar com os amigos.

- Ela precisa tomar banho antes, mas depois ela brinca com vocês. - o pequeno assentiu e voltou para a sala.

 

[...]

 

- Omma, o Kwan bateu em mim. - Hansol apareceu no quarto chorando.

- O Sollie desenho o Kwan 'godo. - SeungKwan vinha atrás com as bochechas infladas.

- Mas não é 'godo. Kwan tá 'gávido. - explicou entre o choro.

- Grávido? - a mulher perguntou confusa, colocando a filha recém trocada no chão.

Por alguma razão, Sofia conseguia prender a atenção de Chan para tudo. O menino com chupeta na boca, olhava atentamente cada movimento seu. 

A menina andava desajeitadamente e parou em frente de Chan. Sorriu largo e recebeu de volta um sorriso atrás da chupeta.

- Filho, meninos não podem ficar grávidos. - explicou limpando as lágrimas que escorriam no rosto de Hansol.

- Não? - soluçou e recebeu um aceno negativo da mãe. - Então eu e  Kwannie não pode 'cuidá de neném junto? - perguntou inocente.

- Claro que podem, mas vocês ainda são muito novos pra falarem de filhos. - riu afagando a cabeça do menor. - Cadê a Sofia? - pergunto olhando para os lados e não vendo a filha.

Saíram do quarto e viram Chan levar a menina para a sala de mãos dadas. Sentaram no chão e começaram a brincar de algo que, mesmo não sabendo o que era, para eles, parecia ser bem interessante, já que gargalhavam sem parar.

 

[...]

 

A semana passou rápida e Seungcheol estava indo com Jeonghan buscar o flho na casa dos Chwe.

- Vocês brincaram bastante? - Seungcheol perguntou ao filho quando já estavam no carro.

- 'Bincamo 'batantão. - gesticulou com as mãos. - A Sofia 'tamém 'binco com a gente.

- Que legal, filho. - sorriu olhando para o menor pelo retrovisor.

- Appa, a tia 'falô que menino não pode 'ficá 'gávido. - disse com um olhar triste.

- É verdade, mas por que você está triste? - perguntou confuso.

- 'Poquê o appa e Hannie hyung não pode 'tê neném. 

- Mas você já é o nosso bebê. - Jeonghan virou para trás.

- Chan qué 'tê 'imãozinho 'tamém. - fez bico.

- Você vai ter, mas não agora. - Seungcheol apertou a bochecha do filho e tirou-o da cadeirinha quando chegaram em casa.


Notas Finais


Esse capítulo ficou meio curtinho pq eu tô querendo prolongar a fic ahsuahusha

Espero que tenham gostado, até o próximo <33

XOXO


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