História Let me tell you a story -- l3ddy -- S2 - Nightmares

 T3ddy pov.

~ Um ano atrás ~

- Vamos! Vamos! Mas silêncio, bem baixinho, dando passinhos de formiga! Você sabe o que fazer né? - Pergunto para Vince, que hoje completa 4 anos conosco.

- Sim papai! Vamos logo! - Abro a porta de meu quarto e ele da passos pequenos até minha cama, onde Luba se encontra dormindo profundamente, assim que ele chega do lado da cama, me encara e da um sorriso sapeca, e eu assinto com a cabeça o encorajando.

- É HOJEEEEE! - Ele grita e pula em cima de Luba fazendo cosquinhas no mesmo, que leva um susto mas logo começa a rir de sua cara de otário. 

- MONTINHOOO

Me jogo encima dos dois e ajudo Vince com o trabalho de fazer cosquinhas em Luba

- AI MEU DEUS D-OO CÉU ISS-O NÃO É JJUSTO - Ele grita não contando as risadas - VOCÊS IRÃ-AO PAGGAR CARO! - Luba se levanta rapidamente e pega Vince no cangote - ROUBEI.

Ele sai correndo pela casa com o muleque no colo. Que marido porra louca.

Vou atrás e Luba vira na hora sorrindo junto com Vince, mas assim que olha para mim seu sorriso se desmancha, e seus olhos se enchem de preocupação

- Pai, você tá bem? - Vince pergunta também me olhando estranho.

- T3ddy...? - Luba se afasta um pouco

Estranho, me afasto também e me direciono até o espelho da sala.

Assim, vejo meu próprio reflexo completamente coberto por sangue.

Assim que olho assustado para eles novamente, estão ambos no chão, completamente ensanguentados e... Mortos. 

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                               ~ Atualmente ~

Acordo com meu coração acelerado, sentando por reflexo do susto.

Juntamente de mim, Luba se acorda.

- De novo? 

- De novo.

Tenho tido este mesmo pesadelo a meses.

Meses.

Eu sempre tive sonhos comunicativos. Mas nenhum tivera sido intenso desse jeito. 

Esse se repete todos os dias, a ultima vez que um sonho me perseguiu deste exato jeito, foi assim que Nicholas morreu, sempre que eu dormia, eu sonhava. Optei por não dormir por séculos, funcionou.

- Amor... Alguma coisa de errado vai acontecer, eu estou sentindo. Alguma coisa está diferente. - Digo sério para Luba.

- Nada vai acontecer T3ddy. Nada. Estamos todos bem! Já faz cinco anos que nada acontece, porque agora alguma coisa aconteceria? Não tem motivo. - Ele vira os olhos enquanto fala sonolento 

- Você sabe que meus sonhos são comunicativos, Lucas. 

-  É besteira Lucas...

- A CABRA LUCAS. A CABRA.

- AQUILO FOI COINCIDÊNCIA!

- Pai? Papai? - Paramos a discussão e direcionamos nossos olhares a Vince que está na porta. - Porque no porão tem uma pedra escrita "túmulo dos Brians"? E porque lá cheira tão mal? - Eu e T3ddy nos encaramos desesperados.

- MALDITA HORA QUE ELE APRENDEU A LER.

- Amor ele já lê a quatro anos.

Annelyn pov. 

Acordo mais uma noite com gritos.

Me levanto rapidamente de minha cama e me direciono até o quarto de Michael.

- Michael? Ta tudo bem! Eu estou aqui! Sou eu a Annelyn! Você não está na casinha da fumaça. Vai ficar tudo bem. - O abraço enquanto acaricio seus cabelos. Ele ainda chora, porém mamãe chega o acalmando.

- FILHO? Ta tudo bem meu amor? - Ela chega perto

- Não... - Ele seca suas lágrimas - Doía tanto mamãe, tanto!

- Quer que eu fique aqui com você pro resto da noite? - Ela pergunta carinhosa

- Não precisa mamãe. Eu quero que a Anny fique aqui comigo, pode ir. - Ele diz e eu rio da cara da minha mãe. Mas aí ela me encara com um olhar que faria o Leo Stronda chorar. Aí eu paro porque eu não gosto de apanhar.

- A Anny tem aula amanhã filho, ela não pode ficar acordada.

- Ta mamãe, mas ela vai ficar aqui pra dormir. Dã. E eu também tenho aula amanhã. - Ele diz já calmo.

- É incrível que ele falando soa mais adulto do que o Rafael. E Michael nem fez sete anos ainda. - Digo e ele da uma gargalhada gostosa, não chora mais.

- Mas Michael, você não estuda, a Anny estuda.

- Ta tudo bem mãe, eu vou dormir, não se preocupa. - Olho para ela intensamente

- Okay, eu quero os dois dormindo, viu? - Ela aponta para ambos. - Amo vocês durmam com os anjinhos.

- Também te amo mãe, durma com os anjinhos. - Falamos em um coro.

Puxo as cobertas e me deito ao lado de Michael, me ajeitando e abraçando ele.

- Quer me contar do pesadelo? - Pergunto.

- Eu já te contei dele milhões de vezes lá ó. - Ele aponta para o céu. - O pesadelo da lembrança.

- Eu lembro. - Digo. - Mas sempre ajudava, não?

- Ajudava... - Ele diz fazendo uma cara doidona. Cara de crackudo.

- Então me conta.

- Okay Anny... Era assim ó...

Michael pov. ~ 1943, Alemanha ~

- Hast du das gesehen? Haben Sie gesehen, DIESE KARTE? (Você viu isso? VOCÊ VIU ESTE MAPA?!) - O senhor grita

- Ja! Aber ich schwöre, ich habe niemanden sagen, wo der Schatz! (Sim! Mas eu juro que não irei dizer a ninguém onde está o tesouro!)

O senhor bate tão forte na mesa, que parece que toda a sua raiva acumulada se transferiu para o móvel de madeira.

- TAKE IT in das Lager! Verrottet mit den Juden zusammen! ( LEVEM ELE PARA O CAMPO DE CONCENTRAÇÃO, ELE APODRECERÁ JUNTO COM OS JUDEUS) - Ele chama dois soldados nazistas enquanto outros homens seguram meu pai

- SANTA, SANTA haben mich gerettet! (PAPAI! PAPAI, ME SALVA!!)

Meu pai se debate tentando me salvar, entretanto, o senhor faz um gesto para outro soldado, e o mesmo pega sua arma, e mata meu pai na bem na frente de meus olhos.

~ Dias atuais ~

- Anny eu não quero mais falar disso. - digo com lágrimas nos olhos. 

- Tudo bem Michael, não precisa dizer mais nada, sei que você não suporta essa parte... Saiba que não foi sua culpa, okay? Nada daquilo foi sua culpa. - Anny diz para eu me sentir melhor, mas fico bravo.

- Como não, Anny? Meu pai me disse para nunca entrar naquela sala, era lá que Hitler esquematizava seus planos, eu fiz ele ser morto por um colega! Eu fiz eu mesmo ir parar naquela casa de fumassa do inferno! - Me viro de lado e me cubro com a coberta. 

- Se a mãe te pega falando palavrão ela te bate. - Ela fala com pena

- Já passei por coisa pior, Anny.

- Michael, vira pra mim. - Ela diz e eu obedeço - Você era criança. A pior coisa que você fez, foi só ficar curioso. A culpa da morte de vocês dois não foi sua, foi de Hitler, a culpa da morte de muito mais pessoas foi dele. Não sua. Você só viu um mapa. - Ela diz calma.

- E eu decorei cada centímetro dele. Como eu queria nunca ter entrado naquela sala...

- Já foi meu amor. Você tem outra vida agora, se lembra do que você me ensinou? Você tem que esquecer do passado para seguir seu futuro, se você não seguir em frente, os pesadelos nunca irão embora.

- Você tem razão Anny...

- Sei que sim. Tive um bom amigo que me ensinou a ter razão. - Sorrio e ele também - Agora vai dormir desgraça.

Vince pov.

- Você vai ficar bem, guri? - Pai T3ddy me pergunta enquanto bagunça meu cabelo

- Sim. Juro que te ligo de noite. - Respondo com um sorriso sapecoso. Ta, eu fiz cara de crackudo.

- Conta outra... Amor? Vamos, Vince vai ficar bem com a Franky. - Ele fala com o pai Luba que está por perto conversando com a tia Franky - Ah, filho, se Franky te der álcool, cospe e liga pro pai tá? - Ele fala e depois mexe a boca dizendo que eu posso beber um pouquinho. Mas só um pouquinho.

- Pode deixar papai. Eu sou certinho - Rio com ele e fazemos nosso toque. Se o pai Luba descobrir isso ele me enterra junto com os Brians. 

- Ta Luba, vai embora logo que eu tenho que começar a fazer as panquecas do Vince. - Tia Franky é tão legal.

- Ta filho, ja sabe né? Acordado até as 22:34, não come banana depois das oito, respeita a tia Franky e fica longe do porão, vai saber o que essa velha louca guarda lá. - Ela não guarda gente morta que deu em cima do marido dela... INDIRETA - To indo amor, me liga mais tarde okay? - Ele me da um beijo na testa e passa pela porta junto com o pai T3ddy, fechando ela com lentidão.

Eu encaro a tia Franky

Tia Franky me encara

Damos um sorriso crackudo

- VAMO COME PRA CARAAAAAALHOOOO! - Tia Franky fala enquanto corre pra cozinha

Alexia pov.

- Hades, querido, só tenho a agradecer por essa visita breve que deixarás eu fazer para o plano vivo. - Falo para o Deus da morte que se estende diante de mim, encima de um trono gigantesco.

- Não gosto de deixar ninguém voltar. Mas já que em nosso acordo você pretende voltar, e trazer consigo mais cinco almas, abrirei uma exceção especial a ti.

- Só tenho a lhe agradecer. Com essas cinco almas aqui em baixo, finalmente conseguirei cumprir minha vingança. Agora, só tenho que esperar o tempo certo para atacar... Me aguarde Olioti, já estou mais perto que imagina.