História Let me tell you a story -- l3ddy -- S2 - Everything went shit

T3ddy pov.

Toco ansiosamente a campainha de Rahsham, nossa, como já sinto saudades da minha cria...

Rahsham abre a porta com um sorriso levemente forçado.

- Pode entrar, Vince ta no sofá consolando o Rafinha. - Ele diz

Confuso, entro na casa e me deparo com a cena de meu filho com uma cara de nojo abraçando um vampiro de 400 com TDAH em depressão.

- O que aconteceu? - Pergunto assustado para Rahsham.

- Um cara na rua nocauteou Felps em drag, então Rafinha desesperou e transformou ele em vampiro, porque ele não aguentaria perder ele. Felps revoltou e fugiu. Agora Rafinha ta na miséria.

- Quem ta cuidando da galinha?

- MEU DEUS JEYHNNYHFEAR - Rafael sai correndo.

- Oi pai. - O guri fala levantando do sofá.

- Oi encosto. Vamos pra casa campeão?

- Vamos. - Ele anda até minha direção e segura minha mão. Estranho... Normalmente ele sai correndo e me da uma voadeira.

Franky pov.

Vladmir me puxa para fora de casa e quebra meu pescoço instantaneamente, ele é mais velho, por isso é mais forte.

A ultima coisa que vejo é Zacarias correndo inultilmente para perto de mim.

Espera, ele tava segurando uma estaca?

Acordo atordoada, balanço minha cabeça em um sentido circular para alonga-la após ela ter quebrado.

Assim que abro meus olhos uma luz artificial extremamente forte os machuca com intensidade.

Tento levantar, entretanto amarras me prendem em uma mesa de inox. 

Mas que lugar é esse?

Começo a olhar para os lados tentando identificar o local.

Varias gavetas prateadas com nomes escritos e números, o ambiente é extremamente frio e com cheiro de morte...

O que caralhas eu to fazendo em um necrotério?

Zacarias pov.

Quando vi quem estava pela porta, achei que ele me fosse familiar, por via das duvidas peguei nossa estaca escondida no porão e esperei, caso ele fosse perigoso ou tentasse fazer algo contra minha amada.

Quando tive a impressão que ele não faria nada ele a puxa para fora de casa, e como um impulso, seguro a estaca fortemente e a raiva sobe até meu pescoço. 

Corri para fora e avancei nele com a estaca em minhas mãos.

Ele segurou a estaca instantaneamente e me jogou para longe, minha cabeça alcança o chão com um tremendo impacto.

Fico inconciente no momento do ocorrido.

Rafael pov.

Abro bem correndinho a porta de casa e desesperado tento acender as luzes mas tudo continua escuro que nem a minha alma.

- Ué... Espera... O que eu vim fazer mesmo? Ah... EU VO COMER SORVETE

Ligo a lanterna do celular que Rahsham me deu na bequi fraidei

Com a claridade da lanterninha eu vejo com meus olhinhos que casa ta cheiona de uma névoa suspeita... E o Rahsham nem ta aqui...

Assustado vou caminhando casa adentro até que vejo uma sombra.

- AI MEU DEUS. Felps.

- Shh.

- Wow.

Felps usa uma jaqueta de couro e me olha de um jeito sedutor com Jeyhnnyhfear em suas mãos e o cactos em cima de sua cabeça. Colamos ele em um chapeu engraçado dois dias atrás.

- Como você colocou essa névoa aqui? - Pergunto encantado 

- Gelo seco.

- Gelo seco é tipo magia?

- É. Eu roubei da loja de 1,99.

- Que coragem.

- Eu vou leva-los para a Russia comigo. - Ele muda de assunto.

- NÃO FELPS NÃO FAÇA ISSO

- Eu faço o que eu quiser - Ele da um giro - Porque eu quero.

- Você é tão decidido de seus atos Felps isso é tão místico.

- Aeiou.

- Wow.

Jeyhnnyhfear pula do colo de felps.

- FELPS ELA QUER FICAR

- EU TAMBÉM QUERO FICAR

- ENTÃO FICA

- NÃO

Ele deu um passo decidido.

Eu dei outro.

Ele deu mais um.

E eu dei dois porque não gosto de padrão.

Ele deu mais um porque ele é russo.

A gente tava próximo.

Felps não desgrudava seu olhar místico iluminati de mim e com suas habilidades ele tira o chapeu com o cactos.

- Rafinha

- Eu mesma Andrea Melo

- Você ta pensando a mesma coisa que eu to pensando, Rafinha?

- Eu acho que eu to pensando a mesma coisa que você tá pensando Felps.

- Então eu falo primeiro porque eu sou Felps.

- É um ótimo argumento.

Ele tira a jaqueta. As vezes eu não entendo nada sobre ciência.

- Amorsinho 

Senpai me chamou de amorsinho.

- Que tal a gente... COMEÇAR A VENDER PASTEL DE CANNABIS NA RUA?

- MEU DEUS ESSA IDEIA É GENIAL

Luba pov.

- E dai eu fui la e disse, pra que que eu vou gastar o MEU dinheiro quando eu posso gastar o teu? E dai ele foi la e abaixou as calças.

- Pai, porque tu ta me contando isso?

- Porque teu pai não ta em casa e eu sempre conto meus sonhos pra ele.

- E cadê ele?

- Ele ta tentando tirar o tio Rafael da cadeia sem utilizar hipnose porque lá tem muita gente e muitas câmeras.

- Ah... Porque o tio Rafael ta na cadeia?

- Parece que ele colocou cannabis em um monte de pasteis e tentou vender na rua sem licença.

- Ah ta normal.

Zacarias pov.

Acordo puxando para meus pulmões todo o ar que havia no espaço. 

Meus olhos se abrem e se arregalam devido meus tremendo susto, a temperatura é extremamente baixa e eu estou em uma espécie de caixa cinza... EU MORRI?

Com todas as minhas forças eu começo a bater aos meus arredores e a gritar por Franky, logo escuto sua voz a gritar meu nome.

- ZACARIAS! ZACARIAS ONDE VOCÊ ESTÁ?- A voz dela soa desesperada.

- EU, EU TO DENTRO DE UMA CABINE DE NECROTÉRIO, EU ACHO. - Respondo com lágrimas nos meus olhos

- EU TO AQUI CALMA EU NÃO POSSO TE TIRAR DAI EU TO AMARRADA, FICA CALMO.

- TU TA AMARRADA?!?!?!?

- EU TO EM UMA MESA DE INOX, AS AMARRAS SÃO... MUITO FORTES.

- DEVEM SER ENCANTADAS. - Respondo - O QUE TA ACONTECENDO COMO VIEMOS PARAR AQUI?

- FOI VLADMIR. ELE VOLTOU.

- VLADMIR? QUEM CARALHAS É VLADMIR?

- NÃO SE LEMBRA? FOI ELE QUE ME TRANSFORMOU EM VAMPIRA. ELE ERA O VAMPIRO DESGRAÇADO QUE EU DEIXEI NA FRIENDZONE A 300 ANOS ATRÁS. (negada não me desaponta vocês lembram dessa história, né? não? é o CARALHO que eu vou contar de novo, Ta na metade do capítulo 32 primeira temporada "Old people")

- VLADMIR! COMO PUDE ESQUECER! ESSE DESGRAÇADO VAI PAGAR POR TUDO QUE ELE NOS FEZ.

- Não tão rápido. - Ouço ele entrando na sala.

Fudeu.

T3ddy pov.

- CHEGUEI!

- AMOR! - Luba me recebe com um beijo - Conseguiu tirar Rafinha e Felps da cadeia?

- Não... Mas ele pediu pra mim cuidar da galinha enquanto ele fica por lá, ela ta aqui. - Jogo a galinha em cima dele, que por si joga ela no sofá.

- Eu tava esperando você chegar porque não queria deixar Vince sozinho em casa, ele queria um sanduiche, e não tem pasta de amendoim, e como eu sou um ótimo pai eu vou comprar. Beijo amor, volto em dez minutos, Vince ta na cozinha.

- Beijo querido.

Ele me manda outro beijo no ar e fecha a porta, me dirijo até a cozinha para cumprimentar Vince, entretanto uma cena me perturba mais do que já sou perturbado.

- Vince o que tu ta fazendo com esse facão. Solta. Isso. Agora. 

- Então "pai"... - Ele maneja a faca grande com deboche - Eu preciso fazer uma coisa com essa faca, eu não vou poder soltar.

- Vince Edward Feuershütte-Olioti. Solta essa merda agora.

- Corta essa Olioti, pensou mesmo que fosse seu filho?

- MAS O QUE? 

- Sou eu. Alexia. Me surpreende que não tenhas desconfiado nem um pouco... De todo o jeito, isso ficará só entre nós, pois acredito que depois de quase matar seu filho ninguem mais vai acreditar em você quando citar meu nome, não é mesmo?

- O QUE VOCÊ VAI FAZER? ALEXIA  MUITO CUIDADO COM SEUS PRÓXIMOS PASSOS.

- Não, não. Cuidado você com seus próximos passos. Estive mexendo demais com seu psicológico para você ser hábito a se controlar. - Com a faca Alexia abre uma abertura no pescoço de meu filho, e seu sangue começa a escorrer.

Minhas pupilas se dilatam, é como se tudo que eu visse fosse sangue. Não via meu filho, via uma presa. Senti minha força se intensificando, assim como minha velocidade. Minhas presas doíam de tanto desejo, e por um momento de fraqueza dessa situação, eu me perco de mim mesmo, e desligo totalmente.

O agarro pelo pescoço e vou sugando rapidamente a vida de seu corpo.

Pouco tempo depois, ouço o barulho da porta abrindo, mas isso não me impede, a sede é maior.

Muito maior.

Não passou um segundo completo desde que a porta se abriu até eu sentir um pé de uma cadeira em meu estômago, vejo a imagem de um homem de olhos claros segurando o corpo desmaiado de um menino e lhe dando sangue, logo em seguida ele sai correndo.

Meus olhos voltam ao normal, a ficha do ocorrido ainda não veio a cair. Acabo vendo meu próprio reflexo no espelho da sala... Estou repleto de sangue...

Meus olhos se arregaçam e eu percebo o que eu fiz.

Grito alto e com toda minha força solto um soco no espelho, o quebrando em mais de mil pedaços.

Franky pov.

Olho com desgosto para a cara que a cada segundo dose aproxima mais de mim.

- Franky, Franky minha querida Franky... - Ele ri - É tão ridículo, como eu esperei por esse momento, eu sempre imaginei como ia ser nosso maravilhoso reencontro, e é ridículo, pois ele finalmente chegou, só que ao invés de nos encontrarmos e nos beijarmos no horizonte você está ai, amarrada em uma mesa de necrotério e eu estou aqui, rindo da sua cara de otária. Mas olhe, tudo que você está passando agora, foi você que proporcionou a você mesma, talvez se você tivesse me escolhido ao invés dele, nada disso estaria acontecendo... É realmente uma pena. Mas eu não estou aqui por sua causa. - Ele diz tudo com tom de deboche.

O olho extremamente confusa e ele se afasta da mesa em que me encontro.

- 32, 33, ah, aqui. 34. - Ele abre uma das gavetas do necrotério, e nela o corpo de Zacarias congela.

- ZACARIAS - Eu grito seu nome com lágrimas nos olhos

- FRANKY! - E ele grita o meu

- Calem a boca que eu não aguento mais essa porra de todo mundo namorar e eu não, segurei tanta vela que ela evoluiu pra tocha olímpica. Eu vi essa no Facebook. - Ele ri da própria piada, mais otário que o T3ddy. - Zacarias... - Ele para de rir instantaneamente. - Você é o verdadeiro motivo de tudo isso. Não vim somente para ganhar a Franky de volta... Você também é importante.

- Finalmente ele serve pra alguma coisa. - Penso

- E-eu? - Ele pergunta confuso

- Sim, Zacarias. Você. Eu preciso que você me conte uma história.