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História Letal - Aceitar


Escrita por: Ayzuna-Chan

Notas do Autor


Amores! Tudo bom com vocês? Bem... Comigo esta tudo ótimo. <3
Vim aqui rapidinho agradecer a vocês por estarem me apoiando nessa fanfic, fico feliz que estejam comentando e deixando seu favorito, por favor, não parecem rsrsrs <3 Em fim, obrigada por tudo mesmo.

Boa leitura.

Capítulo 5 - Aceitar


Fanfic / Fanfiction Letal - Aceitar

Capítulo 5 – Aceitar

 "Não tens a obrigação de entender e/ou aceitar meu mundo; peço-te apenas que o compreenda."Jason Levi.

 Faz uma semana, há sete dias sai da enfermaria e acabei voltando à ativa, ou seja, voltando a proteger o dobe.  Não que isso me incomodasse, na verdade acabei aceitando que... Que não quero mata-lo, mesmo sem nem ao menos ter tentado realmente, só sei que me recuso veementemente a matar aquela coisa loira, e isso é ruim pra mim. Itachi e Gaara já chegaram a casa, ambos conseguiriam fazer a segurança de suas vitimas, e por incrível que pareça não tentaram nada, ainda... Talvez estejam rondando, conhecendo o inimigo, mas esse não é o ponto, o problema é que como estou aqui há três semanas algo devia ter acontecido, uma morte para ser mais exato, porém, obviamente não houve, e posso sentir os olhares discretos dos outros dois em cima de mim, puro julgamento. – tenho que pensar em algo, sair dessa situação.

  De uns dias para cá meus sentimentos estão despertando, muitas coisas passam por mim e posso senti-las, todas sem exceção, e machuca, porque agora toda vez que as lembranças do abandono, dos abusos, em fim, de todo aquele tempo, chegam, elas me dilaceram, tiram um pedaço de mim, e como todos eu devia chorar para aliviar a dor, porém, não consigo nada escorre dos meus olhos, a agonia permanece intacta em meu peito. Não estou reclamando, na verdade acho isso bom, afinal, com essa abertura consigo sentir melhor as sensações de quando o Uzumaki esta perto, da para viver...

 Além de tudo me sinto estranho, toda vez que Naruto chega perto meu coração bate mais rápido, como uma injeção de adrenalina, meu rosto esquenta um pouco e a barriga começa a dar voltas, e essa sensação é tão boa, porém, tão estranha que chega amedronta. O que é isso? Será que pode parar?

 Deixando isso de lado. Agora estou escoltando Naruto e Menma, ambos para uma reunião na casa dos Hyuuga, e essa ideia não me agrada. O motivo? Nem eu sei, mas não agrada.

 - Sasuke, você deve ficar quieto sim? Eu sei que adora me provocar nas horas vagas, mas no momento em que a palavra estiver sendo dirigida a um Hyuuga, principalmente a Hinata, não interrompa ok? – Ele pediu e eu assenti.

 Conhecia os Hyuuga, não era de hoje, e sabia de seus costumes rígidos, não era a toa que Naruto estava preocupado com minhas provocações, e as dele também deviam ser controladas.

  Meu pai me levou uma vez para a mansão da máfia Byakugan, foi tenso e não deu tempo nem de sair dos carros, logo tiros eram escutados, então nada foi resolvido e ninguém além de Fugaku foi visto, por sorte.

 Saímos das limusines, o Uzumaki herdeiro saiu após Menma, que estava com seu semblante mais fechado que o normal, e logo que os dois se retiraram eu saí, já olhando ao redor para verificar a segurança. Tudo limpo.

  - Naruto, se comporte viu? E nada de flerte com a Hyuuga em. – avisou Menma falando com o loiro. Por que meu coração apertou?

 Então... Hyuuga Hinata, já havia ouvido falar dela, a filha de Hiashi, o líder.

- Não fale besteiras, Menma – ralhou o outro trincando os dentes.

- Não precisa ficar nervosinho. – rendeu-se.

 Fiquei calado o tempo todo, concentrado em desvendar aquele aperto doloroso no peito, mas ainda sim observando os possíveis perigos que poderiam surgir contra meus dois comandantes.

- Lembre-se Naruto, eu converso com eles, você fica com a Hinata no jardim e o Sasuke te protege.

 Finalmente entramos na mansão, era grande admito, mas menor do que a dos Uzumaki. Andamos um pouco, logo na primeira esquerda dos corredores havia uma porta de madeira, idêntica a dos Uchiha, e esta era de reunião, ao lado dela uma garota residia de pé, olhando fixamente um quadro a sua frente.

- Hinata! – gritou o loiro correndo até a garota e a abraçando forte, chegando a tira-la do chão e roda-la.

 Dói, por quê? O que é isso?

 Desviei o olhar da cena encarando qualquer coisa menos aqueles dois, não queria aquela dor, estava incomodando e muito.

- Naruto-kun! – exasperou-se ela apertando ainda mais o carinho.

 “kun”?... Isso machuca, por que não para? E que merda esta havendo comigo?

 O “casal” ficou agarrado por um tempo, Menma já tinha sumido de minhas vistas há um tempo. Meu peito continuava apertado, o coração batendo lento e forte ao mesmo tempo, mas tive de ignorar e tentei olhar todos os lados, menos aquele onde os dois estavam.

- Faz tanto tempo, pequena. – comentou o Uzumaki, ele parecia feliz em vê-la.

- Faz sim, senti sua falta, Naru – concordou ela, a garota tinha um belo sorriso, de fato.

 Os dois então começaram a andar, como pedido por Naruto não falei nada e apenas os segui, tentando ignorar tudo que se passava com eles e prestar atenção em volta.

- Sabe... Tenho tantas noticias. Sabia que o Neji se casou? COM Á TENTEM – revelou com a voz cheia de animação.

- Tentem?! Jura? EU sabia! Sempre disse que ia dar casamento. – afirmou o loiro, se enchendo de orgulho.

 E assim ia a conversa dos dois, que já haviam chegado ao jardim e residiam sentados em um banco, logo abaixo de uma cerejeira, já eu preferi ficar de pé, um pouco do lado e atrás de onde eles estavam. – Ainda dói, mas é menor que antes, agora tem outra coisa, um amargo estranho, tão familiar...

- Sabe... Os Uchiha atacaram, eles estão descontrolados, ou melhor, Fugaku esta. – comentou Hinata e tive de prestar atenção, afinal, era da minha conta.

- Sério? Isso não é novidade, muitos sabem que Fugaku é maluco, não duvido que mate os próprios filhos se isso o der poder, dinheiro, ou qualquer coisa relevante. – disse Naruto, me fazendo concordar com ele, silenciosamente. Eu sabia que o Uchiha patriarca faria isso, não tinha duvidas.

 

- Descobrimos uma coisa sobre ele. – falou a Hyuuga, criando suspense por não terminar a frase.

- E? – o Uzumaki a incentivou.

- Essa informação já é de um tempo, na verdade muito, mas só descobrimos agora, e isso prova o quanto aquele cara é maluco. – ela parou e suspirou. – Descobrimos que Fugaku vendeu o filho mais novo ao governo, em troca de cobertura e proteção por vinte anos, no mínimo. O garoto foi levado, torturado, treinado, em fim, fizeram coisas que uma criança não suportaria, porém, soubemos que o pirralho sobreviveu e hoje deve ter a nossa idade, e com certeza é um psicopata.

 Quando ela terminou percebi estar soando, minha barriga parecia uma escola de tiroteio, minhas mãos tremiam e meus olhos estavam arregalados. – Eles descobriram, sabem que Fugaku tem um filho além de Itachi, então não vão demorar a me descobrir.

 - Isso é... Esse garoto... – Naruto parecia sem fala. – Ele deve ter sofrido muito. – finalizou com um olhar triste.

- Sim, deve. – concordou Hinata.

- Em fim, melhor... Deixar o assunto de lado? Né?

- Sim, quero fazer outras coisas contigo.

 E nessa hora tudo parou para mim, no momento em que a Hyuuga atacou os lábios rosados do Uzumaki meu coração quebrou, eu podia o sentir partir, mas aquilo não foi o pior, na verdade o que me fez tremer realmente foi quando o loiro correspondeu, agarrando a cintura fina da jovem com uma mão e passando seus dedos na nuca dela com a outra. – Esta doendo é doloroso, eu quero que pare, AGORA.

- Arg... – murmurei tentando conter a dor.

 Eu não chorava, mas minha mão direita estava apertando fortemente o pano em cima do meu peito, como se aquilo fosse amenizar alguma coisa, parecia o único jeito. Aquele sentimento era novo, aqueles desejos também, mas aquilo era terrível, não era como quando eu encarava Naruto e sentia meu coração acelerar, aquilo era bom, mas isso não, essa aceleração dói, e ele não para.

 Minha única opção foi desviar o olhar, senti que um nó estava se formando na garganta e isso foi o suficiente para que eu desviasse e encarasse qualquer coisa que não fosse o casal, qualquer coisa. – Ele parecia sentir o mesmo que eu, então por quê?

 Ouvi um estralo e depois vozes cochichando, provavelmente os dois beijoqueiros, e quando confirmei isso continuei virado, sem querer, e nem ter coragem, para encarar os olhos de Naruto de novo, isso me quebraria um pouco mais.

 - Sasuke né? Por que não vai mais para lá querido? – perguntou a Hyuuga.

 Eu não tinha percebido sua aproximação, nem vi quando ela tocou meu ombro, mas ao ouvir sua voz virei, encarei fundo nos seus olhos, minha expressão raivosa, debochada, fria e insensível, resumindo, um pouco do Sasuke antigo, ou melhor, o antigo eu, estava lá encarando os olhos perolados daquela garota, o encontro de olhares que demos a fez recuar alguns passos e se encostar a Naruto, senti seu medo e receio.

- Não posso senhorita, tenho ordens diretas para ficar aqui. – informei com minha voz vazia, nada transparecendo, e na verdade, não tinha nada a ser transparecido, eu não estava sentindo... Nada.

- E-eu... – ela gaguejou e olhou para o loiro.

 O Uzumaki me encarava estático, seus olhos levemente arregalados e sua boca aberta em um Ó incrédulo, sua expressão tinha muitas coisas que não pude ler, mas me deixou satisfeito.

- Então... Tudo bem. – praguejou a garota voltando a se sentar.

 Meus orbes, ao tentarem acompanhar os passos da Hyuuga, acabaram se encontrando com os olhos azuis, e naquele simples encontro deixei transpareceu tudo, ou a algumas coisas, dentre elas a magoa, compreensão e a dor. – Afinal, eu o compreendia. Quem poderia gostar de mim? Pera! O que? Mas... Não quero que ele goste de mim.

- Naruto? – Ouvi Hinata o chamar e ele despertou, desviando meu olhar e encontrando com o dela.

 Dei de ombros, meu mundo se fechando novamente e as feições se tornando frias e indiferentes. - Talvez eu quisesse matar ele no futuro, é só meus sentimentos voltarem aos de antes e...

 Um tiro, de raspão no baço da Hyuuga, este vinha de cima, do telhado, e poderia ser certeiro se Naruto não a tivesse puxado bem na hora. Não demorei a pegar a minha arma e analisar rapidamente a situação, o cara não demoraria a ser pego, mas era obvio que se tratava de um traidor descarado.

- Atrás de mim. – mandei direcionado ao casal, que prontamente me obedeceu. - Naruto, pegue a sua pistola, carregue e fique de guarda também.

 Minha voz estava fria, autoritária, como eu queria, não dava brechas para escolhas e estava obvio.

- Ma-mas... Você... – Hinata tentou dizer algo, sua voz estava tão tremida que nada saiu.

 Apontei a arma para o telhado, o homem não estava mais lá, como imaginado, então observei melhor e percebi algo descendo pela parede, se pendurando em alguma coisa, e estava distante, mas perto o suficiente para me deixar saber que se tratava do traidor. – Te peguei.

- Tampe os ouvidos, Hyuuga. – mandei e a garota fez.

 Tiro.

 O único som escutado foi o da bala acertando a testa do traidor e a queda do mesmo no chão, os ossos se quebrando, o som da vida... Em minha opinião. – Sorri. Eu ainda era um assassino e mataria qualquer um sem sentir absolutamente nada, mas com o loiro não funcionava desse jeito.

 - Pronto.

 O casal se endireitou, Naruto ajudou a morena a levantar e se sentar no banco, fazendo o mesmo logo depois, e eu continuei em pé, os encarando.

- Obrigado, Sasuke – agradeceu a garota.

- Hm... – murmurei.

- Sasuke, você está bem? – perguntou o Uzumaki, sua voz realmente preocupada.

 - Sim. – respondi indiferente.

 E então Naruto levantou, murmurou algo para Hinata, e me puxou até um canto escondido atrás da árvore mais próxima, logo depois me prensou contra o tronco, e colocou as duas mãos me prendendo. – Corei.

- Você esta estranho, te-me – ele constatou isso ainda nessa posição, meu rosto ficou vermelho, e o porquê é um mistério.

 - Não estou estranho Uzumaki-san, você esta vendo coisas. – falei despreocupadamente, mas fazendo questão de não dizer seu nome.

- Ah não? “Uzumaki-san” Né? O que deu em você? – ele parecia irritado, mas ainda me prendia e a vergonha que eu sentia era imensa de mais para me irritar também.

- Já... Já disse que nada, e pare de me prender assim. – pedi olhando para o lado.

 E então fui surpreendido. Naruto usou sua mão para segurar meu queixo e virar na sua direção, o toque foi carinhoso e gentil, fez todos os sentimentos voltarem, logo após isso nosso olhar se encontrou. Negro com  azul, azul com  negro. E ai ele sorriu, aquele sorriso que me fazia enlouquecer, sentir tudo aquecer.

- Você não me engana nem um pouco, bastardo. – avisou, ainda sorrindo.

- E-eu... Naruto dá para... Parar. – Quase gaguejei, minha voz estava meio falha e a vergonha era muita.

- Haha, fofo. – sussurrou ele me soltando de uma vez e ficando parado a minha frete.

 Pera ai! O que? Ele disse fofo? EU? Não... Uchiha Sasuke, não. É. Fofo.

- Arg... Volte logo a se agarrar com a Hyuuga e me deixa, Naruto. – pedi com a voz mais mansa, dessa vez mostrando meu... Ciúmes? Pera, o que?!

- Haha – Ele riu e se afastou.

 Eu estava vermelho feito tomate, tanto de vergonha, quanto de raiva, e tudo que queria era um buraco fundo e escuro que pudesse me esconder, mas não, tive de ir atrás do idiota.

 Tudo isso é confuso, me deixa maluco. Naruto é um quebra cabeça, ou até mesmo um cubo magico, em fim, é algo difícil de entender, ou resolver, mas mexe contigo, mexe com todos os sentidos do seu corpo te deixando doido, instável. 

Acho que eu estou gostando muito dele... Até de mais.


Notas Finais


E então amores? Gostaram desse capítulo?
Se gostou não esqueça de favoritar, e se tem algo a me dizer, por favor, comente, eu quero realmente saber a opinião de vocês, ela é muito importante para a construção da estória, e a estima da autora rsrsrs <3- É sério em... Não deixem de participar, pelo amor de kami-sama.

Ps- Não deu tempo de revisar o capítulo, por tanto, se tiver algum erro gramatical, ou do gênero, por favor, relevem. (Quando der irei revisar).

Beijos, até o próximo capítulo.


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