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História Lets Not Fall in Love - Ciclo Iniciado (parte 1)


Escrita por: loseophy_

Notas do Autor


Senhoras e senhores,
Estou aqui novamente trazendo mais uma parte desse flashback gigantesco~
Não me matem, please. O flashback tá quase acabando, juro.
Não vou mais enrolar~

Boa leitura!

Capítulo 40 - Ciclo Iniciado (parte 1)


O casarão estava estranhamente silencioso quando G-Dragon adentrou o lugar, encontrando Daesung e Seungri sentados assistindo à TV.

- Onde estão os outros? – aproximou-se dos dois.

- Choi está por aí, se lamentando pela namorada. – Seungri fez um gesto de pouco caso.

Duas semanas não era tempo suficiente para se conformar com o término de um relacionamento de muito tempo, claro. JiYong seria a última pessoa a julgar o amigo por suas atitudes isolacionistas.

- E quanto a Taeyan-

- Estou aqui! – disse isso quase pulando sobre o amigo, envolvendo seus ombros com seus braços largos, quase o desequilibrando – Escuta, eu estava esperando você. Precisamos conversar. – sua voz adquiriu uma entonação que indicava que o assunto era sério.

Foram até qualquer cômodo longe dos ouvidos alheios para que pudessem discutir o que havia de tão sério. Não era necessário afastarem-se dos demais, pois logo também estariam cientes da situação.

- Você me pediu para investigar sobre o suposto trabalho da Seunome, certo? – JiYong confirmou com a cabeça e Taeyang continuou: - Eu descobri isso. – estendeu um envelope ao amigo, o qual pegou um tanto receoso.

O envelope continha fichas das mais variadas pessoas, porém a mais surpreendente entre elas era a ficha de sua avó. Ele não deveria estar tão surpreso, afinal, a velha era realmente uma vigarista.

O silêncio era necessário para que pudesse escolher as palavras certas.

- Isso quer dizer que, o motivo de ela vir para a Coréia é...

- Eu sinto muito. – disse ele de imediato, pois não queria dar uma notícia tão ruim - Aparentemente, ela – referiu-se a avó de JiYong – vem planejando isso mesmo antes do acordo entre vocês. Trazer a Seunome para a Coréia era o meio mais fácil de calá-la, se é que me entende.

E ele entendia, infelizmente entendia. Para a empresa Kwon, e tristemente aprendeu isso da pior maneira, ‘calar’ era o mesmo que ser morto. Eram sinônimos originados da sujeira daquela família que tanto o enojava.

- O que eu deveria fazer? – perguntou ao amigo. Sentia-se perdido, fraco e fragilizado.

- Talvez você deva apenas esperar. Por hora, me deixe me aprofundar mais nessa pesquisa. Choi está um pouco chateado, sabe? É difícil fazer as coisas sozinho, mas eu farei o que for possível. – o amigo disse com convicção, fazendo JiYong sorrir e dar tapinhas encorajadores em seu ombro, em um gesto de gratidão.

 

 

- Seunome, pare de se balançar, está me deixando tonto... – JiYong reclamou com a garota que se divertia em um balanço destinado à crianças.

Seunome se aproximou de G-Dragon, sentando-se ao seu lado com um pirulito na boca.

- O que está vendo aí? – referiu-se a revista na mão dela, que desde que chegara não tirara seus olhos um minuto sequer.

- Isto. – apontou para a imagem de um quarto.

Era todo branco e delicado com detalhes dourados, quase como ouro. Tinha um design refinado e era todo clássico.

- Porque está vendo uma revista dessas? Quer ser arquiteta? – questionou ele enquanto sorria para Seunome.

A garota negou com a cabeça, apertando o cabo do doce como uma criança que temia ter sua guloseima roubada.

- Já decidi o que quero fazer. Artes plásticas. – falou orgulhosa de si mesma.

G-Dragon soltou um riso soprado e voltou a olhar a fotografia do quarto.

- O que você gosta tanto nele?

- Bem... – ajeitou-se em uma posição mais confortável – Ele passa um sentimento bom. Ele é todo claro, quase tudo é branco como nas paredes das clínicas e hospitais. Sabia que as cores são escolhidas para tranquilizar o paciente? – inclinou ligeiramente sua cabeça.

O garoto permaneceu em silêncio, pensando sobre o que ela havia falado. Clínicas e hospitais eram lugares que passou a evitar desde que a vira internada naquela condição tão deplorável e frágil, mas tudo o que Seunome dizia e o remetia a essas lembranças, era inconsciente, e ele não podia fazer nada quanto a isso.

Pensou um pouco no assunto, reflexão que o levou a desejar saciar o desejo da garota em possuir aquele quarto. Ela tinha gostos simples e sofisticados, mas não podia realizar tudo para ela, pois isso revelaria muito de si para a garota.

Seus pensamentos não o remetiam a preocupação alguma, e mal sabia ele que nesse mesmo dia JiYong seria desafiado mais uma vez, porém não iria lidar com a situação da maneira que planejava, pois sua autoconfiança o estaria por confundir.

Este episódio teve início algumas horas após despedir-se de Seunome, deixando-a em seu condomínio de cubículos para logo voltar ao casarão, encontrando um Taeyang e um Choi um tanto aflitos a sua espera. Nenhum dos garotos previa os movimentos rápidos da avó de JiYong ao colocar em prática seus planos a tanto tempo planejados.

- Você deve encontrar a Seunome. – Taeyang disparou logo que viu o amigo atravessar a sala, havendo chegado a casa naquele mesmo instante.

- Eu a deixei em casa há algumas horas. Aconteceu alguma coisa? – sentiu-se nervoso instantaneamente.

- Ainda não, mas está prestes a acontecer – Choi advertiu – Ela está indo jantar em um restaurante na parte rica de Seul, sabia disso? – JiYong negou, estranhando a garota ocultar uma informação dessas para ele, visto que agora eram tão próximos – Sua avó estará lá, ou seja, se ela planeja algo, acontecerá hoje à noite.

Sem saber o que responder, o garoto apenas deu meia-volta rapidamente e correu até a porta da frente. Saiu pela mesma e entrando em seu carro, ignorando os gritos dos amigos que diziam para irem juntos.

Ainda tinha um rastreador no celular de Seunome conectado ao seu próprio aparelho, permitindo saber sua localização rapidamente. Com o destino confirmado, pisou no acelerador sentindo a adrenalina tomar conta de si à medida que avançava. O desconhecido era sua maior preocupação no momento, pois até então tudo parecia estar sob seu controle, mas acontece que isso era uma mera ilusão. Nada esteve em suas mãos completamente em momento algum, e sua avó continuava tendo cartas nas mangas.

Procurou ser discreto e estacionar na parte de trás do restaurante para não despertar suspeitas e entrar pelos fundos, de modo que não fosse visto por pessoas demais. Contudo, era do conhecimento de sua avó e dos homens que trabalhavam para ela este esse passo do garoto.

Assim que adentrou a porta dos fundos do recinto, um grupo de homens trajando ternos escuros e finos se aproximou do veículo do garoto e por ordens da avó deste, efetuaram o que lhes fora cobrado. Concluído este passo, a família Kwon estava em vantagem em relação ao jovem, que neste momento se encontrava com as costas contra a parede observando cuidadosamente os arredores do lugar para encontrar Seunome. Encontrou a garota tomando uma taça de algum líquido qualquer, sentada e isolada em uma das mesas mais ou menos próximas.

Acompanhava os movimentos de cada pessoa ali, porém dentre nenhuma delas estava sua avó, o que não era motivo para abaixar sua guarda. Sabendo que logo os garotos o alcançariam e que estava se arriscando demais estando exposto ali, apressou-se em chamar a atenção da garota com um assovio discreto. O primeiro não surtiu efeito, nem mesmo o segundo, já no terceiro, Seunome pareceu ouvir o som e em alguns instantes seus olhos se encontraram, fazendo-a sorrir e levantar indo em direção ao garoto.

- O que faz aqui? – perguntou ela ingenuamente feliz

JiYong colocou o dedo indicador nos próprios lábios pedindo para que fizesse silêncio e segurou a mão da garota, guiando-a até a saída enquanto esta relutava um pouco.

- Para onde estamos indo? Porque está agindo assim? – tentou pará-lo, mas ele era mais forte.

- Você está correndo perigo aqui, sabia disso? – questionou-a, agora fora do restaurante.

- O que está dizendo? Eu fui convidada para jantar, porque e-

O mesmo grupo de homens de alguns minutos atrás os estava cercando, porém a passagem de saída estava livre por enquanto, impulsionando JiYong a correr em direção a mesma ainda segurando a mão de Seunome que dessa vez se deixou levar, entendendo que algo ali não era normal.

JiYong deu partida no carro assim que entrou, evitando a aproximação dos homens e afastando-se do restaurante, e a medida que dirigia afastava-se cada vez mais de do centro da cidade, passando a dirigir por uma estrada sem muitas casas ao redor, e sem sinal de qualquer carro os seguindo. Isso deveria ser algo pra se suspeitar, mas o garoto estava tão aliviado que deixou o fato passar.

Seunome protestava e exigia perguntas o tempo todo, o que estava irritando o garoto a ponto de gritar em resposta.

- Será que você não pode se calar? Estou tentando salvar sua vida!

A garota calou-se por breves instantes devido ao susto pela mudança repentina de humor do amigo.

- Só estou pedindo para me explicar o que está acontecendo!

Bufou irritado e virou-se por um momento para encarar o rosto de Seunome banhado pela luz luar que passava pelos vidros do carro.

- Eu não posso lhe explicar agora, preciso te tirar daqui antes de qualquer coisa. – falou procurando manter a calma.

Uma melodia cortou o silêncio que havia se instalado há alguns segundos, despertando a atenção de JiYong para o aparelho celular próximo de si. O visor mostrava três ligações perdidas de Choi e quatro de Taeyang, mas não estava com vontade de retorná-las, poderia ficar mais nervoso com isso.

Fora esta interrupção, outra ocorreu.

- J-JiYong... – chamou a atenção do garoto – Estou sentindo um cheiro estranho. – olhou para ele, e parecia que estava ficando sonolenta.

- Não podemos parar Seunome, aguente um pouco, estamos quase fora da cidade – dito isso acelerou ainda mais, e este havia sido o ponto perigoso que acarretaria o pior.

Aos poucos JiYong fora perdendo as forças tal como a garota ao seu lado. Os dois se sentiam igualmente sonolentos e o cheiro tornou-se ainda mais forte, fazendo-os tossir e terem ambas as visões da estrada atrapalhadas pela névoa que agora ficava ainda mais densa e visível.

Era tarde demais para qualquer coisa quando JiYong se deu conta de que fora atraído para uma emboscada. Suas mãos soltaram o volante tal como o carro se afastava da pista para atingir o primeiro obstáculo sólido o suficiente para provocar um grande acidente.

Seunome já estava desacordada quando ouviu o último som antes de o veículo colidir e perder a consciência, uma busina a uma distância que não teria tempo de calcular para saber se seriam salvos ou não.

Gostaria que fosse um dos meninos, porém nada estava em suas mãos, nada estava sob seu controle.


Notas Finais


Pois é, minha gente. Eu vivo dizendo que a fanfic está acabando, e não estou mentindo. Dessa vez o final está bem próximo~

Beijos de Nutella e Comeback do SuJu (ALOU REIS)


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